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Bolsonaro pediu que PL desistisse de ação contra Moro no TRE-PR

Apesar do apelo do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o Partido Liberal (PL) desistisse da ação que pede a cassação do mandato de senador de Sergio Moro, o partido mantém sua posição. Segundo informações da colunista Bela Megale, no Globo, Bolsonaro solicitou ao dono do PL, Valdemar Costa Neto, que retirasse a iniciativa. No entanto, […]

Apesar do apelo do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o Partido Liberal (PL) desistisse da ação que pede a cassação do mandato de senador de Sergio Moro, o partido mantém sua posição.

Segundo informações da colunista Bela Megale, no Globo, Bolsonaro solicitou ao dono do PL, Valdemar Costa Neto, que retirasse a iniciativa. No entanto, o partido justificou sua decisão com base no uso de recursos públicos no processo, temendo possíveis sanções.

Integrantes do partido revelam que a possibilidade de não recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi discutida, caso Moro seja absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O julgamento, que será retomado nesta quarta-feira, pode resultar na cassação do senador.

Questionado sobre essa possibilidade, o advogado do PL, Bruno Cristaldi, afirmou que não recebeu tal orientação e que a ação será levada adiante.

Cristaldi ressaltou a importância de resolver o processo no TSE, uma vez que o partido estava ciente das dificuldades enfrentadas no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

“Nunca chegou nada nesse sentido para mim. Vamos seguir com a ação e ir até o fim. Qualquer orientação para desistir da ação me surpreenderia, pois quando acionamos a Justiça, tínhamos ciência das dificuldades que seriam colocadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e avaliamos que o processo deve ser decidido no TSE”, disse o advogado a colunista.

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Opinião

Dez anos de Lava Jato e o Brasil descobriu que Moro é o Delegado da Cunha de Curitiba

A Lava Jato foi um truque, truque este que promoveu Sergio Moro a herói nacional pela mídia, truque este que produziu a maior fraude eleitoral da história do Brasil em 2018, que virou notícia mundial pela desfaçatez do juiz usar a toga para condenar Lula sem prova de crime para Bolsonaro vencer a eleição, ele se tornar ministro e se candidatar à presidência da República em 2022.

Lógico que não foi essa a leitura feita pelas redações nativas, ao contrário, Moro, como ministro de Bolsonaro, seria o comandante da tropa que acabaria com a corrupção no país, justamente por ter a coragem de prender Lula, confessando em sua sentença que não tinha qualquer prova contra o presidente Lula.

Em qualquer país sério, os dois seriam imediatamente cassados e iriam para a cadeia, porque o Brasil todo soube do acordo feito entre Moro e Bolsonaro em troca da cabeça de Lula.

O fato é que o suposto herói nacional era, na verdade, o delegado da Cunha de Curitiba em condições especiais por ser juiz, mas a comunicação nas redes dos dois carregada de clichês heroicos, era idêntica, utilizando os mesmos carboidratos sofismáticos para fazer crescer a popularidade e, com isso, ter um ganho de massa muscular eleitoral, anabolizada pelas muitas formas de mídia.

Nesse balaio de gatos, pode ainda ser acrescentado, na geração de heróis, do Globo ao Tik Tok, outro pilantraço da mesma cepa, como Gabriel Monteiro e, claro, Dallagnol, o garoto prodígio do Batman de Curitiba.

Isso mostra que o problema do Brasil vai muito além do bolsonarismo em si, há um universo reacionário com uma cultura voltada a suprimir a cidadania das camadas mais pobres da população, utilizando sempre o poder do Estado, dominado institucionalmente pela classe dominante para manter vivo o rescaldo do racismo escravocrata.

O Brasil terá que enfrentar essa questão de maneira bastante enérgica para que outros pulhas como esses não se transformem em políticos fazendo uso das instituições policiais e de justiça no país.

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Opinião

Por que a grande mídia não quis saber por que o porteiro do Vivendas da Barra mudou sua versão no dia da morte de Marielle

Há uma história sombria, que envolve três personagens, sobre a morte de Marielle que, não se sabe o motivo, foi abandonada pela mídia industrial. Os três personagens são, o porteiro do Vivendas da Barra, Bolsonaro e Moro, o então ministro da Justiça e Segurança Pública.

O início da história todos conhecem, trata-se do dia do assassinato de Marielle em que Élcio de Queiroz, comparsa de Ronnie Lessa, chega na portaria do condomínio Vivendas da Barra e, a seu pedido, o porteiro toca para a casa 58, do Seu Jair Bolsonaro e, de lá, recebe a ordem para liberar a entrada do motorista que dirigiu o carro com o assassino de Marielle Franco.

A história foi contada à Polícia Civil, em depoimento, pelo próprio porteiro do condomínio, depoimento que foi vazado para a mídia, e a Globo noticiou no Jornal Nacional, gerando um ataque de fúria em Bolsonaro que estava no Catar e, de madrugada, gravou um vídeo acusando a Globo de leviana por tentar envolver Carlos Bolsonaro na trama que desembocou no assassinato da vereadora.

Imediatamente, Bolsonaro usou o cargo de presidente da República para mandar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, dar uma prensa no porteiro para que ele mudasse a sua versão. Assim foi feito e, lógico que, com Moro, Bolsonaro no cangote do coitado do porteiro, ele disse que se confundiu e mudou a versão dos fatos.

A partir de então, esse episódio foi totalmente silenciado, Moro não deu um pio, Bolsonaro fez o mesmo, Carluxo seguiu a mesma linha do pai e o porteiro evaporou.

Mas o que surpreende ainda mais, foi o silêncio da grande mídia com o uso do cargo de presidente de Bolsonaro e também de Moro, que interferiram numa investigação da Polícia Civil do Rio para que os fatos ganhassem outra versão do mesmo porteiro.

O abuso de poder escancarado, que já é uma aberração jurídica, recebeu da mídia tradicional uma limpeza para que não se tocasse mais no assunto.

E até os dias que correm, esse assunto segue estranhamente esquecido pelo jornalismo corporativo do Brasil.

A pergunta que se faz é, por quê?

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Opinião

Transparência Internacional admite relação promíscua com a Lava Jato

Em entrevista ao Uol, o diretor executivo da ONG picareta Transparência Internacional, Bruno Brandão, depois de ciscar aqui e ali, admitiu o óbvio, que até as pedrinhas do fundo do mar já sabiam, que, de transparente e republicana, essa ONG nuca teve, quando o assunto é obre a promíscua Lava jato, e sapecou a seguinte galhofa com a cara dos brasileiros:

“Se eu tive arrependimento de ter tido diálogos com agentes específicos da operação Lava Jato? Acho que aqui é importante pensar o que eram aqueles diálogos. O problema da Lava Jato não é que eram diálogos falsos, normalmente eram diálogos que de fato ocorreram.
Bruno Brandão-TI”

Ou seja, o sujeito confessa escancaradamente que trabalhou um conluio com os vigaristas da república de Curitiba. Não tem mais, nem meio mais. Essa relação clandestina só veio à tona após denúncia do contrário ficaria soterrada e trancada a sete chaves pelos, Bruno Brandão, Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

Não há mais nada a ser dito sobre uma ONG, que se emantava de Transparência Internacional, que operava no Brasil de forma clandestina, em conluio, ou melhor, em sociedade com Moro e Dallagnol.

Numa só tacada, ele implode a Transparência Internacional e manda para os ares a Lava Jato com a Globo, com tudo.

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Opinião

Bolsonaro, Moro e Dallagnol nada comentaram sobre o escândalo da Abin, comandada por Ramagem. Isso diz muito sobre os quatro

Pacto de sangue é pacto de sangue. Parece que é isso que liquida qualquer possibilidade de personagens ligadas ao esquema ilegal de espionagem nos últimos anos no Brasil, indicando que as coisas estão concatenadas entre irmãos de uma seita fascista.

Os assuntos no Twitter de Moro e Dallagnol são sobre as declarações de Zé Dirceu a respeito do governo Lula e de Guido Mantega no comando da Vale, Bolsonaro, nem isso. Tudo para não hipertrofiar um escândalo que já mostra um pump de um escândalo que não para de crescer.

Não se pode esquecer daquela fatídica reunião ministerial, que mais parecia uma fuzarca em um boteco qualquer, em que Bolsonaro disse ter controle sobre os arapongas de sua confiança.

Possivelmente, dizendo a Sergio Moro que sabia que este estava usando a Abin, na calada, para escaramuçar a vida de Flávio e Renan Bolsonaro.

O fato é que os telefones celulares de Ramagem, apreendidos pela PF, são nitroglicerina pura contra o conjunto de banditismo que se uniu contra a democracia brasileira, o mesmo que colocou Bolsonaro no poder, Moro como ministro da Justiça e, depois, senador e Dallagnol deputado, tanto que, desses três, dois já estão inelegíveis e, certamente, terão a companhia de mais nos próximos dias, junto com sua cassação, como ocorreu com Dallagnol.

Bolsonaro, por sua vez, nunca esteve tão próximo da Papuda. Daí o silêncio ensurdecedor do três sobre a Abin e Ramagem.

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Justiça

STF autoriza inquérito contra Sérgio Moro em acusação de Tony Garcia

O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de inquérito contra o senador Sergio Moro (União Brasil).

O pedido foi motivado por investigações da Polícia Federal que observaram irregularidades em delação premiada que o então senador, à época juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, negociou com o ex-deputado estadual do Paraná, Tony Garcia.

A autorização foi dada pelo ministro Dias Toffoli, do STF.

Chantagem

Garcia assinou acordo de delação premiada em 2004, quando preso por gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi. O acordo foi firmado com a força-tarefa do caso Banestado (antes da Lava Jato) na 2ª Vara Federal de Curitiba, hoje 13ª Vara.

Com isso, o ex-deputado acusa Sérgio Moro de ameaça-lo para que gravasse políticos e advogados como forma de obter provas que os incriminassem, ao atuar como espécie de “agente infiltrado” a mando da força-tarefa.

A delação de Garcia permitiu redução de sua pena e outros benefícios. No entanto, segundo explicou, ele ficou sob ameaça de ter o acordo revogado, podendo ser preso e ter seus bens expropriados durante todo esse tempo, caso não realizasse as gravações irregulares de políticos que eram solicitadas, diz o Vermelho.

O que ele indica ser chantagem de Moro e que agora será investigado mais profundamente com o inquérito já teria sido relatado, em 2021, para a juíza Gabriela Hardt, que ficou no lugar de Moro na 13ª Vara Federal.

Porém só agora o relato chegou ao STF, pois o juiz Eduardo Appio, que ficou curto período na 13ª Vara, deu prosseguimento na Operação Lava Jato e liberou documentos que comprovam a colaboração de Garcia. As provas foram encaminhadas ao STF.

Na condução das investigações, a PF informou que deverá ouvir testemunhas como a deputada federal Rosângela Moro e o ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol.

Nas suas redes sociais, Moro diz que não teme a investigação e que lamenta a abertura de inquérito, no qual sua defesa não teve acesso.

Já Garcia disse que Moro já é “quase” ex-senador, pede que ele assuma seus crimes e que “foi de falso herói, a chefe de organização criminosa perante a justiça”.

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Política

Sergio Moro está com medo de perder o mandato no Senado por um motivo

Senador do União Brasil pelo Paraná, Sergio Moro enfrenta um processo de cassação no TRE movido pelo PT e pelo PL, o partido de Bolsonaro.

Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, está com medo de ficar sem a escolta particular que o Senado oferece aos titulares de mandato alvos de ameaças. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável à cassação de Moro no processo que o ex-juiz enfrenta no TRE do Paraná.

O PCC arquitetou um plano para sequestrar Moro no início deste ano. A trama foi frustrada pela Polícia Federal, em março, e nove integrantes da organização criminosa foram presos sob a suspeita de elaborar o ataque, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

O ex-juiz conta desde fevereiro com escolta da Polícia Legislativa do Senado em viagens e em agendas públicas. A proteção é mais do que um serviço de segurança privada. A Polícia Legislativa desempenha ações de inteligência para monitorar ameaças e frustrar quaisquer atos contra a integridade de senadores e seus familiares.

O PT e o PL, partido de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná de cometer os crimes de abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos e mau uso dos meios de comunicação no pleito de 2022. As ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos.

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Investigação

Defesa do PT citará livro de Moro em ação de cassação do senador

Sergio Moro responde a processos movidos pelo PT e pelo PL no Paraná; senador é acusado de arrecadação e gastos eleitorais ilícitos.

A defesa do PT vai citar trechos de um livro do senador Sergio Moro no processo em que pede sua cassação na Justiça Eleitoral do Paraná. O documento será apresentado até a próxima terça-feira (12/12). Na última quinta-feira (7/12), Moro alegou inocência no depoimento e se negou a responder aos questionamentos dos advogados da legenda.

O PT e o PL, sigla de Jair Bolsonaro, acusaram Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná dos seguintes crimes eleitorais: abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos, além de mau uso dos meios de comunicação. As duas ações, que agora tramitam em um só processo, pedem que o ex-juiz seja cassado e fique inelegível por oito anos, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Em uma tentativa de apontar contradições de Moro, o advogado do PT na ação, Luiz Eduardo Peccinin, citará trechos do livro Contra o sistema de corrupção, publicado em 2021. Na obra, o ex-juiz da Lava Jato, ex-ministro de Bolsonaro e atual senador ataca políticos que fizeram caixa dois e reclama da impunidade.

Na Operação Lava Jato, foram identificados muitos casos assim. Até havia o discurso de que desviar dinheiro público para campanha eleitoral não seria tão grave quanto embolsá-lo para proveito próprio, mas a corrupção está configurada do mesmo jeito”, escreveu Moro. O advogado lembrará também que Moro também já chamou o caixa dois de “trapaça”.

O candidato que pediu votos pelo Podemos à Presidência e depois pelo União Brasil ao Senado também disse que o Fundo Eleitoral “não é imune a defeitos, porque concentra o dinheiro nas mãos de poucos caciques partidários”.

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Opinião

Moro, o enxadrista de Vera Magalhães, será cassado com louvor

A mídia, que inventou o herói da camisa preta, o juiz oponente e onipotente está prestes a ter que engolir a seco a cassação da divindade curitibana.

Esse é um capítulo a parte na desmoralização do lavajatismo.

Moro poderia sair do Senado à francesa, pela porta dos fundos. Mas sabe como é, o conje e a conja, formam o casal celebridade, aquele que faz diferença para os Marinho, e quem tem essa estrela para brilhar, não só anuncia com clarins e rufar dos tambores, como ocupa o espaço sideral.

Sim, a cassação de Moro será um acontecimento daqueles que fará muito marmanjo da nossa gloriosa mídia industrial azedar o estomago.

Os Mervais, as Mirians e as Veras terão que fazer um combo de sonrisal com bicarbonato, água morna, gengibre e pinho sol, porque será lírico.

O fato é que, nesta quinta (7), Moro deu um gigantesco passo rumo ao abismo. Se reservou a dizer que são perseguição e acusações levianas de picaretagem eleitoral, mas, convidado a se defender no TRE, ficou em silêncio e, questionado por jornalistas, não respondeu nenhuma pergunta.

Fim de linha para o esperto.

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Opinião

Em depoimento hoje, Moro pipocou, amarelou, mascou e ficou a meio passo de sua cassação

A notícia que chega para a meia-dúzia de moristas que ainda sobrou, é que Moro, no momento supremo, para se defender das acusações de crime eleitoral, foi capaz de tudo, menos de responder às perguntas que lhe foram feitas.

É tudo obra da perseguição política do PT e do PL, respondeu assim o ex-herói que, como ninguém, mostra que o crime não recompensa. Esse é o problema de Moro, criou uma ficção lavajatista dentro da disputa eleitoral, com pouca imaginação e apareceu sorridente como vencedor da disputa ao Senado, só que não.

Aquele Moro palpiteiro foi um muxoxo só diante da cena derradeira. Parece que foi traído pelo subconsciente e nem explicar soube, fugiu, fugiu e fugiu, fugiu com os olhos, com os gestos, mas sobretudo com a boca de quem estava literalmente em pânico.

O luzeiro do “combate à corrupção” estava de pés quebrados e mãos vazias, segundo fontes que viram in loco a autocomiseração.

Foram horas mortas de uma alma penada, que um dia foi premiado pela Globo com o troféu Faz Diferença, e hoje, fez cara de carranca para tentar fugir da lei eleitoral.

Moro ficou mais perto de ficar longe do Senado.

Tchau querido!