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Cármen Lúcia autoriza abertura de inquérito contra Milton Ribeiro

Ministro da Educação é suspeito de favorecer pastores que atuariam com favorecimento de verbas para prefeitos.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito, nesta quarta-feira (24/3), contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro. O pedido atende solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ribeiro é suspeito de envolvimento em esquema de facilitação de verbas para prefeitos escolhidos por dois pastores com atuação informal no Ministério da Educação. O inquérito busca apurar “se pessoas sem vínculo com o Ministério da Educação atuavam para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado à pasta”.

A ministra pede que sejam ouvidos por autoridades policiais, em até 15 dias, Milton Ribeiro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e os prefeitos Nilson Caffer, de Guarani D’Oeste (SP), Adelícia Moura, de lsraelândia (GO), Laerte Dourado, de Jaupaci (GO), Doutor Sato, de Jandira (SP), e Calvet Filho, de Rosário (MA).

Os suspeitos de envolvimento no esquema de favorecimento devem “esclarece o cronograma de liberação das verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e os critérios adotados”. Os áudios divulgados pela imprensa, que relacionam o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), também devem ser periciados.

” Nos autos se dá notícia de fatos gravíssimos e agressivos à cidadania e à integridade das instituições republicanas que parecem configurar práticas delituosas”, afirma a ministra, na decisão.

A investigação deve apurar, em até 30 dias, as suspeitas de corrupção passiva privilegiada, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

*Com Metrópoles

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República dos pastores: prefeito de Goiás relata pedido de propina de pastor com influência no MEC

O governo Bolsonaro é um esgoto a céu aberto.

Depois dos escândalos da própria família com esquema de peculato e formação de quadrilha, o Ministério do Meio Ambiente de Salles não teve como negar os esquemas que ele montou com extração e comércio ilegal de madeira e, em seguida, a CPI da covid que revelou um esquema pesado de corrupção na compra de vacinas dentro do Ministério da Saúde.

Agora, assistimos à implantação de uma escumalha de pastores que utilizam o Fundo Nacional de Educação do MEC para, através do gabinete paralelo, achacar prefeitos de vários municípios, como foi o caso do município do Maranhão, que, agora, sabe-se, através do prefeito Kelton Pinheiro da cidade de Bonfilópoles, que o pastor Arilton Moura pediu-lhe como propina para a construção de uma escola, 1kg de ouro.

Arilton, como se sabe, é um dos pastores da força-tarefa que manda e desmanda n MEC e são esses pastores que indicam as verbas para os municípios. Detalhe, tudo feito a pedido de Bolsonaro.

Assim que explodiu o áudio do ministro da Educação, Milton Ribeiro, começaram a pipocar denúncias de várias partes do país de que os pastores pediam propina para liberar as verbas do MEC.

Outro pastor citado pelo ministro no áudio é Gilmar Santos. O prefeito Kelton Pinheiro afirmou que, através do pastos Gilmar, conseguiu ser recebido pelo ministro da Educação numa reunião com vários prefeitos.

Logo após a reunião, Kelton relatou que os prefeitos foram almoçar e que, naquele momento, o pastor Arilton fez o pedido de propina com os seguintes dizeres: “Papo reto aqui. Eu tenho recurso para conseguir com você lá no ministério, mas eu preciso que você coloque na minha conta hoje R$ 15 mil. É hoje. E porque você está com o pastor Gilmar aqui, senão, pros outros, foi até mais”

Pedido de propina em ouro

Já o prefeito do município de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB) disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que o pastor Arilton Moura pediu ouro em troca do repasse de recursos.

“Ele disse que tinha que botar (…) Ver a nossa, a nossa demanda, né. Tinha que dar R$ 15 mil para ele só protocolar. E na hora que o dinheiro já estivesse empenhado, era pra dar um tanto x”, afirmou o prefeito.

“Para mim, como a minha região é área de mineração, ele pediu 1 quilo de ouro”, completou.

Braga contou ainda que o pedido foi feito em meio a outros prefeitos.

“Então, o negócio estava tão normal lá que ele não pediu segredo, ele falou no meio de todo mundo. Inclusive tinha outros prefeitos do Pará. Ele disse: ‘Olha, para esse daqui eu já mandei tantos milhões’. Os prefeitos ficavam todos calados, não diziam nem que sim, nem que não'”, continuou o prefeito.

Ele afirma que não aceitou o pedido de propina.

“E assim mesmo eu permaneci calado. Também não aceitei a proposta. Deixamos as demandas na mão dele e ele deu a conta pra gente. Os que transferissem os R$ 15 mil, ele ia protocolar”, concluiu.

Como bem disse Saul Leblon, no twitter do Carta Maior: O Gabinete dos Pastores é só uma ilustração do obscurantismo sôfrego q capturou a nação.Nesse redil,a vida humana,a fé, o país e a infância importam se e somente eqto puderem ser monetizados em quilos de ouro ou numerário vivo. Aos despossuídos, a servidão do desespero obediente.

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PGR pede ao STF abertura de inquérito contra ministro da Educação por esquema com pastores

Decisão foi tomada dois dias após serem revelados áudios comprometedores de Milton Ribeiro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta quarta-feira (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em razão de o escândalo que revelou que o MEC foi tomado por um gabinete de pastores que movimentos os recursos de acordo com seus interesses pessoais. Em áudio vazado na segunda-feira (21), o ministro revela que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que os pastores tivesses “prioridade” no manejo de recursos.

A PGR espera a autorização do STF para começar a investigar o ministro e o suposto suborno que pastores teriam feito contra o prefeito Gilberto Braga (PSDB), de Luis Domingues (MA). Aras quer ouvir Ribeiro, o pastor Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o pastor Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da CGADB e outros integrantes do MEC.

Gilmar e Arilton são acusados de formar uma espécie de gabinete paralelo no MEC, determinando para onde serão distribuídos recursos da pasta.

Gravação revelada pela Folha mostra o ministro Milton Ribeiro assumindo que Bolsonaro pediu que o ministério priorizasse os pedidos feitos por Gilmar. “A minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar. […] Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar”, disse Ribeiro na conversa vazada.

Quem são os líderes do gabinete paralelo?

Os líderes do gabinete paralelo seriam os pastores Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da mesma entidade. Os dois estiveram presentes em 22 agendas oficiais no MEC nos últimos 15 meses. Em 19 dessas oportunidades, Milton Ribeiro também estava. Na agenda do ministro, alguns desses encontros são classificados como reuniões de “alinhamento político”.

Eles “organizavam a fila” da liberação dos recursos do MEC. Segundo reportagem de O Globo, Gilmar e Arilton Moura se encontraram com Bolsonaro pelo menos quatro vezes, sendo três no Planalto.

*Com Forum

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Pastor lobista do MEC se encontrou quatro vezes com Bolsonaro

Além de Milton Ribeiro, líderes evangélicos se reuniram com vice-presidente e quatro ministros do governo.

Apontados como lobistas no Ministério da Educação (MEC), os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura tinham as portas abertas no alto escalão do governo federal, incluindo no Palácio do Planalto, onde se encontraram três vezes com o presidente Jair Bolsonaro, e também com ministros e secretários. O nome de ambos veio à tona com a revelação de que os religiosos levavam prefeitos para reuniões com o ministro Milton Ribeiro, da Educação. Pouco tempo depois, a pasta liberava recursos para essas cidades.

Com o presidente, por exemplo, foram no total quatro encontros em Brasília: três no Palácio do Planalto e um no Ministério da Educação, junto com Milton Ribeiro. Na segunda-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou um áudio de uma reunião na qual Milton Ribeiro afirma que houve um “pedido especial” de Bolsonaro para atender aos pleitos do pastor Gilmar Santos. Ele e outro líder evangélico, pastor Arilton Moura, que não têm ligação com a administração pública, são apontados como articuladores de uma espécie de gabinete paralelo do ministro, ao intermediar reuniões entre prefeituras e a pasta para liberação de recursos, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”.

Segundo os registros de compromissos do presidente, dois dos encontros aconteceram no primeiro ano de mandato, em 2019: nas duas ocasiões em eventos com outras lideranças evangélicas. Em 2020, Bolsonaro novamente recebeu o pastor Gilmar Santos em seu gabinete. Dessa vez, para uma audiência a sós. No mesmo dia, logo após o encontro com o Bolsonaro, o religioso foi ao Ministério da Educação se encontrar com Milton Ribeiro, de acordo com os horários das reuniões.

Por fim, no ano passado, em fevereiro, os três participaram de um evento no Ministério da Educação. Em publicação nas suas redes sociais, Gilmar destacou que levou mais de 40 prefeitos de quatro estados “para tratar dos avanços e desafios da educação atual” para a sede da pasta.

Além de conseguir espaço na agenda mais disputada, a do presidente, Gilmar e Arilton também circularam por outros prédios da Esplanada: os compromissos indicam que desde o início do governo, os dois pastores tinham acesso a ministros.

Em março de 2019, com o vice-presidente Hamilton Mourão ocupando a presidência na ausência de Bolsonaro, Gilmar foi recebido no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, a agenda do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também indica um encontro com uma pessoa identificada como “Pastor Gilmar”.

Em novembro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, esteve com o pastor Arilton Moura para um encontro que contou com a presença do embaixador de Israel, Daniel Zonshine, e o deputado federal Vicentinho Junior (PL/TO).

Por fim, em dezembro, foi a vez de Gilmar e Arilton serem recebidos pelo ministro Ciro Nogueira junto com o deputado federal João Campos (Republicanos-GO). Campos costumava acompanhar os religiosos em algumas das reuniões que tinham com a cúpula do Ministério da Educação.

Em nota, o ministro da Educação negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha pedido atendimento preferencial a prefeituras apadrinhadas por pastores. Ribeiro afirmou ainda que todas as solicitações feitas à pasta são encaminhadas para avaliação da área técnica, O comunicado ainda diz que “desde fevereiro de 2021 foram atendidos in loco 1.837 municípios em todas as regiões do País, em reuniões eminentemente técnicas organizadas por parlamentares e gestores locais, registradas na agenda pública do Ministério estabelecendo relação direta entre o MEC e os entes federados”.

Segundo o comunicado, as agendas servem para esclarecer gestores sobre “procedimentos para planejamento e acesso aos recursos disponibilizados via FNDE, por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR 4)”.

Na nota, o ministro não esclareceu, entretanto, o motivo de dois pastores alheios à administração pública terem acesso frequente ao gabinete e fazerem a ponte entre prefeituras em busca de verbas e o MEC. A presença dos líderes religiosos, Gilmar Santos e Arilton Moura, desencadeou suspeitas de atuação indevida dentro da pasta.

Procurada, a assessoria da Anvisa informou que o presidente do órgão, Antonio Barra Torres, não conhecia o pastor antes da visita de cortesia e que, na ocasião, Gilmar elogiou o papel da agência na pandemia.

*Com Carta Capital

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A fila anda: vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica pede a cabeça de Milton Ribeiro

Vazamento caro.

O deputado federal Luis Miranda, que é atual vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, quer a cabeça de Milton Ribeiro na bandeja, depois que o esquema contínuo de repasse de verba pública que ia parar nas mãos dos pastores.

Miranda, que no ano passado denunciou na CPI da Covid o esquema de corrupção na compra de vacinas contra a covid-19 no Ministério da Saúde, pediu no Twitter a degola de Ribeiro, com os seguintes dizeres: “Já temos novo Ministro da Educação? Ou os esquemas vão continuar? Acho que já vi esse filme”.

Autoridades e lideranças evangélicas vem cobrando explicações de Bolsonaro e Ribeiro, após virem a público os indícios de favorecimento na liberação de verbas a prefeitos indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Embora não tenham cargo público, os dois religiosos atuam como uma espécie de assessores informais do ministro, intermediando reuniões com chefes de executivos municipais de diferentes regiões do país.

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Educação

Bolsonaro pediu que Enem trocasse Golpe de 1964 por revolução em questões

É o que dizem os servidores do Ministério da Educação que temem perseguições caso a prova desagrade ao presidente; escassez de questões dificulta alterações.

O desejo do presidente Jair Bolsonaro de deixar o Enem com “a cara do governo” incluiu um pedido, feito ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, para que houvesse questões que tratassem o Golpe Militar de 1964 como uma revolução, segundo reportagem da Folha.

Às vésperas do exame, o governo passa por uma crise que envolve denúncias de interferência em conteúdo e assédio moral de servidores.

O pedido de Bolsonaro teria ocorrido no primeiro semestre, segundo relatos de integrantes do governo.

Ribeiro chegou a comentar a fala com equipes do MEC (Ministério da Educação) e do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), mas não levou o pedido adiante de modo prático, uma vez que os itens passam por longo processo de elaboração.

Capitão reformado, Bolsonaro é defensor da ditadura militar (1964-1985), elogia torturadores e tem histórico de criticar o Enem por uma suposta abordagem de esquerda.

Após denúncias de interferência na prova por parte dos servidores, ele disse nesta semana que o exame começava a ficar com a “cara do governo” e voltou a criticar a prova.

A visão de Bolsonaro contaria os fatos e a historiografia, que apontam o movimento de 1964 como um golpe militar ou civil-militar, na visão de alguns historiadores.

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Em mais uma derrota do governo Bolsonaro, menos da metade dos estudantes comparecem à prova do Enem

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, atribuiu ao medo da contaminação pela covid-19 e a um suposto “trabalho de mídia contrário” a abstenção de 51,5% registrada no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020. Ele também exaltou as decisões judiciais que negaram o adiamento do exame.

Ao todo, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), 5.523.029 pessoas se inscreveram no Enem, mas somente 2.680.697 — menos da metade (48,5%) — compareceram ao local de prova. Os ausentes somaram 2.842.332 (51,5%).

Houve ainda 2.967 participantes eliminados e 69 afetados por “ocorrências logísticas”, como queda de energia, por exemplo.

“Este ano tivemos uma abstenção maior, parte pela dureza e a questão do medo da contaminação, parte por um trabalho de mídia contrário ao Enem, isso é fato, e de uma maneira até meio injusta. Não foi o mesmo trabalho de mídia feito contra o exame da Fuvest, em São Paulo. Não vi ninguém falando tão enfaticamente quanto o Enem, embora nós tenhamos tomado todos os cuidados”, criticou o ministro durante coletiva.

Ribeiro admitiu que o nível de abstenção é “significativo”, mas defendeu a aplicação do exame, dizendo que o MEC não queria “atrasar muito” a vida dos estudantes, sobretudo aqueles oriundos de escola pública.

[Adiar o Enem] Ia atrasar muito a vida dos estudantes, e não queríamos atrasar a vida dos estudantes. ( Milton Ribeiro, ministro da Educação)

Ele ainda comemorou a vitória da pasta nas quase 20 ações movidas na Justiça contra a realização do Enem, com exceção do Amazonas, que vive um colapso na saúde e sofre com a falta de insumos, especialmente oxigênio medicinal. De acordo com Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estava ciente das dificuldades de aplicação do exame no estado.

O Enem também não foi realizado em duas cidades de Rondônia, Espigão do Oeste e Rolim de Moura, devido às restrições impostas à circulação de pessoas pelos governos locais. Na primeira, 969 estudantes deixaram de fazer a prova; na segunda, 2.863.

“Nós fizemos questão de transferir os pouco mais de 160 mil estudantes do Amazonas para fazer a prova no dia 23 e 24 de fevereiro. Essa atitude demonstra a sensibilidade do MEC, que foi tido como um ministério insensível à dor, expondo os alunos… Não é verdade. Nós estamos falando com pessoas adultas, não é a mesma coisa que lidar com crianças”, defendeu.

*Com informações do Uol

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Política

A deputada Tabata Amaral é espinafrada nas redes por fazer lobby pela volta às aulas na pandemia

Brasil ultrapassa 134 mil mortos pela Covid-19 e 4,4 milhões de casos
País registrou 967 óbitos e 37.387 novas infecções pelo novo coronavírus, mostra consórcio de imprensa.

Enquanto isso, na posse de Pazzuello, general da saúde, Bolsonaro diz que escolas não deveriam ter fechado na pandemia.

Voltando à Tabata, ela foi bombardeada de críticas nas redes sociais após reunião com ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre volta às aulas.

Ela ainda anunciou em seu twitter o encontro com o ministro e teve como resposta uma saraivada de críticas sendo chamada de irresponsável e genocida.

 

https://twitter.com/CorporacaoPato/status/1306344773134028801?s=20