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Venezuela entra em estado de alerta máximo para enfrentar os Estados Unidos

Venezuela colocou suas forças armadas em alerta máximo devido ao envio do portaaviones USS Gerald R. Ford dos EUA ao Mar Caribe, próximo às suas costas.

O governo de Nicolás Maduro considera isso uma ameaça de invasão, enquanto os EUA justificam a operação como combate ao narcotráfico ligado ao “Cártel de los Soles”. Maduro ordenou exercícios militares de 72 horas e denunciou um “plano de guerra” dos EUA.

A tensão inclui acusações mútuas, com os EUA oferecendo recompensa de US$ 50 milhões por Maduro e alertas de viagem nível 4 para Venezuela.

A ONU e países como Brasil alertam para o risco de desestabilização regional. A situação pode escalar, impactando militar, econômica e humanitariamente a região.

Maduro destacou o apoio militar massivo da Rússia e denunciou a campanha de desinformação promovida pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump.


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Sanções e pressão diplomática: Marco Rubio lidera campanha dos EUA contra Maduro, diz jornal

Segundo Wall Street Journal, secretário de Estado norte-americano encabeça plano de governo Trump para forçar mudança de regime na Venezuela

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, está liderando uma grande escalada na campanha de Washington para remover o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do poder, informou o The Wall Street Journal nesta terça-feira. (21/10).

O esforço, lançado sob o disfarce de uma operação antinarcóticos, evoluiu para uma estratégia mais ampla que combina sanções, pressão diplomática e uma presença militar crescente no Caribe, detalhou a reportagem.

Rubio, filho de imigrantes cubanos e ex-senador da Flórida, agora atua como conselheiro de segurança nacional e principal diplomata do presidente norte-americano, Donald Trump, o que lhe confere ampla autoridade sobre a política dos EUA para a América Latina. Autoridades disseram ao WSJ que o objetivo é duplo: interromper supostos fluxos de narcóticos para os Estados Unidos e enviar um sinal claro a Maduro de que “ele não pode mais permanecer no poder”.

A ofensiva caribenha de Rubio
Trump teria confiado a Rubio, juntamente com a chefe de gabinete, Susie Wiles, o vice-chefe de gabinete, Stephen Miller, e a procuradora-geral, Pamela Bondi, a supervisão da iniciativa. Bondi recentemente dobrou a recompensa norte-americana por Maduro para U$50 milhões (cerca de R$292,5 milhões) , declarando: “Nicolás Maduro é um narcoterrorista e fugitivo da justiça americana que delegou organizações terroristas para se manter no poder. Seu reinado não durará para sempre.”

O porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, disse ao jornal: “O presidente é quem conduz e determina nossa política externa. É tarefa do gabinete implementá-la. O secretário Rubio tem a honra de fazer parte da equipe do presidente.”

O WSJ afirmou que, nas últimas semanas, os EUA realizaram vários ataques letais contra supostos navios de tráfico de drogas no Caribe, parte de uma escalada mais ampla que inclui o envio de contratorpedeiros da Marinha, forças de operações especiais e bombardeiros B-52 com capacidade nuclear perto da costa venezuelana. O Pentágono afirma que os voos são de rotina, mas autoridades os descreveram ao WSJ como uma “demonstração de força”.

Esta campanha, acrescentaram autoridades, alinha-se com objetivos sobrepostos dentro do círculo íntimo de Trump: conter a migração, interromper as redes de narcóticos e “defender a pátria” do que Rubio chamou de “um câncer no Hemisfério Ocidental”. Analistas especializados na Venezuela, no entanto, argumentam que a estratégia de Washington visa derrubar o governo e recuperar a influência sobre seu setor energético.

Ponto crítico regional
A liderança de Rubio sinaliza uma ruptura com as propostas diplomáticas anteriores. O ex-enviado Ric Grenell havia proposto a reabertura do setor petrolífero da Venezuela para empresas norte-americanas em troca de reformas políticas e libertação de prisioneiros, mas foi afastado em meados do ano. Sob Rubio, Washington reforçou as sanções, realizou trocas de prisioneiros e intensificou a pressão militar.

Maduro, por sua vez, denunciou a campanha como uma nova forma de agressão imperial, alertando que qualquer ataque dos EUA ao seu país desencadearia uma resposta regional. Em discurso em 1º de outubro, em uma cerimônia militar em Caracas, ele prometeu que ” se a Venezuela for atacada, todos nós seremos atacados ” e conclamou a América Latina a se posicionar como “um exército libertador”. Uma semana depois, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Venezuela acusou os Estados Unidos de violar o direito internacional e cometer “execuções extrajudiciais” em águas caribenhas.

Dirigindo-se diretamente a Trump no mês passado, Maduro disse: “Presidente Donald Trump, você deve ter cuidado porque Marco Rubio quer manchar suas mãos com sangue”.

*Al Mayadeen – Beirute (Líbano) – Opera Mundi


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Brasil Mundo

Lula alertará Trump sobre riscos de ação precipitada na Venezuela

De acordo com fontes do governo brasileiro, o presidente Lula planeja alertar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os riscos de uma ação precipitada contra a Venezuela durante um possível encontro bilateral. A preocupação principal é que qualquer intervenção militar ou operação agressiva dos EUA possa desestabilizar toda a América Latina, fortalecendo o crime organizado, o narcotráfico e gerando uma crise humanitária na região.

O encontro entre Lula e Trump ainda não tem data confirmada, mas pode ocorrer na cúpula da Asean, na Malásia, ou em outro fórum internacional. Auxiliares de Lula enfatizam que o Brasil busca preservar a estabilidade regional e evitar uma nova onda migratória para sua fronteira norte, que faz mais de 2 mil km com a Venezuela.

Preocupações Brasileiras com riscos regionais

Uma ação dos EUA poderia violar o direito internacional, agravar instabilidades políticas e humanitárias, e beneficiar cartéis de drogas que enfrentam restrições em outros países.

Crise Humanitária

Lula pretende destacar o potencial para uma catástrofe humanitária, especialmente considerando a cultura armamentista na Venezuela e a proximidade com rotas de migração.

Trump autorizou operações secretas da CIA na Venezuela, sob o pretexto de combater o “narcoterrorismo”, e aumentou a recompensa por Nicolás Maduro para US$ 50 milhões. Há movimentações militares americanas no Caribe, incluindo navios de guerra próximos à costa venezuelana.

Posição do Governo Lula e Reações

O Itamaraty monitora de perto essas ações e defende a não interferência em assuntos internos de outros países, alinhado à tradição diplomática brasileira. Lula já defendeu publicamente a Venezuela, afirmando que “presidente de fora não vai interferir”, sem citar diretamente Trump ou Maduro. O Partido dos Trabalhadores (PT) classificou as operações americanas como “inaceitáveis e deploráveis”, embora o Planalto mantenha cautela para não azedar a relação recente com os EUA.

Essa abordagem reflete o equilíbrio delicado do Brasil: preservar laços com Trump (incluindo interesses em terras raras e comércio) enquanto protege a soberania regional.

Implicações para a Relação Brasil-EUA

A tensão pode testar a reaproximação entre Lula e Trump, iniciada por telefonemas recentes. Analistas veem risco de que sanções ou intervenções dos EUA afetem a estabilidade sul-americana, mas o Brasil prioriza o diálogo diplomático.


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Mundo

EUA enviam cruzador de mísseis e submarino nuclear à costa da Venezuela, diz agência

Segundo Reuters, navios devem chegar ao sul do Caribe no início da semana seguinte, visando enfrentar supostas ‘ameaças à segurança’ dos EUA

Os Estados Unidos ordenaram o envio de mais dois navios – o cruzador de mísseis guiados Lake Erie e o submarino de ataque rápido movido à energia nuclear USS Newport News – para o sul do Caribe, conforme duas fontes familiarizadas ao assunto informaram à agência Reuters na segunda-feira (25/08). Ainda segundo elas, os dois dispositivos devem chegar na costa da Venezuela no início da semana seguinte.

As fontes ouvidas pelo veículo não detalharam a missão específica das implantações, mas insistiram que elas visam enfrentar as “ameaças à segurança nacional” dos EUA associadas a “organizações narcoterroristas”.

A operação foi lançada pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump, que alega combater os cartéis de drogas latino-americanos e acusa o líder bolivariano Nicolás Maduro, sem provas, de ser chefe do Cartel de Sóis, uma organização que foi classificada como “grupo terrorista internacional” pelo Departamento de Estado dos EUA, em julho.

No dia anterior, foi relatado ao jornal Miami Herald que Washington prepara também o envio de um esquadrão anfíbio para a costa da Venezuela, sob o mesmo pretexto de se tratar de uma operação contra supostas ameaças à segurança nacional. De acordo com fontes próximas ao assunto, a operação incluirá o USS San Antonio, o USS Iwo Jima e o USS Fort Lauderdale, e juntos transportarão 4,5 mil soldados, incluindo 2,2 fuzileiros navais.

Por sua vez, Maduro convocou o alistamento de 4,5 milhões de venezuelanos em todo o território nacional para responder à ameaça militar de Trump. A convocatória aconteceu no último fim de semana. Na segunda-feira, o presidente anunciou que haverá dois novos dias de alistamento para defender a soberania do país diante do intervencionismo norte-americano.

Nesta terça-feira (26/08), durante o programa Con Maduro +, o líder de Caracas descreveu elogiou a união dos venezuelanos, juntamente com as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e as forças policiais, na luta pela garantia da paz e soberania no país.

“Alguns acreditarão que a ameaça é contra a Venezuela. A ameaça é contra todos. Se eles ameaçam um, eles ameaçam todos. Se eles tocam um, eles tocam todos. E a Venezuela vem construindo seu poder para a liberdade, a democracia e a paz. O primeiro de tudo é o poder moral, estamos certos, somos pessoas boas, com um ideal: Bolívar, acima de tudo, transversal em nós”, disse o chefe de Estado.

*Opera Mundi


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Vídeo: Maduro escracha Trump agravando a situação entre países

O presidente da Venezuela reagiu após o governo dos EUA oferecer US$ 50 milhões por informações que levem à sua prisão

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com fúria ao tomar conhecimento do fato de que o governo dos EUA, sob o comando de Donald Trump, está oferecendo US$ 50 milhões por informações que possam levá-lo à prisão.

Durante transmissão na TV estatal venezuelana VTV, Maduro alertou os Estados Unidos para que deixem a Venezuela em paz e afirmou que, caso contrário, a resposta “pode ser o início do fim do império americano”.

Maduro prosseguiu em seu alerta aos EUA: “Eu digo aos imperialistas, e digo ao meu povo: não ousem. Deixem quieto quem está quieto.”


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Política

Globo, que achou legítima a posse de Bolsonaro e Moro por uma descarada fraude eleitoral,, chama a posse de Maduro de ilegítima

Nesse festival cômico, carregado de piada pronta, Lira critica posse de Maduro: “Democracia exige eleições limpas”
Pode rir!

O jornalão dos Marinho que até hoje não disse pio da armação fraudulenta em 2018 entre o ex juiz Moro e Bolsonaro em troca de uma pasta no ministério, chama de ilegítima a eleição de Maduro.

Para o Globo, por exemplo, o massacre de crianças e bebês na Palestina, protagonizado pelo Estado terrorista de Israel, é absolutamente legítimo e necessário.

Nem Lira, nem os Marinho, têm virgula de moral para dizer o que é ou não legítimo.

O monumento de hipocrisia dessa escória é do tamanho do mundo.

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Opinião

Não sabendo como fazer oposição a Lula, direita brasileira faz oposição a Maduro na Venezuela. Vai dar certinho

Bolsonaro só se tornou presidente da República em 2018, porque montou uma fraude criminosa com o, então juiz, Sergio Moro, para tirar Lula da disputa que o venceria Bolsonaro já no 1º turno.

Mesmo com mais experiência na disputa presidencial e usando a máquina e todo tipo de corrupção, Bolsonaro não se reelegeu.

Como a oposição comandada por Bolsonaro vai querer vencer a batalha política contra o governo Lula? Com posts em redes sociais? Na tentativa de personalizar Maduro como representante do governo Brasileiro?

Guerra política não se faz por aplicativo, ou transferência de responsabilidade.

O problema dessa oposição, comandada por Bolsonaro, é que falta um mínimo de inteligência e sobram burrice e inutilidade.

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Opinião

Estudo de Michigan não encontra fraude nas atas e o nome de Maduro some da mídia. Nem uma manchete mirrada

Gratuitamente a mídia nativa que fez do resultado da eleição venezuelana campo de batalha contra Maduro para acertar Lula, secou o assunto.

As manchetes sumiram das labaredas e uivos.

O novo Guaidó demitiu-se de um posto que nunca teve, deixando seus apoiadores constrangidos.

É flagrante o mal-estar que isso causou em quem queria, na marra, derrubar Maduro, como queriam os golpistas. A cavação de pênalti, ficou esvaziada e flácida depois do Estudo de Michigan.

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Maduro pede que EUA ‘tirem o nariz’ da Venezuela e chama opositor de ‘Guaidó 2′

Declaração foi dada após chefe da diplomacia americana ter reconhecido vitória de Edmundo González.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mandou os Estados Unidos “tirarem o nariz” da Venezuela, depois de o chefe da diplomacia em Washington, Antony Blinken, reconhecer vitória da oposição nas eleições presidencias do último domingo, 28.

“Os Estados Unidos saem para dizer que a Venezuela tem outro presidente. Os Estados Unidos devem tirar o nariz da Venezuela, porque o povo soberano é quem governa na Venezuela, quem nomeia, quem escolhe”, disse Maduro, que foi proclamado reeleito pela autoridade eleitoral, de viés governista, em meio à denúncias de fraude da oposição.

Mais cedo na quinta-feira, 1º, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que o candidato opositor venezuelano, Edmundo González Urrutia venceu as contestadas eleições presidenciais.

“Dada a esmagadora evidência, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela em 28 de julho”, disse Blinken em um comunicado.

Blinken não disse que os Estados Unidos estavam reconhecendo González como presidente da Venezuela.

“Parabenizamos Edmundo González Urrutia por sua campanha bem-sucedida”, disse Blinken. “Agora é o momento para os partidos venezuelanos começarem as discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano.”

Em uma entrevista coletiva com jornalistas internacionais após o comunicado de Blinken, Maduro acusou os Estados Unidos e a imprensa estrangeira de incitar uma “guerra civil” na Venezuela. Ele descreveu González como um “Juan Guaidó Parte 2″, em referência ao ex-líder da oposição que se declarou presidente interino da Venezuela e foi reconhecido como tal pelos Estados Unidos e uma série de outros países, mas, no final das contas, não conseguiu destituir Maduro.

O anúncio dos EUA ocorreu após apelos de vários governos, incluindo aliados próximos de Maduro, para que o Conselho Eleitoral Nacional da Venezuela divulgasse contagens detalhadas de votos, como fez em eleições anteriores. Também nesta quinta-feira, Brasil, Colômbia e México emitiram uma declaração conjunta pedindo às autoridades eleitorais da Venezuela que “avancem rapidamente e divulguem publicamente” dados detalhados da votação.

Maduro foi anunciado como o vencedor da eleição de domingo pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo governo chavista, com 51% dos votos contra 44% de González. A oposição, enquanto isso, diz que os próprios registros do governo, assim como pesquisas de boca de urna independentes, indicam que González ganhou o dobro de votos.

Pouco antes da declaração de Blinken, Maduro escreveu em um post no X que “sempre dialogou, se o governo dos EUA estiver disposto a respeitar a soberania e parar de ameaçar a Venezuela, podemos retomar o diálogo”.

*Com Agências internacionais

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Maduro afirma que Venezuela corre o risco de “banho de sangue” e “guerra civil”, se ele não vencer eleições

Votação está marcada para 28 de julho, sob desconfiança da comunidade internacional se o pleito será livre e democrático.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou durante um comício na quarta-feira (17) que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” se ele não for reeleito nas eleições previstas para o próximo dia 28 de julho.

“O destino da Venezuela, no século 21, depende de nossa vitória em 28 de julho”, disse Maduro. “Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo.”

A declaração foi feita em um evento público na Parroquia de la Vega, um distrito popular na Zona Oeste de Caracas. “Quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter”, enfatizou Maduro.

Corrida eleitoral

A Venezuela se prepara para eleições em 28 de julho, sob a desconfiança da comunidade internacional quanto à realização de votações livres e democráticas, contrariando um compromisso formal assinado em outubro de 2023.

O principal adversário de Maduro é o ex-diplomata Edmundo González, escolhido por uma coalizão de partidos opositores. Maduro busca seu terceiro mandato consecutivo, tendo iniciado seu primeiro em 2013. González foi indicado pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) após Corina Yoris ser impedida de participar da disputa presidencial. Em março, a PUD afirmou que o “acesso ao sistema de inscrição” da candidata foi bloqueado.

Antes disso, a opositora María Corina Machado, uma das favoritas para derrotar Maduro, foi excluída da corrida eleitoral pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.

Em outubro, o governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados, comprometendo-se a realizar eleições democráticas na Venezuela.

O governo do Brasil manifestou apoio ao processo eleitoral, afirmando não haver motivos para barrar a candidatura de Yoris. Em resposta, o regime de Maduro disse que a nota brasileira parecia ter sido “ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Além do Brasil, pelo menos 11 países expressaram preocupação com as eleições na Venezuela: Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.