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Investigação

Defesa do PT citará livro de Moro em ação de cassação do senador

Sergio Moro responde a processos movidos pelo PT e pelo PL no Paraná; senador é acusado de arrecadação e gastos eleitorais ilícitos.

A defesa do PT vai citar trechos de um livro do senador Sergio Moro no processo em que pede sua cassação na Justiça Eleitoral do Paraná. O documento será apresentado até a próxima terça-feira (12/12). Na última quinta-feira (7/12), Moro alegou inocência no depoimento e se negou a responder aos questionamentos dos advogados da legenda.

O PT e o PL, sigla de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná dos seguintes crimes eleitorais: abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos, além de mau uso dos meios de comunicação. As duas ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Em uma tentativa de apontar contradições de Moro, o advogado do PT na ação, Luiz Eduardo Peccinin, citará trechos do livro Contra o sistema de corrupção, publicado em 2021. Na obra, o ex-juiz da Lava Jato, ex-ministro de Bolsonaro e atual senador ataca políticos que fizeram caixa dois e reclama da impunidade.

Na Operação Lava Jato, foram identificados muitos casos assim. Até havia o discurso de que desviar dinheiro público para campanha eleitoral não seria tão grave quanto embolsá-lo para proveito próprio, mas a corrupção está configurada do mesmo jeito”, escreveu Moro. O advogado lembrará também que Moro também já chamou o caixa dois de “trapaça”.

O candidato que pediu votos pelo Podemos à Presidência e depois pelo União Brasil ao Senado também disse que o Fundo Eleitoral “não é imune a defeitos, porque concentra o dinheiro nas mãos de poucos caciques partidários”.

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Opinião

Moro, o enxadrista de Vera Magalhães, será cassado com louvor

A mídia, que inventou o herói da camisa preta, o juiz oponente e onipotente está prestes a ter que engolir a seco a cassação da divindade curitibana.

Esse é um capítulo a parte na desmoralização do lavajatismo.

Moro poderia sair do Senado à francesa, pela porta dos fundos. Mas sabe como é, o conje e a conja, formam o casal celebridade, aquele que faz diferença para os Marinho, e quem tem essa estrela para brilhar, não só anuncia com clarins e rufar dos tambores, como ocupa o espaço sideral.

Sim, a cassação de Moro será um acontecimento daqueles que fará muito marmanjo da nossa gloriosa mídia industrial azedar o estomago.

Os Mervais, as Mirians e as Veras terão que fazer um combo de sonrisal com bicarbonato, água morna, gengibre e pinho sol, porque será lírico.

O fato é que, nesta quinta (7), Moro deu um gigantesco passo rumo ao abismo. Se reservou a dizer que são perseguição e acusações levianas de picaretagem eleitoral, mas, convidado a se defender no TRE, ficou em silêncio e, questionado por jornalistas, não respondeu nenhuma pergunta.

Fim de linha para o esperto.

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Opinião

Em depoimento hoje, Moro pipocou, amarelou, mascou e ficou a meio passo de sua cassação

A notícia que chega para a meia-dúzia de moristas que ainda sobrou, é que Moro, no momento supremo, para se defender das acusações de crime eleitoral, foi capaz de tudo, menos de responder às perguntas que lhe foram feitas.

É tudo obra da perseguição política do PT e do PL, respondeu assim o ex-herói que, como ninguém, mostra que o crime não recompensa. Esse é o problema de Moro, criou uma ficção lavajatista dentro da disputa eleitoral, com pouca imaginação e apareceu sorridente como vencedor da disputa ao Senado, só que não.

Aquele Moro palpiteiro foi um muxoxo só diante da cena derradeira. Parece que foi traído pelo subconsciente e nem explicar soube, fugiu, fugiu e fugiu, fugiu com os olhos, com os gestos, mas sobretudo com a boca de quem estava literalmente em pânico.

O luzeiro do “combate à corrupção” estava de pés quebrados e mãos vazias, segundo fontes que viram in loco a autocomiseração.

Foram horas mortas de uma alma penada, que um dia foi premiado pela Globo com o troféu Faz Diferença, e hoje, fez cara de carranca para tentar fugir da lei eleitoral.

Moro ficou mais perto de ficar longe do Senado.

Tchau querido!

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Opinião

Ver Mainardi sentenciando Moro a cassação, não tem preço

Eu vivi pra ver Mainardi meter uma sentença em Moro, antes mesmo da sentença ser concretizada, ou seja, deu a extrema-unção ao moribundo em pleno Twitter.

Mainardi foi o carregador de chuteira do ex juiz na eleição. Moro virou senador depois de ser desistido por Lula da presidência.

Moro depõe nesta quinta e pode ter mandato cassado.
Para Mainardi, Moro como senador já é caso perdido.

O fato é que deu tudo errado, e o final não foi feliz para a dupla Moro e Mainardi. A ideia inicial era Moro ser o sujeito da 3ª via, mas foi implodida por Lula.

Como senador Moro foi inútil. Por isso, ninguém sentirá sua falta, nem Mainardi.

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Política

Moro depõe nesta quinta e pode ter mandato cassado

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) está com depoimento agendado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para esta quinta-feira, às 13h. O ex-juiz da Operação Lava Jato comparecerá à Corte para prestar esclarecimentos em um processo que investiga possíveis irregularidades eleitorais, podendo levar à cassação de seu mandato. Fontes próximas ao senador indicam que sua presença no tribunal ainda está sendo avaliada.

Moro é acusado de abuso de poder econômico e político nas eleições do ano passado. A ação foi movida pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV. Segundo a acusação, Moro teria violado as regras eleitorais em duas ocasiões: ao desistir de concorrer à Presidência da República, excedendo o limite de gastos de campanha, e ao mudar de partido, do Podemos para o União Brasil.

No contexto da desistência de sua candidatura presidencial, alega-se que isso teria contribuído para sua eleição ao Senado. Estima-se que Moro tenha gastado R$ 6,7 milhões entre a pré-campanha presidencial e a campanha senatorial, ultrapassando o limite legal de R$ 4,4 milhões. Além de Moro, Luis Felipe Cunha, seu primeiro suplente no Senado, também deve prestar esclarecimentos ao desembargador Luis Carrasco.

A defesa de Moro convocou oito testemunhas para o processo. Até agora, apenas Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisas, compareceu à audiência. Deltan Dallagnol, ex-procurador e colega de Moro na Lava-Jato, inicialmente convocado, não compareceu em sua oitiva marcada.

A estratégia da defesa parece se concentrar em construir um argumento de que a ação movida pelo PL visa cassar o mandato de Moro devido à derrota de Paulo Martins, candidato do partido. Em caso de condenação, a decisão ainda passará por julgamento em segunda instância na Corte local e, em seguida, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a condenação for mantida, Moro perderá seu mandato no Congresso Nacional.

Há especulações sobre quem ocuparia a vaga de Moro em caso de cassação. O PL considera a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, enquanto o PT sugere Gleisi Hoffmann, atual presidente do partido. Em junho, a esposa de Lula, Janja, referiu-se a Hoffmann como “futura senadora” em uma publicação no Instagram, o que Moro criticou como uma falta de respeito com ele e seus eleitores.

 

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Opinião

Vídeo autoexplicativo: Em resposta lapidar a Moro, Dino mostra porque Lula o escolheu para o STF

Dino é o cara certo para o momento certo para ocupar a cadeira certa no atual STF.

Não dá para poetizar isso. Dino mostrou que sabe dos riscados, jurídico e político. Sabe sabendo. Na lida com a realidade de quem foi juiz, deputado, governador, senador e ministro de Estado.

Quem poderia apresentar um currículo mais robusto que Dino para assumir essa responsabilidade num momento tão delicado do país em que o legislativo, com maioria bolsonarista, quer ir à forra contra os outros poderes da República por vingança pela derrota de Bolsonaro pra Lula?

Moro foi um dos imprudentes que falaram o que quiseram e ouviram o que não quiseram. Moro enfrentou o cara errado, no lugar errado em audiência no Congresso. O resultado é que o massacre de Dino contra o pobre diabo foi registrado e já entrou para os clássicos da história jurídica e política do país.

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Opinião

Novo juiz da Lava Jato também escancara a farsa de Moro: ausência de provas de crimes

Nada de novo no front.

Um juiz, que se junta com um procurador picareta pra tentar roubar da Petrobras 2,5 bilhões com a suposta criação de uma fundação contra a corrupção, presta?

É dinheiro público!

E uso desse dinheiro era para ser administrado pelos vigaristas da república de Curitiba até Alexandre de Moraes cortar as asinhas dos espertos.

A partir disso, temos uma ideia de que tipo de bandido se vendeu como herói no Brasil durante quase uma década de operação policial batizada de Lava Jato.

Diante de fatos claros o novo juiz da Lava Jato, Fabio Martino, absolveu os investigados por corrupção na Petrobras.

Dallagnol e seus filhos de Januário não reuniram prova alguma contra os acusados. E se não reuniram, Moro condenou os acusados sem provas diz a sentença que os absolveu.

E o que disse Moro?

Nada.

 

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Política

A atuação de Moro nas propostas do Senado que atingem o poder do STF

Sergio Moro será um dos senadores que apoiarão o avanço da proposta que visa estabelecer um mantato fixo para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-juiz da Lava-Jato disse à coluna que é a favor da mudança para os magistrados que ingressarem no Supremo.

— Sou a favor de mandatos para novos ministros. Não é retaliação, é uma questão que vem sendo debatida há muito tempo. As cortes constitucionais de muitos países, inclusive europeus, têm essa formatação — disse o senador.

Moro afirmou também que, quando o texto for submetido ao plenário do Senado, votará a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas e pedidos de vista em tribunais superiores.

— Não votei, pois estou em missão fora do país, mas votarei favoravelmente no plenário. (A proposta) só reforça a colegialidade, o que é defendido pelos próprios ministros do STF — disse Moro à coluna. O senador está nos Estados Unidos.

Na quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, em apenas 42 segundos, o texto que proíbe a decisão monocrática de ministros para conceder liminar em casos que envolvam o presidente da República e os presidentes das Casas Legislativas, diz Bela Megale, O Globo.

Como informou a coluna, lideranças do Senado, inclusive alinhadas ao governo Lula, classificam as iniciativas do Congresso para limitar os poderes do STF como um “caminho sem volta”.

Nesta quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou ver maioria na Casa favorável à proposta de mandato fixo e à PEC sobre decisões monocráticas.

Moro e o STF

Ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava-Jato, Sergio Moro é desafeto declarado entre alguns ministros do Supremo, como o decano Gilmar Mendes.

No mês passado, uma decisão do ministro Dias Toffoli também determinou a investigação de Moro e de ex-membros da força-tarefa de Curitiba por atuações na Lava-Jato. Outra ação que foca o senador no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

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Política

Vídeo: Moro entrega a rapadura, ‘se cometi crime, já prescreveu’

Depois de levar uma chinelada de Daniela Lima, na GloboNews, Moro facilitou o trabalho da jornalista dizendo que, se tivesse cometido aqueles crimes, que Daniela provou que ele cometeu, eles já estariam prescritos.

O cavalo de pau que Moro deu na prosa com Daniela Lima, saiu no susto, mas foi uma inequívoca confissão de que sim, estava textualmente provado e que o imprudente achou que, trazendo respostas ensaboados, como um velho malandro agulha, conseguiria inspirar respeito, seja lá de quem.

O fato é que Sergio Moro se encrenca mais a cada dia que passa quando tenta suprimir provas de seus crimes, achando que, torcer o nariz para o que está para lá de provado, resolve alguma coisa em seu benefício.

A verdade é que Daniela Lima fez picadinho de Moro e acabou forçando, ainda que de boca torta, a confessar seu crime.

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Justiça

Moro foi blindado pelo TRF-4 em 11 representações: nenhuma virou sindicância ou processo disciplinar

Gabriela Hardt foi alvo de 2 ações que igualmente não prosperaram. Dados foram obtidos pelo GGN e Museu da Lava Jato via LAI.

Entre 2015 e 2018, anos em que esteve à frente da Operação Lava Jato, o ex-juiz Sergio Moro foi alvo de 11 representações questionando abusos em sua conduta junto à Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, órgão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) encarregado de fiscalizar e orientar a atividade jurisdicional da Justiça Federal de primeira Instância.

Apesar da série de indícios de irregularidades levados ao conhecimento da Corregedoria, nenhuma das representações contra Moro evoluiu para uma sindicância ou PAD (processo administrativo disciplinar). Os números que mostram a forte blindagem a Moro pelo TRF-4 foram obtidos pelo Jornal GGN via Lei de Acesso à Informação (LAI) na última terça-feira (3/10). Representantes legais do Museu da Lava Jato fizeram requerimento similar.

Além de ter arquivado as 11 representações contra Moro, a Corregedoria também jogou vinagre em duas representações contra a juíza substituta da 12ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, responsável pelas execuções penais e fiscalização de acordos de colaboração homologados por Moro.

“CERTIFICO, assim, ter havido a autuação de onze reclamações em desfavor do ex-Juiz Federal Sérgio Fernando Moro e duas reclamações em desfavor da Juíza Federal Substituta Gabriela Hardt, as quais não resultaram em sindicância ou em processo administrativo disciplinar”, diz o despacho assinado por Gustavo Cassel, assessor da Corregedoria Regional do TRF-4, na resposta ao Museu da Lava Jato. Ao GGN, a Corregedoria informou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi notificado de todas as decisões.

Em setembro passado, o CNJ instaurou PADs (processos administrativos disciplinares) contra Moro e Gabriela Hardt, na esteira da correição realizada pelo corregedor-geral Luis Felipe Salomão na 13ª Vara de Curitiba e no TRF-4. Leia mais aqui.

Moro x Favreto
Das 11 representações contra Moro, apenas uma não tramitou em segredo de Justiça. O processo número 0007796-22.2018.4.04.8000, a que o GGN tem acesso via LAI, questiona a conduta de Moro em ter suspendido o gozo de suas férias para evitar que o presidente Lula pudesse deixar a prisão respaldado por um habeas corpus subscrito pelo desembargador Rogério Favreto.

Ao analisar a questão, a Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região argumentou que Moro era titular da ação penal e apontou “a existência de precedentes do Supremo Tribunal Federal no sentido de que possível a atuação de magistrado em processo judicial mesmo durante gozo de férias.”

Fundação Lava Jato
No caso de Hardt, a única reclamação que não tramitou em sigilo, de número 0002471-32.2019.4.04.8000, trata de “abuso de competência ao homologar o denominado Acordo de Assunção de Compromissos firmado entre Ministério Público Federal e a Petrobras no âmbito daquela operação”. O documento daria respaldo ao time do ex-procurador Deltan Dallagnol para criar a famigerada “fundação Lava Jato”.

A Corregedoria deu-se por incompetente para julgar a questão. “(…) as questões que dão ensejo à presente reclamação, relacionadas à incompetência do juízo ou inconstitucionalidade material do acordo, são de cunho eminentemente jurisdicional, não podendo esta Corregedoria imiscuir-se na livre convicção do Magistrado para decidir as questões submetidas nas demandas judiciais a ele distribuídas. (…) Não há elemento a justificar a instauração de procedimento disciplinar. As questões suscitadas devem ser resolvidas no âmbito do processo judicial, e mediante o devido processo legal.“

*Com GGN