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Moro pressiona prisão após 2ª Instância no Senado no dia em que completa um ano que ele blinda Queiroz

É um artista esse rapaz.

Moro, ministro da justiça, foi convidado para defender a prisão após condenação em 2ª Instância na CCJ do Senado no dia em que ele comemora o sucesso de um ano em que blinda o miliciano Queiroz pra proteger o clã Bolsonaro. Para comemorar, Alexandre Frota levou um bolo para o Congresso.

Moro, que fez dessa prisão após condenação em 2ª instância, sua bandeira política para tentar prender Lula outra vez, é o mesmo que transformou o porteiro do condomínio de Bolsonaro de testemunha a réu, além de ser o mesmo que se sacode como pode pra sumir com Queiroz para beneficiar a mesmo clã que mandou Moro enquadrar o porteiro.

Em qualquer colônia vagabunda, o ex-juiz vigarista da Lava Jato, estaria em cana, mas no Brasil ele vai ao Senado pressionar parlamentares a votarem rápido um puxadinho na lei para desmoralizar o STF que decidiu respeitar a constituição e acabar com essa prisão inconstitucional.

Na verdade, Moro defende tanto essa lei como o sumiço de Queiroz como a condenação do porteiro como quem defende a própria vida.

Para piorar, o ex-juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, na sua cara, na Câmara dos Deputados, ignorou completamente o massacre da PM de SP em Paraisópolis aonde morreram 9 jovens de 14 a 23 anos.

Se Moro não escreveu uma linha sequer em seu Twitter sobre essa chacina promovida por agentes do Estado, estimulados por sua proposta do “excludente de ilicitude” que, na realidade, é a legalização do massacre ocorrido em Paraisópolis, ele estampa um palavrório no mesmo Twitter dizendo que estava no momento de discutir a criminalidade do futuro (embora já presente) num encontro do Mercosul/Reino Unido sobre cibercrime.

Cibercrime que Joice Hasselmann está na câmara de deputados denunciando que os Cibercrimes com as milícias digitais que o clã Bolsonaro enfesta as redes sociais, comandados por Eduardo e Carlos Bolsonaro do gabinete do ódio. Os mesmo que são protegidos juntos com Flavio e Jair Bolsonaro, pagos com dinheiro público.

Mas Moro, na maior cara dura, foi ao Senado fazer pressão porque diz que, se a prisão pós condenação em 2ª instância não voltar, os criminosos vão postergar suas prisões até que eles caduquem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Carluxo comanda o ‘gabinete do ódio’ que está por trás da divisão da família Bolsonaro

Quando o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) saiu de férias, em meados de julho, e viajou para a Bahia, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto ficaram preocupados. A portas fechadas, no segundo andar daquele prédio erguido com colunas “leves como penas pousando no chão”, como gostava de comparar o arquiteto Oscar Niemeyer, um assessor chegou a dizer que, sem Flávio em Brasília, o “gabinete do ódio” ficaria incontrolável.

O comentário reflete a tensão que tomou conta do Planalto. No segundo governo de Dilma Rousseff, pouco antes do impeachment, em 2016, um pedaço daquela construção que abriga o centro do poder ficou conhecida como “Faixa de Gaza”, tamanha era a guerra de nervos entre a petista e seu então vice, Michel Temer. Agora, assessores de Bolsonaro batizaram o grupo responsável pelas mídias digitais do presidente como “gabinete do ódio”.

Nos bastidores, essa “repartição” é vista como responsável pelo afastamento cada vez maior entre Flávio – o primogênito – e seu irmão, o vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), também conhecido como “Carluxo” ou “zero dois”. Considerado o “pit bull” da família, Carlos é o responsável por criar estratégias para as redes sociais do pai e sempre defendeu a tática do confronto para administrar, em oposição a Flávio, dono de estilo conciliador.

Na prática, mesmo quando não está em Brasília, Carluxo comanda o “núcleo ideológico”, emite opiniões polêmicas, chama a imprensa de “lixo” e lança provocações contra aliados do pai, como o vice-presidente Hamilton Mourão, tido por essa ala como “traidor”.

Segundo a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, “os três [filhos] são da confiança do vereador e também do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) – o filho “zero três”, que Bolsonaro quer emplacar na Embaixada dos Estados Unidos –, mas Flávio tem horror a eles.”

A matéria ainda avança para a composição do ‘Gabinete do Ódio’: “com carta branca para entrar no Planalto, o assessor parlamentar Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro, virou uma espécie de “espião voluntário” do governo. Léo Índio já produziu dossiês informais de “infiltrados e comunistas” nas estruturas federais, como revelou o Estado. O então ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, comprou briga com Carlos e com ele. Foi demitido.”

 

 

*Com informações do DCM/247