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Facções “jornalísticas” vêm com tudo para cima de Lula

Nada de novo no front, o Estadão continua sendo Estado; O Globo continua sendo O Globo; a Folha continua sendo a Folha. Só para citar alguns desse creme de ódio publicado, que trabalha pela manutenção da segregação da imensa maior parte do povo brasileiro em benefício de um grupo ínfimo de privilegiados e, consequentemente, muito ricos.

Não é que sejamos repetitivos ao falar isso, o que nos obriga a voltar a essa questão, de forma recorrente, é a inacreditável agenda do atraso econômico, político e social que marca o caldo de interesses que a mídia defende.

Não há qualquer dúvida de que todas as grandes crises políticas no Brasil, a mídia foi o principal instrumento utilizado como arma para desembocar em golpes, sejam eles militares, parlamentares, sejam jurídicos. Não importa a forma porque o conteúdo golpista usa uma luva para cada ocasião, mas as armas de canos curtos e a unidade da mídia de facção são sempre as mesmas.

Cada vez mais descartável, a mídia brasileira, que escreve para um público de preguiçosos, em sua maioria, tipo Moro, que não lê nada, as manchetes é que aumentam suas voltagens.

Essa é, por exemplo, a linha editorial do Estadão, a manchete. Assim também operam outros jornalões com o mesmo conteúdo criminoso contra o Brasil e os brasileiros.

Não é por acaso que essa gente está aí apoiando o massacre de crianças e bebês palestinos, praticado pelo exército terrorista de Israel, porque, na verdade, em qualquer lugar, o sionismo, muitas vezes, opera como o jornalismo, usando-o como principal arma de guerra contra a Palestina.

Ou seja, são poderes concatenados que, se antes, eram invisíveis, hoje, descobertos, já escancaram total despudor.

Lula é o alvo perfeito para ser usado para atacar o país e o povo brasileiro, num projeto de exploração infinita e, para tanto, a mídia vive de esparrela jornalística, ano após ano; dia após dia, mesmo que a sociedade reaja contra essa mistificação editorializada, até porque jornalismo de verdade, essa horda, que se compara a qualquer facção criminosa, não tem competência.

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Brasil

Globo trata da guerra como se fosse de um cowboy americano x um russo fora da lei

Impressiona como o diafragma das lentes da mídia brasileira reduz a guerra a um único foco, Putin.

Assim, manipulam, desinformam e deformam a realidade de uma guerra com tantos atores envolvidos.

Aumentar as responsabilidades de uma guerra sobre um determinado alvo, fazendo com que vaze mais ou menos luz a determinado ponto é de uma covardia intelectual absurda.

Mas a Globo faz isso.

É uma forma de obstruir a verdade e impor a sua verdade fabricada por motivos claramente pornográficos.

Focar a cena da guerra de forma localizada, determinando à distância quem é mocinho e quem é bandido, é especialidade da mídia brasileira.

Fez isso a vida toda, sobretudo nas narrativas políticas, sempre contra o povo e a favor das oligarquias locais e internacionais.

Todos sabem que, quanto maior for a abertura de um cenário, mais luminosa fica a narrativa e objetivo fica o julgamento da sociedade.

Como nunca teve interesse em de fato informar, barganha isso com os donos do dinheiro grosso.

Nessa guerra, a mídia brasileira está sendo apenas ela, com todas a técnicas controle, influência e domínio do discurso e da narração.

Aí, é aquela festa.

Falsificam a história, fraudam os fatos, manuseiam os ângulos, trapaceiam e modificam completamente a história real a gosto e modo dos seus interesses.

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A Folha pariu um genocida e não aprendeu nada

Um dos grandes problemas do Brasil, senão o maior, é não saber se a mídia tem banco ou se os bancos têm mídia.

Bolsonaro é a reprodução da própria mídia brasileira que, por sua vez, é a reprodução do sistema financeiro.

Por isso passou 13 anos elaborando e produzindo manchetes de ódio contra Lula, Dilma e o PT, pelo simples fato de eles representarem os trabalhadores em corpo e alma.

Esse é o grande problema que a mídia brasileira vive e, por isso, não tendo coragem de assumir seu lado na luta de classes, tem que procriar representantes do capital, usando o ódio como principal matriz do sentimento das classes dominantes através de um determinado porta-voz que reproduza com fidedigna carga o que vai na alma da oligarquia.

Também por isso, ela pariu Bolsonaro, não no sentido figurado, mas no concreto a partir de um discurso de extrema direita, mas que, na verdade, tinha como pilar central, ou seja, o que interessa para os endinheirados, a mesma cartilha de FHC, a bíblia neoliberal via Paulo Guedes.

Não é por acaso que, hoje, o apagão da saúde representa o apagão de energia do também incompetente governo FHC.

Então, lembra-se que quem produziu o apagão foi o seu ministro Pedro Parente que, pela recompensa do golpe em Dilma, aos tucanos, Temer entregou a Petrobras e, junto, a continuação do projeto de desmonte da estatal que fez Pedro Parente cair na greve dos caminhoneiros, mas mantendo sua política no governo Bolsonaro, a mesma linha mestra de desancar a empresa para que os brasileiros paguem os lucros cada vez maiores aos acionistas, sobretudo internacionais.

Por isso, a inflação não para de crescer em plena recessão, com o PIB que já aponta para uma queda de 7% .

Tudo isso quer dizer uma única coisa, não existe uma direita neoliberal de centro-direita e uma outra de extrema direita, é tudo uma badalhoca só, tanto que os fanáticos bolsonaristas são apenas uma mutação dos tucanos e podem sim fazer o caminho de volta sem o menor constrangimento, já que têm adoração até mesmo por Roberto Jefferson, Adriano da Nóbrega e Queiroz.

Ou seja, essa turma é antes de tudo, sem vergonha. E sabendo disso, a Folha imita o próprio Bolsonaro, joga para a horda do chiqueirinho do genocida, criando uma pesquisa sem propósito apenas para dizer que, mesmo não entendendo bulhufas de justiça, acha que Lula é culpado, se perguntar de quê, mais de 50% não saberá responder qual foi o crime de Lula.

A Folha, conhecendo bem o seu gado e sendo parceira do desmonte da nossa economia e sócia do genocídio de Bolsonaro, fez essa fuleiragem que ela chama de pesquisa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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