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Guedes e a perda total dos rumos da economia

A tempestade perfeita está instalada.

Mesmo com uma austeridade fiscal, cantada como o spalla da orquestra econômica.

A inflação não para de subir, o país segue estagnado, o desemprego segue batendo recorde, combustíveis com aumentos quase que diários, hiperinflação de alimentos, juros futuros disparando, dólar atirado nas alturas e bolsa despencando.

Em síntese, essa é, grosso modo, a radiografia da economia comandada por Paulo Guedes.

Detalhe: com caixa pra piorar e muito.

Guedes não tem cisco de credibilidade e o mercado aposta na piora.

Com isso, Bolsonaro vira um zumbi e o centrão vai fazendo barba cabelo e bigode.

A tempestade perfeita está instalada sem qualquer previsão para acabar.

O mais provável é que o spalla enfie a viola no saco e procure o rumo de casa, mas ainda assim, não há luz no fim do túnel e a orquestra econômica continuará desfalcada e sem rumo.

Temos um pouco mais de um ano para continuar assistindo a esse concerto que não tem conserto.

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Economia

Desastre econômico: Inflação no Brasil deve fechar ano maior que a de 83% dos países

Previsão é de estudo da FGV com dados do FMI; governo segue alegando problema global, mas dados mostram o contrário.

A inflação no Brasil deve fechar o ano maior que a de 83% dos países, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O estudo utilizou dados do último relatório World Economic Outlook, do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na semana passada, o FMI cortou a perspectiva de crescimento do PIB no Brasil e no mundo, alertando para alta generalizada da inflação.

O problema, que é global, é ainda mais acentuado no Brasil, como mostra o levantamento do Ibre/FGV. Mesmo pior que 83% dos países, porém, o governo continua a afirmar que o Brasil segue o padrão global.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma com frequência que a inflação alta é um fenômeno mundial. “Países que tinham zero [de inflação], agora estão em 4%, 5%. Países que tinham 4%, 5%, agora estão em 8%, 9%. Isso acontece, mas tem de haver resposta política”, disse ele no início deste mês.

Segundo o FMI, o Brasil deve fechar o ano com inflação em 7,9%. O valor é bem mais alto que a previsão para os países emergentes (5,8%) e que a média mundial (4,8%).

“O que agrava a situação do Brasil é a nossa moeda, que segue desvalorizando mais do que a média das outras divisas”, afirma André Braz, pesquisador do Ibre.

*Com informações do IG

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Economia

O Brasil tem a maior taxa de inflação para o mês de setembro desde 1994

Lógico que a inflação real, sobretudo a dos alimentos, é imensamente maior do que registra o IPCA, que já mostra uma inflação oficial de 1,16% em setembro, atingindo 10,25% em 12 meses.

Certamente, essa inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, considerada a inflação oficial do país, flagra uma aceleração que salta de 0,87% em agosto para 1,16 em setembro.

Claro que a sensação térmica no bolso do brasileiro é infinitamente maior do que essa do IBGE. E isso pode ser constatado no caixa do supermercado na hora em que o brasileiro passa com sua compra cada vez menor, pagando na soma total um preço que não tem graça comentar, tal o despudor que essa obra prima de Paulo Guedes produziu nesse país.

Por isso, hoje, os que apoiam Bolsonaro só poderiam ser ricos, remediados idiotizados ou pobres malucos de pedra.

Mas é bom lembrar que a política econômica que gerou essa tragédia vem da cartilha aprofundada do PSDB, dos tucanos, mais precisamente da bíblia neoliberal nativa escrita por FHC, que tem apoio de seus principais súditos no baronato midiático do Brasil.

Mirians e Sardenbergs são meros porta-vozes da boa nova que produz a imagem do milho, do cavalo e da placa definitiva, “a melhora acontecerá amanhã”.

Ou seja, o Brasil está no meio de uma tempestade perfeita que soma desemprego, fome, miséria, empobrecimento da população e inflação galopante, desenfreada, com caixa para ampliar ainda mais sua voracidade.

Isso acontece no Brasil oficial, porque no Brasil real já convivemos com uma autofagia compulsória em função da hiperinflação dos alimentos.

Mas se oficialmente, o índice de inflação de setembro representa a maior taxa desde 1994, é porque nem as pirotecnias que muitas vezes maquiam a realidade, não conseguem substituir essa crueldade contra a população por qualquer retórica.

E assim tem-se uma dimensão da hecatombe política, econômica e social que o Brasil amarga, produzidas, sobretudo, por dois golpes de Estado, um contra a presidenta Dilma e, outra preventiva contra Lula, condenado e preso sem qualquer crime para não permitir que ele vencesse a eleição e voltasse à presidência em 2018.

É fundamental que se tenha em mente essas duas questões que balizam a realidade do país, a causa e o efeito.

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Vídeo: Movimentos sociais ocupam sede da Bolsa de Valores em São Paulo contra o desemprego e a inflação

Manifestantes do MTST carregavam faixas e cartazes com a frase ‘Sua ação financia nossa miséria’ e levaram barracas para acampar na B3. “É o Brasil real na Bovespa”, disse Guilherme Boulos.

Movimentos sociais ocuparam nesta quinta-feira (23) a sede da Bolsa de Valores brasileira, a B3, na cidade de São Paulo, em protesto contra o desemprego, a inflação e a fome.

Entre os manifestantes estão integrantes do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O coordenador do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), defendeu a ocupação. “É o Brasil real na Bovespa!”, disse Boulos.

Ocupação da B3 ocorre em meio cenário do aumento da inflação e do desemprego em patamar recorde de quase 15 milhões de pessoas sem ocupação.

Os manifestantes carregavam faixas e cartazes com os dizeres “Sua ação financia nossa miséria”, “Tá tudo caro e a culpa é do Bolsonaro”, “Brasil tem 42 novos bilionários enquanto 19 milhões passam fome”, “Tem gente ficando rica com a nossa fome” e também levaram barracas para acampar na B3. Em junho, a B3 bateu recordes e chegou a acumular oito altas consecutivas na maior série de ganhos desde 2018.

*Com informações do 247

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Vídeo: Presidente do Banco Central avisa, situação do Brasil vai piorar, inflação e juros vão aumentar

Presidente do Banco Central avisa, situação do Brasil vai piorar, inflação e juros vão aumentar.

Bolsa sente o tranco, e opera em queda acentuada e dólar dispara.

Gasolina, diesel e gás de cozinha, que já estão na estratosfera, subirão ainda mais.

Os 70% dos brasileiros que veem sua vida piorar, certamente, terão companhia de outro tanto e, depois, outro tanto ainda maior.

A consequência disso é menos poder de compra e mais desemprego.

Assista:

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Economia

Imensa maior parte dos brasileiros acha que situação econômica do país piorou no governo Bolsonaro

Seja do ponto de vista de avaliação do país ou da própria vida das pessoas, Bolsonaro conseguiu o que parecia absolutamente impossível, fazer com que a vida da imensa maior parte do povo ficasse pior do que do governo Temer que chegou a ter reprovação de 82% da população, imagina isso.

Claro, isso é fruto de um aprofundamento do arrocho salarial iniciado pelo governo Temer, o desemprego recorde que também teve início naquele governo, as privatizações criminosas, e por aí vai.

A política econômica de Guedes no governo Bolsonaro consegue ser pior do que a de Temer, um sujeito que os brasileiros não querem sequer ouvir falar. Pior, a tendência é a economia brasileira piorar ainda mais e mais rápido daqui por diante.

A pergunta que se faz é, o povo suportará o governo Bolsonaro até 2022?

Que louco de pedra vai investir no país com esse quadro trágico?

Isso, sem falar que os tecnocratas do governo, através do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avisaram que a inflação cresceu ainda mais e que as taxas de juros, que já são um absurdo, aumentarão.

Quem imaginou que Bolsonaro já tinha enfrentado a tempestade perfeita, enganou-se, o que vem por aí é literalmente uma hecatombe que vai piorar o que já um quadro trágico na economia.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) pelo jornal “Folha de S.Paulo” aponta que, para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses. Já 11% disseram que melhorou, e 20% afirmaram que ficou como estava.

Nos últimos meses, a situação econômica do país melhorou, piorou ou ficou como estava?

Melhorou: 11%
Ficou como estava: 20%
Piorou: 69%

*Com informações do G1

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Economia

Governo revisa inflação mostrando que ela é 34% mais alta e conta estrangula orçamento

A projeção da inflação estimada, usada para elaborar o orçamento da União, era uma que, na verdade, se revelou 34% maior, esganou o pescoço do brasileiro e, lógico, pressionou o teto de gastos e achacou as despesas.

Se a economia brasileira já estava sem respiração, um novo cálculo da equipe econômica mostra que a forca na garganta, que obstrui e esgana a nossa economia, é muito mais raivosa.

O garrote que está matando a economia brasileira, segundo contas do próprio governo Bolsonaro, é 34% maior do que se previa.

Uma inflação dessa natureza que se falava em 6,2 e agora se fala em 8,4, afoga não só a economia, como comprime os investimentos do próprio governo que já não têm aonde serem mais comprimidos.

Ou seja, é o famoso abraço de afogado em que o governo, com suas políticas neoliberais, mata a economia e esta mata as contas da União. Um asfixia e, o outro, sufoca; um estreita e, o outro, comprime; um afoga e, o outro, enforca.

É nisso que deu, depois de praticamente três anos do neoliberalismo jurássico de Paulo Guedes.

Surpresa? Zero. O Brasil já viveu esse sinônimo de falência em todos os governos neoliberais da história. Dos governos militares da ditadura, passando por Sarney, Collor e FHC e, depois de 13 anos com Lula e Dilma em que o país ficou entre as seis maiores potências econômicas do mundo, voltamos, com Temer e Bolsonaro, à estaca fernandista, Fernando Collor e Fernando Henrique, quando se uniu inflação, recessão e, consequentemente, estagnação.

Resultado, o Brasil voltou para a 14ª posição global.

Bem vindos ao Estadinho, ao Estado mínimo em que o governo reduz o tamanho do estômago do povo ao invés de reduzir a miséria e a fome.

Marcio Pochman sintetiza com precisão o inferno que o país está vivendo:

“Sofisticação de Bolsonaro em fazer o mal não encontra paralelo no Brasil. Privatiza a gestão da Petrobras que eleva o preço do combustível, alimenta a inflação que corrói o poder de compra das famílias e desemprega os subutilizados que obtinha renda em transporte individual.”

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No Brasil das maravilhas de Paulo Guedes não cabe Bolsonaro e nem o Brasil

Gás de cozinha sobe cinco vezes a inflação do ano, o botijão chega a custar R$ 135,00.

Isso mesmo que você lê, a alta é mais de cinco vezes a inflação acumulada no período. O salto do preço do gás foi de R$ 75,29 no final de 2020 chegando a custar R$ 135,00.

Paulo Guedes tem uma explicação na ponta da língua, que é não jogar fora a água do banho junto com o bebê. Ou seja, jogue fora Bolsonaro, mas deixe a água do neoliberalismo na bacia e todos os problemas estarão resolvidos. Isso mesmo, Guedes jogou Bolsonaro aos leões para justificar a hecatombe econômica.

Digo mais, fez isso duas vezes no mesmo dia, uma, no encontro com Fux para quem estava de joelhos pedindo pelo amor de Deus para que o STF libere o beiço que o governo quer dar nas precatórias e, a outra, na Jovem Pan.

Lógico que, repetindo a mesma receita de Dória, basta privatizar a Petrobras em fatias, o que, segundo os dois gênios provocaria uma competição contra o monopólio estatal e a fatura estaria encerrada.

Mas como Guedes tem uma língua grande que adora chicotear a própria bunda, no momento seguinte de sua inenarrável entrevista à claque dos Pingos nos Is, da Jovem Pan, entusiasmadíssima com a fala do gabola que está mergulhando o país num caos, Guedes explicou o porquê da hiperinflação dos alimentos no que faz o feijão chegar a R$ 12,00 e o osso a R$13,49 o quilo, na promoção.

Guedes, nesse tocante, como diria Bolsonaro, soltou essa pérola, “no mundo todo há uma inflação dos alimentos”. Isso, no país que mais produz alimentos no planeta.

O problema é que Guedes não conseguiu juntar um fio com outro. Se a inflação do petróleo é por conta do monopólio e da valorização do dólar perante o real, ele sintetiza, a culpa é de Bolsonaro e suas cagadas políticas, como ele já havia dito no encontro que teve com Fux, em que praticamente desdiz na frente o que disse sobre o monopólio da Petrobras quando “explicou” que o país que tem a maior oferta de alimentos do mundo, sofre uma inflação maior do que os países mais remotos que não produzem um único grão de arroz.

Ou seja, o sujeito não tem a mínima ideia, do ponto de vista econômico e político, do bode que está em sua sala, porque ele não sabe aonde começa o rabo do bicho e aonde termina o focinho.

Em bom português, quer dizer, estamos todos ferrados nas mãos de um governo de corruptos e aventureiros, de especuladores e agiotas, de pistoleiros e milicianos. E como diz o filósofo Pazuello, ponto.

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Inflação dispara em agosto e caos promovido por Bolsonaro fará aumentar ainda mais

Bolsonaro, aquele que tem medo de ser preso, promove o caos no país.

IPCA de agosto superou todas as estimativas e bateu em 0,87% em agosto e 9,78% em 12 meses. Preços vão subir mais com o desabastecimento causado pelo locaute de caminhoneiros.

(Reuters) – Caminhoneiros mantinham paralisações em 15 Estados na manhã desta quinta-feira, mesmo após a divulgação na noite da véspera de um áudio do presidente Jair Bolsonaro pedindo a desmobilização do movimento e a liberação dos locais onde há bloqueio.

A autenticidade da fala de Bolsonaro, que tem nos caminhoneiros importante base de apoio, foi confirmada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Infraestrutura às 8h30 no Twitter, havia registro de concentração em 15 Estados e, segundo a pasta, não havia interdição de pista na malha rodoviária federal, exceto pelo causado por um protesto pela causa indígena na BR-174, em Roraima.

Na rodovia Régis Bittencourt, na altura de Embu das Artes (SP), caminhoneiros bloquearam completamente a pista por volta das 3h, mas o tráfego foi liberado às 7h30.

De acordo com o ministério, as concentrações de caminhoneiros aconteciam em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia. Maranhão, Roraima, Pernambuco e Pará.

Na noite de quarta, Bolsonaro enviou áudio pedindo que seus apoiadores desmobilizassem os protestos, alegando que a manifestação poderia agravar a alta da inflação e a situação econômica já frágil do país –a crise tem se refletido nos índices de popularidade do presidente apontados em pesquisas de opinião.

“Fala para os caminhoneiros aí, são nossos aliados, mas esses bloqueios aí atrapalham a nossa economia, isso provoca desabastecimento, inflação. Prejudica todo mundo, especialmente os mais pobres. Então dá um toque aí nos caras, se for possível, para liberar, tá ok, para a gente seguir a normalidade”, disse o presidente em um áudio enviado por mensagem a interlocutores da categoria.

Pouco depois, em vídeo divulgado nas redes sociais, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou a autenticidade do áudio de Bolsonaro.

“O áudio é real, é de hoje, e mostra a preocupação do presidente com a paralisação. Essa paralisação ia agravar efeitos na economia de inflação que ia impactar os mais pobres, os mais vulneráveis”, disse Tarcísio.

Motoristas que não fazem parte do movimento foram coagidos a parar na estrada sob ameaças.

“Na verdade me obrigaram a parar aqui. Aí furaram o meu pneu e estou aqui esperando chegar o socorro”, disse Bruno Rodrigo dos Santos, na Régis Bittencourt.

“Eu estou revoltado, se fosse uma paralisação que tivesse algum benefício, mas não, estão prejudicando os próprios irmãos de estrada. Estão deixando a gente no prejuízo, isso não é uma coisa certa de se fazer, se fosse para fazer, que fosse pacífico.”

“Deixa com a gente aqui em Brasília agora. Não é fácil negociar, conversar por aqui com outras autoridades, mas a gente vai fazer a nossa parte, vamos buscar uma solução para isso, tá ok? E aproveita aí e da um abraço em meu nome em todos os caminhoneiros, tá ok?”, disse o presidente.

Antes de se tornar mais um risco para o governo, o movimento dos caminhoneiros foi usado por bolsonaristas como o cantor Sérgio Reis como uma ameaça de parar o país para que reivindicações do grupo fossem atendidas. Em um vídeo, Reis foi filmado dizendo que os caminhoneiros iriam parar o país até que o Senado aceitasse o impeachment de Alexandre de Moraes.

*Com informações do 247

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Com inflação e desemprego em alta, ‘índice de miséria’ tem patamar recorde no país

Indicador considera o efeito da paralisia do mercado de trabalho em ambiente de alta nos preços; personagens entrevistados pelo G1 ao longo da crise causada pelo coronavírus confirmam dificuldades financeiras.

A escalada da inflação e a recuperação tímida do mercado de trabalho desencadearam um novo recorde negativo para a economia do país, o do “índice de miséria”. Trata-se de um indicador simplificado que mede a satisfação da população com o panorama econômico atual.

Ele agrega o percentual de desempregados no país medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, cria-se uma relação básica entre a queda de renda e aumento do custo de vida.

É utilizado o INPC em vez do IPCA porque este é um índice que retrata melhor a cesta de consumo de famílias de renda mais baixa. Segundo o IBGE, a população-objetivo do índice é moradora de área urbana e tem rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.

Dentro da metodologia uniformizada pela Pnad em 2012, o mês de maio registra o maior resultado do índice de miséria. Com a taxa de desemprego no Brasil em 14,6% no trimestre encerrado naquele mês, o indicador renovou recorde histórico, chegando a 23,47 pontos.

O cálculo foi feito pela LCA Consultores. E antes de melhorar, a consultoria espera que a situação piore nos meses de junho, julho e agosto. Ao final da escalada, dada a expectativa de alta da inflação em 12 meses, os economistas preveem uma subida do indicador a 24,28 pontos.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, há consenso entre economistas de que haverá um novo “aquecimento” da circulação de pessoas e, por consequência, da atividade econômica. Os níveis de emprego, então, devem colher alguma melhora nos próximos meses. Mas choques inflacionários seguem com vigor, afetados pelos preços da energia elétrica, combustíveis e alimentos.

“Além de choques mais persistentes, há uma retomada por vir do setor de serviços que pode trazer mais inflação. Muitas empresas fecharam e há uma necessidade de repasse de custos por parte de quem sobrou”, afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores.

Outro quesito inflacionário que pode intensificar o problema é o de bens industriais. Há uma escassez internacional de insumos para produção, que também faz subir os preços.

O índice de miséria foi criado pelo economista americano Arthur Okun como um “termômetro social” simples para medir a satisfação da sociedade com a economia. Ele foi membro dos conselhos econômicos dos presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson.

Para “validar a teoria”, o G1 retomou contato com três personagens de matérias publicadas durante a crise causada pela pandemia do coronavírus para entender se suas condições financeiras pioraram na prática.

Logo no início da crise, o fotógrafo autônomo William Paiva contou que viu seu faturamento ir a zero com a paralisação do setor de eventos. Sem reservas financeiras, a fuga de dinheiro impactou a conta bancária imediatamente.

Ele teve acesso ao Auxílio Emergencial em 2020, que compôs a renda junto com o seguro-desemprego de sua namorada. Em sua segunda entrevista, conta que fez alguns bicos de pedreiro para complementar os ganhos. No fim do ano, conseguiu um emprego formal como atendente de telemarketing.

Em pouco tempo, no início de 2021, Paiva foi demitido em um dos vários cortes feitos pela empresa. Por causa do registro em carteira, não teve acesso à nova rodada do auxílio. Com renda apertada, afirma que a família precisou reduzir as compras no supermercado, além de selecionar cortes mais baratos de carne e fazer troca de marca dos produtos.

“Continuo procurando emprego na área editorial, que remunera melhor. Mas o que ouço do pessoal do setor de eventos é que o mercado deve se aquecer até o fim do ano por causa da vacinação”, diz Paiva.

Além de fotografar, ele também tem experiência como bartender e diz que donos de casas de festa retomaram contatos para deixar profissionais de sobreaviso. Mas, por conta da situação da pandemia, ainda é incerta a data de retorno da atividade regularizada das casas noturnas.

*Com informações do G1

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