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A república secreta de Bolsonaro

Por mais que ganhe destaque especial na grande mídia, ou seja, diante de milhões de espectadores, está patente que o orçamento secreto e toda sujeira que envolve esse absurdo, não mexe com os índices de popularidade de Bolsonaro, nem do seu principal operador do esquema oculto, Arthur Lira.

É possível que falte um pouco mais de destaque da mídia sobre esse assunto para que ele ganhe corpo junto aos assuntos que fazem parte de debates em grupos.

O fato é que nós brasileiros nos preocupamos muito com o que Bolsonaro fala e não faz, porque não tem força pra isso, como é o caso das suas ameaças de golpe. Já o que ele não ameaça, mas faz, que é a criação de uma república secreta, nós não damos a devida importância, quando deveria ser o oposto, porque, na verdade, Bolsonaro diz o que não faz, para encobrir o que faz e não diz, aproveitando-se do destaque que a mídia dá as suas falácias e, assim, vai pautando o debate a seu modo e gosto.

Creio que o país está minimamente amadurecido para cobrar efetivamente, através das instituições, que essas operações escusas nada republicanas, percam seu caráter sigiloso, como é o caso do orçamento secreto e de tantas outras sujeiras que Bolsonaro, atribuindo às falácias, impõe sigilo de um século.

Na verdade, Bolsonaro usa duas técnicas, a velha malandragem fascista de acusar o outro daquilo que o próprio faz, como é o caso da corrupção que, cinicamente, brada no meio de uma lama espessa, no cúmulo do cinismo, que não há corrupção em seu governo.

Bolsonaro goza com a cara do brasileiro, porque sabe que não será incomodado pelas instituições que deveriam ter o papel de zelar pela transparência.

Mas isso não ocorre. Se ele, hoje, tem uma rejeição recorde, com tudo para levar uma sova de Lula no dia 02 de outubro, os motivos são muitos, principalmente a economia.

Como disse Paulo Guedes, eles colocaram uma granada no bolso de cada brasileiro, enquanto se fingiam de amigos, mas além disso, há uma canalhice extra com um sabor tão amargo para a população que está coberta de um pó espesso que faz com que Bolsonaro trafegue por caminhos ocultos em que bilhões de verbas públicas circulam nas veias secretas dessa República.

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Manchete canalha da Folha, comparando Dilma a Bolsonaro, é que fez emergir o monstro da lagoa

Quem produziu o ódio que alimentou a serpente do fascismo no Brasil, foi a mídia. Acho que muitos brasileiros estão ligados a esse grau de consciência.

A mídia brasileira, absolutamente capturada pelos interesses do grande capital vadio, nacional e internacional, até porque hoje ela é parte dele, não consegue ter o mínimo de imaginação que ao menos tire a carga pesada que carrega pelo apoio ao golpe militar e pelo apoio ao golpe em Dilma, além da prisão sem provas de crime de Lula, para nos devolver ao governo militarizado de um capitão expulso das Forças Armadas por ameaça de ato de terrorista contra os próprios quartéis.

Se pelo menos as críticas da mídia brasileira não se baseassem apenas em preconceitos, mas em algo palpável em que as pessoas tratariam de debater pensamentos, sistemas e filosofias econômicas, na busca por aperfeiçoar a nossa própria civilização, teríamos algo salutar ou a garantia de um debate franco e não isso que vemos, que busca garantir privilégios para uma classe dominante useira e vezeira da mídia nacional para servir como porta-voz mal disfarçado dos seus interesses.

Dar peso e medida a Bolsonaro de igual monta à Dilma, é aplaudir, junto com Bolsonaro, o torturador e assassino, Brilhante Ustra, a quem Bolsonaro homenageou no dia em que votou pelo golpe em Dilma que assombrou o planeta.

Mas parece que a mediocridade provinciana da Folha de São Paulo, que constantemente se choca com a realidade do mundo, apesar de arrotar modernidade global, respalda-se na ideia de que a abstração é o melhor caminho de quem não pode de fato debater certos discursos, porque são louças quebráveis em que determinados assuntos se transformam em algo absolutamente proibitivo.

A solução, nesse caso, é jogar baixo, pior, chamando seus leitores de inferiores, do ponto de vista intelectual, quando quer construir uma situação em que a política econômica de Bolsonaro corresponde à de Dilma, sem querer discutir o todo da questão, apenas uma suposta insegurança das forças econômicas que acham que estão acima da sociedade, pior, se acham a parte da sociedade que manda.

O resultado não poderia ser mais desastroso e, na tentativa de se escamotear da culpa de ter ajudado a fazer o monstro da ditadura emergir da lagoa, em pleno século XXI, a Folha busca uma comparação canalha para defender o que ela sempre defende, uma democracia de mercado, em que o que é central é o mercado e não os brasileiros pobres, que eram protegidos pelo governo Dilma e que, agora, são massacrados por Bolsonaro.

Não, a mídia não vai começar um debate pelos feitos de um e de outro, ela precisa balizar por baixo, de forma rasteira tal debate, aonde o povo é literalmente residual, para colocar tintas fortes nos interesses de banqueiros e rentistas dos quais, como dissemos, ela é parte.

*Arte em destaque: Latuf 2012

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Tentando segurar com as mãos os novos ventos que virão, mídia faz críticas vazias a Lula.

A ordem que chega nas redações da grande mídia é um olho no peixe e outro no gato.

A podridão do lamaçal do MEC no governo Bolsonaro não é pouca.

Agora foi anabolizada com um grampo que mostra um presidente vidente que consegue prever as ações da PF e avisar a Milton Ribeiro que o bicho ia pegar pra ele para se livrar correndo de qualquer prova que pudesse comprometer o ex ministro, mas sobretudo o presidente Nostradamus que, entre tantas atribuições que as badernas lhe cobram, ainda é capaz de fazer profecias sobre os passos da PF.

Sim, a mídia está cobrindo o que Bolsonaro quer encobrir.

Mas sem tirar os olhos de cada passo dado por Lula.

A ordem superior é publicar críticas a um programa de governo que foi anunciado e, por isso mesmo, precisa ser atacado para tentar restringir o novo mandato de Lula a um governo de redução de danos.

Ou seja, a papa-fina do dinheiro grosso também está incomodada com os escândalos que envolvem Bolsonaro que foi colocado no poder por ela.

Isso não significa que a mídia vai deixar de amesquinhar o debate fazendo críticas. qualquer crítica a Lula, para que não se sinta totalmente livre para dar esperanças que o país sonha a partir dos desejos do povo.

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O que Bolsonaro quer e a mídia também, é cometer um duplo homicídio contra a soberania nacional, privatizando a Petrobras depois de privatizar a Eletrobras

Como se sabe, a mídia brasileira é contra Bolsonaro na forma, não no conteúdo. Os dois querem a mesma coisa, o desmonte do país, o enfraquecimento das instituições do Estado, a criminalização da política e da própria democracia.

Claro, fazem isso usando discursos patrióticos patéticos, além de cínicos.

Bolsonaro, ao contrário do que muita gente diz, é um típico neoliberal, porque a teoria econômica do neoliberalismo nunca existiu, é apenas um amontoado de frases de efeito contra o Estado, contra a democracia e contra as economias mundo afora, usando um discurso de defesa da democracia, da economia e das instituições do Estado.

Mas todos eles pensam e agem para que o Brasil se transforme em terra de ninguém e tudo seja feito pela lei do mais forte.

Não é por acaso que Bolsonaro e mídia apoiam qualquer ação que efetivamente piore a vida dos pobres, como foram as reformas, o teto de gastos, as privatizações, e por aí vai.

Por isso são igualmente hipócritas e fingem não saber, para não serem criticados, que todas as reformas e as ações de desmonte do Estado levaram o país e a população à pobreza.

Enquanto isso, a elite lucra e deixa claro que a riqueza de alguns é literalmente fruto da pobreza de milhões.

Essa gente não sossegou enquanto não entregou a Eletrobras a bilionários, o que fará com que a conta de luz dobre de valor para os brasileiros.

A pré-privatização da Eletrobras, com Temer, faz com que o brasileiro, que recebe em real, pague o preço dos combustíveis em dólar e, consequentemente, de roldão, elevam os preços dos alimentos fazendo com que a inflação, que já está insuportável para o país, seja ainda muito pior para as camadas mais pobres da população.

Ou seja, é tudo o que sonha e trabalha a grande mídia nacional, sobretudo a Globo, assim como Bolsonaro, que carrega um ódio que transborda contra pobres, negros e índios. Daí não se lê uma nota crítica dessa escumalha midiática contra a barafunda e a caricatura econômica em que se transformou o Brasil com Bolsonaro e Guedes.

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Se como diz a mídia, Lula pegará o mundo completamente diferente de 2003, ela esquece que Lula também será outro em 2023

A mídia tem que escolher melhor seus argumentos para atacar Lula.

É compreensível que a mídia não saiba segurar essa batata quente, afinal estamos todos diante de uma disputa em que o primeiro lugar, com chances reais de vencer a eleição no 1º turno, não é ninguém mais, ninguém menos do que o presidente mais bem avaliado da nossa história, que deixou o governo com o recorde absoluto de 87% de aprovação.

Detalhe, foi o presidente melhor avaliado no planeta nesse período.

Então, como diz Lula, seu histórico o avalia, por conseguinte, a mídia não sabe aonde bulir nesse verdadeiro vespeiro que tem pela frente para tentar, senão derrubá-lo, amarrar suas mãos para que o neoliberalismo, imposto goela abaixo aos brasileiros, depois do golpe, não seja destituído por um governo voltado a dar solução aos problemas reais da população brasileira.

Chega a ser cômico o tom infantil da mídia, tentando descrever uma catástrofe na volta de Lula, dizendo que ele pegará um mundo completamente diferente e que não terá uma espécie de boa vida que teve quando pegou o país em 2003.

Isso mesmo, a mídia quer nos convencer, com argumentos torcedores que o Lula de hoje, com oito anos como presidente, com experiências absolutamente bem sucedidas, que viraram exemplo mundial, do ponto de vista humanitário e econômico, ficará perdido diante das novas relações internas e globais.

Ao contrário do que a mídia tenta passar, ela só credibiliza Lula, porque só na base da especulação barata e primária é que pode tentar encaixar algum medo na sociedade e produzir alguma coisa que nem a mídia sabe o que será de negativo contra Lula.

Ora, Lula entrará em campo e fará como Pelé na copa do mundo de 1970, caminhará pelos atalhos de um território que ele domina como a palma da mão, tanto como cidadão quanto como presidente, que fez o melhor governo desse país.

Então, esse colunismo de banco deveria se recolher à sua mediocridade e dizer para a turma da instrução superior que, simplesmente, não tem bala na agulha que possa derrubar o homem.

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As carpideiras da terceira via, na mídia, não param de chorar

A mídia brasileira é a própria expressão das carpideiras que não param de chorar pelo fim da terceira via.

Na verdade, basta fazer um balanço histórico com um mínimo de atenção para ver que a mídia tentou colar com saliva os cacos do PSDB, com uma “ressignificação”, chamada terceira via. Literalmente, não colou.

O que fica mais claro é que o povo brasileiro rejeita, como está rejeitando agora, qualquer projeto neoliberal que sempre lhe custará o couro para se produzir a evolução patrimonial dos muito ricos.

Sim, o neoliberalismo, antes de qualquer coisa, é intolerante com os pobres e excludente com os miseráveis. É  um projeto que, nitidamente, separa os dois Brasis, adotando uma estratégia que concentra nas mãos de poucos a riqueza produzida por todos. E sempre com o mesmo discurso oficial, o de fazer o bolo crescer para, depois, dividir.

Trata-se de um discurso secularmente indispensável para multiplicar o acúmulo dos muitos ricos e limitar o ganho dos trabalhadores.

Por isso, cada vez menos, assistimos à adesão da sociedade a esse tipo de mundo que jamais partiu do bom senso de só podermos ser um país unido, se estivermos juntos na produção e divisão das riquezas.

O que assistimos sempre no mundo neoliberal é a atrofia dos ganhos de quem produz, em nome da violência que a ganância também produz. O nome disso é democracia de mercado, por isso, é proibido na mídia debater ideias, valores, pois essa é a real democracia.

A mídia, que hoje se comporta como carpideira da terceira via, que é uma espécie bolsonarismo cordial, perdeu o trono, reinou até a era FHC, que acabou por alimentar um  tipo de informação deturpada, propondo basicamente a morte da política, em nome da tecnicalidade dos tecnocratas, que tinham como norma central a competitividade entre pessoas e empresas, com o nome alegórico de meritocracia que, na verdade, era a substituição do nome real, obstáculo, que esse processo econômico produzia, não só com os trabalhadores, mas como ideia de nação, ideia de conjunto.

É isso que está expresso na carta magna do neoliberalismo. E é essa ideia vil, imposta pelos poderosos, via meio de comunicação, que estamos assistindo ser dinamitada pela sociedade e que as carpideiras da grande mídia não se conformam.

Por isso, seguirão atacando o PT e Lula, pois eles são contratados pelos donos do dinheiro grosso para chorarem pitangas, saudosos de um sistema econômico que será excretado nas urnas pela sociedade.

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O cerco da mídia contra Lula vai aumentar

O que a elite deseja é trocar Bolsonaro por alguém que tenha o mesmo figurino neoliberal

Essa era a proposta da 3ª via, trocar a peça deteriorada por outra nova como quem faz reposição em uma máquina de matar pobres.

A elite não quer alguém como Lula que afronte o projeto de desmanche do país.

Depois do golpe que foi dado em Dilma e a prisão de Lula, Temer e Bolsonaro fizerem com gosto o serviço sujo.

Um novo mandato de Lula, é tudo que a plutocracia não deseja para seus planos. Ela quer um sucessor de Bolsonaro com modos e que não repita os grosseiros ataques às instituições liberais.

Por isso, a casta tropical está tão incomodada com a última pesquisa Datafolha, onde Lula aparece com cores mais fortes vencendo no 1º turno.

A ordem é estreitar e delimitar os passos de Lula para reduzir danos.

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Política

Moro, um tolo, acreditou que um troféu da Globo lhe daria salvo conduto para destruir o Brasil

No dia em que Moro matou o juiz para se tornar político, ele tirou a cama que a fama lhe deu e passou a integrar o outro lado, o lado dos impuros, o lado que a mídia e a Lava Jato fizeram bastante força para denegrir.

Essa é a lembrança que se tem da Lava Jato que, ao lado da Globo, produziu uma série mundo cão, tendo a política como principal componente, e o PT, lógico, como olho do centro do alvo para cumprir duas missões, derrubar Dilma e, junto, mais de 54 milhões de votos, e prender Lula, que venceria a eleição em 2018 e devolveria o PT ao poder.

Tudo caminhava bem na cabeça miúda de um provinciano que não tinha a mínima noção da dimensão internacional de Lula.

Logo que Moro abriu mão de servir à justiça para servir à política, virando ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, o ex-opulento juiz tropeçou na própria ambição que hoje o colocou na condição de matéria morta.

Poderia somente resumir a história aqui, mas a coisa é mais complexa e, sobretudo mais profunda e não envolve só Moro. Ontem, vimos Dória, uma espécie de último nobre da nostalgia quatrocentona, devolver a inscrição da candidatura à Presidência da República e cair em prantos.

Na verdade, Dória e Moro se uniram na “luta contra os homens maus” e, não muito jeitosos para esse papel de herói, deram-se mal, quebraram a cara, posaram para as fotos da mídia antes da hora, sem perceber que estava incubado nos dois rapapés do grande capital a própria história de ambos que se transformou em maldição.

O grandiosíssimo Moro traduzia o vernáculo da moral e da ética, ao lado do monumento salvador de brios, João Dória. Por si só, os dois já se colocavam como um a espécie de estátuas de bronze na guerra contra os esfarrapados, os sem recursos, aqueles que não têm o poder supremo de serem aplaudidos nos salões mais chiques da Faria Lima.

O problema é que os figurões acabaram apanhando da poeira que levantaram. Bastou um exame acurado da sociedade para que as sombras, que se escondiam por trás dos dois recebessem luz, e o resultado está aí.

Moro não foi salvo pelo troféu Faz Diferença, ao contrário, os disparates jurídicos dele foram tantos e tão podres, que ele não poderia continuar sendo um produto da justiça, e o judiciário deu logo um jeito de excretá-lo e toda a sua pilantragem.

Diante de fatos tão claros, indiscutíveis, de valor probatório inquestionável, exposto pelo Intercept, na série Vaza Jato, o leite com pera do playboy de Curitiba talhou no STF, desancando de vez o juiz que aceitou negociar a cabeça do primeiro colocado nas eleições de 2018, por uma super pasta no ministério da milícia.

É bom deixar bem claro que, Moro, como ministro, não entrou desavisado no buraco quente de Rio das Pedras, muito menos agiu passivamente para proteger a milícia em vários episódios, culminando no pior, deu uma prensa no porteiro do Vivendas da Barra, condomínio de Bolsonaro, para que ele mudasse a versão e dissesse que errou no depoimento anterior, quando afirmou que a ordem para liberar a entrada do cúmplice de Ronnie, Élcio de Queiroz, no dia do assassinato de Marielle, veio da casa do Seu Jair.

Naquele momento, Moro virou um ananás de si mesmo impossível de descascar e, de lá para cá, ele foi perdendo musculatura política na mídia , que nunca o atacou, mas parou de defendê-lo, sobretudo depois de ser considerado pelo STF, um juiz corrupto e ladrão e, em seguida, a ONU confirmar, dando o mesmo veredito e, agora, transformando-se em réu por um juiz federal que aceitou a acusação, feita pelo PT, de que a Lava Jato destruiu o país.

Arte em destaque: Mover

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Entrevista de Lula foi a mais lida da Time e Glenn diz que Lula pode influenciar a esquerda mundial

A entrevista de Lula segue, como já era esperado, causando torcicolo nessa mídia brasileira que sofre de artrose conservadora.

Assista:

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Política

O bolsonarismo trapaceiro da velha mídia no dia 1º de maio

Ao menos no dia 1º de maio esperava-se um comportamento minimamente decente que permitisse a mídia discutir as perdas que os trabalhadores tiveram com o golpe em Dilma, a partir de Temer, aprofundado por Bolsonaro que devolveu o país ao mapa da fome.

Nada disso se lê no corpo das análises que o colunismo de banco escreveu sob encomenda. Na verdade, nem querem tratar da saúde econômica do país, já que o Brasil está num momento trágico, com sua economia em frangalhos, com o desemprego em patamares pornográficos, com uma das maiores taxas de informalidade do mundo.

Tudo isso foi colocado de lado por essa mídia putrefata que se enterrou junto com o finado PSDB, mas insiste em utilizar as mesmas assombrações antilulistas para colocar medo na classe média, a mesma que, na ausência do PSDB, transformou-se em bolsonarista.

Desse modo, enquanto atacam o PT e Lula, ninguém na mídia critica essa política neoliberal de Paulo Guedes que está custando o lombo do povo brasileiro, com a inflação batendo recorde sobre recorde, a carestia dos alimentos disparando semana após semana, esvaindo o salário do trabalhador já no meio do mês, somado à alta do gás de cozinha, que aumentou hoje 20%, e segue os mesmos passos da gasolina e derivados do petróleo, a mídia, usando uma técnica contemporânea de manipulação, abstém-se do debate concreto, sugerindo que o problema do Bolsonaro está concentrado na indisciplina institucional de Bolsonaro.

Falando uma espécie de esperanto, a serviço das grandes corporações, sobretudo as financeiras, a velha mídia utiliza um cálculo simples em que a sociedade é retirada do debate para que o modelo que eles consideram cívico esteja subordinado ao mercado, que sempre teve e terá um resultado desastroso para os trabalhadores, mas sobretudo para o conjunto da sociedade.

Em seus discursos carregados de clichês, Bolsonaro foi absolvido pela mídia em função da situação dramática que o país viveu, que corresponde a um genocídio por covid, pelo ativismo do genocida contra as vacinas e por um mar de corrupção dentro do Ministério da Saúde, assim como se viu agora um esquema de pastores lobistas operando uma engrenagem de corrupção dentro do MEC, com a permissão de Bolsonaro, confessada em gravação pelo ex-ministro Milton Ribeiro.

Contra Lula e contra o PT, os velhos preconceitos de classe. Contra Bolsonaro, um puxão de orelha para que o discurso oficial do sujeito não crie problemas além de uma retórica vazia em nome de uma ordem global do liberalismo mundial.

Alguma novidade? Não, já que essa é a principal parte da natureza da mídia brasileira, escrever sob encomenda para os interesses das classes dominantes, sobretudo pela ampliação dos ganhos dos abutres do sistema financeiro.

Ou seja, um monte de bobagens científicas respaldadas em nada para naturalizar as tragédias do governo Bolsonaro que sempre privilegia uma ínfima parcela da sociedade em detrimento da imensa maior parte do povo brasileiro.

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