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Após anúncio de remédios gratuitos contra câncer de mama no SUS, explode nas redes apoio ao governo Lula

O apoio a Lula nas redes sociais está realmente em alta, com a hashtag #VivaLula aparecendo em diversos posts virais, especialmente após o anúncio de remédios gratuitos contra câncer de mama no SUS.

O tema domina as conversas no Brasil, impulsionado por posts virais que celebram a medida como um avanço na saúde pública.

A combinação de emoção (relatos de pacientes), política (contraste com gestões passadas) e timing (Outubro Rosa) explica a viralização.

Apesar de críticas pontuais da oposição, o sentimento predominante é de celebração, com posts emocionais e memes dominando as timelines.


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A chinelada de Lula nos vigaristas da Câmara dos Deputados

Governo demite indicados de PP e PL na Caixa

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive um momento de tensão com partidos do Centrão, como PP (Progressistas) e PL (Partido Liberal), após uma série de atritos no Congresso Nacional.

Em setembro de 2025, os presidentes dessas legendas — Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União Brasil, aliado ao PL em alguns contextos) — anunciaram o rompimento com o Executivo, exigindo que filiados deixassem cargos no governo federal. Essa decisão impactou indicações em ministérios e estatais, incluindo a Caixa Econômica Federal, que historicamente é um espaço de barganha política.

A gota d’água veio na votação da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que propunha alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para elevar a arrecadação em cerca de R$ 17 bilhões em 2026, ano eleitoral. Em 8 de outubro de 2025, a Câmara dos Deputados, por 251 votos a 193, retirou a MP da pauta, fazendo-a caducar e representando uma derrota clara para o Planalto. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), celebrou o resultado como uma “vitória do povo brasileiro” contra aumentos de impostos, enquanto o líder petista na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), chamou o episódio de “sabotagem contra o Brasil”.

A Reação do Governo: Demissões na Caixa

Em retaliação direta, o governo agiu rapidamente. Na sexta-feira, 10 de outubro de 2025, a Caixa Econômica Federal exonerou dois executivos ligados a figuras centrais do Centrão:

Raimundo Nonato Lopes Filho: Vice-presidente de Habitação, indicado pelo vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ). Ele foi substituído interinamente por Jean Rodrigues Benevides, atual diretor executivo da área.

José Trabulo Junior: Consultor do presidente da Caixa, Carlos Vieira (indicado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, do PP-AL), atuando no cargo desde setembro de 2024. Trabulo também foi afastado.

Essas demissões foram interpretadas como um recado do Palácio do Planalto aos partidos que “aboncaram” cargos na estatal, apesar de tentativas do governo de consolidar uma base aliada no Congresso. A Caixa, presidida por Carlos Vieira desde 2023 (após a demissão de Rita Serrano para acomodar interesses do Centrão), continua sob influência de Lira, mas o governo sinaliza que não tolerará mais obstruções.

No Executivo, a crise pode afetar outros filiados, como o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), que já foi afastado de funções partidárias. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), reagiu ao rompimento inicial afirmando que “ninguém é obrigado a ficar no governo”, mas cobrou compromisso de indicados com as pautas de Lula.

No Congresso, o episódio destaca os desafios de Lula em negociar com o Centrão, que historicamente usa estatais como moeda de troca. A derrubada da MP agrava o rombo fiscal projetado para 2026, forçando o governo a buscar alternativas via projetos de lei.


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Governo Lula anunciou programa de financiamento para reformas de moradias

O governo federal brasileiro anunciou um programa de financiamento para reformas de moradias que permite empréstimos de até R$ 100 mil, com pagamento em até 96 meses (8 anos), sem prazo de carência.

O programa, operado pela Caixa Econômica Federal, divide os beneficiários por faixas de renda familiar, com juros diferenciados semelhantes aos do Minha Casa Minha Vida, incluindo opções para famílias de baixa renda e classe média.

Valor médio estimado – R$ 15 mil por empréstimo, com potencial para beneficiar cerca de 2 milhões de famílias.

Recursos – Financiado com R$ 30 bilhões do Fundo Social do Petróleo do pré-sal, ampliado pela Casa Civil para condições facilitadas, especialmente para baixa renda.

Taxas de juros – exemplos por faixa de renda
– Até R$ 3.200 mensais: cerca de 1,17% ao mês (14,98% ao ano).
– De R$ 3.200,01 a R$ 9.600: até 1,95% ao mês.
– Acima de R$ 9.600: taxas de mercado.

Finalidade – Reformas como construção de banheiro, quarto, cozinha, troca de telhado, piso, rede elétrica/hidráulica ou melhorias estéticas, visando reduzir o déficit habitacional.

Lançamento – Anunciado em setembro de 2025, com operação prevista para outubro, como uma das apostas do governo Lula para 2026.

Para acessar, as famílias devem comprovar capacidade de pagamento e renda, com análise de crédito pela Caixa. Não há convênios iniciais com lojas de materiais, e o uso dos recursos é monitorado para evitar desvios. Recomenda-se consultar a Caixa ou o Ministério das Cidades para simulações e inscrições atualizadas.


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Governo Lula prepara a entrega gratuita de botijões de gás em novembro

Regras do programa Gás do Povo foram publicadas nesta sexta-feira (3); cerca de 17 milhões de famílias em vulnerabilidade social poderão receber entre quatro e seis botijões de gás de cozinha por ano

O governo Lula publicou, nesta sexta-feira (3), no Diário Oficial da União, as regras para o programa Gás do Povo, com previsão de início no mês de novembro. O Decreto nº 12.649/2025 estabelece os critérios para as famílias em vulnerabilidade social terem acesso ao gás de cozinha (GLP – Gás Liquefeito de Petróleo) gratuito, que pode ser acumulado com outros auxílios. Para ser elegível ao benefício, é necessário cadastro atualizado no CadÚnico e renda familiar per capita mensal de até meio salário mínimo (hoje em R$ 759).

Nos cálculos do Ministério de Minas e Energia (MME), cerca de 17 milhões de famílias serão atendidas, com prioridade no programa para as famílias que recebem o Bolsa Família. Além disso, é fundamental manter o CadÚnico com atualização realizada nos últimos 24 meses.

A coordenação do programa é feita pelo MME, responsável pela definição dos preços de referência regionais e a fiscalização, com suporte técnico da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

‘Direito ao gás’

A iniciativa, que substitui o antigo Auxílio Gás, faz parte das ações para o combate à pobreza energética do país, um dos pilares do governo.

No anúncio do programa no início de setembro, o governo destacou que a estimativa é distribuir até 65 milhões de botijões de gás de 13kg por ano., diz o Vermelho.

Na oportunidade, o presidente Lula disse: “Todo mundo tem que ter direito a comer e, para isso, precisa ter direito ao alimento e depois ao gás para cozinhar. É por isso que estamos tentando mostrar que o que falta nesse país não é dinheiro, é tratar o povo com o respeito e a decência que o povo brasileiro precisa.”

Outra política pública no sentido de aumentar a segurança energética das famílias é o programa Luz do Povo. Desde julho o governo zerou a conta de luz para famílias que consomem até 80 kWh por mês, o que pode alcançar 60 milhões de brasileiros.

Quantos botijões serão entregues?

As regras do Gás do Povo estabelecem que as recargas do botijão são variáveis conforme o tamanho da família:

  • Famílias com 2 ou 3 pessoas: quatro botijões por ano (a cada três meses);
  • Famílias com 4 ou mais pessoas: seis botijões por ano (a cada dois meses).
  • Mesmo com a quantidade delimitada, o benefício não será cumulativo, ou seja, as famílias que não retirarem o botijão de gás no período indicado não acumularão com a entrega do próximo.

Como será feita a retirada do gás de cozinha?

O responsável familiar pelo CadÚnico deverá retirar o gás de cozinha sem nenhum custo em estabelecimentos de revenda de GLP cadastrados voluntariamente ao programa.

De acordo com o regulamento, o vale que dá a gratuidade ficará disponível pelo cartão bancário do Programa Bolsa Família ou da Caixa Econômica Federal vinculado ao programa.

A consulta sobre o acesso ao benefício pode ser feita pelo responsável pela família no aplicativo do auxílio Gás do Povo, pelo Portal da Transparência.

Pelo app também será possível verificar os locais credenciados para a retirada. As revendas autorizadas também contarão com identificação visual que indica que o local participa do Gás do Povo.

A permanência da família no programa é vinculada aos critérios de renda estabelecidos. Portanto, a cada ciclo de auxílio será feita a verificação.

A liberação dos vales, que darão a gratuidade aos botijões, será feita em fases, conforme a disponibilidade orçamentária.


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Um marco na política econômica do governo Lula

As placas tectônicas se moveram.

No dia 1º de outubro de 2025, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 1.087/2025, que reforma a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), ampliando a isenção para rendas até R$ 5 mil mensais, com descontos progressivos até R$ 7,3 mil e maior taxação sobre altas rendas (acima de R$ 50 mil mensais).

A votação ocorreu sem votos contrários, com ampla adesão de todos os partidos, incluindo PT, Centrão (PP, MDB, Republicanos) e até opositores, totalizando 513 deputados presentes.

Isso marca uma vitória expressiva para o governo Lula, superando as expectativas de resistência inicial.

Com a aprovação, em caráter terminativo na Câmara, devido à urgência regimental, o texto segue diretamente para o Senado Federal, onde deve ser analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na próxima semana.

O relator no Senado, Renan Filho (MDB-AL), já sinalizou apoio integral, prevendo votação no plenário até meados de outubro.
Se aprovado sem alterações, Lula pode sancionar ainda em novembro, com vigência em 1º de janeiro de 2026.


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Governo Lula responde a Trump o novo ataque, desta vez à esposa de Moraes

A administração estadunidense estendeu o alcance da Lei Magnitsky à advogada Viviane Barci, esposa do ministro do STF

O governo Lula, por meio do Itamaraty, reagiu à nova sanção da Casa Branca contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Nesta segunda-feira (22), foi anunciada a extensão da Lei Magnitsky à esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci.

“O governo brasileiro recebe, com profunda indignação, o anúncio, pelo governo norte-americano, da imposição da Lei Magnitsky à esposa do ministro Alexandre de Moraes e a instituto ligado a ele. Em nova tentativa de ingerência indevida em assuntos internos brasileiros, o governo norte-americano tentou justificar a adoção da medida com inverdades, no comunicado divulgado na manhã de hoje”, inicia o comunicado do Itamaraty.

Em seguida, o governo Lula afirma que “o recurso do governo Trump à Lei Magnitsky, no caso do Brasil, uma democracia que se defendeu, com êxito, de uma tentativa de golpe de Estado, não apenas é uma ofensa aos 201 anos de amizade entre os dois países, mas representa também a politização e o desvirtuamento na aplicação da lei, como já manifestado recentemente por um de seus coautores, o deputado James McGovern. Em carta dirigida em agosto último aos Secretários de Estado, Marco Rubio, e do Tesouro, Scott Bessent, McGovern definiu como ‘vergonhoso’ o recurso à Lei Magnitsky pela Administração Trump, com o objetivo de ‘minar os esforços do Poder Judiciário brasileiro para defender as instituições democráticas e o Estado de Direito’.”

Por fim, o Palácio do Planalto envia um recado à Casa Branca: “Esse novo ataque à soberania brasileira não logrará seu objetivo de beneficiar aqueles que lideraram a tentativa frustrada de golpe de Estado, alguns dos quais já foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. O Brasil não se curvará a mais essa agressão.”

Alexandre de Moraes reage à nova sanção do governo Trump
O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu nesta segunda-feira (22), por meio de uma nota, à aplicação da Lei Magnitsky contra sua esposa, a advogada Viviane Barci.

No comunicado, Moraes afirma que a sanção do governo Trump contra ele e sua esposa é “ilegal”.

“A ilegal e lamentável aplicação da Lei Magnitsky à minha esposa não só contrasta com a história dos Estados Unidos da América, de respeito à lei e aos direitos fundamentais, como também viola o Direito Internacional, a soberania do Brasil e a independência do Judiciário”, inicia a nota de Moraes.

Em seguida, o magistrado afirma que “a independência do Judiciário, a coragem institucional e a defesa da soberania nacional fazem parte do universo republicano dos juízes brasileiros, que não aceitarão coações ou obstruções no exercício de sua missão constitucional conferida soberanamente pelo povo brasileiro”.

“As instituições brasileiras são fortes e sólidas. O caminho é o respeito à Constituição, não havendo possibilidade constitucional de impunidade, omissão ou covarde apaziguamento. Como integrante do Supremo Tribunal Federal, continuarei a cumprir minha missão constitucional de julgar com independência e imparcialidade”, conclui Alexandre de Moraes.

O pacote foi articulado com apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de Paulo Figueiredo, que promovem uma articulação golpista nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Ambos defendem que sanções e tarifas podem criar condições políticas internas para reverter a condenação do ex-presidente.


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“Gás do Povo”, programa do governo Lula que vai distribuir gás de cozinha de graça

Programa vai beneficiar 15,5 milhões de famílias de baixa renda, aproximadamente 50 milhões de pessoas

O governo Lula (PT) lança nesta quinta-feira (4) oficialmente o programa Gás do Povo, uma iniciativa que visa garantir o acesso gratuito ao gás de cozinha para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social. O projeto, que substituirá o Auxílio Gás dos Brasileiros, está alinhado com as políticas de redução da pobreza e de transição energética justa, com o objetivo de promover mais justiça social, saúde e dignidade às famílias de baixa renda. O benefício será operacionalizado com a distribuição gratuita de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) para famílias em situação de vulnerabilidade, alcançando até 50 milhões de pessoas em todo o Brasil.

O que é o Gás do Povo?
O Gás do Povo é um programa de política pública criado para oferecer gratuidade no botijão de gás de cozinha a famílias em situação de extrema necessidade. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o programa vai atender 15,5 milhões de famílias em todo o país, beneficiando um total aproximado de 50 milhões de brasileiros.

O benefício será implementado em uma transição gradual, com expectativa de atingir a totalidade das famílias até março de 2026. Segundo a Lei nº 14.237/2021, que regulamenta o programa, a medida visa substituir o Auxílio Gás, proporcionando um alívio financeiro direto aos lares de baixa renda. O programa também garante maior sustentabilidade e saúde pública ao reduzir o uso de lenha como alternativa para o cozimento, um problema que afeta milhões de famílias no Brasil.

Como funciona o benefício?
A principal vantagem do Gás do Povo é a gratuidade no acesso ao botijão de GLP. Cada família beneficiada terá direito a uma quantidade de botijões, de acordo com o número de integrantes do núcleo familiar. A frequência de recebimento será determinada pela composição familiar, com uma média de três a seis botijões por ano.

Os beneficiários não precisarão pagar pelo gás diretamente, e o programa será operacionalizado através de um vale eletrônico que poderá ser retirado nas revendas credenciadas. Para garantir que o botijão seja efetivamente utilizado para o fim desejado, a distribuição será feita de forma que o valor do benefício não possa ser utilizado para outros fins.

Como as famílias terão acesso?
Os beneficiários deverão retirar o botijão de gás nas revendas credenciadas, que estarão presentes em todo o país. O vale digital será disponibilizado para as famílias, que poderão usá-lo diretamente nas revendas, sem a necessidade de pagamento em dinheiro. Caso o beneficiário deseje receber o botijão em casa, será possível realizar a solicitação, embora o custo do frete não esteja coberto pelo programa.

Além disso, o programa terá uma plataforma de consulta onde os cidadãos poderão verificar quais revendas estão credenciadas para fornecer o benefício. Se uma revenda não estiver disponível na localidade, distribuidores de GLP com participação no estado terão que garantir a oferta do benefício.

Quem pode se beneficiar?
Para ter acesso ao Gás do Povo, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e atender a critérios específicos de renda. O programa é destinado a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, o que corresponde a R$ 759 mensais. Há, ainda, uma prioridade para as famílias que recebem o Bolsa Família, cujas rendas são ainda mais baixas, limitadas a R$ 218 por pessoa. Com 247.


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‘Aqui quem manda é a gente’: governo Lula lança vídeo ‘Brasil soberano’

O governo Lula (PT) lançou neste domingo (13) um vídeo institucional que integra campanha publicitária em resposta ao anúncio de Donald Trump de imposição de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos a partir de 1º de agosto. Sob o mote Brasil soberano, a peça de 30 segundos foi divulgada nas redes sociais e deve ir, nos próximos dias, para a rádio e a TV.

Mesclando cenas rápidas que fazem referência ao povo brasileiro e a setores do agronegócio – como de um homem negro com um pandeiro, gados em um pasto, maquinário agrário, uma mulher branca com um avental, futebol e cores nacionais sendo pintadas em um rosto – o vídeo foi preparado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), sob comando do ministro Sidôneo Palmeira.

“Não mexe com o meu Brasil, viu”, diz sorrindo, uma criança em uma laje. “O Brasil é um país soberano. E um país soberano é um país independente, que respeita suas leis. Um país soberano protege seu povo e sua democracia. Um país soberano não baixa sua cabeça para outros países”, afirma, em off, a narração da peça publicitária.

“Ser contra a nossa soberania é ser contra o Brasil”, afirma o vídeo, se referindo, sem citar, a família Bolsonaro, que se apresenta como articuladora da taxação estadunidense, como forma de chantagem pela anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado na virada de 2022 para 2023. “É, my friend, aqui quem manda é a gente”, diz outro trecho da gravação, finalizando com “o Brasil é dos brasileiros”.

Com os impactos à economia – as exportações aos Estados Unidos representam cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – e a incoerência com o discurso nacionalista, especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato consideram que a retaliação estadunidense pode ter sido um tiro no pé da extrema direita do país.

O Palácio do Planalto, que já vinha em uma campanha de comunicação pela taxação dos super-ricos em resposta à derrubada do Congresso Nacional da proposta de alteração na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ganha mais corpo no discurso de combate a privilégios por justiça tributária.

Estratégia de comunicação do governo
O governo federal pretende associar a desigualdade social e o desrespeito à soberania econômica e judiciária do país à imagem de Donald Trump, da família Bolsonaro e seus apoiadores. Entre eles, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), possível candidato à presidência em 2026.

Sob o comando de um dos estados cujo setor produtivo será dos mais impactados pela tarifa de 50%, Tarcísio afirmou em rede social que “Lula colocou sua ideologia acima da economia, esse é o resultado”. O governador disse, ainda, que “não adianta se esconder atrás do Bolsonaro. A responsabilidade é de quem governa”. Depois, no entanto, resolveu amenizar o tom. Agora, pede o recuo da taxa e fala em “união nacional”.

A abordagem pública do governo federal sobre o tema começou a ser traçada já na última quarta-feira (9), logo após o anúncio de Trump. Em reunião ministerial, foi descartada que a resposta ficasse apenas por conta do Itamaraty. Seguindo proposta da Secom, a reação ao que foi considerado um ataque às instituições brasileiras seria encabeçada pelo presidente Lula, sem um pronunciamento oficial na TV, mas com entrevistas à imprensa.

Na próxima semana, uma pesquisa encomendada pelo Palácio do Planalto deve medir a avaliação de Trump entre a população brasileira, para nortear os próximos passos da estratégia de comunicação.

Assista ao vídeo:

*BdF


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Governo Lula lança programa para ampliar especialidades médicas e agilizar diagnósticos no SUS

Programa se chama Agora Tem Especialistas, que remete ao insucesso do primeiro, Mais Acesso a Especialistas, de 2024

O governo federal lançou nesta sexta-feira (30), em Brasília, o programa Agora Tem Especialistas, que busca ampliar a oferta de especialidades médicas no Sistema Único de Saúde (SUS), e reduzir o tempo de espera dos pacientes. A informação foi antecipada pelo Brasil de Fato.

“Esse é o sonho da minha vida”, declarou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na cerimônia de lançamento, no Palácio do Planalto. Lula ainda lamentou a ausência da ex-ministra Nísia Trindade, a quem rendeu homenagens pelo esforço na gestão anterior do Ministério da Saúde (MS) para a consolidação do novo programa.

O presidente se emocionou ao relatar um episódio de uma mulher que lhe pediu um abraço, com a certeza de que se tratava dos seus últimos dias de vida, pela dificuldade de tratamento de uma doença grave. “Pelo amor de Deus, vamos fazer com que o pobre se sinta gente”, disse o mandatário. “Se tem uma coisa que todo mundo sabe, é o seguinte: para morrer basta estar vivo. Mas se a gente puder garantir o retardamento da morte, sabe, por falta de tratamento médico, por falta do remédio, nós temos obrigação de fazer isso”, declarou.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atribuiu à “obsessão” do presidente da República com o tema. “Presidente, hoje estamos dando mais um passo para dar conta daquilo que é uma obsessão do senhor, diante da dificuldade que a população brasileira tem” afirmou o ministro, destacando que em 2023 foram registrados cerca de 370 mil óbitos devido ao atraso do diagnóstico.

Após uma apresentação detalhada do programa, o ministro da Saúde conectou ao vivo com outros cinco ministros que estavam em outras regiões do país, fazendo o lançamento simultâneo do programa. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, entrou da cidade do Rio de Janeiro, enquanto Wellington Dias, do Desenvolvimento Social e combate à fome, participou ao vivo do Piauí, estado que governou por oito anos.

Em seguida, Márcio França, ministro da Pequena Empresa, falou do interior de São Paulo, enquanto o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, se conectou da capital paulista. Finalmente, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, participou da videochamada em um hospital da capital paranaense, Curitiba.

Mais Acesso a Especialistas repaginado

O programa Agora Tem Especialistas seria lançado no começo do mês, em uma atividade em São Paulo. No entanto, o governo avaliou que seria melhor lançar o programa em uma atividade de peso, no Palácio do Planalto. Além disso, houve um intenso debate até chegar no nome do programa.

Em 2024, o Ministério da Saúde, sob gestão da ex-ministra Nísia Trindade, havia lançado o programa Mais Acesso a Especialistas, que previa a transferência de recursos financeiros federais para as secretarias estaduais e municipais de saúde e para o Distrito Federal, que podem ser utilizados para o custeio dos serviços públicos e contratação da rede privada, visando ampliar a oferta de consultas especializadas e exames diagnósticos e reduzir as filas para esses procedimentos.

No entanto, o governo avalia que a simples transferência de recursos aos estados e municípios acabou retirando o protagonismo da gestão federal sobre o programa. Nos bastidores há rumores de que o insucesso do programa teria sido um dos motivos para a saída de Teixeira do ministério, que foi substituída pelo agora ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Sobre o programa

O programa está focado em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia e prevê o desenvolvimento de dez ações centrais.

A primeira delas é o credenciamento de hospitais e clínicas privadas para o oferecimento de consultas, exames e cirurgias especializadas pelo SUS. A meta é ampliar em cerca de 1300 diferentes tipos de cirurgias. O programa prevê ainda ampliar em 30% a capacidade da estrutura da rede pública, estendendo o horário de atendimento de 53 hospitais federais.

O governo vai trocar cerca de R$ 4,4 bilhões ao ano em dívidas de hospitais privados e filantrópicos através do programa de adesão de troca de dívidas, em contrapartida do oferecimento de vagas para o atendimento especializado. O Agora Tem Especialistas também pretende ampliar a oferta de telessaúde, a partir do investimento de R$ 200 milhões em recursos do ProadiSUS e a compra de 7 mil kits de Telessaúdepara UBSs.

Especificamente para o tratamento de câncer, o Ministério da Saúde destaca a necessidade de um diagnóstico e tratamento precoce da doença. Para isso, serão comprados 121 novos aceleradores lineares até 2026, além de ampliar o acesso a teleconsultas oncológicas.

Também há previsão de formação de 3500 profissionais, e a contratação de 500 médicos especialistas a partir do edital Mais Médicos Especialistas. Uma novidade do programa é a disponibilização de 150 carretas equipadas com estrutura para realizar consultas com cardiologista e oftalmologista, além de exames como mamografia, tomografia e raio-X.

Segundo o MS a proposta é que as carretas do programa tenham estrutura para pequenas cirurgias e biópsias, além do atendimento móvel a caminhoneiros. Também estão previstos mutirões de exames, consultas e cirurgias em áreas remotas e territórios indígenas.

Nesse sentido, também serão disponibilizados recursos para a compra de até 6.300 veículos para transporte até hospitais e unidades de saúde, com prioridade para o atendimento oncológico. O governo estima beneficiar cerca de 1,2 milhão de pacientes por mês com esse serviço, com a realização de 720 mil cirurgias, 4,6 milhões de consultas e 9,4 milhões de exames anuais.

O novo programa prevê a compra de 10 mil kits de equipamentos como máquinas portáteis para exames, ultrassom, entre outros, e o fortalecimento do prontuário eletrônico na rede SUS. Finalmente, o programa prevê uma série de medidas para o monitoramento, avaliação e comunicação sobre o atendimento.

*BdF

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Governo Lula trabalha para evitar sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes

O governo do presidente Lula (PT), segundo a Folha, passou a intensificar os esforços diplomáticos para evitar que os EUA apliquem sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A preocupação aumentou após sinais de que a pressão para punir o magistrado não parte apenas de Eduardo Bolsonaro, mas de grupos mais influentes com acesso direto à administração Trump.

Segundo integrante do governo, os diálogos “subiram de nível” no fim de semana, com participação de autoridades de primeiro escalão. “O jogo é maior”, afirmou, destacando que donos de big techs, como Elon Musk, estariam entre os principais interessados em prejudicar Moraes e o STF.

O governo brasileiro acredita que o interesse dessas empresas não está relacionado ao julgamento de Jair Bolsonaro, mas sim à resistência do STF e do presidente Lula à atuação das plataformas digitais sem regulamentação.

Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que sanções contra o ministro “estão em análise” e que “há uma grande possibilidade de isso acontecer”.

Vale ressaltar que o governo Lula avalia que há divisões dentro da administração do republicano sobre o tema, com setores econômicos que preferem evitar um confronto direto com o Brasil. Por isso, acredita que a capacidade das big techs de influenciar a adoção de sanções é limitada.

A diplomacia brasileira enfatiza que uma eventual sanção seria entendida como uma agressão ao Estado brasileiro, não apenas a Alexandre de Moraes.

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