Categorias
Mundo

O que a face oculta da viagem de Biden a Israel pode esconder

Uma invasão, por ora, adiada.

Há uma face visível da viagem do presidente americano Joe Biden a Israel e outra oculta. Na primeira, Biden conseguiu que o governo do primeiro-ministro de extrema-direita Benjamin Netanyahu admitisse a entrada na Faixa de Gaza de 22 caminhões carregados de alimentos, garrafas de água e remédios.

Quando entrarão? Não se sabe. Estão na fronteira do Egito com Gaza, mas só começarão a se movimentar com autorização de Israel. É Israel que controla todas as portas de entrada em Gaza. E embora só exista uma que liga diretamente o Egito a Gaza, esta porta permanece sob controle militar de Israel.

A face oculta da viagem de Biden a Israel só é conhecida por ele e Netanyahu que conversaram a sós por uma hora e meia. Israel anunciou que invadiria Gaza por terra, mar e ar, e está pronto para fazê-lo. Mas ainda não invadiu. Será que invadirá? Voltará a reocupá-la? A reocupação foi desaconselhada por Biden.

Israel bombardeia Gaza desde 7 de outubro, quando foi alvo do ataque do Hamas que matou 1.300 pessoas e sequestrou entre 200 e 250. Até aqui, a guerra já matou 3.478 moradores de Gaza, dos quais 70% eram crianças, mulheres e idosos, e feriu 12.065.; em Israel, os mortos somam 1.300, e os feridos 4,2 mil.

Os bombardeios a Gaza já danificaram 27 hospitais, dos quais quatro deles foram evacuados e suspenderam os atendimentos; outros funcionam a meia-boca. A Organização Mundial da Saúde já havia documentado 57 ataques a unidades de saúde que resultaram na morte de ao menos 16 profissionais da área.

Cerca de 5.500 unidades habitacionais foram danificadas e tornaram-se inabitáveis. Mais de um milhão de pessoas deslocaram-se de um lugar para outro em Gaza na tentativa de escapar às bombas e aos mísseis. Há 352 mil vivendo em abrigos de emergência no centro e no sul do enclave.

Martin Griffiths, o responsável pela ajuda humanitária da ONU, disse que a água está sendo racionada para um litro por dia por pessoa em instalações da ONU para palestinos em Gaza. “As pessoas são cada vez mais forçadas a procurar água de fontes inseguras”, acrescentou. Gaza está sem energia, cortada por Israel.

“Vivemos num Estado de direito, a guerra tem de ser feita pelas regras de um Estado de direito. Não podemos esquecer estas regras, senão os terroristas ganham”, sublinhou Biden antes de embarcar de volta a Washington. Quase ao mesmo tempo, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, declarou em Lisboa:

“Israel tem de respeitar o direito humanitário e internacional (e o bloqueio de Gaza] não cumpre nem respeita esse direito.”

*Blog do Noblat

Categorias
Opinião

Os EUA não votaram contra o Brasil, mas a favor do crime de guerra perpetrado por Israel denunciado assim pela ONU.

Os EUA votaram pelo direito de Israel de se “defender” assassinando bebês, crianças, mulheres e pessoas doentes. Pior, votaram pelo cerco nazista, pela manutenção do campo de concentração em que os sionistas transformaram Gaza. Sem comida, água, luz, gás e sem dignidade.

Até agora, já foram contabilizadas as mortes que totalizam 3.478 palestinos de Gaza pelos ataques assassinos de Israel. Dessa soma, 70% eram bebês, crianças, mulheres e idosos.

Os EUA, com seu voto na ONU nesta quarta-feira (18), anunciou ao mundo que acha pouco e quer muito mais vítimas fatais para efetivar a limpeza étnica.

Hoje, Israel fez novo ataque a Gaza, ataque aéreo em Rafah, e diz que supostamente matou um dos chefes dos Comitês de Resistência Popular, segundo os militares. Sobre civis mortos em mais esse bombardeio, nem um pio.

Segundo a Folha, palestinos brasileiros que estão no sul de Gaza, foram afetados diretamente pela guerra de Israel X Hamas. Desde que ela explodiu, eles não podem mais sair de suas cidades por determinação do Estado judeu, que bloqueou todas as localidades do território.

Categorias
Mundo

Israel autoriza entrada de ajuda humanitária em Gaza pelo Egito após visita de Biden

Tel Aviv seguirá interditando envio de mantimentos de seu próprio território até que Hamas liberte reféns israelenses.

Israel anunciou nesta quarta-feira (18) que autorizará o envio de “comida, água e medicamentos” do Egito para a Faixa de Gaza após pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desembarcou em Tel Aviv durante a manhã. O território palestino, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, está totalmente bloqueado por Israel desde o ataque do grupo terrorista Hamas, no dia 7 de outubro.

“À luz do pedido do presidente Biden, Israel não impedirá a assistência humanitária via Egito, desde que seja apenas de alimentos, água e medicamentos para a população civil localizada no sul da Faixa de Gaza”, indicou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, segundo a Folha.

Outra condição para a autorização é que os mantimentos não sejam entregues ao Hamas, que domina Gaza. O envio de ajuda humanitária por Israel, por sua vez, seguirá interditado até que o grupo terrorista liberte os reféns capturados no ataque, afirmou Tel Aviv em um comunicado.

Biden confirmou que Israel havia autorizado a entrada de ajuda humanitária em Gaza via Egito “o mais rápido possível” e acrescentou que Washington está trabalhando com seus parceiros para que os caminhões cruzem a fronteira. O líder americano anunciou ainda uma ajuda de US$ 100 milhões (505,6 milhões) dos EUA para Cisjordânia e Gaza.

Nos últimos dias, diversos caminhões com suprimentos se dirigiram ao cruzamento de Rafah, no Egito —o único ponto de acesso ao território palestino fora do controle de Israel. Até esta quarta, porém, não havia garantia de que os veículos conseguiriam atravessar.

Segundo Cairo, Rafah era uma artéria vital antes do início dos atuais combates e não foi oficialmente fechada, mas tornou-se inoperante devido aos ataques aéreos israelenses no lado de Gaza.

A urgência se devia à crise humanitária no território palestino. Após os ataques terroristas, Israel cortou o fornecimento de água, eletricidade, combustível e alimentos a Gaza e deu um ultimato para que todos os moradores no norte do território, onde está metade da população total, fosse para o sul.

Segundo atualizações desta terça do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), diversas famílias estavam retornando para sua casas após se deslocarem por causa das condições que encontraram no sul, onde bombas continuam sendo lançadas por Israel.

Diversas organizações pediram que Tel Aviv liberasse a chegada de mantimentos, já que até mesmo os hospitais começavam a entrar em colapso.

Categorias
Mundo

Biden promete ajuda militar “sem precedentes” a Israel e acende alerta para ampliação do conflito no Oriente Médio

“O mundo saberá que Israel estará mais forte do que nunca. Não ataquem Israel, não façam isso”, declarou o presidente dos Estados Unidos.

Após se encontrar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na manhã desta quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que pedirá ao Congresso de seu país a liberação de um pacote de ajuda militar “sem precedentes” a Israel: “o mundo saberá que Israel estará mais forte do que nunca”.

“Israel nunca estará sozinho enquanto os Estados Unidos existirem. (…) O Estado de Israel nasceu para ser um lugar seguro. Se Israel não existisse teríamos que inventá-lo. Talvez vocês não sintam assim hoje, mas Israel precisa de novo ser um lugar seguro para o povo judeu. E prometo a vocês, faremos tudo para que isso aconteça. Vou pedir ao Congresso americano um pacote sem precedentes para sua defesa. Nós vamos dar suprimentos, vamos ajudar a salvar vidas israelenses. O mundo saberá que Israel estará mais forte do que nunca. Minha mensagem para qualquer ator: não ataquem Israel, não façam isso”, declarou.

Biden ainda comparou o ataque do Hamas a Israel no último dia 7 ao Holocausto, mas ignorou o genocídio que Israel promove contra o povo palestino na Faixa de Gaza. “A brutalidade que nós vimos seria profunda em qualquer país do mundo. Mas aqui, num dia sagrado para s judeus, se tornou o dia mais triste desde o Holocausto. Trouxe lembranças do antissemitismo, do genocídio contra o povo judeu. O mundo não fez nada. Nós não vamos ficar de lado e não fazer nada de novo. Não hoje, não amanhã nem nunca. Aqueles que estão no limbo, esperando saber notícias de seus entes queridos, vocês não estão sozinhos. Estamos tentando de todas as maneiras trazer os reféns do Hamas. Para mim, como presidente americano, não há prioridade maior do que a libertação desses reféns”.

*Com 247

Categorias
Mundo

Após bombardeio em hospital, ministro do Irã pede ‘embargo completo’ e expulsão de embaixadores de Israel: ‘O tempo acabou’

Hossein Amir Abdollahian apela por formação de equipe de advogados islâmicos para analisar possíveis crimes de guerra cometidos em Gaza.

O ministro das Relações Exteriores do Irã disse que “o tempo acabou” para Israel após o bombardeio em um hospital de Gaza deixar centenas de mortos, nesta terça-feira. Em uma postagem na rede social X (antigo Twitter), Hossein Amir Abdollahian culpou as forças de Tel Aviv pelo “massacre de mulheres e crianças inocentes” na unidade de saúde al-Ahli.

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, culpou Israel pelo ataque ao hospital e afirmou que ao menos 500 pessoas morreram durante o bombardeio — números apresentados por outras autoridades palestinas citam até 870 vítimas. Já as Forças Armadas israelenses culparam outro grupo armado palestino, a Jihad Islâmica, pelo bombardeio, chegando a publicar um vídeo institucional demonstrando o porquê de o ataque ter sido conduzido pelo grupo. A peça foi posteriormente apaga. A Jihad Islâmica nega envolvimento, segundo O Globo.

“Chegou a hora da unidade global da humanidade contra este falso regime mais odiado que o Isis [Estado Islâmico, na sigla em inglês] e a sua máquina de matar”, afirmou o ministro iraniano.

Nesta quarta-feira, Amirabdollahian afirmou que os membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) deveriam impor um embargo ao petróleo e expulsar todos os embaixadores israelenses. Uma reunião urgente do grupo foi convocada na cidade de Jeddah para discutir a escalada do conflito, deflagrado a partir do ataque terrorista do Hamas contra Israel em 7 de outubro.

“O ministro das Relações Exteriores [do Irã] pede um embargo imediato e completo a Israel por parte dos países islâmicos, incluindo sanções ao petróleo, além de expulsar os embaixadores israelenses se as relações com o regime sionista tiverem sido estabelecidas”, afirmou o ministério, em comunicado.

Abdollahian também pressiona pela formação de uma equipe de advogados islâmicos para documentar e analisar possíveis crimes de guerra cometidos por Israel em Gaza.

Na segunda-feira, ao voltar de viagem para se reunir com líderes do Hamas, do Hezbollah e da Síria, Abdollahian havia alertado que múltiplas frentes seriam abertas contra Israel se os ataques do país continuassem a matar civis.

A versão de Israel não convence países árabes, como destaca o colunista do GLOBO Guga Chacra. Como consequência imediata do ataque no hospital, foram cancelados o encontro de líderes árabes com o presidente americano, Joe Biden, na Jordânia, e a reunião do Conselho de Segurança da ONU que iria votar uma resolução patrocinada pelo Brasil sobre o conflito e a ajuda humanitária a Gaza. Biden desembarcou nesta quarta em Tel Aviv para demonstrar apoio ao aliado israelense e endossou a narrativa israelense sobre o bombardeio no al-Ahli.

— Fiquei profundamente triste e indignado com a explosão ontem no hospital em Gaza. E com base no que vi, parece que foi feito pelo outro time, não por vocês — disse Biden, em um pronunciamento a jornalistas no hotel Kempinski, ao lado de Netanyahu.

Categorias
Mundo

Washington Post: Israel já atingiu 11 hospitais em Gaza

Mesmo que se prove não ser o responsável pelo ataque de ontem (e cabe a Israel provar, pois é Israel que está bombardeando a região), restam ainda outros 10 hospitais atingidos por ataques aéreos. Essas acusações Israel não nega.

Pra quem acha que “há limites” nessa guerra, que “pelo menos o ataque ao hospital pode não ter sido intencional”, que explique os outros 10 ataques.

Importante:

1. Os vídeos mostrados até agora para culpar a Jihad Islâmica são absolutamente inconclusivos. Para além disso, não foram periciados de modo independente.

2. O Exército israelense mente de modo contumaz e não é de hoje (leiam sobre o caso da jornalista Shireen Abu Akleh, pra começar).

3. Não há, sobretudo, explicação sobre como um foguete da Jihad teria matados centenas de pessoas com uma única explosão, algo sem precedentes na história (como bem apontado ontem por diversos especialistas militares que postei aqui, entre eles na MSNBC e BBC).

Por ora ninguém sabe a verdade. O que temos é o contexto e as evidências. Quem bombardeia Gaza? Quem já bombardeou hospitais em Gaza? Quem tem armamento pra matar centenas de pessoas com uma explosão? Quem já mentiu sobre suas responsabilidades no conflito? Quem mandou evacuar o hospital em questão, informação confirmada pela ONU?

Israel.

Qualquer análise que não levar esses fatores em conta está indo contra um punhado de obviedades.

Imagem

*Do Twitter de Leandro Demori

Categorias
Mundo

Israel pede que israelenses deixem a Turquia “o mais rápido possível”

O Gabinete de Segurança Nacional de Israel emitiu nota classificando a Turquia como país de risco elevado devido ao conflito com o Hamas.

O Gabinete de Segurança Nacional do estado de Israel (GSN) emitiu nota, nesta terça-feira (17/10), pedindo para que todos os cidadãos israelenses na Turquia deixem o país “o mais rápido possível”. Comunicado foi publicado após o bombardeio em um hospital da Faixa de Gaza, pela manhã.

Israel avalia que, devido à escalada das ameaças de terror contra israelenses e judeus no exterior, viagens para a Turquia são consideradas de mais alto grau de risco — nível 4, de acordo com a escala do governo. Essa recomendação se aplica a todos os israelenses em território turco, com recomendação imediata de deixar o país.

Além disso, o governo de Israel reforçou os alertas aos cidadãos para reconsiderar viagens planejadas ao exterior neste momento e evitar viagens não essenciais para países com aviso de risco elevado, com ênfase em países árabes e países vizinhos ao Irã (Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão).

O texto ainda avisa que os alertas não se aplicam a estadias em países para fins de trânsito (conexões), exceto para voos em países inimigos (Síria, Líbano, Iraque, Irã e Iêmen) e em países com risco elevado (por exemplo, Líbia, Argélia, Paquistão, Afeganistão e Somália).

A GSN acrescentou que há preocupações de que, devido ao conflito, existe motivação e risco de grupos terroristas e agressores isolados para realizar ataques contra israelenses em vários países em todo o mundo. E, por fim, devido ao desenvolvimento e eventos em andamento, podem haver desafios crescentes para israelenses retornarem ao país devido à redução de voos internacionais para Israel.

 

Categorias
Mundo

‘Equivale a um genocídio’: ataque de Israel a hospital mata mais de 500 pessoas

Bombardeio ao centro Médico de Al-Ahil, em Gaza, foi um dos mais mortais até o momento, segundo autoridades palestinas; ‘eles querem fazer massacres e mais massacres em Gaza’ diz médico palestino.

Um ataque aéreo realizado nesta terça-feira (17/10) pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês) contra o hospital Al-Ahil, no Norte de em Gaza, deixou pelo pouco mais de 500 pessoas mortas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

O porta-voz da Defesa Civil Palestina, Mahmoud Basal, disse que ainda não há um informe com informações mais precisas sobre o número de mortos e feridos. Em entrevista aos meios locais, ele qualificou o ataque como “sem precedentes em nossa história”, e também como o mais letal desde o início da ofensiva israelense à Faixa de Gaza, em 7 de outubro.

“Testemunhamos tragédias em várias ataques sofridos, nos últimos dias e em anos anteriores, mas nada parecido com o que vimos hoje. O que aconteceu esta noite equivale a um genocídio”, lamentou Basal.

O ataque foi tão poderoso que foi preciso que os trabalhadores de outro centro médico, que fica a pouco mais de um quilômetro do hospital atingido, realizasse um operativo de urgência para tentar receber as vítimas sobreviventes.

O médico Hassan Khalaf, diretor desse outro centro médico, declarou ao canal Al Jazeera que seu hospital já estava lotado antes desse ataque, e que agora a situação é alarmante. “Eles (israelenses) querem realizar massacres e mais massacres em Gaza”, disse Khalaf, ao canal do Catar.

O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto em homenagem aos mortos no hospital Al-Ahil.

Por sua vez, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, condenou a ação das IDF ao hospital palestino.

“A OMS repudia veementemente o ataque ao hospital Al-Ahil. Os primeiros relatórios indicam centenas de mortos e feridos”, escreveu Ghebreyesus em suas redes sociais, que completou com um apelo à “proteção imediata” dos civis e dos profissionais da saúde.

Por sua vez, o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, em matéria do jornal The Times of Israel, evitou admitir o ataque ao hospital e disse que os relatórios sobre o ataque estão sendo examinados “o mais rápido possível”.

“Há muitos ataques aéreos, muitos foguetes fracassados e muitos relatórios falsos do Hamas”, alegou o chefe militar israelense.

*Ópera Mundi – Com informações de Al Jazeera. e The Times of Israel.

 

Categorias
Mundo

Ataque de Israel a hospital em Gaza deixa pelo menos 500 vítimas

Informação foi dada pelo Ministério da Saúde palestino, que estima entre 200 e 300 mortos.

Um ataque israelense a um hospital no centro da cidade de Gaza, na tarde desta terça-feira, deixou pelo menos 500 vítimas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde palestino, administrado pelo Hamas. Estimativas preliminares indicam que entre 200 e 300 pessoas foram mortas no bombardeio, segundo O Globo.

 

Categorias
Uncategorized

Vídeo-documentário: A história de 75 anos de massacre de Israel na Palestina

Assista: