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Política

Sergio Moro está com medo de perder o mandato no Senado por um motivo

Senador do União Brasil pelo Paraná, Sergio Moro enfrenta um processo de cassação no TRE movido pelo PT e pelo PL, o partido de Bolsonaro.

Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, está com medo de ficar sem a escolta particular que o Senado oferece aos titulares de mandato alvos de ameaças. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável à cassação de Moro no processo que o ex-juiz enfrenta no TRE do Paraná.

O PCC arquitetou um plano para sequestrar Moro no início deste ano. A trama foi frustrada pela Polícia Federal, em março, e nove integrantes da organização criminosa foram presos sob a suspeita de elaborar o ataque, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

O ex-juiz conta desde fevereiro com escolta da Polícia Legislativa do Senado em viagens e em agendas públicas. A proteção é mais do que um serviço de segurança privada. A Polícia Legislativa desempenha ações de inteligência para monitorar ameaças e frustrar quaisquer atos contra a integridade de senadores e seus familiares.

O PT e o PL, partido de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná de cometer os crimes de abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos e mau uso dos meios de comunicação no pleito de 2022. As ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos.

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Política

Moro tem mandato sob ameaça e corre risco de derrota já no Paraná

TRE julgará pedido de cassação após mudanças em sua composição; defesa de senador diz confiar em análise técnica.

Réu em uma ação de investigação judicial eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) corre risco de derrota já em seu próprio reduto, a Justiça do Paraná, segundo a Folha.

A avaliação é de adversários políticos e também de aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, para os quais há uma tendência desfavorável a Moro no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do estado.

A fase atual do processo, que pode decidir pela cassação de seu mandato, é de produção de provas. Além de irregularidades na pré-campanha, Moro é acusado de gastos eleitorais acima dos limites estabelecidos pela lei.

Para a disputa pelo Senado do Paraná, o teto era de R$ 4,4 milhões. Moro declarou um gasto de R$ 5,2 milhões, segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O senador nega qualquer irregularidade.

O clima antes apontado como favorável para o ex-juiz federal mudou desde o dia 5, com a posse de três novos integrantes do tribunal.

A substituição de membros do TRE levou até à designação de um novo relator do caso. Com a saída de Mário Helton Jorge do tribunal, o desembargador D’ Artagnan Serpa Sá assumiu a relatoria da ação.

No meio jurídico, a aposta era a de que Helton apresentasse um parecer pela improcedência da representação contra Moro. Mas ele acabou submergindo após repercussão do discurso, durante sessão em abril, em que afirmou que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste” e que é um local que não tem o “jogo político dos outros estados”.

Helton havia assumido a relatoria do caso após o vice-presidente e corregedor do TRE, Fernando Wolff Bodziak, se julgar impedido.

Em junho, Helton indeferiu pedidos de quebra de sigilo e busca e apreensão contra os investigados.

No Tribunal de Justiça do Paraná, o novo relator não figura na lista dos lava-jatistas. Entre seus pares, Serpa Sá —que foi assessor do ex-governador José Richa— é descrito como capaz de resistir à pressão de apoiadores de Moro.

Também estreia no tribunal o advogado Julio Jacob Junior. Ligado ao ex-governador tucano Beto Richa, ele foi nomeado pelo presidente Lula (PT) em abril, após um périplo por Brasília.

Seu nome também foi submetido a uma junta composta pelo governo, apresentando-se como um advogado sem vínculos políticos, garantista, ou seja, da corrente que tende a privilegiar os direitos individuais e a presunção de inocência nos julgamentos.

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Política

Sabe o Coronel Lee, aquele que ameaçou Lula, pois é, teve o mandato cassado pelo TRE

Lee e outros 3 deputados estaduais que se elegeram pelo PSL tiveram seus mandatos cassados; cabe recurso ao TSE.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu, na noite desta segunda-feira (5), cassar os mandatos de todos os quatro deputados eleitos pelo antigo PSL em 2018 para a Assembleia Legislativa do estado (Alep) por fraude na cota de gênero na eleição daquele ano, que exige mínimo de 30% de candidaturas femininas, diz a Forum.

Entre os que tiveram o mandato cassado, está o deputado estadual Coronel Lee, atualmente no PSD. Lee foi um dos políticos que ameaçou o ex-presidente Lula (PT) de morte em abril, quando o petista sugeriu que as pessoas façam manifestações em frente às casas de deputados.

“O nosso modus operandi, Coronel Telhada, é o mesmo. A última vez que esse bando do MST e da esquerda veio nos visitar, queriam conversar com a gente no meio do mato, foram parar no inferno. Então, Lula. Mande a sua turma toda falar com a gente de novo. Vocês vão visitar seus amigos que estão lá. É esse nosso recado”, disse Lee à época em discurso no plenário da Alep.
Toda a bancada eleita pelo PSL

Além de Lee, tiveram os mandatos cassados pelo TRE os deputados Luiz Fernando Guerra (União Brasil), Ricardo Arruda (PL) e Delegado Fernando (Republicanos).

A cassação dos mandatos havia sido solicitada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que constatou fraude nas cotas de gênero na coligação do PSL em 2018. Ao menos duas candidatas, segundo a procuradoria, foram registradas sem consentimento na chapa dos parlamentares que foram eleitos.

O processo tramita em segredo de Justiça e ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os deputados devem seguir no cargo até que o caso tramite em julgado.

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Justiça

Cármen Lúcia pede sessão urgente no STF para reverter mandato devolvido por Kassio

Ministro reconduziu parlamentares bolsonaristas de volta ao cargo após cassação do TSE. Decisões ilegais causaram espanto no mundo jurídico e expuseram ainda mais a submissão do magistrado aos desígnios do presidente da República.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da corte, Luiz Fux, que uma sessão no plenário virtual, em caráter de urgência, seja realizada na próxima terça-feira (7) para que seja apreciada, e consequentemente revertida, a decisão de Kassio Nunes Marques que devolveu o mandato do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR), cassado pelo TSE por divulgar fake news durante a última eleição presidencial, em 2018. Nunes Marques devolveu ainda um outro mandato cassado pelo TSE, o do deputado federal Valdevan Noventa (PL-SE), mas a sessão solicitada pela ministra diz respeito apenas ao pedido feito pela defesa do suplente de Francischini.

“Considerando a necessidade urgente de análise e decisão do Plenário deste Supremo Tribunal Federal sobre a matéria questionada na presente ação, pelo menos em sede liminar, para se decidir sobre o cabimento e o pleito de medida de suspensão de efeitos de ato judicial de integrante desta Casa, solicito ao Ministro Luiz Fux, Presidente, que seja convocada sessão extraordinária do Plenário Virtual para o dia 7 de junho de 2022, de 0:00 às 23:59 para deliberação”, solicitou Cármen Lúcia por escrito no pedido encaminhado ao presidente do STF.

Kassio Nunes Marques, na opinião de praticamente todos os juristas e especialista em Direito Constitucional do Brasil, violou abertamente preceitos constitucionais e a própria competência do Supremo ao tomar a iniciativa descabida e estapafúrdia de anular uma decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por 6 a 1, determinou a cassação do mandato de Francischini, em outubro de 2021. Por decisão monocrática, um integrante do STF não pode suspender decisões colegiadas de tribunais superiores e essa é uma regra básica e primária, de conhecimento de toda a magistratura nacional. Sua postura, no entendimento de analistas políticos, foi de clara submissão aos desejos do presidente Jair Bolsonaro, que exigia a recondução de seus aliados aos mandatos cassados, sobretudo no caso do paranaense, removido da Assembleia Legislativa do Paraná por divulgar mentiras durante uma eleição, para tumultuá-la, exatamente a mesma coisa feita e fomentada por Bolsonaro.

Em relação ao caso de Noventa, o parlamentar federal de Sergipe do partido do presidente da República, não há data ainda para análise do recurso impetrado no pleno virtual ou no plenário do STF, mas juristas creem que rapidamente a decisão de Nunes Marques será pautada pela corte, que quer reverter as estrepolias do juiz bolsonaristas, como forma de mostrá-lo que o tribunal não é um ente ideológico de apoio à extrema-direita.

*Com Forum

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Eduardo Bolsonaro está apavorado diante da possibilidade de ter candidatura cassada

Filho do presidente reagiu à fala de Alexandre de Moraes, que será presidente do TSE em outubro.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) não conteve o medo diante da declaração do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmando que o candidato que divulgar fake news nas redes sociais capazes de influenciar o eleitor deve ter o registro cassado para as eleições deste ano.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu em suas redes sociais feito uma criança que comete um erro e sabe que vai ser castigada:

“Qual a definição de fake news? Quais fake news foram usadas em 2018? Em que lei anterior está o crime de fake news e sua pena?”, perguntou ele. Além disso, prosseguiu querendo saber se a medida valerá pra todos, “como prevê o art. 5º, CF? Ou Lula e a esquerda podem mentir à vontade?”

Moraes, por sua vez, foi muito claro. “Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou”, disse. “A Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais”, afirmou.

O ministro foi feito durante encerramento do evento “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022”, que tem por objetivo proporcionar um diálogo entre especialistas da Corte com diplomatas estrangeiros interessados em acompanhar o pleito deste ano.

Presidente do TSE em outubro

Moraes assumirá em agosto a presidência do TSE com mandato até junho de 2024. Em outubro, quando forem realizados os dois turnos das eleições 2022, Moraes será o presidente da Corte Eleitoral.

*Com Forum

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Mamãe Falei renuncia ao mandato para não ser cassado

O deputado Arthur do Val (sem partido) renunciou ao cargo de deputado estadual após o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo aprovar por unanimidade processo que poderia gerar cassação do seu mandato.

Ele é alvo no colegiado de 21 representações pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar, após dizer frases sexistas contra mulheres refugiadas ucranianas.

Defesa prévia

No documento entregue à Alesp, a defesa de Arthur do Val afirma que o parlamentar não pode ser punido por áudios “vazados ilicitamente” de conversas privadas dele no What’s App.

Nos áudios, o deputado diz, entre outras coisas, que as “ucranianas são fáceis porque são pobres”.

Ao pedir a inadmissibilidade das representações, o advogado do deputado também alega que há “extraterritorialidade do ato supostamente ilícito praticado”, já que os áudios foram feitos na Ucrânia, o que “afasta a competência jurídica do Colegiado para processar e julgar o acusado com base nas leis brasileiras”.

“É juridicamente impossível o pedido de perda de mandato de parlamentar licenciado, uma vez que as normas regimentais preveem que a quebra de decoro parlamentar somente se dá ‘no desempenho do mandato’”, declarou a defesa.

Na época da viagem à Ucrânia, Mamãe Falei tinha pedido dois dias de licença não remunerada para a Mesa Diretora da Alesp.

Após a entrega da defesa prévia, o Conselho voltou a se reunir na manhã desta sexta-feira (18) para deliberar e abriu o processo de cassação.

Na próxima sessão, os parlamentares decidirão qual o deputado do conselho que vai ser o relator do processo contra o deputado que era membro do Movimento Brasil Livre (MBL), e ficou conhecido nas redes sociais como ‘Mamãe Falei’.

A presidente do Conselho de Ética, deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), já confirmou que o nome do deputado Delegado Olim (PP) deverá ser escolhido para a relatoria, mas ainda precisa ser formalizado.

Em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, no g1, em 10 de março, o deputado Delegado Olim já tinha declarado que ‘ninguém vai passar a mão na cabeça’ de Arthur do Val no Conselho de Ética da casa.

*Com G1

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