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Com Lula, o Brasil não voltou, chegou chegando na arena global

Com oito meses de governo, o histórico de Lula, em seu terceiro mandato, é de causar inveja em qualquer chefe de Estado.

Absolutamente tudo funciona melhor nesse terceiro mandato de Lula do que nos seus dois extraordinários mandatos anteriores que lhe renderam 87% de aprovação.

Nessa espécie de faculdade da presidência da República, Lula estaria no nono ano como coordenador de um afinadíssimo ministério que explica seu memorável sucesso.

Com a chegada de Lula ao poder, a impressão que se tem é que uma orquestra brasileira começasse a tocar, o maestro, os músicos tocam divinamente.

Quebrou a cara quem imaginou que Lula voltaria com o mesmo repertório, com uma harmonia ou introdução diferente, mas não, Lula chegou com um repertório de composições inéditas em que os músicos da orquestra tocam e liberam novas ideias como notas musicais que dão ritmo, harmonia e organicidade ao governo, o que faz uma gigantesca diferença do governo Bolsonaro, que era só vagabundagem, desarmonia e desafinação. Era uma doença, isso mesmo, Bolsonaro transformou o Brasil numa nação doente, interna e externamente, reduzindo o país a uma república aquém das bananeiras.

Com a chegada de Lula, o Brasil começou a ser tratado naturalmente, e a resposta de sua saúde econômica, democrática, social e legal correspondeu a uma vasodilatação de suas artérias que remodelaram a matriz ideológica, produzindo um revestimento interior e exterior do Brasil, numa mudança tão profunda que, em síntese, faz de Lula a maior liderança global em atividade.

Ou seja, com Lula, o Brasil chegou chegando, o que significa muito mais do que a volta do Brasil.

Na Tribuna da ONU, Biden foi aplaudido somente uma vez, enquanto Lula foi aplaudido mais de dez vezes.

O maestro dessa gigante orquestra chamada Brasil Villalobeou e fez um discurso à altura das Bachianas Brasileiras que encantam o planeta, a ponto de todos os departamentos de jornalismo do país renderem-se à sua graça.

Estamos falando de um presidente que, na ONU, não falou falou somente para o Brasil, mas para o mundo. Lula mexeu em inflamações globais profundas, tocando nos grandes males da vida moderna de todo o planeta. Somente quem tem um sistema imunológico no mundo político com substâncias tão fortes, pode se destacar em grandes jornais quando aciona um gatilho apontando o estrago que a tempestade neoliberal tem produzido na terra, com resultado de mortes e miséria.

Somente Lula para ter um desfecho tão grandioso na Tribuna da ONU, com verdades tão absolutamente claras, dando exemplos concretos, profundos e reais, por ter na bagagem o histórico que tem.

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Vídeo – Deputados americanos detonam Bolsonaro e mostram que Lula tem razão: “Ninguém gosta de lambe-botas”

Um dia depois, cronometrado no relógio, que Bolsonaro fez aquele papel humilhante de rapapé dos EUA na ONU como jamais se viu na tribuna das Nações Unidas, deputados americanos querem que Trump suspenda todo apoio militar e policial ao governo de Jair Bolsonaro, pelo número de “mortes injustificadas promovidas por agentes de segurança brasileiros”. Grupo também defende suspensão de financiamento de projetos que agridam a Amazônia.

Na sua inferioridade mental, Bolsonaro, que não mediu esforços para lamber as botas de Trump depois de sua fala lacaia aos EUA, não poderia imaginar que, no dia seguinte ao seu discurso, sentiria na pele o que Lula fala neste vídeo abaixo, e que o mundo lhe reservaria muito mais do que o ostracismo, mas o repúdio e a sugestão dos próprios deputados americanos de reagir fortemente contra o discurso beligerante e as práticas criminosas do bolsonarismo como um todo no Brasil.

Lógico que esta posição dos deputados atinge também outro alvo elogiado por Bolsonaro na ONU, que também adora servir de capacho dos EUA, o Ministro Sergio Moro, já que seu projeto anticrime é tão letal para os pobres quanto a política de extermínio de Wilson Witzel, saída do ovo fascista do bolsonarismo.

De nada valeu aquela histeria humilhante de Bolsonaro na tribuna da ONU bolada por seus assessores e pelo próprio em que lambia o chão dos americanos e atacava o resto do mundo, pois foi justamente dos EUA que veio o primeiro tiro de canhão em seu imaginoso apoio a seu governo, somando ainda mais pontos para a sua decadência política prematura, já que está há apenas nove meses no governo e conseguiu esculpir um repúdio, interno e externo, de sua imagem jamais vista neste mesmo tempo de um presidente brasileiro.

Com isso, Bolsonaro vai se tornando uma fúnebre caricatura de pedra venerada somente por seus robôs e por 12% de brasileiros velhos, brancos e amargos que veem na figura falida de Bolsonaro sua própria feição.

Grande dia!

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Discurso de Bolsonaro na ONU: O desastre anunciado

Sem capacidade para ler telepronter ou uma folha de papel, tampouco articular lé com cré, o Planalto cogita pôr um ponto no ouvido de Bolsonaro na ONU. Mesmo assim, duvidam que dê conta do discurso que Steve Bannon está bolando. Certo é que será o maior espetáculo da Terra, se for a NY. (Palmério Dória)

Alguns apostam que Bolsonaro seguirá a linha do desastroso discurso feito pelo Ernesto Araújo . Outros acreditam que ele vai meter atestado e dar um beiço no evento. O fato é que é um espetáculo garantido, contra a imagem do Brasil, é claro.

O vexame internacional é certo. Disso ninguém duvida, nem seus assessores que já são em si, um vexame.

Li que a única alternativa é pôr um dublê. Mas aí me pergunto: para ler o quê?

O fato é que ninguém quer assumir a responsabilidade de ter colocado um perturbado no poder, que range os dentes quando murmura seus ódios.

Não é difícil imaginar a comoção provocada no mundo civilizado com o discurso de Bolsonaro, já na sua saudação. Isso, lógico, se ele tiver coragem de abrir a boca na tribuna da ONU.

Na verdade, o gabinete não tem nada na manga que reproduza alguma coisa que pareça minimamente civilizada para que Bolsonaro, na hora de abrir a boca, empregue ao menos os verbos de forma correta.

Já se vê, antecipadamente, Alexandre Garcia, na ONU, explicando o mito, em um dos seus modorrentos textos de puxa-saquismo do contratante a peso de ouro: “nem sempre as palavras podem exprimir as nossas melhores ideias, mas esse grande homem, que acaba de pronunciar o mais belo discurso na ONU, tem sentido. Não ouvistes falar com a voz do coração? Isso basta, podemos seguir de cabeça erguida”.

Se coube ao mago do ódio, Steve Bannon, a tarefa de escrever o discurso que será proferido por Bolsonaro, prometendo uma jornada gloriosa, a verdade é que, por mais que ele transborde na fantasia como se Bolsonaro fosse um grande libertador do mundo, a emoção no momento de falar, fará, como sempre fez, Bolsonaro amarelar, porque antes de tudo, Bolsonaro é um covarde, um tremiliqueiro e, certamente, se enrola nas palavras até mesmo no silêncio.

Seja como for, não imputem ao povo brasileiro a vergonha alheia que Bolsonaro produzirá. O povo é muitas vezes melhor do que esse troço que usará a tribuna em nome do Brasil.

O Brasil tem um povo alegre, criativo e, na grande maioria, afetuoso, não esse poço de ódio que, com certeza, virá nas palavras de Bolsonaro, mesmo com a voz trêmula de um covarde.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas