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Política

Kakay pede apuração contra Eduardo Bolsonaro por pressão ao STF e diz, “Bolsonaro estará preso até setembro”

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou ao 247 que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser preso até setembro de 2025. Ele também pediu que autoridades brasileiras investiguem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), licenciado, por atuar no exterior com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Tem um deputado federal brasileiro que está cometendo crime. Ele está fora do Brasil, atentando contra a soberania brasileira, atentando contra as instituições brasileiras”, disse Kakay. Ele cobrou providências da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal: “Eu faço uma provocação pública ao Procurador-Geral da República, doutor Paulo Gonet, e ao diretor da Polícia Federal, doutor Andrei: por que não investigam quem está por trás dessas notícias?”, questionou, em referência às declarações do senador norte-americano Marco Rubio. Rubio afirmou ao Congresso dos Estados Unidos que há “grande possibilidade” de o governo do presidente Donald Trump aplicar sanções contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Segundo Kakay, Eduardo Bolsonaro está nos EUA em articulações com parlamentares republicanos e integrantes do governo Trump para pedir sanções contra Moraes. O advogado classificou essa conduta como criminosa. “Eu vi uma matéria onde ele dizia que estava lá procurando autoridades para poder fazer com que tivesse interferência no Supremo. Isso é crime. Está tipificado como crime no Código Penal.”

Kakay ainda expressou indignação com a falta de reação institucional: “O que me chama a atenção não é a atitude desses caras, porque são bizarros. O que me espanta é a Polícia Federal não abrir inquérito ou o PGR não determinar uma investigação sobre isso.”

“Vai ser preso”, diz Kakay sobre Jair Bolsonaro
Durante a entrevista, Kakay reafirmou sua convicção de que Jair Bolsonaro será condenado e preso ainda neste ano. “Imagina o que é um ex-presidente da República acordar de manhã com a certeza de que, dentro de três, quatro, seis meses, ele vai estar na cadeia”, afirmou. “Ele deve estar apavorado, sem dormir. Você imagina o que é saber que vai ser preso?”, completou.

Ele também elogiou a atuação do STF e do procurador Paulo Gonet nos processos contra o ex-presidente, afirmando que tudo ocorre com base no devido processo legal. “Os processos estão se dando cumprindo o devido processo legal. E o que era errado no passado está sendo corrigido agora”, disse, ao lembrar da atuação da 13ª Vara Federal de Curitiba nos processos da Lava Jato. “O que o Supremo está fazendo hoje é o que salvou a democracia no Brasil.”

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Justiça

Tacla Durán, o homem bomba de Sergio Moro, que a Globo nunca ouviu falar

Está chegando a reta final em que do mini-juiz não sobrará pó. Mas a Globo segue lambendo a sua cria, com lambidas afáveis e ocultação dos seus crimes regidos pelo próprio Sergio Moro.

O advogado Kakay sintetiza o que está nessa bomba de Tacla Durán, onde tudo o que é relacionado à Lava Jato voará pelos ares, quando Kakay avisa que Tacla Durán tem documentos que são avassaladores.

Ou seja, veneno mortal para os falsos heróis, bomba ácida, letal para os hopócritas da mídia, que sempre deram guarida a um falso herói que ela própria criou para golpear Dilma, condenar e prender Lula sem qualquer prova de crime e ainda transformar Bolsonaro num presidenciável a partir de uma pasta barganha em troca da cabeça de Lula, que venceria a eleição.

Pois bem, essa barbada, feita a partir de uma marmelada jurídica, está na marca do pênalti, e Tacla Durán está pronto para jogar Moro, com bola e tudo, para o fundo da rede como uma bala de canhão.

A Globo? A Globo não sabe de nada, não sabe e tem raiva de quem sabe quem é Tacla Durán.

Moro segue sendo o juiz virginal, a própria encarnação da justiça técnica, mesmo com toda a patifaria exposta a partir dos intestinos da Lava Jato, vazada pelo uma série de reportagens do Intercept, liderada por Glenn Greenwald.

Então, pergunta-se, quando Bonner, do JN, e Moro se encontrarão? Que horas o âncora da Globo, que comandou a redação que se transformou numa sucursal da república de Curitiba, dirá com todas as letras que aquele ex-juiz herói era uma fraude que comandou a maior farsa jurídica da história?

Segundo Kakay, Tacla Durán está munido de documentos arrasadores e, por isso, nunca viu, durante seus 40 anos de profissão, um juiz se negar a ouvir o depoimento de uma testemunha. Mas agora não há como Sergio Moro esfriar o caso, até os documentos avassaladores, como diz Kakay, incriminam os principais procuradores da Lava Jato.

Em nota, Kakay diz:

Eu fui procurado por Tacla Duran e fui a Espanha para encontrá-lo. Ele me mostrou alguns documentos que são avassaladores. E demonstrou muito interesse em cooperar com a investigação.

Como não advogo para delatores, não aceitei representá-lo. Mas ele me parece muito sério, preparado e tem provas. Por isto Moro nunca permitiu que ele falasse. Nunca, em 40 anos de advocacia, vi um juiz impedir o depoimento de uma testemunha que é arrolada e tem o direito de depor.

Da mesma maneira, causa espécie o fato do agora deputado Deltan Delagnol tentar desesperadamente impedir que o Tacla Duran vá a Câmara dos Deputados prestar esclarecimentos.

Agora é hora de ouvi-lo, no Poder Judiciário e no Congresso Nacional, e ver os documentos. Simples assim.

Kakay

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Opinião

“Por que Moro e Dallagnol têm tanto medo de Tacla Duran?”, questiona Kakay

“Não se pode ter medo da verdade. Ninguém está acima da lei”, reforçou.

Neste sábado, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, concedeu uma entrevista à jornalista HIldegard Angel, no 247. Durante a conversa, Kakay abordou a relação entre o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, e os ex-membros da Operação Lava Jato, Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

Kakay questionou por que Moro e Dallagnol têm tanto medo das possíveis revelações que Tacla Duran poderia fazer sobre tentativas de extorsão. Segundo o advogado, essas revelações seriam gravíssimas e poderiam expor as falhas da Operação Lava Jato. “Não se pode ter medo da verdade. Ninguém está acima da lei”, afirmou Kakay. “Por que Moro e Dallagnol têm tanto medo de Tacla Duran?”, questionou.

Além disso, o advogado criticou a atuação de Sergio Moro na Lava Jato, que segundo ele, desestruturou o Brasil e deixou como legado o bolsonarismo. Kakay ainda destacou o apoio da mídia brasileira à operação, que segundo ele, foi um fator determinante para o sucesso da mesma.

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Kakai sobre a condenação de Dallagnol: “A vida dá, nega e tira”

Se o Brasil virou um país amontoado na areia do descaso e da ruína, como sentenciou Lula, não foi sem motivos.

A Lava Jato nos levou a essa ruína sob qualquer ângulo. De forma direta quebrando grandes empresas nacionais ou levando para o topo do poder Bolsonaro e dele se valer com Moro no ministério da justiça e segurança pública.

E sobre este Brasil moldado por Moro e Dallagnol em nome de um falso pretexto de combate à corrupção, o advogado Kakai faz uma análise brilhante que vale muito a leitura abaixo:

Há anos estamos correndo o país, antes pessoalmente e agora virtualmente, para denunciar os excessos da Força-Tarefa de Curitiba.

“Na realidade denunciamos que o ex-juiz Sergio Moro, verdadeiro chefe de fato da Força Tarefa, coordenou junto com alguns procuradores, verdadeiro projeto político, instrumentalizando o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal.
São muitas as irregularidades e sempre pugnamos por uma investigação séria, independente e ampla. O julgamento do CNMP, que terminou há pouco, e que condenou o ex-chefe da Força Tarefa na Procuradoria, o Sr. Deltan Dallagnol, é importante para o resgate da credibilidade das instituições.”

Vários outros julgamentos virão, não somente em relação ao Sr. Deltan. A máxima republicana de que ninguém está acima da lei deve vigorar.

Mas vamos dar aos investigados, sejam juízes ou procuradores, todo o direito que eles negaram aos investigados e aos advogados na Operação Lava Jato. Como lembra o poeta maranhense: “A vida dá, nega e tira”.

Vamos ser coerentes e fazer cumprir a Constituição da República. Seja nos órgãos de classe, seja no âmbito da Justiça criminal.”

 

*Com informações do DCM