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Política

O Brasil tem duas constituições, a oficial e a do Merval

Invejo a energia de Merval Pereira. O sujeito, durante ao menos 30 anos, ganha o prêmio de maior batateiro da mídia nacional.

Aliás, nesse quesito, o portento é o mentor de muitos idiotas que se esmeram em escrever besteiras em defesa da direita tropical.

O leitor de Merval não precisa fazer esforço para analisar seus textos patéticos, é só descobrir qual a novidade que ele estampará na sua coluna no Globo e, a partir disso, admirar a escrita do gigante das patacoadas.

Pior, Merval Pereira, o presidente da Academia Brasileira de Letras, imagina isso, nunca quis fazer uma escrita fina. Sua cantilena se dá a partir da manchete ou algo que esteja na moda no mundo da política. Para ele, Lula está há trinta anos na moda, o que faz com que Merval não fique sem atacá-lo em uma única linha.

A sua nova pataca dá conta de que Lula não tem que se meter na PGR, mesmo que a constituição brasileira diga o inverso. Mas o que é a constituição oficial se comparada à que sai da cabeça de Merval?

Segundo Merval, e somente ele, a prerrogativa de escolher o novo Procurador-geral da República não é de Lula, mas do Ministério Público.

Então, pergunta-se, alguém leva esse sujeito a sério?

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Política

Doria faz autocrítica e pede desculpas a Lula por ter dito que sua prisão “lava a alma dos brasileiros”

Ex-governador de São Paulo, João Doria deu entrevista, na sexta, para um podcast em que revisou alguns pontos de sua história com o presidente Lula.

Doria pediu desculpas ao petista por ter ironizado a prisão dele, em 2018, num comentário nas redes sociais em que disse que a prisão do petista “lava a alma dos bons brasileiros”, segundo o Radar Veja.

“Aquilo foi uma declaração imprópria e eu não tenho problema em reconhecer. Isso me ajuda a ser uma pessoa melhor, mais respeitada. Eu sei pedir desculpas, sei reconhecer quando eu erro. Não foi uma declaração adequada”, disse Doria a Rafael Colombo no Flow News.

 

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Saúde

Por orientação médica, Lula usa máscara em compromissos antes de cirurgia no quadril

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta segunda-feira (25) o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, no Palácio Itamaraty. Lula, que deverá se submeter a uma cirurgia no quadril nesta sexta-feira (29), usava máscara por orientação médica. O cuidado é para que se evite qualquer intercorrência que possa levar ao adiamento do procedimento, segundo o Uol.

“É uma orientação médica pré-cirúgica, que o presidente nos eventos públicos, maiores, possa estar de máscara para evitar qualquer tipo de situação que possa atrapalhar a cirurgia ou mesmo adiar a cirurgia”, explicou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Um dos compromissos públicos que poderá ter a presença de Lula esta semana é a posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, nesta quinta-feira (28). Sua participação, no entanto, depende ainda de liberação médica.

 

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Opinião

Com Lula, o Brasil não voltou, chegou chegando na arena global

Com oito meses de governo, o histórico de Lula, em seu terceiro mandato, é de causar inveja em qualquer chefe de Estado.

Absolutamente tudo funciona melhor nesse terceiro mandato de Lula do que nos seus dois extraordinários mandatos anteriores que lhe renderam 87% de aprovação.

Nessa espécie de faculdade da presidência da República, Lula estaria no nono ano como coordenador de um afinadíssimo ministério que explica seu memorável sucesso.

Com a chegada de Lula ao poder, a impressão que se tem é que uma orquestra brasileira começasse a tocar, o maestro, os músicos tocam divinamente.

Quebrou a cara quem imaginou que Lula voltaria com o mesmo repertório, com uma harmonia ou introdução diferente, mas não, Lula chegou com um repertório de composições inéditas em que os músicos da orquestra tocam e liberam novas ideias como notas musicais que dão ritmo, harmonia e organicidade ao governo, o que faz uma gigantesca diferença do governo Bolsonaro, que era só vagabundagem, desarmonia e desafinação. Era uma doença, isso mesmo, Bolsonaro transformou o Brasil numa nação doente, interna e externamente, reduzindo o país a uma república aquém das bananeiras.

Com a chegada de Lula, o Brasil começou a ser tratado naturalmente, e a resposta de sua saúde econômica, democrática, social e legal correspondeu a uma vasodilatação de suas artérias que remodelaram a matriz ideológica, produzindo um revestimento interior e exterior do Brasil, numa mudança tão profunda que, em síntese, faz de Lula a maior liderança global em atividade.

Ou seja, com Lula, o Brasil chegou chegando, o que significa muito mais do que a volta do Brasil.

Na Tribuna da ONU, Biden foi aplaudido somente uma vez, enquanto Lula foi aplaudido mais de dez vezes.

O maestro dessa gigante orquestra chamada Brasil Villalobeou e fez um discurso à altura das Bachianas Brasileiras que encantam o planeta, a ponto de todos os departamentos de jornalismo do país renderem-se à sua graça.

Estamos falando de um presidente que, na ONU, não falou falou somente para o Brasil, mas para o mundo. Lula mexeu em inflamações globais profundas, tocando nos grandes males da vida moderna de todo o planeta. Somente quem tem um sistema imunológico no mundo político com substâncias tão fortes, pode se destacar em grandes jornais quando aciona um gatilho apontando o estrago que a tempestade neoliberal tem produzido na terra, com resultado de mortes e miséria.

Somente Lula para ter um desfecho tão grandioso na Tribuna da ONU, com verdades tão absolutamente claras, dando exemplos concretos, profundos e reais, por ter na bagagem o histórico que tem.

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Opinião

Moro, de herói da Globo à latrina do “banheiro unissex”

O exército de rotos curitibanos e a arrogância de Moro estão abatidos.

A mentira que Sergio Moro espalha nas suas redes sobre banheiros unissex nas escolas públicas, revela, sobretudo, que o político Moro não aguenta carregar o peso do criminoso juiz Moro, com o próprio punho.

Assim, o ex-honradíssimo herói da Globo, foi de gigante dos holofotes a rato de latrina. Ou seja, o gigante, fabricado pelo JN, jaz por terra, exangue, depois de dobrar os joelhos debaixo da espada da própria justiça.

Moro virou um trapo tão grande que não causa estupor saber que o CNJ abrirá investigação contra o ato “dospliscente” da gang curitibana, administrada por ele para, assim, de forma recreativa, desviar R$ 2,5 bilhões de dinheiro público da Petrobras.

O fato é que Moro está temperado, pronto para, no forno,  transformar-se em peru de natal.

Moro está oficialmente falido, o Davi às avessas foi esmagado pelo gigante que há dentro dele, chamado ambição. A honra do glorioso ex-juiz, hoje, boia na privada que ele tenta usar como munição para atacar Lula sem qualquer chance de produzir com seu intento.

É o preço que se paga por quem se confunde com uma lata de lixo.

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Opinião

A mesma Mídia que crucificou Lula numa delação sem provas, agora exige provas de Cid contra Bolsonaro

Impressiona como a mídia brasileira segue sendo gado da Lava Jato. Arrisca-se a dizer que esse colunismo fajuto das revistonas, dos jornalões e cia. quando o assunto são os crimes de Moro, todos se comportam como aquele lixo chamado Revista Oeste dos bolsonaristas mais mercenários do país.

O que não faltou hoje nos comentários da mídia foi a pergunta, se a delação de Cid contra Bolsonaro vem acompanhada de provas, o que nos remete imediatamente à lembrança do linchamento público da mídia com aquela delação ridícula de Leo Pinheiro, a mando de Sergio Moro.

Aquele califado curitibano, que não conseguiu arrumar um troço melhor, acabou por produzir um ornitorrinco jurídico, pois, ao mesmo tempo em que Moro dizia que Lula havia comandado o maior esquema de corrupção das galáxias, apresentou aquele pardieiro de Guarujá como o principal fruto da corrupção da qual acusavam Lula.

A mídia de arena romana vibrou com aquela operação medieval mal-ajambrada que a bandidagem de Curitiba armou.

O que mais impressiona é essa mídia não citar Moro e seu califado e dizer claramente que eles criaram uma rede criminosa de delação armada, sobretudo contra Lula, e até hoje a Lava Jato não apresentou qualquer prova, mesmo depois de ter encarcerado Lula durante 580 dias.

O nome disso é indignação seletiva, moralismo de ocasião em que a mídia trata suas manchetes e compra um lado, não a versão dos fatos com uma análise criteriosa.

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Política

Em delação, Mauro Cid revela que Bolsonaro fez reunião com cúpula militar para avaliar golpe no país

O ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu, no ano passado, com a cúpula das Forças Armadas e ministros da ala militar de seu governo para discutir detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma intervenção militar. Se tivesse sido colocado em prática, o plano de golpe impediria a troca de governo no Brasil. A informação chegou à atual chefia das Forças Armadas, como um dos fatos narrados em delação premiada pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, diz Bela Megale, O Globo.

O relato caiu como uma bomba entre os militares. Segundo informações apuradas pela coluna, Cid relatou que ele próprio foi um dos participantes de uma reunião onde uma minuta de golpe foi debatida entre os presentes.

O dado que mais criou tensão na cúpula das Forças é o de que Cid revelou que o então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente. Já o comando do Exército afirmou, naquela ocasião, que não embarcaria no plano golpista.

A delação premiada de Mauro Cid é considerada um ponto de partida das investigações. A Polícia Federal tem tratado o tema com cautela e sigilo. Para os fatos serem validados e as pessoas citadas pelo tenente-coronel serem eventualmente responsabilizadas, é preciso que haja provas que corroborem as informações repassadas pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

É grande a preocupação entre os militares sobre os efeitos que o relato de Mauro Cid pode ter, principalmente por envolver membros da cúpula das Forças e ministros que, apesar de estarem na reserva, foram generais de alta patente.

Veja a opinião de colunistas do Uol:

 

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Economia

Pela primeira em 16 anos, Brasil deve registrar desemprego abaixo de 8%, PIB acima de 3% e inflação menor do que 5%

Pela primeira vez depois de 16 anos, o Brasil pode registrar este ano uma taxa de desemprego abaixo de 8%, inflação abaixo de 5% e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3%, caso as previsões oficiais se confirmem. O último ano que o País teve números parecidos foi em 2007, quando o número de pessoas desocupadas representava 7,4% da população brasileiro (dezembro), os preços registraram 4,46% naquele ano e o PIB, 6,1% (ano).

As estatísticas dos dois anos (2023 e 2007) foram divulgadas durante governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente em seu terceiro mandato.

De acordo com número da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em 31 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego no País chegou a 7,9% no trimestre encerrado em julho, sendo o menor índice para o período desde 2014, quando estava fixada em 7%.

Pelas projeções feitas por analistas do mercado, a estimativa para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou dos 4,93% da semana passada para 4,86%. Em relatório divulgado nesta terça-feita (19), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou expansão de 3,2% para a economia brasileira em 2023.

 

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Mundo

‘Quebra de gelo’: A reação de chanceleres após encontro Lula-Zelensky

Os chanceleres de Brasil e Ucrânia, Mauro Vieira e Dmytro Kuleba, deixaram a reunião bilateral entre os dois governos, encabeçada por Lula e Volodymyr Zelensky, demonstrando otimismo em relação ao futuro da relação entre os dois países — tendo como óbvio pano de fundo a guerra na Ucrânia, iniciada pela invasão russa em fevereiro do ano passado, segundo a Veja.

A repórteres no hotel em que a reunião aconteceu nesta quarta-feira, 20, Vieira expressou otimismo e afirmou que os presidentes instruíram suas equipes a “continuarem em contato para desenvolver as relações bilaterais e discutir sobre possibilidades de paz”.

“Foi um encontro muito bom entre os dois presidentes. Muito aberto, de troca de informações, em um clima de cooperação. Os dois procuraram buscar caminhos e mecanismo para a paz”.

Ao lado do chanceler brasileiro, Kuleba destacou que “foi um encontro importante”.

“Poderia usar a expressão não diplomática de ‘quebra de gelo’. Não para falar que havia gelo entre nossos países, mas foi um ambiente caloroso e honesto. Acredito que ambos os presidentes entendem a posição um do outro melhor que antes”, disse.

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Opinião

O impecável e o imprestável

Mesmo para uma parcela da sociedade adestrada pela mídia, que  transformou Moro num bezerro de ouro, o ex-juiz, ex-ministro de um governo genocida, e tudo indica, ex-senador, com sua obsessão por Lula, jamais foi um momento de luz para a justiça brasileira.

A personalidade fascista de Sergio Moro causou asco em qualquer consulta natural entre os brasileiros com um mínimo de discernimento. Os que, até hoje, vivem ruminando o nome de Bolsonaro, até defendem Moro, mas o têm atravessado na goela e não confiam na sua fidelidade à causa fascista.

Lula, na Tribuna da ONU, foi um gigante. Ele impôs ao mundo um momento de dura reflexão, destacando a fome, a miséria, a irresponsabilidade mundial com as questões ambientais, ao passo que disse, com todas as letras, que há sim uma chance desse quadro ser revertido, dependendo de consciência, acordos e parcerias entre as nações, sem distinção, tendo o bom senso como o maior guia de um chefe de Estado.

O discurso de Lula foi esclarecedor e, podem ter certeza, funcionará como benefício para o mundo.

Não houve fato mais importante do que os curiosos números da desigualdade, tão bem expostos por Lula, para mostrar que o mundo deveria dar atenção plena às causas por ele citadas.

É nessa hora que se imagina o excesso de ambição e a falta de inteligência de Sergio Moro, que enfrenta uma dura realidade de ver seu projeto político em ruínas, a caminho do pó.

Moro ignorou o pulo do gato. Afoito e estabanado, não quis dar chance à prudência. Os resultados imediatos foram também imediatamente destroçados em curto espaço de tempo. Se começou na vida pública como destaque, no mundo jurídico, hoje, vê-se às voltas com a justiça sem conseguir, fora de Curitiba, produzir sequer um voo de galinha.

Enquanto Lula brilhou na ONU, Moro tomou outra cipoada, com a anulação de Toffoli da suspeição de Eduardo Appio, deixando Moro desengonçado e inteiramente nu.

Certamente, Moro jamais admitiria, durante o auge de sua fama de herói, que o feitiço se voltaria contra o feiticeiro. Ou seja, para ele, não havia hipótese de ver Lula presidente da República, impecável, brilhar na Tribuna da ONU, e ele ser considerado, mais uma vez, imprestável para a justiça brasileira.