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Le Monde, Al Jazeera, El País, Ansa, The Guardian… Lula candidato ecoa no mundo

Imprensa de todo o planeta repercute o lançamento oficial da chapa do petista para a corrida presidencial de 2022.

O lançamento oficial da chapa Lula/Alckmin, ocorrido em São Paulo neste sábado (7), repercutiu na imprensa mundial, que vê no ex-presidente de esquerda, respeitado e reconhecido em todo planeta por políticos dos mais diferentes matizes ideológicos, uma esperança para derrotar o extremista ultrarreacionário Jair Bolsonaro, que isolou o Brasil do resto da comunidade internacional e quer mais um mandato à frente do Palácio do Planalto.

Veja o que disseram os principais veículos de imprensa de vários países:

The Guardian

Um dos mais importantes diários do Reino Unido, a publicação britânica destacou a importância de Lula para o Brasil e para a América Latina.

“O ex-líder do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva deu o pontapé inicial no que ele espera que seja um final sensacional para uma das carreiras políticas mais extraordinárias da América Latina, declarando publicamente sua intenção de desafiar Jair Bolsonaro para a presidência, pedindo aos cidadãos para se unirem contra o populista incompetente e autoritário de extrema-direita.”

El País

O maior jornal da Espanha também destacou a luta do ex-presidente, que desafia a idade e nunca desiste, para acabar com o legado de destruição de Jair Bolsonaro.

“A aposentadoria nunca passou pela cabeça de Luiz Inácio Lula da Silva. Nem a prisão, nem a idade, nem seu próximo casamento diminuíram sua paixão pela política. O trabalhador que fez história ao chegar à presidência do Brasil há duas décadas oficializou sua candidatura às eleições de outubro em São Paulo neste sábado, nas quais é o favorito para impedir a reeleição do ultradireitista Jair Bolsonaro.”

Le Monde

O principal jornal diário da França, o Le Monde, salientou a importância de Lula num futuro processo de reconstrução do Brasil e falou sobre seu papel central na esquerda do país.

“Ele pretende “voltar ao combate”. O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva anunciou no sábado, 7 de maio, que concorreria a um terceiro mandato nas eleições de outubro para “reconstruir” o país, após a “gestão irresponsável e criminosa de Jair Bolsonaro. Doze anos depois de deixar o poder com uma taxa de aprovação estratosférica (87%), o ex-sindicalista, que ainda não tem sucessor na esquerda, concorrerá a um terceiro mandato.”

Ansa

A mais importante agência de notícias da Itália tratou do lançamento da chapa e aproveitou para contextualizar a confusão promovida por Bolsonaro para tirar a credibilidade do processo eleitoral brasileiro, colocando os militares no meio de um assunto sobre o qual não têm qualquer atribuição.

“O fundador do PT é o líder nas pesquisas com entre 41 e 45% dos votos e supera Bolsonaro entre 8 e 15 pontos, que por sua vez levantou dúvidas sobre transparência eleitoral e está usando as Forças Armadas como uma espécie de “fiador” do Tribunal Superior Eleitoral, que já acusou de tentar prejudicá-lo.”

Al Jazeera

O mais influente grupo de comunicação do mundo árabe, a Al Jazeera, com sede em Doha, no Catar, destacou a missão de Lula, que é derrotar o autoritarismo de Jair Bolsonaro.

“O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva lançou oficialmente sua campanha para as eleições presidenciais, pedindo que as pessoas se unam atrás dele para derrotar a ameaça totalitária, sem mencionar o titular de extrema-direita Jair Bolsonaro.”

Financial Times

Para o influente diário Financial Times, de circulação mundial e com sede no Reino Unido, voltado aos negócios e economia, o evento de lançamento aguçou a memória dos brasileiros de épocas melhores e foi um chamado à esperança.

“Luiz Inácio Lula da Silva lançou sua candidatura à presidência do Brasil neste sábado com um evento de campanha estridente que se concentrou na construção de uma grande coalizão para derrubar o líder Jair Bolsonaro. Subindo ao palco em São Paulo na frente de milhares de membros de seu Partido dos Trabalhadores, de esquerda, o ex-presidente mais conhecido como Lula foi recebido com aplausos estrondosos e jingles musicais anunciando o florescimento da esperança.”

*Com Forum

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Acusações contra Bolsonaro são destaque na imprensa internacional

Jornais como o ‘The New York Times’, o ‘Washington Post’ e o ‘The Guardian’ relatam o pedido de indiciamento do presidente do Brasil, as consequências do relatório final e os próximos passos.

Sites de jornais como o americano “The New York Times” e o britânico “The Guardian” e de redes de televisão como CNN mantém a notícia em suas páginas iniciais na manhã desta quarta-feira (27).

Veja repercussão:

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/NYT

O jornal americano “The New York Times” destaca que a CPI da Covid “recomendou nove acusações criminais contra o presidente Jair Bolsonaro, incluindo ‘crimes contra a humanidade’, acusando Bolsonaro de permitir intencionalmente que o coronavírus se espalhasse sem controle pelo Brasil”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Washington Post

O “The Washington Post” destaca que “um comitê do Senado brasileiro está recomendando que o presidente Jair Bolsonaro enfrente uma série de acusações criminais por ações e omissões relacionadas ao segundo maior número de mortos por Covid-19 do mundo”.

O jornal americano destaca os crimes imputados a Bolsonaro — “acusações que vão de charlatanismo e incitação ao crime ao uso indevido de fundos públicos e crimes contra a humanidade” — e explica quais são os próximos passos após a aprovação do relatório final da CPI.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Le Monde

O jornal francês “Le Monde” destaca que, além de aprovar o relatório final da CPI da Covid, os senadores da CPI da Covid querem “privar Jair Bolsonaro das redes sociais”.

O jornal aponta que o documento acusa o presidente brasileiro de “‘crim

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/The Guardian

O jornal britânico “The Guardian” destaca que o presidente brasileiro nega qualquer irregularidade e que a decisão sobre arquivar a maioria das acusações caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, “um nomeado de Bolsonaro que é amplamente visto como alguém que o protege”.

A reportagem também destaca que “a alegação de crimes contra a humanidade precisaria ser levada a cabo pelo Tribunal Penal Internacional”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/CNN

A rede de televisão CNN traz, junto com o texto sobre a aprovação do relatório final da CPI da Covid, uma reportagem em vídeo sobre familiares de vítimas do vírus no Brasil pedindo por Justiça.

A CNN destaca que o relatório final tem 1.288 páginas e “pede acusações contra duas empresas e 78 indivíduos, incluindo o Bolsonaro”. “O relatório alega que o governo Bolsonaro permitiu que o coronavírus letal se espalhasse pelo país em uma tentativa fracassada de obter imunidade coletiva”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Der Spiegel

O alemão “Der Spiegel” destaca que Bolsonaro “é considerado responsável por pelo menos nove crimes”, mas que “as consequências legais são improváveis”.

A reportagem diz que o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi nomeado por Bolsonaro e “já apoiou várias vezes o presidente” e aponta também que “o início de um processo de impeachment parlamentar contra o chefe de Estado também não está à vista, pois ele tem apoio suficiente no Congresso para evitar tal processo”.

*Com informações do G1

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Bolsonaro é destaque na imprensa internacional por acusação de crime contra a humanidade

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

A acusação de crimes contra a humanidade, um dos nove crimes pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi acusado, nesta quarta-feira (20/10), pelo relatório final da CPI da Covid no Senado, foi o principal destaque da cobertura da imprensa internacional sobre o caso.

O jornal americano The New York Times, que noticiou a conclusão da CPI em seus principais boletins noticiosos, reportou que “Líder brasileiro é acusado de crimes contra a humanidade na resposta à pandemia”, apontando que a CPI concluiu que Bolsonaro “intencionalmente deixou o coronavírus se alastrar pelo país e matar centenas de milhares de pessoas em uma aposta fracassada de atingir imunidade de rebanho e reviver a maior economia da América Latina”.

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

Na Inglaterra, o jornal The Guardian destacou o Brasil em sua manchete principal, que dizia: “Bolsonaro deve ser indiciado por crimes contra a humanidade, aponta investigação sobre covid”.

Ao todo, o presidente brasileiro foi acusado de nove crimes pelo relatório da CPI: epidemia, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documentos, uso irregular de verbas públicas, prevaricação, violação de direito social, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

O relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugere o indiciamento do presidente da República e de outras 65 pessoas – incluindo ministros, ex-ministros e filhos de Bolsonaro – e duas empresas.

“A comissão que analisou a gestão da crise sanitária aponta o mandatário como responsável pela disseminação do vírus no país, o mais afetado do continente”, noticiou o jornal argentino La Nación.

O jornal francês Le Monde afirmou, porém, que as “acusações sérias” devem ter “um alcance mais simbólico, (uma vez que) o presidente de extrema direita conta com um apoio do Parlamento capaz de impedir a abertura de um processo de impeachment. Da mesma forma, o procurador-geral da República, Augusto Aras, aliado de Bolsonaro, pode bloquear qualquer indiciamento (contra o presidente).”

Na mesma linha, o jornal americano Miami Herald republicou texto da agência Bloomberg destacando que a conclusão da investigação do Senado “provavelmente não terá impacto de curto prazo no destino político do presidente”.

O periódico alemão Der Spiegel também chamou atenção para a acusação de crimes contra a humanidade, apontando que “o relatório levanta sérias acusações contra o populista de direita”.

Destacando a relativa blindagem com a qual Bolsonaro conta no Congresso e na Procuradoria-Geral da República, o jornal alemão afirmou que, “mesmo assim, o relatório pode prejudicar politicamente o presidente, que se candidatará à reeleição no próximo ano”.

A rede Al Jazeera também reportou sobre a conclusão da CPI brasileira, afirmando que “o inquérito começou em abril alegando que Bolsonaro declinou oportunidades, no início da pandemia, de adquirir vacinas – atrasando a campanha de imunização brasileira, com um custo de 95 mil vidas (uma estimativa feita durante o depoimento do epidemiologista Pedro Hallal à comissão, em junho). O inquérito foi marcado por depoimentos emocionantes de testemunhas e revelações assustadoras”.

*Com informações do Correio Braziliense

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Política

A peste, texto de Raí no jornal Le Monde

Que me perdoem Camus, seus estudiosos e milhões de admiradores, peço licença para repetir aqui algumas de suas palavras, do clássico “A Peste”, de reivindicar tua audácia, uma ousadia à imagem das tuas, para me ajudar neste momento de súplica rebelde, deste espasmo de “combat” e de “combattant”, diante de atos desumanos e suas terríveis consequências.

Como brasileiro, como tantos outros e perante o mundo, assumo aqui que estamos habitados, sitiados, nestes tempos sombrios de nossa história, por mais de uma terrível peste. Este duplo flagelo, cujas devastações são apenas o acréscimo de nossos próprios erros coletivos, que pode contaminar muito além de nossas fronteiras.

Além da “Peste” biológica, epidemia pessimamente gerida, causadora da maior crise sanitária da história do Brasil, temos outro mal, que no longo prazo pode deixar terríveis sequelas ainda mais profundas. A peste antidiplomática que nos isola, a peste que corrói a Amazônia, o meio ambiente e persegue os que a protegem, o mal que distancia a vigilância e permite passar a boiada, aceita garimpos em reservas indígenas, que prefere troncos deitados a vê-los em pé, vivos, pragas cúmplices dos responsáveis por estes crimes. Também a peste que castra liberdades, ameaça a democracia e resgata a censura, a peste preconceituosa que promove a intolerância, a homofobia, o machismo e a violência.

Enfim, a Peste que nos destrói, destrói a razão e o bom senso, que perturba nossa essência, nossa consciência e nega a ciência. A Peste que promove o ódio é inimiga das artes e da cultura. Ela, que tem suas próprias variantes, é obra de um clã. Associada ao distanciamento, ao negacionismo, a desinformação, a mentira, acaba por reprimir, mesmo que temporariamente, nossa revolta, resistência e indignação.

Citamos Camus: “Os flagelos, na verdade, são uma coisa comum, mas é difícil acreditar neles quando se abatem sobre nós. Quando estoura uma guerra, as pessoas dizem: ‘Não vai durar muito, seria estúpido’. Sem dúvida, uma guerra é uma tolice, o que não a impede de durar. A tolice insiste sempre, e nós a compreenderíamos se não pensássemos sempre em nós”

Sim, aqui do outro lado do Atlântico, este oceano que nos separa e nos aproxima, amigo francês, vemos de tudo. Da “ocupação” de boa parte de nosso espírito, até ideias muito próximas de um nazismo medíocre, ao menos de um ideal genocida de poder, que se pretende genocida de ideias, mesmo que para isso a morte de concidadãos esteja no caminho, nem que para isso aconteça um massacre humanitário, desnecessário, com centenas de milhares de mortes evitáveis.

O mal está espalhado: meio ambiente, relações internacionais, Fundação Palmares, direitos humanos. Chegamos ao cúmulo de assistirmos um certo secretário de Cultura parafraseando em rede nacional o discurso de Joseph Goebbels, ministro de Adolf Hitler antissemita, maldita alma da pior das ideologias.

“Tinham visto morrer crianças, já que o terror, há meses, não escolhia, mas nunca lhes tinham seguido o sofrimento minuto a minuto, como faziam desde essa manhã”.

No nosso caso (que revoltaria ainda mais os personagens de Camus), morrem inocentes por falta de oxigênio, e/ou por falta de leitos.

É preciso então, mais que resistir. Contra este peste brasileira que veste um terno sombrio com seu sorriso astuto, ataca seus adversários com repressão, agressão e perseguição, resgatando “sobras legais” herdadas da ditadura, como a lei de segurança nacional. Nosso Brasil, depois de ter passado por 20 anos de torturas, assassinatos, censuras, pensávamos nunca mais sofreríamos deste mal.

Ainda Camus: “O padre dizia que a virtude da aceitação total de que falava não podia ser compreendida no sentido restrito que lhe era habitualmente atribuído, que não se tratava da banal resignação, nem mesmo da difícil humildade“. “Era por isso – e Paneloux afirmou ao seu auditório que o que iria dizer não era coisa fácil – preciso querê-la, porque Deus a queria”.

O Brasil acima de tudo e Deus acima de todos” Este era o slogan da última campanha presidencial, esta que acompanhou a vitória do inominável. Alguns de nós já imaginávamos que por detrás destas palavras, se escondia a carne do mal coberta pela fake pele de um fake salvador da pátria, uma clara tentativa de iludir cidadãos de boa-fé, evangélicos, fiéis e crentes de Deus, já feridos e traídos em sua cidadania, querendo fazer crer que toda e qualquer atitude de seu governo segue princípios divinos.

Pois me diga, que Deus seria este que destrói e coloca a vida humana em um plano tão desprezível?

“Porque ele sabia o que essa multidão eufórica ignorava e se pode ler nos livros: o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada. E sabia, também, que viria talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz”.

E me permita completar, e em meu país, perigosamente distraído.

O Brasil que queremos e que o mundo precisa, também negou o horror que se aproximava. E, portanto, há décadas os ratos já estavam aqui mostrando seus rostos e dentes, de olhos revirados, afiando suas unhas. E não nos atentamos. Será que nós, concidadãos, e sobretudo nosso parlamento, também somos negacionistas/cúmplices, ao não querer enxergar o tamanho do perigo, ao nos sujeitarmos a este poder já manchado de sangue e de crimes?

Eu sei que longo prazo, e seja qual for o país, o homem corajoso, o cientista, o resistente conseguirão juntos derrotar o mal. Aqui, não será tão simples assim, porque carregamos nas nossas costas a histórica extrema desigualdade, econômica, social e educacional que esteriliza alguns comportamentos e aniquila a vontade de ruptura.

Toda Peste causa separações profundas e dolorosas. E olhem nós aqui, já isolados, tratados como pária do mundo… mas, sobretudo, separados de nós mesmos, desviados do Brasil que viemos para ser, do nossa essência, da nossa natureza, do país do futuro e de um mundo mais humano e justo. Do país exuberante, da alegria de viver que faz sonhar, que dança, brinca, canta e encanta. Porém, ao nos rendermos ao mal, passivos, mostramos o que temos de pior. O país da miscigenação não pode ser o da negação do seu próprio destino!

“O flagelo não está à altura do homem; diz-se então que o flagelo é irreal, que é um sonho mau que vai passar. Mas nem sempre ele passa e, de sonho mau em sonho mau, são os homens que passam?”

Como fazer para se livrar deste pesadelo? Sobretudo não fiquemos anestesiados, amordaçados por esta “angústia muda”. Fora com este mal maior, fora a estupidez que desencoraja o uso de máscaras, que dificulta o combate ao vírus, que mata e deixa morrer, e ainda insiste!

Vacinemo-nos uma vez por todas! Vacinemo-nos também para expulsar de nós o mal maior, que vai muito além do agente infeccioso microscópico, que gangrena nosso “corps social”.

Porque não basta identificar o sequenciamento do vírus que nos impõe suas leis e viola nossos direitos, devemos agora encontrar o antídoto. Vacina sim! Ele não! Ele nunca mais! Fora Bolsonaro! Caso contrário, nos tornaremos a nossa própria peste.

“A partir desse momento, pode-se dizer que a peste se tornou um problema comum a todos nós”.

Nota da redação: este artigo de Raí, dirigente do São Paulo e ex-jogador adorado pela torcida do Paris Saint Germain, foi publicado no jornal francês Le Monde em maio de 2021. Vale a reedição.

*Construir Resistência

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Não há inocentes na condenação de Lula

Quando o Estadão escreve que não ficou comprovada a inocência de Lula, ele faz o que toda a mídia fez, leu a constituição de cabeça para baixo, porque não cabia a Lula provar sua inocência, mas sim a Lava Jato provar a sua culpa nos crimes dos quais foi acusado.

E não há essa culpa em lugar nenhum na sentença proferida por Moro. Não foi sem motivo que ele condenou Lula por uma abstração retórica chamada “ato de ofício”.

Trocando em miúdos, Moro condenou Lula por condenar, porque deu em sua caixola, porque, na realidade, ato de ofício não tem qualquer significado do ponto de vista probatório, apenas a arrogância de quem, diante de uma realidade nua e crua, não recebeu qualquer denúncia do Ministério Público com provas e, por isso, Moro, não as tendo, proferiu uma sentença sem provas, simples assim.

Para sublinhar, o mesmo Moro ainda diz, “Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente”.

Por isso o ministro do STF, Alexandre de Moraes, fez questão de replicar essa fala de Moro dita pouco antes por Cristiano Zanin, advogado de Lula, para deixar claro que o próprio Moro confessou não ter absolutamente nada de concreto para condenar Lula. Daí os tais atos de ofício.

Mas por que Moro se sentiu seguro para condenar e manter Lula preso por 580 dias? Ora, porque a mídia já o havia condenado publicamente. E isso era parte do plano, é só lembrar da matéria do Le Monde   que revela o que os lavajatistas ouviram da norte-americana Karine Moreno-Taxman, especialista em combate à lavagem de dinheiro e ao terrorismo:

“Para que o Judiciário possa condenar alguém por corrupção, é preciso que o povo odeie essa pessoa”, afirmou depois, sendo mais explícita. “A sociedade deve sentir que ele realmente abusou de seu cargo e exigir sua condenação”, completou, para não deixar dúvidas.

E como se constrói isso? Foi o próprio Dallagnol que não cansou de repetir que, sem o apoio da mídia que comprava todas as mentiras da Lava Jato por conveniência política, eles não teriam êxito, mais que isso, a Lava Jato contratou uma consultoria de marketing para dar assessoria à autopromoção dos procuradores e do próprio juiz.

Ou seja, tudo tinha que parecer verdade, mas todos sabiam que era mentira. Todos, de alguma forma, foram culpados por construírem juntos, através de tratados e negociatas, uma história medíocre nas telas, dirigida a transformar Lula no retrato da corrupção brasileira para que aquele presidente que havia saído do segundo mandato com 87% de aprovação se transformasse em matéria morta e, em seguida, ser açoitado no tronco de Curitiba.

Por isso hoje vimos o nostálgico Estadão tentar, de forma ridícula e totalmente tardia, remontar a máquina de propaganda nazista criada para transformar Lula naquilo que era o desejo de Moro e da mídia que, numa terceirização informal, havia substituído o PSDB para fazer o papel de oposição.

Essa saudade lírica dos tempos áureos da Lava Jato é uma tentativa não só do Estadão, mas da mídia brasileira de construir uma rotação inversa à da terra com cambalhotas sobrenaturais, comuns à própria treva que tratou os diabos menores da Lava Jato como divindade e, hoje, não tem como transformar os próprios pesadelos que estão tendo com a volta de Lula em algo que não seja molecagem de quem, tudo indica, passará para a história como uma mídia histérica e manipuladora em perfeita harmonia com a crueldade olímpica feita contra Lula como se fosse a lei natural da vida.

Os verdadeiros bandidos de toda essa armação, seja Moro, os procuradores, ou os seus colaboradores na mídia, já se eximiram de qualquer culpa e não terão o menor problema em seguir uma vida normal depois de bancarem os carrascos do ex-presidente, deixando uma mancha gigantesca na história do judiciário e do jornalismo brasileiro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A vergonhosa censura imposta a Marcelo Lins quando citou da matéria do Le Monde contra a Lava Jato

Marcelo Lins, repórter da GloboNews e um dos participantes do programa Estúdio I, comandado por Maria Beltrão, foi ignorado solenemente logo após fazer um breve comentário sobre a matéria do Le Monde que diz textualmente: A maior operação anticorrupção da história do Brasil tornou-se seu maior escândalo jurídico.

Pois bem, assim que Lins terminou a sua fala elogiando a matéria que traz um raio-x de uma operação criminosa chamada Lava Jato que, segundo ele, foi romantizada no Brasil pela nossa mídia, devolveu a palavra a Maria Beltrão esperando que ela colocasse a matéria em debate, e ela, certamente recebendo pelo ponto ordem de censura, mandou abortar a prosa, e usou uma saída patética pedindo para que Lins repetisse o nome do jornal em francês e não o conteúdo, porque ela adora a língua francesa e encerrou o assunto.

Isso mostra que ninguém censura mais a justiça do que a própria grande mídia, sobretudo quando ela é parte de uma matéria em que é acusada de conluio com os criminosos, como é o caso da acusação que o Le Monde faz à Globo que se uniu aos criminosos que comandavam a república de Curitiba.

Ou seja, o assunto Le Monde, Lava Jato e Globo está com censura prévia pela emissora dos Marinho.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Le Monde destaca participação inédita de eleitores de Bolsonaro nas manifestações por impeachment

O jornal Le Monde destaca nesta segunda-feira (25) o aumento da rejeição de parte da direita ao presidente Jair Bolsonaro. A decepção de seus eleitores, manifestada em protestos nesse fim de semana em várias cidades brasileiras, estaria ligada principalmente à incapacidade do governo de administrar a crise sanitária.

Uma simples advertência ou o começo do fim? pergunta o jornal Le Monde sobre as manifestações, que aconteceram neste fim de semana contra o presidente Jair Bolsonaro. O jornal destaca como inédita a participação de uma parte da direita nos protestos, até agora convocados pela esquerda. Mas pondera afirmando que a presença da “caravana da direita”, organizada pelo Movimento Brasil livre e pelo Vem pra Rua, “dois grupos ultraliberais”, era modesta” e contava com apenas com alguns carros.

Para os manifestantes entrevistados por Le Monde, a carreata foi um primeiro ensaio. De acordo com Fabio Gideão, eleitor de Jair Bolsonaro, coordenador do MBL no Rio e organizador do evento, as manifestações contra o presidente vão aumentar e serão “mais massivas”. Ele diz ter se decepcionado, já que achava que seu candidato seria o melhor presidente da história do Brasil.

Para os críticos, o presidente não realizou as reformas liberais esperadas e mostrou uma gestão totalmente incompetente da crise da Covid-19.

Segundo uma pesquisa de opinião do instituto Datafolha deste mês, 40% dos brasileiros julgam negativamente a ação do presidente, oito pontos a mais que em dezembro. Bolsonaro passou a ser maioritariamente rejeitado pelas classes mais ricas e mais diplomadas, dois grupos marcados à direita que, no entanto, votaram por ele em 2018.

Eleitores traídos

Segundo o jornal, a rejeição parece diretamente ligada à incapacidade do presidente em organizar uma campanha de vacinação no Brasil. A tarefa acabou sendo realizada por seu principal rival, o governador de São Paulo, João Dória. Mas o pior talvez ainda esteja por vir, prevê Le Monde, com o fim da ajuda de emergência adotada no começo da epidemia que poderia diminuir a popularidade do presidente entre as classes populares.

A publicação cita um terceiro fator agravante: a posse de Joe Biden no governo dos Estados Unidos, em 20 de janeiro. Durante a campanha, o candidato democrata ameaçou o Brasil pelo aumento do desmatamento na Amazônia.

Mais de 60 pedidos de impeachment já foram depositados contra o presidente brasileiro por deputados no Congresso. Entre os autores, o deputado Kim Kataguiri, de São Paulo, que se diz “arrependido de ter votado em Bolsonaro. Eu me sinto traído”.

Fundador do MBL, ele foi um dos líderes da contestação contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. Ele afirma ao Le Monde acreditar que pode conseguir rapidamente uma destituição de Bolsonaro. “Uma forte mobilização popular poderia derrubá-lo”, diz.

Mas o presidente de extrema direita conserva uma base eleitoral fiel, particularmente entre a comunidade evangélica. Mas a gravidade da situação sanitária e econômica poderia rapidamente implodir este apoio, aponta a reportagem.

*rfi

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Confusão criada por Bolsonaro na crise do coronavírus é inigualável no planeta, destaca imprensa francesa

O agravamento da epidemia de coronavírus no Brasil, que passou a ser o quarto país do mundo mais atingido pela covid-19, preocupa a imprensa francesa. Nesta segunda-feira (18), dois grandes jornais, o Le Monde e o Les Echos, publicam reportagens inquietantes sobre a situação no país.

Le Monde afirma que o “Brasil está desarmado diante do colapso sanitário” provocado pela covid-19. O correspondente do vespertino, Bruno Meyerfeld, escreve que enquanto uma parte do mundo inicia a saída da quarentena, a epidemia de covid-19 está em “plena explosão no país”, que tinha oficialmente no domingo (17) 241 mil casos confirmados e mais de 16 mil mortos.

O número de vítimas fatais dobrou em dez dias. O Brasil ainda tem a segunda mais alta taxa de mortalidade diária por coronavírus do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. “E a pandemia brasileira ainda não atingiu seu pico, que deve ocorrer no mês de junho”, salienta o diário.

Todos os pesquisadores estão alarmados. O jornal cita vários estudos. O Imperial College de Londres indica que o país tem a maior taxa de transmissão do mundo (conhecida pela sigla R0), 2,8. A Universidade de Washington prevê que o Brasil terá 193.000 mortos até o mês de agosto.

“O que aconteceu com minha mãe, pode acontecer com qualquer um”

A matéria do Le Monde começa contando o triste caso de Paula Ribeiro, de Manaus, que perdeu a mãe de 53 anos. Ela morreu de covid-19, porque apesar de apresentar todos os sintomas, não foi atendida a tempo pelos médicos e hospitais da cidade, superlotados pela crise sanitária. “Se a minha mãe tivesse sido internada a tempo, ela poderia ter sido salva. O que aconteceu com ela, pode acontecer com qualquer um”, declara revoltada.

Diante do drama em curso, e na falta de uma resposta adequada do governo de Jair Bolsonaro, autoridades municipais decidiram agir. Várias cidades do nordeste, como Fortaleza, São Luís e Recife, decretaram um rígido isolamento social. Outras impuseram o uso obrigatório de máscaras nas ruas, toque de recolher ou barragens sanitárias.

O melhor exemplo, aponta Le Monde, é o de Niterói, que conseguiu limitar o número de mortos na cidade. “Mas tudo é muito confuso e 43% da população brasileira não respeita nenhuma medida de quarentena”.

“Confusão inigualável”

Em plena epidemia, a demissão de Nelson Teich, o segundo ministro da Saúde em menos de um mês, cria consternação, avalia o Les Echos. A confusão criada pelo presidente Jair Bolsonaro, que é contra a quarentena, é inigualável no planeta. “O Brasil merece uma gestão séria e competente”, declara o governador do Maranhão, Flávio Dino, nas páginas do jornal econômico.

“Parece que o presidente está disposto a levar o país ao caos, até que ele encontre um ministro que aceite tomar decisões sem nenhum fundamento científico”, critica o ex-ministro da Saúde do PT Arthur Chioro, entrevistado pelo diário.

“A atmosfera de crise e instabilidade eclipsou as comemorações, portanto discretas, dos 500 dias do líder de extrema direita no poder, informa o correspondente do Les Echos.

 

 

*Com informações do Uol

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Imprensa internacional horrorizada com Bolsonaro: ‘Incendiário’, ‘inacreditável’ e ‘contraditório’

A imprensa europeia destaca hoje as declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão realizado na noite de ontem. Para os jornais, as declarações do líder da extrema-direita do Brasil sobre a pandemia de coronavírus são “incendiárias”, “difíceis de acreditar” e vão de encontro com as próprias recomendações do Ministério da Saúde do país.

Para o jornal francês Le Monde, o presidente “minimiza os riscos relacionados à pandemia da covid-19 ao criticar as medidas tomadas em diversas cidades e Estados do país, em um momento em que um terço da população mundial é colocada em confinamento”.

O diário também destaca que Bolsonaro acusou as mídias do país de propagar “histeria”, diante da pandemia que já causou mais de 18 mil mortos no mundo. “O Brasil está protegido da doença, segundo ele, devido ao clima quente e a população majoritariamente jovem”, reitera a matéria.

O jornal Le Parisien lembra que, no momento do discurso de Bolsonaro, o Brasil contabilizava 2.201 casos de coronavírus e 46 mortes. “Mas as deficiências do sistema de saúde, além da pobreza e a insalubridade nas quais vivem uma grande parte da população, ameaçam agravar a epidemia na primeira economia da América Latina”, afirma o diário.

Discurso resultou em “panelaços”

O jornal britânico The Guardian destaca que o presidente brasileiro declarou que “nada sentiria” caso fosse contaminado pela covid-19. A matéria classifica as afirmações do presidente como “incendiárias” e ressalta que o discurso provocou grandes “panelaços” no Rio e em São Paulo. The Guardian lembra que as duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio e muitas outras em todo o país, confinaram seus moradores “para salvar vidas”.

O jornal também destaca que muitos opositores de Bolsonaro acreditam que sua resposta à epidemia de coronavírus no Brasil “vai ser o fim de sua carreira política”.

Em editorial, o jornal espanhol El País analisa como a América Latina lida com a pandemia e afirma que Bolsonaro “é o pior caso” entre alguns líderes da região que tentam minimizar a situação. Para o diário, o presidente está mais preocupado com a briga política com os governadores de São Paulo e do Rio – estados que concentram 60% dos casos de coronavírus do Brasil – do que com os riscos da pandemia.

“E os riscos são gigantescos!”, afirma o editoralista. “As declarações oficiais de que o Brasil dispõe de recursos suficientes para enfrentar esse tsunami são difíceis de acreditar”, reitera o artigo. Para El País, a situação catastrófica de falta de material médico, hospitais e profissionais da área da saúde que vivem atualmente a Europa e os Estados Unidos pode se repetir no Brasil. “O vírus se comporta de maneira similar em todas as latitudes”, conclui.

Contra recomendações do Ministério da Saúde

Na live que faz diariamente em seu site, o jornal português Público lembra que o apelo de Bolsonaro pela reabertura das escolas e o restabelecimento do funcionamento do comércio contrariam as recomendações do próprio governo brasileiro. “No site, o Ministério da Saúde brasileiro aconselha a população a evitar aglomerações, a reduzir os deslocamentos para o trabalho, defendendo o ‘trabalho remoto’ e a ‘antecipação de férias em instituições de ensino’, especialmente em regiões com transmissão comunitária do vírus”.

O jornal também destaca que Bolsonaro subestima a pandemia, ao afirmar que se fosse contaminado “não precisaria se preocupar”. “O chefe de Estado do Brasil já se submeteu a dois exames ao novo coronavírus, ambos de resultado negativo, segundo o próprio. A imprensa pediu a divulgação pública dos resultados, mas sem êxito”, conclui o diário.

 

 

*Com informações do Uol

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Lula ao Le Monde: “Bolsonaro é o maior resultado da negação da política”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu, do cárcere em Curitiba, uma entrevista ao jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do Ocidente. Entrevista foi destaque na edição digital do jornal desta quinta-feira e será a mais relevante na primeira página da edição impressa de amanhã, com o título “Lula: ‘Bolsonaro é o maior resultado da negação da política'”

A reportagem contendo a íntegra da entrevista de Lula concedida ao jornalista Bruno Meyerfeld destaca outra declaração de Lula: “Tudo o que eu quero é o reconhecimento da minha inocência”.

Logo na primeira resposta, Lula demonstra como está seu estado de espírito: “Eu me sinto bem, moral e fisicamente. Eu tenho paz de espírito porque sei porque estou aqui. Eu sei que sou inocente e que aqueles que me colocam na prisão são mentirosos. Eu sou otimista. Minha mãe transmitiu-me isso. Então, sim, a prisão é um teste. Mas tenho muita energia, sou muito sereno. Tenho certeza que vou ganhar”.

A abertura da entrevista é uma eloquente visão sobre como está Lula: “Com passo firme, Luiz Inácio Lula da Silva surge em uma sala anônima da sede da polícia federal de Curitiba (Paraná), transformada em sala de imprensa. É aqui, neste prédio sem alma, que o ex-chefe de Estado condenado por corrupção cumpre, desde abril de 2018, sua sentença de 8 anos e 10. Aos 73 anos, o líder da esquerda brasileira não perdeu sua verve, sua retórica. Ele se apresenta, com sua barba bem cortada, terno escuro e gravata roxa. O estilo é presidencial e o símbolo é claro: Lula ainda está no trabalho, ainda está em ação. Ele concedeu ao Le Monde a primeira entrevista à mídia francesa desde seu encarceramento”.

 

 

*Com informações do 247