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Lula presidente

Eleito há uma semana, Lula já fez mais pela Amazônia do que Bolsonaro em 4 anos

Semana foi marcada por volta do Fundo Amazônia, convite para Lula ir à Cúpula do Clima e otimismo dentro e fora do país.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem começou, mas os reflexos de sua eleição na área ambiental já começaram a aparecer. Durante a campanha, o petista já havia se comprometido em desfazer o desmonte da política ambiental promovido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

A semana seguinte ao resultado eleitoral foi marcada por sinalizações positivas de países parceiros na preservação ambiental. Houve ainda manifestações de organizações dos povos indígenas e de ONGs que atuam na preservação da Amazônia. As entidades preveem uma virada positiva no combate ao desmatamento, mas prometem cobrar ações efetivas do novo governo.

Fundo Amazônia reativado

Do ponto de vista prático, o principal efeito do resultado das urnas é a reativação do Fundo Amazônia, a maior política financeira de preservação ambiental do mundo. Há R$ 3,2 bilhões parados à espera de um governo que queira investir na preservação do bioma. Os projetos incluem regularização de imóveis rurais, aperfeiçoamento de monitoramento por satélite, combate a incêndios e estímulo à economia sustentável. O dinheiro financia projetos conduzidos ONGs, governos municipais e estaduais, além de órgãos federais, como Funai e Ibama.

Agora, tudo indica que o Fundo Amazônia voltará a receber recursos. Um dia após a vitória de Lula, a Noruega, maior doador do Fundo, afirmou que vai reativar os repasses. No dia seguinte, foi a vez da Alemanha sinalizar que deve desbloquear as verbas a partir de 2023. Os países, únicos financiadores da iniciativa, estão preocupados com o papel das queimadas no agravamento da crise climática.

O Fundo Amazônia foi sabotado em 2019 pelo então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que extinguiu os comitês gestores responsáveis por definir a destinação dos recursos. O governo Bolsonaro queria passe livre para usar o dinheiro para indenizar proprietários de terras englobadas por unidades de conservação, mas os países financiadores não concordaram.

“Tivemos uma colaboração muito boa e próxima com o governo antes de Bolsonaro, e o desmatamento no Brasil caiu muito sob a presidência de Lula. Depois tivemos a colisão frontal com Bolsonaro, cuja abordagem era diametralmente oposta em termos de desmatamento”, explicou o ministro norueguês do Meio Ambiente, Espen Barth Eide.

Os mais de R$ 3 bilhões que já estão parados no Fundo Amazônia poderão ser destravados ainda em 2022, caso o governo Bolsonaro cumpra a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) expedida na quinta-feira (3). Por 10 votos a 1, os ministros acataram uma ação proposta por partidos do campo democrático e ordenaram que o governo federal reative o Fundo em 60 dias. Apenas o ministro Kássio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, divergiu do teor da ação, que considera a administração Bolsonaro omissa por engavetar os recursos.

“É muito bom que a Justiça tenha determinado a recomposição dos comitês, mas esse é apenas um dos pilares. Não é suficiente, porque é preciso reduzir o desmatamento. Mas este governo está acabando, espero que o próximo retome os princípios originais”, disse Carlos Minc, então ministro do Meio Ambiente em 2008, quando o Fundo foi lançado.

Indígenas celebram

O entusiasmo com a vitória de Lula apareceu também nas manifestações de organizações indígenas. “Vamos reconstruir o Brasil!”, publicou no Twitter a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), que apoiou formalmente a candidatura do petista. Na linha de frente da preservação ambiental, os povos originários pagaram com as vidas pelo desmonte das políticas ambientais do governo Bolsonaro.

A Apib tem em sua base centenas de organizações indígenas regionais e locais espalhadas pelo território brasileiro. O apoio deu legitimidade a Lula para representar os anseios dos mais de 1 milhão de indígenas de todo o Brasil. O petista prometeu durante a campanha criar um ministério dos povos originários, e uma das cotadas seria a primeira deputada estadual indígena eleita por São Paulo, Sônia Guajajara (Psol), coordenadora executiva da Apib.

No exterior, Lula já é presidente

O histórico e as intenções de Lula o levaram a ser convidado, mesmo antes de assumir a presidência, a participar da tradicional Cúpula do Clima, cuja 27ª edição será realizada em novembro, no Egito. O convite para a COP27 foi feito pelo país anfitrião e pelo Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.

Com isso, Lula poderá começar desde já a articular acordos internacionais de combate ao desmatamento e redução na emissão de gases que causam as mudanças climáticas, isolando ainda mais Bolsonaro. Durante o evento, o petista será, na prática, o presidente do Brasil.

As passagens de Bolsonaro pelo evento, que ocorre anualmente, foram desastrosas, marcadas por mentiras sobre os índices de desmatamento e promessas não cumpridas.

Brasil voltará ao protagonismo na agenda climática

A reaproximação entre Lula e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), símbolo da luta socioambiental no país, serviu para consolidar o apoio de especialistas, pesquisadores e ONGs. Marina comandou o Ministério do Meio Ambiente no período do governo petista em que o desmatamento caiu 70% na Amazônia. Não foi apenas a maior queda já registrada na devastação ambiental, mas também uma das maiores reduções de emissões de gases do efeito estufa já operadas na história recente, o que levou o Brasil a se transformar em um protagonista na agenda climática. No governo Lula, o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a assumir voluntariamente uma meta de redução de emissões.

“E essa atitude do governo Lula acabou mobilizando a China para essa posição. Ela também apresentou uma meta de redução. E a postura desses países, com o peso que eles têm, elevou o patamar de consenso internacional sobre o enfrentamento às mudanças climáticas para o acordo de Paris, que foi uma mudança muito importante”, explica o sócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA), Márcio Santilli.

Otimismo das principais ONGs ambientais

O Greenpeace, uma das organizações pioneiras na questão socioambiental, afirmou que o governo Lula terá que promover uma profunda reconstrução de todas as políticas ambientais sabotadas por Bolsonaro. “Também sabemos que a composição do Congresso Nacional continua representando ameaças à pauta social e ambiental, e, para mudarmos os rumos do país, será preciso que os compromissos assumidos por Lula saiam do campo das promessas e sejam concretizados”, publicou a ONG.

Outra ONG de relevância mundial, a WWF declarou que o resultado das urnas prova que os brasileiros querem a proteção da natureza. A entidade reconheceu que os esforços do futuro governo devem se concentrar no combate à fome, mas frisou que a questão socioambiental é tão urgente quanto a insegurança alimentar.

“O duplo desafio de combater a fome de hoje e a fome de amanhã exigem a convergência do desenvolvimento econômico com a sustentabilidade e a preservação ambiental, motivo pelo qual acreditamos que Lula liderará essa agenda, podendo deixar um valioso legado para o país”, escreveu a WWF.

Desmatamento zero é possível, diz Marina

Uma das propostas mais ambiciosas de Lula é atingir o “desmatamento zero” na Amazônia. O ex-metalúrgico falou em retomar o monitoramento e a vigilância no bioma, além de combater toda e qualquer atividade ilegal. “Seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida”, disse. A proposta é ousada, mas factível, segundo Marina Silva. “Nós sabemos como fazer [diminuir o desmatamento]”, garantiu a ex-ministra de Lula ao programa BdF Entrevista exibido no começo de outubro.

*Com Brasil de Fato

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Opinião

Rombo de R$ 400 bi: Não foi Bolsonaro que escolheu o neoliberalismo, foi o neoliberalismo que escolheu Bolsonaro

Há uma grande diferença entre o neoliberalismo escolher Bolsonaro e Bolsonaro escolher o neoliberalismo.

Esta não é uma questão de grande dificuldade para se entender, até porque, na verdade, esse projeto já vinha se desenhando desde a farsa do mensalão. Neoliberalismo, fascismo e golpismo caminham de mãos dadas.

Para essa gente, ou o Brasil se rende à democracia de mercado e, com ele, todos os seus valores desumanos, enquanto banqueiros e rentistas enchem as burras, deixando migalhas ou resíduos para a maior parte da população brasileira, ou acontece o que aconteceu com Dilma e Lula, mas também com Zé Dirceu, Genoino, e por aí vai.

Nesse momento em que acontece a destruição de Bolsonaro pelas urnas, e é fundamental afirmar isso, porque mesmo sofrendo dois golpes seguidos, com o impeachment fraudulento de Dilma e a não menos fraudulenta prisão de Lula, o PT seguiu apostando na democracia e combinou com a própria sociedade uma luta contra tipos diferentes de golpes ou tentativa de, que aconteceram no Brasil desde 2005.

Dito isso, é preciso tomar cuidado com o debate falsificado que anda por aí. Não foi só Bolsonaro, mas sim o modelo econômico neoliberal imposto a ele em troca dessa baderna econômica de Paulo Guedes, que nos trouxe um rombo de aproximadamente R$ 400 bilhões nas contas públicas.

Todos os governos neoliberais, de Figueiredo a Bolsonaro, à exceção dos dois governos de Lula e um de Dilma, porque no segundo ela foi sabotada por três vigaristas, Temer, Aécio e Cunha, levaram o país à bancarrota.

O resto é narrativa para a pilhagem destruidora tanto da democracia quanto do país, chamada privatização, que é a única coisa que os coachs neoliberais sabem martelar. Justificativa, transformar o Estado brasileiro num Estadinho, devolvendo o país à condição de província das grandes nações.

E aqui não cabe especulação sobre qual modelo é melhor para o país. Todos os governos, Figueiredo, Sarney, Collor, Fernando Henrique, Temer e Bolsonaro, quando saíram do governo, tiveram reprovação absoluta do povo, porque adotaram a receita neoliberal, a famosa privatiza tudo e “redução do tamanho do Estado”.

Pode-se dizer que nenhum desses governos anteriores a Bolsonaro, teve um boquirroto como Paulo Guedes, que é a caricatura do não menos boquirroto, Roberto Campos, que produziu apenas frases de salão inócuas e tragédia econômica para o país.

O resultado está no aprofundamento do fosso entre ricos e pobres durante a ditadura e o exponencial, melhor dizendo, o favelamento espiral que tomou conta do Brasil com as barbeiragens neoliberais dos governos militares.

Citando aqui somente algumas questões que devem ser analisadas sobre um sistema político de colaboração ao sistema financeiro em que o mercado e não o ser humano é o ponto central da administração pública, para entender que esse rombo que foi produzido no governo Bolsonaro, porque ele é um fraco, um frouxo, um intelectualmente brochado, um nulo, como sempre fez questão de deixar claro.

Ou seja, Bolsonaro é assumidamente uma genuína cavalgadura. É um campo fértil para o podridão neoliberal deitar e rolar, como Guedes fez.

Então, o que está na mesa, apresentada como fatura de R$ 400 bilhões, é resultado desse “Estado eficiente” prometido pelo deixa que eu chuto, Paulo Guedes, anunciado como o último biscoito do pacote dos chamados Chicago’s Boys, mais anacrônico, impossível.

No caso de Guedes, um despudorado neoliberal, que confessou achar um absurdo, na era de Lula e Dilma, uma doméstica com carteira assinada ir a Disney e filho de porteiro frequentar universidade, é que produziu essa esbórnia fiscal, incluindo nessa espécie de bacanal econômico uma despesa inimaginável para se comprar votos.

A nossa sorte é que, nem assim os incompetentes conseguiram comprar a eleição, porque Bolsonaro foi rechaçado nas urnas pela maioria do povo brasileiro, o que acabou revelando o que já se imaginava, um rombo fiscal de R$ 400 bilhões.

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Uncategorized

Mãe denuncia agressão a filho de 7 anos que manifestou apoio a Lula em MG

Caso ocorreu na manhã de domingo (30), dia da eleição; Polícia Civil investiga o caso.

A mãe de um menino de sete anos diz que o filho foi agredido por um homem após dizer que era “Lula lá”, na manhã do último domingo (30), dia do segundo turno da eleição presidencial, na cidade mineira de Divinópolis (a 120 km de Belo Horizonte).

O caso só ganhou repercussão durante a semana, após postagens feita por Reisla Naiara Gomes, mãe do garoto, nas redes sociais. Testemunhas afirmam que o agressor é um policial militar da reserva de 55 anos.

Ela conta que o filho tinha ido à padaria que fica em frente à casa do pai dele, por volta das 9h. Chegando lá, a criança encontrou uma família que conversava sobre quem ganharia as eleições, Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).

“A família estava lá na padaria, o agressor, a mãe e o pai dele, discutindo sobre a eleição. Ele passou a mão na cabeça do meu menino e disse que ele tinha cara de ser [apoiador de] Bolsonaro. Meu filho conta que falou: ‘Não, eu sou Lula lá’. Não sei o que se passou na cabeça dele, mas ele se irritou e enforcou o meu menino”, diz a mãe, que não estava presente, mas ouviu os relatos do filho, do pai da criança e de testemunhas.

Reisla conta que o menino chegou a ficar sem ar e quase desmaiou e tem marcas da agressão no pescoço.

Ainda segundo a mãe, o menino só foi solto quando o pai chegou ao local e pediu que o agressor o soltasse, pois estava machucando a criança. O suspeito, então, teria dito que era só uma brincadeira, e o pai levou a criança para casa.

Reisla conta que soube do ocorrido apenas à noite, quando foi buscar o filho na casa do pai, e ligou para a polícia.

A Polícia Militar confirmou, por meio de nota, que foi acionada na noite de domingo. Segundo a PM, policiais se deslocaram para a residência do suposto agressor, mas ele não foi encontrado —o nome dele não foi revelado. Os policiais prestaram assistência à família e a levaram a criança para receber atendimento médico na UPA.

A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil, que informou, também em nota, que instaurou um inquérito para apurar a ocorrência de lesão corporal. O caso segue em investigação.

Reisla diz querer justiça. Segundo ela, o filho está traumatizado.

“Meu menino está com trauma, ele não dorme direito, acorda chorando de madrugada, falando que está sem ar. Tem hora que ele acorda gritando: ‘Me solta, me solta’. E o agressor está aí, sem punição.”
Marcas no pescoço da criança agredida em Divinópolis (MG)

*Com Folha

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Conflito

Intolerância após 2º turno amplia conflitos familiares com insultos e expulsão de casa

Especialistas dizem que debate político é saudável, mas que é preciso haver respeito ao contraditório.

De acordo com a Folha, o clima de polarização política que tomou conta do país durante as eleições deste ano não gera conflitos apenas nas ruas, mas também invade as casas dos eleitores e acirra os ânimos entre familiares.

Logo após a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último domingo (30), surgiram nas redes sociais relatos sobre agressões motivadas pelo resultado do pleito. São casos que vão desde ofensas verbais a pais tentando expulsar filhos de casa em razão de divergências políticas.

Uma internauta escreveu no Twitter que recebeu um áudio no qual a mãe diz que a jovem não tem caráter por ter votado em Lula. Outra diz que o sogro parou de falar com o próprio filho porque o rapaz votou em Bolsonaro.

Na família de Paola Belchior, 38, o clima também é de tensão. Isso porque a mãe da administradora pública é eleitora de Bolsonaro, enquanto o resto da família votou no candidato petista.

Desde que o resultado foi anunciado, Paola diz que a mãe se afastou dos parentes e não voltou a falar no grupo da família no WhatsApp.

“Ela era muito participativa. Mandava fotos e perguntava como a neta estava. De repente, veio esse silêncio e a gente não sabe o que está acontecendo”, diz Paola, acrescentando que está preocupada com a saúde mental da mãe.

“Não sei até que ponto ela pode cometer algo contra si mesma ou contra outras pessoas por causa desse radicalismo que a igreja e o governo Bolsonaro pregam.”

Apesar da preocupação, ela afirma evitar que a mãe frequente a sua casa. “Não quero que ela ensine esse radicalismo para a minha filha.”

A Folha deixou mensagem e ligou para a mãe de Paola, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Casos de conflito como esse cresceram em relação ao período anterior às eleições, diz Fábio Roberto Rodrigues Belo, professor de psicanálise da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

“Percebi um aumento exponencial no atendimento desses casos. De 2018 para cá, aumentaram muito os conflitos e as rupturas de relacionamento”, diz ele, que é coordenador do grupo de pesquisa psicanálise e política.

O especialista afirma que optar pelo silêncio, como fez a mãe de Paola, é uma estratégia comum diante de desentendimentos políticos na família.

Segundo ele, isso acontece para evitar que os conflitos piorem e porque o discurso extremista inviabiliza abertura ao contraditório. Por isso, adeptos desse ideário podem se afastar do que não está de acordo com sua visão de mundo.

Escolher esse caminho, porém, pode gerar prejuízos emocionais. “As pessoas ficam sob o efeito do que Freud chamou de recalcamento, o que pode causar depressão e mal-estar”, diz ele. “As pessoas estão perdendo muito mais do que uma companhia de esquerda. Elas estão perdendo filhos e filhas.”

Segundo pesquisa Datafolha realizada de forma presencial com 2.556 pessoas no final de julho, 49% dos eleitores deixaram de falar sobre política com pessoas próximas. A situação atinge 54% dos que declaravam voto em Lula e 40% dos que apoiavam Bolsonaro.

Diretora da clínica psicológica Ana Maria Poppovic, da PUC-SP, Marcia Almeida Batista diz que a polarização política tem intensificado conflitos familiares.

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Líderes do mundo felicitam Lula e adiantam que desejam trabalhar juntos com ele

Tão logo se confirmou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial na noite de domingo (30), líderes e personalidades internacionais começaram a parabenizá-lo.

A lista só cresce.

Joe Biden, presidente dos EUA

“Parabenizo Luiz Inácio Lula da Silva por ser escolhido para ser o próximo presidente do Brasil após eleições livres justas e com credibilidade. Espero que trabalhemos juntos para continuar a cooperação entre nossos dois países nos meses e anos futuros”, disse o líder americano num comunicado.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS)

“Parabéns e parabéns, @LulaOficial, por ser eleito Presidente do #Brasil 🇧🇷 mais uma vez. Nós da @OMS esperamos fazer parceria com você para defender a #HealthForAll, a equidade global em saúde, acabar com a crise climática e muito mais”.

https://twitter.com/DrTedros/status/1586990119545966594?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1586990119545966594%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Alberto Fernández, presidente da Argentina

“Parabéns, Lula! Sua vitória abre um novo tempo para a história da América Latina. Um tempo de esperança e futuro que começa hoje. Aqui você tem um parceiro para trabalhar e sonhar alto com a boa vida de nossos povos”.

Vladimir Putin, presidente da Rússia

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal

Em comunicado disse: “O Presidente da República felicita o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela eleição como Presidente da República Federativa do Brasil, com a certeza de que o mandato, que vai iniciar em janeiro próximo, corresponderá a um período promissor nas relações fraternais entre os povos brasileiro e português e por isso também entre os dois Estados”.

Andrés Manuel López Obrador, presidente do México

“Ganhou Lula, bendito povo do Brasil. Haverá igualdade e humanismo”.

Olaf Scholz, chanceler federal da Alemanha

Saudou a vitória de Lula em português e em português”:

“Parabéns a @LulaOficial por sua eleição! Aguardo com expectativa uma cooperação estreita e confiável com o 🇧🇷 – em particular nas questões de comércio e de proteção climática”.

A Alemanha também se manifestou oficialmente por meio de seu embaixador em Brasília, Heiko Thoms:

https://twitter.com/AmbBrasilia/status/1586859744777715712?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1586859744777715712%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Emmanuel Macron, presidente da França

“Parabéns, caro @Lulaoficial, por sua eleição que dá início a um novo capítulo da história do Brasil. Juntos, vamos unir nossas forças para enfrentar os muitos desafios comuns e renovar o vínculo de amizade entre nossos dois países”, disse o líder francês no Twitter.

 

Pedro Sánchez, premiê da Espanha

“Parabéns, Lula, pela sua vitória nestas eleições em que o Brasil decidiu apostar no progresso e na esperança. Vamos trabalhar juntos pela justiça social, igualdade e contra as mudanças climáticas. Seu sucesso vai ser do povo brasileiro”, postou o chefe de governo da Espanha no Twitter.

Embaixada da China no Brasil

No Twitter, a embaixada da China afirmou que tomou conhecimento dos resultados das eleições. “Expressamos as nossas mais calorosas congratulações ao Sr. Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e ao Sr. Vice-Presidente eleito Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho”, afirmou a embaixada.

Josep Borrell, representante da União Europeia para assuntos internacionais

“Os cidadãos brasileiros foram às urnas para eleger seu novo presidente em uma eleição pacífica e bem organizada. Parabéns @LulaOficial na sua eleição! Estou ansioso para trabalharmos juntos e avançar as relações UE-Brasil com seu governo e com as novas autoridades do Congresso e do Estado” disse o representante da União Europeia para assuntos internacionais.

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá

“O povo do Brasil falou. Estou ansioso para trabalhar com @LulaOficial, fortalecer a parceria entre nossos países, entregar resultados para canadenses e brasileiros e avançar em prioridades compartilhadas – como proteger o meio ambiente. Parabéns, Lula!”, postou em sua conta no Twitter.

Gabriel Boric, presidente do Chile

O presidente do Chile postou no Twitter apenas “Lula. Alegria!”

Gustavo Petro, presidente da Colômbia

O líder colombiano publicou apenas “Viva Lula” no Twitter.

Guillermo Lasso, presidente do Equador

Lasso é um político de direita, mas parabenizou Lula e disse que seguirão fortalecendo a amizade e a cooperação entre os países.

Andrés Manuel López Obrador, presidente do México

“Ganhou Lula, bendito povo do Brasil. Haverá igualdade e humanismo”.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

“Comemoramos a vitória do povo brasileiro, que neste 30 de outubro, elegeu Lula como seu novo presidente. Viva os povos determinados a serem livres, soberanos e independentes! Hoje, no Brasil, a democracia triunfou. Parabéns, Lula! Um grande abraço!”, postou no twitter o mandatário venezuelano.

Luis Arce, presidente da Bolívia

“Parabéns irmão Lula, eleito presidente do Brasil! Sua vitória fortalece a democracia e a integração latino-americana. Temos certeza de que você conduzirá o povo brasileiro pelo caminho da paz, do progresso e da justiça social”, escreveu o líder do país vizinho.

https://twitter.com/LuchoXBolivia/status/1586857323032633345?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1586857323032633345%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Pedro Castillo, presidente do Peru

“O Peru parabeniza o presidente eleito do Brasil, o camarada @LulaOficial, trabalhador, sindicalista, lutador. Sua vitória é essencial para fortalecer a unidade da América Latina e a justiça social da Pátria Grande”, publicou o presidente peruano no Twitter.

Luis Almagro, secretário-geral da OEA

Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai

“Saudamos o presidente eleito do Brasil @LulaOficial. Confiamos em trabalhar por um Mercosul moderno e aberto ao mundo. Da mesma forma, esperamos continuar e melhorar as excelentes relações bilaterais”, escreveu o líder do país vizinho.

 

Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba

“Te abraçamos irmão Presidente Lula”, disse o presidente cubano.

Alexandria Ocasio-Cortez, congressista na Câmara dos Representantes dos EUA

 

https://twitter.com/AOC/status/1586887062032207875?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1586887062032207875%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA

Al Gore afirmou que o resultado das eleições marcam um momento de mudança para o futuro do Brasil e demonstra o poder da democracia para que haja progresso no planeta.

Francia Marques, vice-presidente da Colômbia

A vice-presidente da Colômbia, ex-empregada doméstica publicou uma foto dela com Lula.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia

O presidente ucraniano publicou no twitter mensagem em português parabenizando Lula.

https://twitter.com/ZelenskyyUa/status/1586969452880576513?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1586969452880576513%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido

“Parabéns ao Lula pela vitória na eleição do Brasil. Espero trabalhar junto nos temas importantes para o Reino Unido e o Brasil, desde o crescimento da economia global até a proteção dos recursos naturais e promoção dos valores democráticos”

Mais cedo, o governo britânico se manifestou por meio de sua representante no Brasil, a encarregada de negócios da embaixada, Melanie Hopkins:

Mais cedo, o governo britânico se manifestou por meio de sua representante no Brasil, a encarregada de negócios da embaixada, Melanie Hopkins:

“Neste dia tão importante para a democracia brasileira, reconhecemos o importante papel das instituições, em especial o TSE, na condução do processo eleitoral com celeridade, transparência e eficiência. Parabenizo @LulaOficial pela confirmação de sua vitória como o próximo Presidente do Brasil. O novo Presidente e o povo do Brasil podem contar com o Reino Unido neste novo capítulo.”

“Celebramos este ano os 200 anos de parceria entre Reino Unido e Brasil, uma amizade que beneficia os dois povos. Queremos contribuir ainda mais em áreas como sustentabilidade, direitos humanos, inovação e desenvolvimento econômico. Contem com o nosso apoio! Seguimos juntos!”, disse.

Bill Clinton, ex-presidente dos EUA

https://twitter.com/BillClinton/status/1587106427625250817?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1587106427625250817%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Xiomara Castro de Zelaya, presidente de Honduras

“Parabéns @LulaOficial, amigo solidário da luta em Honduras (2009), enfrentou as potências mais conservadoras da história, e junto com o povo do Brasil as derrotou. A América Latina renasce com esperança em um verdadeiro processo humanista de mudança e libertação.

Mark Rutte, primeiro-ministro da Holanda

“Parabéns a @LulaOficial por sua vitória eleitoral e desejo-lhe sucesso como próximo presidente do Brasil. Estou ansioso para aprofundar as fortes relações 🇳🇱-🇧🇷 e trabalhar juntos em desafios globais”.

https://twitter.com/MinPres/status/1586984465783463936?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1586984465783463936%7Ctwgr%5Ead9fd3c1c04235722d6e0dca60f5c3f9011ae85c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.viomundo.com.br%2Fpolitica%2Flideres-do-mundo-todo-felicitam-lula-e-antecipam-que-pretendem-trabalhar-juntos-com-o-presidente-eleito.html

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

“Parabéns,@LulaOficial, pela sua eleição como Presidente do Brasil.

Estou ansiosa para trabalhar com você para enfrentar os desafios globais urgentes, da segurança alimentar ao comércio e às mudanças climáticas”.

*Com Viomundo

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Lula presidente

Lula vai participar da COP27 no Egito, onde deve indicar ministro do Meio Ambiente

Convites para participação na conferência do clima da ONU vieram do governador do Pará, Hélder Barbalho, e da Presidência do Egito.

Segundo O Globo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu participar da conferência sobre mudanças climáticas da ONU, a COP27, que acontece entre os dias 6 e 18 de novembro no Egito. A expectativa é que o petista já chegue à conferência, na cidade de Sharm el-Sheik, com o nome do indicado para comandar o Ministério do Meio Ambiente em seu governo.

O convite para a participação de Lula foi feito pelo governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB). Houve também contato do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), que preside o Consórcio de Governadores da Amazônia Legal — grupo que reúne os nove líderes da região e terá pela primeira vez um estande no evento. Organizações da sociedade civil que terão um espaço próprio foram outro grupo que estendeu convites para o governo de transição.

Lula também foi convidado na própria segunda-feira pela Presidência do Egito. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também irá à conferência, assim como Giorgia Meloni, nova premier italiana, e o presidente da França, Emmanuel Macron. Não está claro, contudo, se todos estarão simultaneamente no evento.

Há uma cúpula para os líderes nos dois primeiros dias da COP27, mas Biden só irá ao Egito no dia 11, por exemplo. Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, o mais provável é que o petista faça a viagem na segunda semana da conferência devido às questões logísticas, orquestrando sua agenda com as dos governadores amazônicos — os cinco que confirmaram sua ida estarão lá simultaneamente entre os dias 14 e 15.

Aliados consideram natural que o petista já chegue à COP27 com o nome de seu ministro para apresentar ao mundo. Uma das citadas para assumir a pasta é a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), que foi ministra do Meio Ambiente nos dois primeiros governos de Lula. Ela também irá a conferência na segunda semana.

Lideranças petistas, porém, afirmam que seria mais provável que Marina fosse indicada para comandar a Autoridade Climática, instituição que irá coordenar a ação de vários ministérios na questão ambiental. A criação da autoridade foi uma das propostas apresentadas pela líder da Rede a Lula como condicionante para que ela declarasse apoio ao petista.

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Lula “é um líder como nunca se viu antes”, diz presidente da Argentina

O presidente eleito e o presidente argentino Alberto Fernández reuniram-se nesta segunda (31/10) em um hotel de São Paulo. Expectativa é de retomada nas relações.

O presidente da Argentina Alberto Fernández afirmou, nesta segunda-feira (31/10), que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “é um homem de bem, é um líder da região”, e “um líder como nunca se viu antes”. O presidente argentino se disse ainda muito contente com o resultado das eleições brasileiras, e que veio ao Brasil para dar a Lula “o abraço que ele merece”.

A vinda de Fernández ao Brasil foi anunciada pela agência estatal de notícias Télam na manhã de hoje (31/10) e o encontro ocorreu no segundo andar do Hotel Intercontinental, em São Paulo. O presidente argentino estava acompanhado pelo chanceler Santiago Cafiero e pelo embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli.

Ao chegar ao local Fernández afirmou que queria “dar o abraço que ele (Lula) merece”, e acrescentou: “Lula é um homem de bem, é um líder da região. Estamos muito contentes”. O encontro ocorreu por volta das 13h30. Os dois líderes reuniram-se a portas fechadas, e depois almoçaram no local.

Em suas redes, o presidente argentino publicou o momento do encontro com Lula. “Todo o meu amor, minha admiração e meu respeito, querido companheiro. Temos um futuro que nos abraça e nos convoca”, declarou Fernández.

*Correio Braziliense

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Opinião

Sai o grito entalado na garganta da maioria dos brasileiros: Lula, presidente do Brasil

Hoje é o dia de soltar o grito entalado na garganta há quatro anos. É dia de comemorar a esperança de um Brasil justo, alegre, saudável, com fartura na mesa.

É dia de comemorar a saída de 33 milhões brasileiros jogados na mais absoluta   miséria por um inclassificável que, através de golpes e fraudes, chegou à cadeira da presidência da República.

É dia de comemorar, tanto no Brasil quanto fora dele. Afinal, Bolsonaro foi, sem a menor sombra de dúvida, o pior presidente que o país teve, que conseguiu espalhar o ódio, a fome, a morte.

Os brasileiros conscientes, especialmente o povo nordestino, mulheres, negros e pobres que se uniram na busca pela unidade do povo, por um Brasil justo, pacífico.

A estes e a todos os que votaram na esperança, na democracia, o Brasil agradece por contribuir significativamente para mais essa importante a Luiz Inácio Lula da Silva, num momento de extrema importância.

Então, fica assim, aos 77 anos, Lula sagrou-se pela terceira vez vitorioso no segundo turno da eleição presidencial, desta vez liderando um amplo arco de alianças formado por 10 partidos políticos, por representantes da sociedade civil e do capital e até por ex-adversários políticos.

Esta concertação liderada por Lula assumiu como principais compromissos a defesa da democracia contra o autoritarismo, o combate à fome e a retomada do desenvolvimento com inclusão social da população.

Hoje é dia de festa, de alegria, de esperança para todos os setores da sociedade brasileira.

Viva a democracia!

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Lula vota em São Bernardo do Campo: “Que a gente possa ser civilizado”

Candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República, Lula compareceu a uma escola estadual às 9h21 deste domingo (30/10).

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou às 8h45 deste domingo (30/10), em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo. Ele estava acompanhado da esposa, Rosângela Lula da Silva, a Janja; o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad e outros aliados.

“Hoje, o povo está decidindo o modelo de organização, de vida que quer. Estou convencido de que o povo vai votar em um projeto em que a gente possa resgatar as pessoas que estão com fome, para que a gente possa ser civilizado. As pessoas que trabalham e que estudam precisam estender a mão para os que não tiveram essa oportunidade”, disse Lula.

O local de votação do candidato à Presidência da República é a Escola Estadual Doutor João Firmino Correia de Araújo, localizada no bairro Assunção. Acompanhavam o candidato aliados políticos como Fernando Haddad, André Janones, Geraldo Alckmin, Gleisi Hoffman, Marina Silva e Aloísio Mercadante.

“Estou aqui com companheiros históricos que nasceram na luta sindical”, lembrou o ex-presidente.

“Hoje, possivelmente, seja o dia 30 de outubro mais importante da minha vida e acho que é um dia muito importante para o povo brasileiro que ele vai estar definindo o modelo de Brasil que ele deseja de organização social. Na verdade, o povo está definindo hoje o modelo de vida que ele quer. Por isso é o dia mais importante da minha vida, porque eu me coloquei candidato nesse dia, eu estou convencido que o povo brasileiro vai votar no projeto que a democracia seja vencedora”, declarou Lula neste domingo.

*Com Metrópoles

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Pesquisa

Ipec: Lula tem 54% dos votos válidos no 2º turno, e Bolsonaro, 46%

Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. Levantamento foi feito entre quinta-feira (27) e sábado (29) e tem margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.

O Ipec divulgou neste sábado (29) sua última pesquisa antes do segundo turno da eleição presidencial. Encomendada pela Globo, a sondagem aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% dos votos válidos e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 46%. Os eleitores vão às urnas neste domingo (30).

O novo levantamento foi feito entre quinta-feira (27) e sábado, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

*Com G1

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