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Política

A cada passo, a direita bolsonarista afunda um pouco mais

Parlamentares da base bolsonarista estão revoltados com a posição do presidente do Senado sobre o impeachment de Alexandre de Moraes

Senadores bolsonaristas protocolaram nesta quinta-feira (7) um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após obterem as 41 assinaturas necessárias.

No entanto, a alegria dos senadores bolsonaristas durou pouco. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), foi categórico durante reunião com líderes: “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar.”

A declaração de Alcolumbre já repercute entre os parlamentares bolsonaristas e provocou uma reação inacreditável do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que fez uma grave ameaça ao presidente do Senado.

Por meio de suas redes sociais, Nikolas Ferreira ironizou a fala de Alcolumbre e disse: “Então serão dois impeachments.” Com Forum.


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Brasil

Governo Trump condena prisão domiciliar de Bolsonaro, ataca Moraes e faz ameaças

A pergunta que não quer calar: o que o governo Trump tem a ver com a justiça brasileira?

Os interesses por trás dessa interferência, gritam.

Em comunicado, Departamento de Estado ameaça responsabilizar ‘todos aqueles que auxiliam e incentivam a conduta sancionada’ pela Suprema Corte do Brasil.

Em flagrante ingerência contra a Justiça brasileira, os Estados Unidos criticaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (04/08).

Em nota divulgada pelo escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental na plataforma X, o Departamento de Estado afirma que o ministro Alexandre de Moraes (STF) “continua a usar as instituições do Brasil para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”.

O texto classifica o ministro como um “violador dos direitos humanos sancionado pelos EUA”, e diz que o Governo Trump “responsabilizará todos aqueles que auxiliam e incentivam a conduta sancionada”.

“Colocar ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixe Bolsonaro falar!”, afirma o Departamento de Estado.

Bolsonaro foi mantido em prisão domiciliar por descumprir medidas preventivas impostas anteriormente pela Corte brasileira. O ministro Moraes apontou que o ex-presidente violou a proibição de usar redes sociais ao se comunicar com apoiadores por meio das contas de aliados, incitando ataques ao STF e defendendo intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro.

A violação ocorreu durante um ato pró-Bolsonaro na Praia de Copacabana neste domingo (03/08). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez uma ligação para o pai durante a manifestação e a transmitiu para o público presente. Na sequência, o vídeo foi apagado das rede sociais, o que, segundo Moraes, caracteriza uma tentativa “flagrante” de ocultar a infração.

A decisão
A decisão do STF determina que Bolsonaro permaneça em prisão domiciliar em uma mansão alugada no sul de Brasília. A Polícia Federal foi instruída a apreender todos os celulares disponíveis na propriedade, e os visitantes estão proibidos de portar aparelhos eletrônicos, tirar fotos ou gravar vídeos.

Pela decisão da Corte Suprema, Bolsonaro deverá permanecer com tornozeleira eletrônica e está proibido de receber visitas sem autorização prévia do STF e a utilizar o celular. Apenas seus advogados e as pessoas que residem com ele, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a filha do casal, estão autorizadas a manter contato direto.

Continuam válidas as medidas cautelares impostas no mês passado: Bolsonaro segue proibido de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras, utilizar redes sociais — seja de forma direta ou por intermédio de terceiros —, receber visitas de investigados nas ações penais relacionadas à tentativa de golpe, e se aproximar ou acessar embaixadas e consulados de países estrangeiros.

A defesa do ex-presidente informou que irá recorrer da decisão. Apesar do telefonema durante o ato no domingo, os advogados sustentam que Bolsonaro não desrespeitou nenhuma ordem judicial.

Nas redes sociais, Flávio afirmou que o Brasil está “oficialmente em uma ditadura” e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), que se encontra nos Estados Unidos, disse em entrevista a CNN que o “Brasil não é mais uma democracia”, de acordo com o Opera Mundi.


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Política

Pedindo para ser preso, Marcos do Val viola ordens de Moraes

Marcos do Val volta a violar ordens de Moraes.

O senador capixaba está doidinho para ser trancafiado na Papuda antes de Bolsonaro.

Impedido de postar nas redes, o sujeito usou o Facebook para dizer que Moraes ‘tenta transformar a Justiça num instrumento de medo’.

Meteu a velha baba de quiabo bolsonarista:
“Não cometi crime algum. Não fui denunciado. Não fui investigado por nenhum ato ilícito. Nada — absolutamente nada — pesa contra mim. E mesmo assim, me colocaram sob vigilância, como se a verdade fosse uma ameaça”

Alvo de novas medidas restritivas, impostas por Alexandre de Moraes, por ter viajado aos Estados Unidos sem autorização da justiça, o senador Marcos do Val voltou a violar ordens do ministro do STF.

O Swateiro está pedindo para ser preso.

É um péssimo manipulador. Só consegue arrancar gargalhadas da sociedade por suas burrices e mentiras infantis.

O ato do animal de pasto deve provocar a prisão do parlamentar do fim do mundo.

Segundo alertou o próprio ministro do STF, “o descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares implicará em decretação da sua prisão”.

A conferir.


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Política

Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro

PF faz buscas na casa do ex-presidente

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes justificou que descumpriu as medidas cautelares impostas a ele, por ter veiculado conteúdo nas redes sociais dos filhos.

Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes. Para o ministro, a atuação do ex-presidente, mesmo sem o uso direto de seus perfis, burlou de forma deliberada a restrição imposta anteriormente.

Com isso, Moraes determinou que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em seu endereço residencial. A decisão inclui:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de visitas, salvo por familiares próximos e advogados;
  • recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.

O despacho ressalta que as condutas de Bolsonaro demonstram “a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.

Segundo Moraes, as medidas cautelares em vigor foram desrespeitadas “mesmo com a imposição anterior de restrições menos severas”, como a proibição de uso das redes sociais e de contato com outros investigados.

Além disso, o ministro destaca que o ex-presidente produziu material destinado à publicação por terceiros, driblando a censura direta aos seus canais e mantendo “influência ativa” no debate político digital.

Post na rede social do filho
Neste domingo, houve manifestações pró-Bolsonaro e por pedido de anistia em várias cidades do país.

No Rio de Janeiro, um dos organizadores foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Bolsonaro.

Flávio chegou a colocar brevemente o pai no viva-voz do telefone para falar para o público no Rio. Em seguida, por volta das 14h, o senador postou um vídeo no qual mostra o outro lado desta ligação: o pai, em casa, mandando uma mensagem para seus apoiadores.

“Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos”, disse Jair Bolsonaro. Com g1.

Hora depois, apagou o post (veja abaixo):


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Política

Mais um: PF põe tornozeleira no senador Marcos do Val

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi levado hoje (4) pela Polícia Federal (PF) para a instalação de uma tornozeleira eletrônica. A medida foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Do Val foi levado para colocar o equipamento ao desembarcar no aeroporto de Brasília, após viagem para a Flórida, nos Estados Unidos. A ordem de Moraes determinou ainda a apreensão do passaporte diplomático utilizado pelo parlamentar para deixar o país.

O ministro justificou a decisão afirmando que o senador descumpriu medidas cautelares impostas anteriormente, como a entrega de todos os seus passaportes para que não pudesse deixar o país.

Na decisão desta segunda-feira, Do Val foi ainda proibido de deixar sua casa à noite e também aos fins de semana, feriados e dias de folga. Moraes ameaçou prender o senador caso ele descumpra novamente as medidas cautelares impostas pelo Supremo.. Moraes reafirmou a proibição de que ele use redes sociais. No fim do mês passado, o ministro havia determinado também o bloqueio de contas bancárias do senador.

O senador é investigado pelo STF pela suposta campanha de ataques nas redes sociais contra delegados da Polícia Federal que foram responsáveis por investigações envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também é suspeito de arquitetar um plano para anular as eleições de 2022.

Pedido negado
Em meados de julho, antes de sair do país, o senador pediu a Alexandre de Moraes autorização para viajar, mas o pedido foi negado. Não está claro como o parlamentar deixou o país mesmo com uma ordem pendente de apreensão de seu passaporte.

“A conduta do investigado demonstra uma absoluta afronta à determinação do Poder Judiciário, uma vez que Marcos Ribeiro do Val requereu autorização para viajar ao exterior, tendo sido indeferido o pedido, e claramente burlou as medidas cautelares impostas”, escreveu Moraes em sua decisão.

Apesar de ter feito buscas em endereços de Do Val em Brasília e em Vitória, no Espírito Santo, no ano passado, a Polícia Federal não havia conseguido cumprir anteriormente a ordem de apreender todos os passaportes de Do Val. A medida fora determinada por Moraes, e depois foi confirmada pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal.

Em nota, Do Val disse que “repudia a narrativa de que teria havido descumprimento de medida cautelar imposta pelo Supremo Tribunal Federal”. O texto acrescenta que “em nenhum momento o senador esteve proibido de se ausentar do país, tampouco houve risco de fuga”.

Também em nota, o gabinete do senador afirmou que Do Val “sequer é réu ou foi condenado em qualquer processo”. Além disso, acrescentou que as medidas impostas pela Justiça impediriam o pleno exercício do mandato do senador.

“A defesa do parlamentar acompanha o caso de perto e adotará as medidas jurídicas cabíveis para garantir o pleno respeito aos direitos e garantias constitucionais assegurados a qualquer cidadão, em especial a um senador em pleno exercício do mandato”, acrescentou o gabinete de Do Val.

*Agência Brasil


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Política

Vídeo de Bolsonaro durante manifestação gera discussão sobre prisão preventiva

Em mais um gesto de ousadia depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares, Jair Bolsonaro participou de uma chamada de vídeo do senador Flávio Bolsonaro durante manifestação realizada ontem, em Copacabana. A imagem foi exibida nas redes sociais do senador, mas acabou retirada depois, a pedido dos advogados preocupados com a possibilidade de que o gesto seja considerado como descumprimento das medidas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.

Muito provavelmente, o STF deverá ser acionado para decidir se houve quebra das medidas cautelares. Caso o ministro Moraes considere dessa forma, Bolsonaro pode ter prisão preventiva decretada, caso se entenda que há risco de obstrução da Justiça ou continuidade delitiva.

Pelas cautelares, Bolsonaro está proibido de usar redes sociais — inclusive por meio de terceiros — e de transformar declarações públicas em conteúdo digital. Em despachos anteriores, Moraes já havia advertido que “subterfúgios” para burlar a decisão não seriam tolerados.

Ao justificar a exclusão do vídeo, Flávio Bolsonaro alegou “insegurança jurídica” e afirmou que não via problema na postagem, já que seu pai teria feito apenas uma saudação. Segundo ele, os advogados estavam em dúvida e recomendaram a remoção do conteúdo, diz o ICL.

Para o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a discussão é interessante.

“O senador estava, de alguma forma, usando uma ‘rede social’ para explorar a imagem do Bolsonaro. É possível sustentar que foi uma maneira de burlar a cautelar. Mas como é um fato controvertido eu entendo que não deve resultar em prisão. A quebra de uma cautelar é algo grave e deve ter sim consequências , mas esta quebra , para mim, tem que ser inquestionável”, explica ele. “Dia 13 serão entregues todas as alegações finais dos réus. O processo poderá ser julgado ainda em agosto. Penso que esta deva ser a prioridade”.

O advogado Augisto de Arruda Botelho não tem dúvida sobre o fato de que as limitações impostas pelo ministro Alexandre de Moraes foram quebradas.

“Que o ato de ontem desrespeita a medida cautelar, para mim é inconteste. Se deve ser decretada a prisão, aí pode-se discutir se o ministro aplica alguma cautelar adicional que não tenha aplicado em vez de decretar prisão de uma vez só. Aí pode haver uma certa interpretação. Mas que houve desrespeito a cautelar ontem, não tenho dúvida”, diz Botelho.

Marco Aurélio de Carvalho, avogado que é um dos criadores do grupo Prerrogativas, opina que Bolsonaro joga sempre no limite.

“Eu acho que ele está tentando forçar uma prisão para se vitimizar. Já tinha feito isso em relação aquela entrevista, a manifestação do ministro Alexandre de Moraes tinha sido clara. E agora mais uma vez. Ele sabe que precisa de um ‘pênalti’ pra trazer um pouquinho mais de emoção pro jogo. Está tentando cavar um ‘empate’, digamos assim”.

Apesar disso Carvalho não acha que a prisão preventiva deva ser decretada.

“Não acho que tem que ser decretada porque é jogar o jogo dele. Pode caber mais uma advertência, porque em breve nós teremos um final do julgamento. É super importante que o processo dele corra com respeito a todos os direitos e garantias individuais, ao devido processo legal, presunção de inocência, ao direito sagrado de defesa. Enfim, tem que ser um processo completamente integro, indiscutível sob todo e qualquer aspecto. Apesar de ter motivos, existe aí uma certa discricionariedade por parte do ministro e que eu espero que ele utilize essa certa margem de liberdade dentro do limite da lei com razoabilidade, com bom senso, sem entrar no jogo que ele está jogando”, diz o advogado.


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Política

“Uso político grosseiro”, diz criador da Lei Magnitsky ao criticar sanção contra Moraes

William Browder afirmou que, caso Moraes recorra à Justiça dos EUA para reverter as sanções impostas por Donald Trump, “ele vencerá”

Não é preciso ser especialista na política brasileira para perceber que a aplicação da lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes é uma “violação grosseira”, avalia o ex-investidor britânico William Browder.

O britânico fez campanha global pela criação dessa lei e hoje se dedica integralmente à defesa dela nos EUA e em outros países. Ao UOL, ele disse que se Moraes acionar a Justiça dos Estados Unidos para derrubar as sanções impostas pelo governo de Donald Trump, o ministro vence.

‘Não há nenhum outro caso como o de Moraes’
Browder disse que o uso da Magnitsky contra Moraes foi feito por “motivos políticos óbvios”. Na última quarta-feira, o governo dos Estados Unidos incluiu o nome do ministro na lista de sancionados com base nesse mecanismo, que permite que as autoridades confisquem quaisquer bens que Moraes tenha em solo norte-americano e o congelamento de contas bancárias vinculadas a instituições dos EUA.

“O uso da lei Magnitsky pela administração de Trump é uma violação grosseira. Está sendo feita por motivos políticos óbvios, não há nenhuma alegação que eu saiba de que o ministro esteja envolvido em tortura ou corrupção em grande escala. Pelo que li, parece muito claro que Donald Trump e outros estão bravos com ele [Moraes] por ele estar processando o ex-presidente brasileiro [Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado].”

“Essa lei não foi feita para resolver disputas políticas. Foi feita para ajudar as vítimas de grandes violações de direitos humanos. […] Não vi nenhum outro caso em que a lei foi mal utilizada assim.”

“Sou especialista é na Lei Magnitsky. Não sou especialista no Brasil ou nesse juiz em particular. E o que posso dizer é que não é preciso ser especialista, as alegações que adversários [de Moraes] fizeram contra ele não estão no nível de sanção pela Lei Magnitsky. Se você pegar a acusação mais séria, a de que ele derrubou [contas do] Twitter, de que não acredita em liberdade de expressão… essas coisas não são sancionáveis pela Lei Magnitsky.”

‘Moraes venceria disputa na Justiça dos EUA’
Browder disse que uma das maiores preocupações ao conceber a lei Magnitsky era garantir que houvesse uma maneira de reverter inclusões indevidas —e que este caso pode se tornar a primeira vez em que isso acontece, disse  William Browder em entrevisya ao Uol.


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Política

Eduardo Bolsonaro quer a todo custo que Trump aplique novas sanções a Moraes

O “ajuda meu pai” sairá caro para Eduardo. É questão de tempo.

deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se reuniu com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos para discutir as sanções financeiras impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, adotada durante o governo de Donald Trump.

De acordo com a coluna de Bela Megale no Globo, Eduardo apresentou traduções de reportagens da imprensa brasileira que, segundo ele, mostram como os bancos nacionais interpretam o alcance da sanção. De acordo com o parlamentar, o entendimento das instituições financeiras seria de que apenas operações em dólar estariam bloqueadas, permitindo movimentações em reais.

Segundo o que relatou aliados, Eduardo Bolsonaro afirmou que autoridades do governo Trump avaliam emitir um comunicado oficial aos bancos brasileiros para reforçar a extensão das sanções ou, até mesmo, adotar medidas punitivas contra as instituições que não cumprirem a restrição.

Eduardo Bolsonaro geraram forte reação no Supremo Tribunal Federal. Durante a reabertura dos trabalhos do Judiciário, nesta sexta-feira (1º), ministros da Corte saíram em defesa de Alexandre de Moraes e criticaram duramente a articulação internacional promovida pelo deputado.

STF reage fortemente

Sem citar nomes, o decano do STF, ministro Gilmar Mendes, classificou a ação como um “ato de lesa-pátria” e afirmou que “não é segredo para ninguém que os ataques à nossa soberania foram fomentados por radicais”. Ele completou: “Um deputado, na linha de frente do entreguismo, fugiu covardemente para os Estados Unidos para fomentar ataques ao STF”.


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Política

Moraes diz que não se intimida com sanções dos EUA: ‘tentativa patética’

Ministro do Supremo denuncia chantagem, ataques às famílias e tentativa de sabotagem institucional articulada por brasileiros foragidos nos EUA para barrar julgamento do 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou sobre as sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, por meio da Lei Magnitsky e do tarifaço de 50% aos produtos brasileiros nos EUA, durante a abertura das atividades do Judiciário, na manhã desta sexta-feira (1). Ele demonstrou não se intimidar pelos recentes eventos e ainda considerou as ações como “covardes” e “traidoras”.

“Sem o menor respeito institucional, sem o menor pudor, sem a menor vergonha, para obter um início de impeachment contra ministros dessa Corte sem existência de qualquer indício de crime de responsabilidade, mas por discordarem da atuação desse tribunal. Uma tentativa patética de tentar afastar o ministro de sua missão constitucional”, afirmou. “Não vamos permitir que chantagem estrangeira defina o futuro do Brasil”, declarou Moraes.

O ministro ressaltou que a Corte não se intimidará diante da ofensiva antidemocrática que tenta corroer as instituições brasileiras. “As instituições são fortes e seus integrantes, forjados no mais puro espírito democrático da Constituição de 1988. Não aceitaremos coações, obstruções ou tentativas de novos golpes de Estado como o ocorrido em 8 de janeiro”, concluiu.

Moraes afirmou que há uma organização criminosa atuando fora do país para tentar forçar o arquivamento das ações penais que julgam a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023. “Esses brasileiros, pseudo patriotas, escondidos no exterior, tentam submeter o funcionamento do STF ao crivo de um Estado estrangeiro, com o objetivo expúrio de obstruir a Justiça e impedir a responsabilização pelos atos golpistas. Isso é traição à pátria”, declarou Moraes.

Em sua fala, o ministro confirmou que os foragidos — sem citar nomes diretamente, mas em clara referência ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros articuladores da extrema-direita — vêm fazendo ameaças diretas a ministros do Supremo e a familiares, além de pressionar presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para aprovarem anistia aos golpistas sob ameaça de que as tarifas americanas contra o Brasil continuem, diz a Forum.

“Chegamos ao ponto em que um brasileiro foragido ameaçou diretamente os presidentes da Câmara e do Senado: ‘Ou votam a anistia, ou vocês também terão aplicada a lei da morte financeira’. Isso é chantagem. Isso é milícia digital a serviço do golpe”, afirmou Moraes.


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Cotidiano

Moraes faz gesto do dedo para bolsonarista em jogo do Corinthians e viraliza

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), demonstrou tranquilidade após ser sancionado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a Lei Magnitsky.

As sanções a Moraes congelam quaisquer bens do ministro nos EUA, proíbe cidadãos e empresas estadunidenses de realizar negócios com ele e impede sua entrada no país. Duas semanas antes, o Departamento de Estado já havia revogado os vistos de Moraes e de outros ministros do STF. A medida vem como retaliação do governo Trump à ação penal conduzida por Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.

O ministro, no entanto, parece não estar muito preocupado. Ele foi à Neo Química Arena, em São Paulo (SP), para acompanhar a partida do Corinthians, seu time do coração, no clássico contra o Palmeiras, na noite desta quarta (30), válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, horas depois o anúncio de retaliação de Trump.

Moraes, logo ao chegar, lançou um “vai, Corinthians” e, no camarote, foi visto sorrindo, conversando e acenando para o público. Um momento em específico, no entanto, vem viralizando nas redes sociais. O ministro foi flagrado por um fotojornalista do jornal “Estadão” mostrando o dedo médio.

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