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Bolsonaro usa ABIN para fazer relatórios e orientar defesa de Flávio no caso Queiroz

Bolsonaro, que mostra cada vez mais que governa para livrar seus filhos da cadeia, usa a ABIN, Agência Brasileira de Inteligência, para produzir pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz.

Nos dois documentos, cuja autenticidade e procedência foram confirmadas pela defesa de Flávio, a ABIN detalha o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que gerou o inquérito da sua organização criminosa chamada de rachadinhas.

Os documentos trombam de frente com uma versão de Augusto Heleno, que afirmou publicamente que não teria ocorrido atuação da Inteligência do governo após a defesa do senador levar a denúncia a Bolsonaro, a ele e a Alexandre Ramagem, diretor da Abin, em 25 de agosto.

*Da redação

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Vídeo: O ministério de Bolsonaro é o clã, o resto é boneco de ventríloquo

Os ministros de Bolsonaro não têm qualquer força, incluindo os generais, como Pazuello, por exemplo, só fala o que sai da boca do seu patrão. Na verdade, o ministério é formado pelos seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo. Somente o ministério da Economia escapa, porque este é obediente ao mercado.

*Da redação

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General Heleno mentiu: GSI não tomou conhecimento de denúncia do caso Flávio/Queiroz de ‘maneira informal’

Defesa de Flávio Bolsonaro protocolou petição no ministério do Planalto.

Ao contrário do que alegou o GSI nesta sexta-feira, o ministério não conheceu de “maneira informal” a denúncia da defesa de Flávio Bolsonaro de supostas irregularidades nas investigações do caso Queiroz.

A defesa de Flávio Bolsonaro apresentou, em 25 de agosto, uma petição de 21 páginas no GSI.

Heleno e Ramagem ouviram a explicação sobre todo seu conteúdo e orientaram as advogadas a protocolarem na Receita Federal.

Os advogados de Flávio alegaram “estabilidade da democracia” para envolver o GSI no caso.

No documento, em nome do senador e assinado pelas advogadas e o advogado Rodrigo Roca, são expostos detalhes da suspeita de irregularidades na Receita Federal, no âmbito do caso Queiroz.

Mais cedo, a coluna mostrou que a defesa de Flávio Bolsonaro levou a Jair Bolsonaro uma suspeita que pode anular o caso Queiroz, e que o governo federal se mobilizou em busca de provas.

Os advogados do senador admitiram que contataram o GSI, afirmando que se tratava de um “ato contra membro da família presidencial”.

Em reação, a Oposição pediu que o STF afaste Augusto Heleno e Alexandre Ramagem de seus cargos e defendeu a abertura de uma CPI.

O MP do TCU solicitou que órgãos do governo, incluindo o GSI, suspendam medidas para atuar no caso Queiroz.

 

*Guilherme Amado/Época

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Bolsonaro usa GSI e Abin para anular investigação sobre Flávio, Queiroz e Michelle

Mobilizados pelo governo Bolsonaro, órgãos da esfera federal atuaram a fim de encontrar elementos que sustentassem a anulação das investigações que envolvem transações financeiras entre Fabrício Queiroz, ex-assessor e operador financeiro da família, e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Em uma reunião ocorrida em 25 de agosto, GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Receita Federal e Serpro (empresa pública de tecnologia da informação) estiveram presentes, convocados pelo presidente, para encontrar alguma prova que apontasse irregularidade nos relatórios de movimentações atípicas produzidos pelo Coaf.

O encontro, que acontece no Palácio do Planalto, teve a presença também de duas advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, de acordo com reportagem da revista Época. A defesa do senador relatou que teria descoberto a chave para derrubar o caso Queiroz na Justiça, apresentando documentos que, na visão delas, provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita, responsável por levantar informações que embasariam os relatórios de inteligência do antigo Coaf, atualmente chamado de Unidade de Inteligência Financeira.

Depois da revelação sobre a reunião pela imprensa, o chefe do GSI, general Heleno, divulgou uma nota em que admite ter se encontrado com as advogadas, mas afirma que o órgão “não realizou qualquer ação decorrente” e que avaliou que o caso era de responsabilidade da Corregedoria da Receita Federal. A Abin não se manifestou sobre a presença de seu diretor na reunião e mandou a mesma nota enviada pelo GSI. A Receita Federal não quis se manifestar. O Serpro não respondeu ao pedido de informações.

De acordo com extratos bancários de Queiroz, o ex-assessor depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar, esposa de Queiroz, depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.No primeiro semestre deste ano, o procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio. O MP-RJ investiga o possível esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio na Alerj desde 2018 e teria dito ter encontrado indícios de que o senador lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates.

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Caem prefeito e governador do Rio e nada acontece com Carlos, Eduardo e Flávio, todos Bolsonaro

Jornal Nacional, da Globo, escancara como a família Bolsonaro compra imóveis com dinheiro vivo, como é comum no mundo da contravenção.

Tudo devidamente registrado em cartório, como mostra a reportagem.
Ou seja, caem prefeito e governador do Rio de Janeiro e nada acontece com o vereador Carlos, o deputado Eduardo e o senador Flávio, todos Bolsonaro.

Se eles não têm um grande negócio privado, com certeza, os recursos são públicos e, como tal, são fruto de corrupção. E se são fruto de corrupção, não se vê sentido, diante de tantas provas documentais, a impunidade de um vereador, de um deputado e de um senador do Rio de Janeiro, envolvendo tanto dinheiro, o que revela que o clã familiar dos Bolsonaro é uma organização criminosa, mas eles seguem blindados pela justiça, enquanto a mesma justiça cassa o mandato do governador do estado, Wilson Witzel e torna o prefeito Crivella inelegível até 2026.

Não há explicação possível para um despautério desse. Não verdade, a amplitude do clã Bolsonaro não se restringe à práticas miúdas, mas de um clero abastado, enraizado na família a partir do próprio Jair Bolsonaro que teve como missão fazer dos filhos integrantes de sua própria organização .

Isso escancara que a corte dos Bolsonaro tem um tratamento exclusivo da justiça brasileira, com critérios próprios, o que causa a incompreensão da sociedade diante de tamanha aberração.

https://www.facebook.com/100008221110280/videos/2850185498598793/?extid=ujEr8CSxoYhGvIaL

 

*Da redação

 

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Quem paga tudo com dinheiro vivo como o clã Bolsonaro, é contraventor

O rastreamento da origem de dinheiro vivo é quase impossível.

Por isso, desde que o mundo é mundo, os contraventores usam esse expediente.

Mas na família Bolsonaro isso é operação padrão.

Segundo o Globo, Eduardo comprou dois imóveis entre 2011 e 2016.
Na soma, desembolsou R$ 150 mil em dinheiro vivo — ou R$ 196,5 mil em valor corrigido.

Isso mesmo, pacote de dinheiro vivo, assim como os contraventores operam no mundo do crime.

Detalhe: as informações constam das escrituras públicas desses imóveis obtidas pelo jornal em dois cartórios da cidade. Ou seja, está tudo documentado.

Diz o Globo: “A compra mais recente foi feita por Eduardo em 2016, quando ele estava no seu primeiro mandato como deputado federal. No dia 29 de dezembro de 2016, ele esteve no cartório do 17º Ofício de Notas, no Centro do Rio, para registrar a escritura de um apartamento comprado em Botafogo no valor de R$ 1 milhão. No documento ficou registrado que ele já tinha dado um sinal de R$ 81 mil pelo imóvel e que estava pagando “R$ 100 mil neste ato em moeda corrente do país, contada e achada certa”.

Ponto fundamental: isso se deu logo no seu 1º mandato. O 03 é mesmo um prodígio.

Já Carlos Bolsonaro, o 02, também conhecido como Carluxo nas redes que opera na internet, comprou um apartamento quando tinha apenas 20 anos. A operação de compra se deu com grana viva. Nota por nota.

O Estadão teve acesso ao documento de compra e venda do imóvel.  Na época, em 2003, o enigmático Carluxo pagou R$ 150 mil pelo apartamento. Em valores corrigidos,R$ 370 mil em dinheiro vivo.

Imaginem alguém andar com 370 mil reiais no bolso para ir na esquina comprar um apartamento na Tijuca!

Isso é o Carluxo do Clã Bolsonaro.

O Estadão disse ainda: “Carlos Bolsonaro é investigado por suspeita de nomear no seu gabinete funcionários que lhe repassariam, totalmente ou em parte, seus salários. Ao todo, 11 servidores estão sob investigação do Ministério Público. A maioria é ligada à Ana Cristina Siqueira Valle, que não é mãe de Carlos, mas foi casada com o pai do vereador.”

Já o 01, Flávio Bolsonaro, aquele que herdou do pai o próprio Queiroz como braço direito, já movimentou mais de R$ 3 milhões em dinheiro vivo nos últimos 25 anos.

Segundo reportagem da Folha: “Entre as operações em espécie, segundo as apurações, estão a compra de imóveis, a quitação de boletos de planos de saúde e da escola das filhas de Flávio, o pagamento de dívidas com uma corretora e depósitos nas contas da loja da Kopenhagen da qual o senador é dono”.

O fato é que, enquanto uma parte da picaretagem política do Rio é rapidamente desvendada e os acusados são automaticamente tirados do poder, como estamos assistindo o que está acontecendo com Witzel e Crivella, governador e prefeito do Rio.

Nada, rigorosamente nada acontece no mesmo estado e cidade contra o clã Bolsonaro. Aquele que compra tudo com dinheiro vivo, como nas melhores famílias de contraventores.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Os laranjas de Bolsonaro

Em qualquer país minimamente sério, Bolsonaro já estaria preso.

No Brasil, até o sujeito mais boboca, sabe que seus filhos, atolados até o pescoço em esquemas de corrupção, são meros laranjas do pai, assim como as duas ex-mulheres e a atual de Bolsonaro. Por isso ele não pode responder por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle, está junto com ele desde a década 1980, muito antes dos filhos engatinharem na arte da picaretagem, herdada dos conceitos do pai.

As Forças Armadas que expulsaram Bolsonaro por pilantragem com envolvimento com garimpo ilegal e terrorismo, inacreditavelmente hoje, esquentam as costas de quem eles expulsaram. Tudo em nome do patriotismo, o mesmo patriotismo dos comerciantes que hoje cobram até R$ 43,00 num pacote de 5kg de arroz.

Está aí uma reforma administrativa e, mais uma vez, a casta formada por militares, juízes, procuradores, diplomatas se beneficiará com a manutenção dos seus salários de Corte, enquanto o servidor que rala dia após dia e é espinafrado diuturnamente pela mídia, paga o pato.

Que pato? Aquele encomendado pela banca, pela burguesia financeira, que se confunde com a própria mídia.

O brasileiro já não sabe aonde termina a redação de um jornalão e TV e começa a mesa do banqueiro. A globalização financeira nos brindou com isso.

Se antes a mídia trabalhava pelo interesse da burguesia nacional, hoje ela é parte. Por isso Bolsonaro está aí, porque, apesar da crise que estoura nas costas dos trabalhadores brasileiros, os bancos seguem lucrando e lucrarão como nunca.

Abre-se um parêntese: Não tem como a Globo ser contra o fascismo de Bolsonaro e a favor do neoliberalismo de Guedes. O fascismo no Brasil é para reimplantar o neoliberalismo de FHC que deu continuidade à política de Collor.
Para isso Dilma sofreu o golpe e Lula foi preso, Temer assumiu o país e Bolsonaro foi eleito.

Por isso, pouco importa se, para isso, essa burguesia cada dia mais gananciosa tenha que sustentar na cadeira da presidência um sujeito com a ficha corrida de Bolsonaro, comparada à de Fernandinho Beira-Mar.

Então, fica assim, descobre-se todo tipo de crime envolvendo o 01, 02 e 03, como se não fossem meros laranjas do pai, seja Flávio e Carlos no esquema de laranjas e fantasmas, seja Eduardo no esquema criminoso das fake news com empresários tão inescrupulosos quanto o pai e, então, finge-se que não é um esquema criado por Bolsonaro.

Bolsonaro montou uma verdadeira família de pilantras para operar seu gigantesco esquema de corrupção que teve início junto com Queiroz, já no começo de sua carreira política, na década de 1980, logo após ser expulso do exército.

Mas como ele atende aos interesses de reis, magnatas e o que existe de mais fisiologista na política, que é o centrão, predominantemente formado por ruralistas, Bolsonaro está aí, através do autoritarismo escancarado, levando o país ao caos.

Por isso o faz de conta do sistema judiciário do Estado brasileiro de que os três filhos não são meros laranjas do pai.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Matéria Política

Ordem no Planalto é jogar Michelle aos leões para blindar Bolsonaro

Segundo reportagem da Folha, integrantes da cúpula do governo no Palácio do Planalto e seus principais assessores querem tentar blindar o presidente Bolsonaro do mais novo capítulo da crise envolvendo Fabrício Queiroz, amigo do presidente há mais de 30 anos e ex-assessor de um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro.

Assessores do presidente admitem, porém, que a estratégia adotada desde que o caso Queiroz veio à tona agora tem aplicação mais difícil, já que envolve a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que vive com ele no Palácio da Alvorada.

Ao longo de todo dia, assessores compartilharam e discutiram a reportagens sobre o escândalo de corrupção envolvendo Queiroz e Michelle mostrando que a quebra do sigilo bancário de Queiroz revela novos empréstimos a Michelle.

Os cheques de Queiroz que caíram na conta de Michelle somam R$ 72 mil, e não os R$ 24 mil até então revelados nem os R$ 40 mil ditos por Bolsonaro.

A Folha confirmou as informações obtidas e apurou que o repasse foi ainda maior. Queiroz depositou 21 cheques na conta de Michelle de 2011 a 2016, no total de R$ 76 mil.

A reportagem também apurou que a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, repassou para Michelle R$ 17 mil de janeiro a junho de 2011. Foram cinco cheques de R$ 3.000 e um de R$ 2.000. Assim, no total, Queiroz e Márcia depositaram R$ 89 mil para primeira-dama de 2011 e 2016, em um total de 27 movimentações.

A saída encontrada pelos pensadores palacianos por mais essa denúncia de corrupção envolvendo Bolsonaro é blinda-lo, ou seja, Michelle que pagará o pato assim como Bolsonaro fez com o filho Flávio.

 

*Com informações da Folha

 

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Pandemia é aliada do clã Bolsonaro no caso Queiroz

Quarentena que tanto exaspera Jair Bolsonaro lhe deu uma ajudinha noutro assunto que também lhe tira o sono — as investigações do caso Queiroz/Flávio Bolsonaro.

O lado técnico do inquérito das rachadinhas, tocado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, já está praticamente concluído.

Mas, neste período de isolamento social, não há como convocar as testemunhas e ouvi-las praticamente todas em datas próximas, como o MP pretendia.

Assim, por ironia do destino, a quarentena está ajudando a família Bolsonaro a empurrar o abacaxi um pouco mais para frente.

 

 

*Lauro Jardim/O Globo

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Bolsonaro quer novamente explodir o gasoduto para livrar da cadeia os três filhos que transformou em marginais

Quanto mais se fala no risco do colapso iminente dos hospitais, mais Bolsonaro convoca seus dementes devotos para ir às ruas espalhar vírus e estimular que outros de igual letargia mental façam o mesmo.

Quando Bolsonaro vir a tragédia que criou, vai se deslumbrar, porque na cabeça dele, isso, se não liquida as pendengas com a justiça, seus filhos ao menos conseguem um pouco mais de oxigênio num ambiente cada vez mais sufocante para os três delinquentes que têm uma série de crimes nas costas e várias frentes de investigação sobre as relações da família com a milícia de Rio da Pedras e Muzena, o enriquecimento ilícito de Flávio Bolsonaro, a indústria de fake news comandada do gabinete do ódio por Eduardo e Carlos Bolsonaro e, principalmente o assassinado de Marielle pelo vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa.

A história apertou o passo contra o clã Bolsonaro e todos agora correm o risco de sair do poder direto para a cadeia. Motivos não faltam, investigações também não.

A interferência na Polícia Federal não é por outro motivo. Celso de Mello quer uma investigação acurada da PF para confirmar o que todos já sabem, que dois dos filhos de Bolsonaro comandam essa organização criminosa que não só ataca inimigos, mas instituições, além de convocar manifestações contra o Congresso e STF e em prol do AI-5 e ditadura militar.

A crise final de Bolsonaro com Moro é essa. Valeixo não teve como se esquivar da pressão do STF, Celso de Mello está com fogo nos olhos atrás do clã, sem mostrar qualquer sinal de afrouxamento diante das evidências que, confirmadas pela PF, já arrastam os dois meliantes do clã para a Papuda.

Já Flávio Bolsonaro não consegue mais segurar as investigações contra seu impressionante e instantâneo crescimento patrimonial, sem falar de sua relação direta com o braço direito de Bolsonaro, o miliciano e assassino Fabrício Queiroz, a ponte entre o clã e o mundo das milícias cariocas.

Bolsonaro não quer saber de Constituição, legalidade, democracia, essas coisas são tolas para um bandido comum de sua envergadura. Não há nada de político nos crimes de Bolsonaro, são crimes comuns, desses que iriam para o programa do Datena se não fossem de Bolsonaro, a quem ele lambe por conta de patrocínio, assim como Roberto Cabrini, outro expoente dos programas do mundo cão que age de forma idêntica pelos mesmos interesses.

Bolsonaro é um picareta de quinta, o que não significa que não seja perigoso, ao contrário, o passado do beligerante que tem os torturadores da ditadura como exemplo de seus devaneios ditatoriais, não é sua apoteose, o que ele gosta mesmo é do tribunal do crime comum nas milícias cariocas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas