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Moraes reage a post do governo Trump e diz que Brasil deixou de ser colônia em 1822

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu a soberania do Brasil e afirmou que o país deixou de ser colônia em 1822. Sem citar os Estados Unidos, o magistrado citou a independência do Brasil e a construção da ONU contra o nazismo.

Moraes deu as declarações durante a sessão plenária da corte nesta quinta-feira (27), antes de iniciar o relatório de casos sobre a Lei de Abuso de Autoridade que relata. Ele participa por videoconferência.

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão Adriano Machado – “Reafirmo nosso juramento integral de defesa da Constituição brasileira e pela soberania do Brasil, pela independência do Poder Judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros e brasileiras, pois deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e com coragem estamos construindo uma República independente e cada vez melhor”, disse.

Até então, os ministros do Supremo vinham minimizado as ações tomadas em território americano, desde que a empresa de mídia de Trump, a Truth Social, e a Rumble, plataforma de vídeos, recorreram à Justiça na Flórida para que as ordens do ministro sejam declaradas ilegais.

Sob reserva, magistrados e assessores próximos a eles afirmam que não há impacto significativo sobre a rotina do Supremo e negam grandes preocupações em relação aos movimentos do presidente americano, de aliados e de bolsonaristas no país.

Alvo prioritário da ofensiva, Moraes diz a interlocutores que não tem o hábito de viajar aos EUA, não tem bens imóveis ou patrimônio no país e, portanto, não estaria dando muita importância às medidas por não ser afetado por elas.

Os demais magistrados mantêm linha parecida. Até o momento, acompanham o noticiário, mas sem se mobilizarem internamente para pedir uma posição institucional de defesa ou resposta.

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Governo Lula não aceita ‘politizar decisões judiciais’ e diz que EUA distorcem ordens do STF

Declaração ocorre em resposta à nota publicada no X que faz referência implícita ao caso do Rumble contra Moraes.

O governo Lula, por meio do Itamaraty, afirmou nesta quarta-feira (26) que o governo Donald Trump distorce o sentido das ordens do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal de Justiça), e que rejeita a tentativa de politizar decisões judiciais.

“O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos Poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988”, informou o Ministério das Relações Exteriores em nota.

O comunicado afirma que o governo brasileiro foi pego de surpresa pela nota do Departamento de Estado dos Estados Unidos, seu órgão equivalente no país, “a respeito de ação judicial movida por empresas privadas daquele país para eximirem-se do cumprimento de decisões da Suprema Corte brasileira”.

A declaração ocorre em resposta à nota publicada no X pelo escritório do Hemisfério Ocidental do departamento que faz referência implícita ao caso do Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

governo Lula e rumble

Governo Lula se posiciona sobre EUA x Moraes
“O respeito pela soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil”, escreveu o perfil do Escritório do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado no X.

“Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar pessoas que vivem nos Estados Unidos é incompatível com os valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão.”

“A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil”, afirmou o Itamaraty.

A pasta ainda diz que a liberdade de expressão deve ser exercida no Brasil “em consonância” com “os demais preceitos legais vigentes, sobretudo os de natureza criminal”.

Depois, cita que o Estado brasileiro e as instituições foram alvo de “orquestração antidemocrática”. “Os fatos envolvendo a tentativa de golpe contra a soberania popular, após as eleições presidenciais de 2022, são objeto de ação em curso no Poder Judiciário brasileiro”, diz a nota. Com ICL.

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Política

Agente da PF, em áudio, diz que ‘estavam com Moraes na mira para atirar’

Material faz parte do inquérito dos 40 indiciados pela trama golpista para impedir a posse de Lula.

Em um áudio encontrado pela Polícia Federal, o agente da PF Wladimir Soares cita o plano de morte contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as eleições de 2022. O material faz parte do inquérito dos 40 indiciados pela trama golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No áudio, o agente da PF diz a colegas que “estavam com Moraes na mira para atirar”. Nas mensagens, Soares também afirma qual armamento seria usado, segundo informações do jornalista Elijonas Maia, da “CNN Brasil”, confirmadas pelo ICL Notícias. O material está sob sigilo judicial.

O agente da PF Wladimir Soares foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de ter se infiltrado na segurança de Lula, então presidente eleito, para repassar informações sensíveis ao grupo investigado. A prisão foi autorizada pelo STF.

Investigações da PF
As investigações da Polícia Federal apontam que Wladimir Soares forneceu detalhes estratégicos sobre o esquema de segurança de Lula, como parte de um plano para matar o presidente.

A operação Contragolpe da PF desvendou um plano para que, dentro da trama golpista, o ministro Moraes, Lula, e seu vice, Geraldo Alckmin, fossem “neutralizados” por militares das Forças Especiais do Exército, segundo a PF. Quatro militares e Wladimir Soares foram presos.

De acordo com a PF, o grupo teria militares em frente ao prédio onde o ministro morava, à época, na Asa Sul de Brasília, “de prontidão para o ato”. A análise completa desse e de outros áudios será enviada pela PF ao Supremo em relatório complementar.

A defesa do agente da PF citado disse à “CNN Brasil” que ainda não teve acesso a todos os áudios do caso.

*CNN

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Bolsonaro quer usar Trump para pressionar Moraes, assim como fez com Moro que pressionou o porteiro

Um dos episódios mais dantescos que assistimos tempos atrás no Brasil, foi protagonizado pela dupla de fraudadores eleitorais, Bolsonaro e Sergio Moro.

O Brasil todo sabe da armação combinada entre eles para condenar e prender Lula, dando de presente a Bolsonaro, em 2018, a Presidência da República e a Moro o ministério da Justiça.

Essa dupla entrou em ação novamente quando Bolsonaro mandou seu ministro da justiça, Moro, dar um pressão no porteiro para mudar sua versão dos fatos de que foi seu Jair da Casa 58 do Vivendas da Barra quem deu ordem para liberar a entrada de Elcio Queiroz, comparsa de Ronnie Lessa, no dia do assassinato de Marielle.

Como se sabe, Moro fez o que o chefe mandou e o porteiro mudou sua versão e morreu maria. Nunca mais se falou no assunto na mídia.

Agora, Bolsonaro, quer usar Trump para pressionar o STF, principalmente Moraes, para livrar a cara do criminoso.

Isso mostra que tipo de presidente sabujo dos EUA foi Bolsonaro.
Deveria ter a pena dobrada de 28 pra 56 anos de cana dura, para deixar de ser rato de esgoto dos EUA.

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Bolsonaristas e Trump manipulam armadilha contra Moraes

O palco de uma crise política entre Donald Trump e o Brasil está montado.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes de dar 48 horas para que a plataforma Rumble indique um representante legal no Brasil é a oportunidade que bolsonaristas e a base do governo de Donald Trump manipularam para justificar uma eventual ação contra o juiz brasileiro.

Conforme o UOL antecipou na noite de quinta-feira, numa decisão de 19 de fevereiro, o prazo de Moraes para a plataforma cumprir a decisão termina nesta sexta-feira. Se não for cumprida, o ministro promete suspender os serviços da rede no Brasil.

A avaliação é de que a empresa, que processa Moraes nos EUA em uma ação ao lado da companhia de mídia de Trump, atua no Brasil de forma ilegal. Mas transformou essa situação numa espécie de armadilha.

Em dezembro de 2023, a plataforma foi fechada no Brasil. Oficialmente, a empresa indicou que, por discordar de uma decisão de Moraes de remoção de conteúdo do influenciador Monark, ela optou por deixar o país. Outras plataformas simplesmente seguiram as sentenças do Judiciário.

Mas a companhia retomou suas atividades em fevereiro de 2025, indicando que a vitória de Trump na eleição nos EUA teria facilitado essa decisão.

Com seu retorno, contas que tinham sido banidas como a de Allan dos Santos e que disseminavam desinformação sobre o sistema eleitoral  nacional foram retomadas.

A armadilha estava montada. O CEO da empresa, Chris Pavlovski, indicou que não cumpriria as decisões do STF e, caso seja suspensa, observadores nos EUA e no Brasil apontam que o banimento pode se transformar numa crise diplomática.

Trump usa a Rumble como plataforma para sua própria rede social e um ataque contra a empresa seria considerado como um ataque contra os aliados da Casa Branca.

Os indícios de uma ação contra o brasileiro, de fato, ficaram claro no processo movido pela Rumble e pela empresa de Trump contra Moraes.

No documento, repleto de omissões e desinformação, os advogados destacaram como Trump assinou uma ordem executiva que permitiu adotar sanções e confisco de bens de membros do Tribunal Penal Internacional, sob a justificativa de que estava ameaçando a soberania dos EUA. O procurador de Haia, Karim Khan, foi o primeiro a sofrer as medidas.

Agora, a defesa do americano considera que Haia e Moraes agem da mesma forma, supostamente violando a soberania americana.

“As táticas extrajudiciais do juiz Moraes também estão em conflito direto com política pública dos EUA, conforme articulado na Ordem Executiva 14203, emitido pelo presidente Trump no início deste mês”, diz o texto da acusação. O decreto se opõe a “excessos judiciais estrangeiros que buscam impor jurisdição a entidades dos EUA sem consentimento”.

“Ao coagir a Rumble a nomear advogados brasileiros e ameaçando com ações punitivas se ela não cumprir, as ações do ministro Moraes espelham o tipo de conduta extraterritorial condenada pela Ordem Executiva”.

“Suas ordens também visam contornar a determinação prévia do governo dos EUA, ameaçando a soberania da lei dos EUA e minando a cooperação internacional”, diz.

Para a defesa de Trump, “os paralelos entre as ações do Tribunal Penal Internacional condenadas na Ordem Executiva 14203 e a conduta do juiz Mores são impressionantes”.

“Ambas envolvem atores judiciais estrangeiros que pretendem afirmar jurisdição extraterritorial sobre indivíduos e entidades além de seu alcance legítimo ou sem o consentimento dos EUA”, afirmam.

Assim como o decreto de Trump descreve as investigações de Haia e os mandados de prisão contra cidadãos americanos como ilegítimos e ameaçadores, “as ordens de mordaça do ministro Moraes buscam impor leis de censura brasileiras a empresas sediadas nos EUA, infringindo o discurso protegido pela constituição e operando fora dos limites permissíveis da autoridade judicial”, afirmam.

Segundo eles, as ordens de Moraes “seguem o mesmo padrão de exagero: visam empresas sediadas nos EUA como Rumble e TMTG, essas ordens exigem a remoção de conteúdo legal conteúdo que não viola a lei dos EUA”.

“Assim como as ações do Tribunal Penal Internacional descritas no decreto, as ações do Ministro Moraes desconsideram a soberania dos Estados Unidos ignorando os canais legais apropriados para cumprir e fazer cumprir tais ordens, aplicando unilateralmente ordens legais estrangeiras a entidades e atividades americanas que estão em total conformidade com a lei dos EUA”, completam.

De acordo com a denúncia, a ordem executiva “enfatiza ainda que o excesso judicial estrangeiro não é uma questão meramente processual, mas uma ameaça substantiva aos Estados Unidos”.

Ou seja, há uma margem para que medidas políticas sejam tomadas.

Em outro trecho, uma vez mais os advogados fazem a comparação entre a entidade sob sanções americanas e Moraes.

“A ordem executiva tem como alvo ações que interferem na conduta legal de acordo com a legislação dos EUA. As Ordens de Mordaça do Ministro Moraes obrigam a remoção de discursos lícitos dos EUA discurso legítimo dos EUA que é totalmente protegido pela Primeira Emenda e protegido por imunidades estatutárias”, insistem.

*Jamil Chade/Uol

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Moraes nega pedido de Bolsonaro por mais tempo para defesa no inquérito do plano golpista

O ministro do STF deu um prazo de 15 dias para que os advogados dos denunciados apresentem a defesa prévia.

Relator do inquérito do plano golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido feito pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) para apresentar resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) em 83 dias. A PGR denunciou o ex-mandatário e mais 33 pessoas no inquérito do plano golpista. O magistrado deu um prazo de 15 dias para que os advogados dos denunciados apresentem defesa prévia.

Em caso de questionamentos à denúncia, o relator abre vista à PGR, que tem cinco dias para apresentar respostas. Depois, a denúncia volta ao STF, onde o relator avalia a acusação e os argumentos da defesa. Não existe prazo para essa análise.

Antes de a denúncia chegar à PGR, a Polícia Federal havia indiciado Bolsonaro e mais de 30 pessoas na investigação da trama golpista. De acordo com a PF, o plano também envolvia os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

Um total de 11 pessoas foi indiciado pela PF, mas não chegou a ser denunciado pela PGR, entre elas o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Delação de Mauro Cid
Denunciado no inquérito, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Fabio Wajngarten, advogado e assessor de Bolsonaro, tentou descobrir o conteúdo de seu acordo de delação premiada.

Pelo conteúdo identificado por investigadores na colaboração premiada, Bolsonaro apresentou uma minuta de golpe ao comandante de Operações Terrestres do Exército, general Estevam Teophilo, durante uma reunião em Brasília. Conforme o ex-ajudante de Bolsonaro, aliados do governo dele distorceram a interpretação do artigo 142 da Constituição Federal para justificar uma tentativa de golpe de Estado.

O artigo 142 prevê que “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

O tenente disse que Bolsonaro nunca desmobilizou os manifestantes que estavam nas ruas e nas portas dos quartéis do Exército após as eleições de 2022. De acordo com a delação, o ex-mandatário também “encaminhava diretamente” ao gabinete do ódio alguns ataques a ministros do STF. O militar afirmou que Bolsonaro ordenou que ele colocasse dados falsos de acinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A delação também implicou Michelle Bolsonaro, que teria tentado convencer Bolsonaro a dar um golpe de Estado.

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Moraes libera vídeos e áudios da delação de Mauro Cid; veja a primeira parte

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta quinta-feira (20), a divulgação dos vídeos e áudios da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid. As transcrições já haviam sido tornadas públicas na quarta-feira (19), mas as mídias permaneciam sob sigilo, informa o g1.

Os depoimentos foram colhidos ao longo de 2023 pela Polícia Federal (PF) e fazem parte do acordo firmado por Cid com as autoridades. Com a decisão de Moraes, horas de gravações foram disponibilizadas ao público, permitindo acesso ao conteúdo detalhado das declarações que envolvem o ex-presidente e aliados.

A divulgação acontece em um momento de crescente pressão sobre Bolsonaro. Na terça-feira (18), um dia antes da quebra de sigilo das transcrições, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o ex-presidente, acusando-o de diversos crimes:

  • Liderança de organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Caso o STF aceite a denúncia, Bolsonaro se tornará réu e passará a responder a um processo penal perante a Corte.

*Guilherme Levorato/247

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Política

Vai tentar fugir

O bandalho Jair Bolsonaro falou sobre a possibilidade de deixar o Brasil antes de ser condenado.

Segundo um lambe-botas dele, ele deu a “palavra” que fica!

Como a palavra dele vale tanto quanto aquilo que o gato enterra, só se  pode chegar a uma conclusão., se tiver uma chancezinha que seja, tentará correr da ratoeira.

Tudo, absolutamente tudo o que Bolsonaro falou na vida, fez o oposto.

O parasita nunca trabalhou na vida. Viveu de gritarias e vagabundagem o tempo inteiro. Por isso, como parlamentar não teve cisco de projeto aprovado e, como presidente impostor, dobrou a meta.

Agora diz que, se Moraes mandar prendê-lo, vai se matar na prisão.

Se deixar frouxo esse ogro fugirá. Olho vivo e faro fino no bacorinho!

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Política

Alexandre de Moraes derruba o sigilo da delação premiada de Mauro Cid após denúncia da PGR

Ministro do STF ainda determinou que todos os denunciados pela PGR no inquérito do golpe se manifestem em até 15 dias.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou nesta quarta-feira (19) o sigilo da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, informa a GloboNews.

O magistrado ainda notificou todos os denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito do golpe, Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas, para que se manifestem em até 15 dias. Segundo o ministro, todos os denunciados foram notificados com “a cópia da denúncia, a íntegra da colaboração premiada e da presente decisão para que ofereçam as respectivas respostas em 15 dias”.

A denúncia e os próximos passos – A denúncia da PGR inclui acusações contra Bolsonaro e outros 33 aliados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada. Além disso, são imputados crimes de dano qualificado à União e deterioração de patrimônio tombado. Com 247.

  • A denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes;
  • Os advogados dos denunciados têm até 15 dias para apresentar defesa prévia;
  • Caso haja contestações, a PGR tem cinco dias para responder;
  • O relator do caso avalia as alegações e decide se a denúncia será submetida à Primeira Turma do STF;
  • Se a denúncia for aceita, os acusados se tornam réus, iniciando-se a fase de coleta de provas e depoimentos.
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Opinião

Do Cercadinho ao Cercadão

Dizem que quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.

No final das contas, Bolsonaro será beneficiado, ficará aonde mais gosta, num cercadão, 24 horas por dia durante 28 anos.

Dizem que Malafaia afirmou que o valente não para de chorar.

A arrogância e o ódio são cegos. Bolsonaro viveu seus quatro anos de poder nesse rodízio entre um ou outro.

Ele sempre quis chamar a atenção para as suas patifarias, como se gênio fosse.

O gado adorava!

Mas deu um tropeção maior que a perna e foi de cara no chão.

O chorão é malandrão, mas não convence ninguém. Tudo em Bolsonaro fede a armação.

É só lembrar a novela ridícula da facada sem faca e sem sangue.

O mais sincero que consegue ser é quando espuma ódio contra os que discordam de suas maldades diabólicas.

Não tem anistia possível para salvar o criminoso.

A tentativa de golpe foi longe demais. Cabeças rolariam se desse certo.

Isso estava no plano.

Lula, Moraes e Alckmin seriam os primeiros.

Mas quem, agora, está tentando se virar nos trinta é o próprio criminoso que encabeçou a frustrada tentativa de golpe.

Não adianta chorar, a alma perversa de Bolsonaro já está dentro da prisão. Dentro do cercadão!