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Cotidiano

Paes diz ser inaceitável morte de jovem em show de Taylor Swift e anuncia medidas para proteger público do forte calor

O prefeito Eduardo Paes afirmou ser inaceitável a morte de uma jovem de 23 anos durante o show da cantora Taylor Swift, na noite dessa sexta (18) no Engenhão. Paes, em sua conta no X (antigo Twitter), disse que ainda está apurando detalhes do que ocorreu. Pessoas que foram ao espetáculo afirmaram que a organização proibiu a entrada com garrafas de água.

“De qualquer forma, já determinei ao Chefe Executivo de Operações do município que exija providências junto a produção do show. Já posso adiantar as seguintes medidas que eles devem anunciar ainda na manhã de hoje”, afirmou Paes:

Anteciar a entrada em uma hora e ocupar o anel de circulação para tirar o público do sol.

Novos pontos de distribuição de água

Aumento de número de brigadistas e aumento de ambulâncias.

Um novo show de Taylor Swift está previsto para a noite deste sábado (19) no estádio, com previsão de forte calor. Na apresentação de sexta, a temperatura chegou a 39,1ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Ana Clara Benevides Machado tinha 23 anos, estudava psicologia e morava em Rodonópolis em Mato Grosso, mas era de Sonora, em Mato Grosso do Sul. Ana teve uma parada cardiorrespiratória e, segundo pessoas que estavam próximas, começou a passar mal no início do show, quando desmaiou.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, também determinou a apuração da morte de Ana Clara e anunciou que medidas serão anunciadas para que os frequentadores de espetáculos, como os de Taylor Swift, tenham garantido o acesso a água.

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Investigação

As dúvidas sobre a morte dos médicos, por um policial do Rio

Luis Nassif*

Tese do engano foi abraçada pela mídia e todo mundo agora segue atrás, inclusive os milicianos e traficantes que buscam dominar a narrativa

Recebi essa mensagem de um policial civil do Rio de Janeiro, que já trabalhou em São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e Macaé, cidades com grande densidade demográfica e altos números de homicídios.

“Nesse tempo todo, nunca vi grupo de traficantes, narco-milicianos ou milicianos descendo de carro, com pistolas, ainda mais supondo que um inimigo (o alvo) estivesse com seus seguranças.

Bandido de facção, ou milícia, nesse caso, atira de fuzil, varre a área e depois desce, quando é o caso para conferir.

Outra coisa foram as informações que foram se acumulando, como se montassem uma versão: primeiro Dino disse que poderia ser o parentesco com deputados do PSOL, e depois, a tese do engano.

Essa tese foi abraçada pela mídia (como no caso Bodega e Escola Base) e todo mundo agora segue atrás, inclusive os milicianos e traficantes, que na guerra entre eles, buscam dominar a narrativa para causar danos aos inimigos.

E aí, seguem “conferências” entre bandidos, tribunais do tráfico, e milagrosamente, sem que ninguém pudesse identificar nas imagens do vídeo quem eram, salvo por um áudio que vazou de um processo sigiloso, que não diz nada, os caras aparecem mortos.

Pois bem, lembra do Sérgio Cortes, INTO e máfia das próteses? Lembra que teve caso semelhante no hospital da FAB? Eu não afirmaria que as vítimas, ou uma, ou duas delas estavam envolvidas em falcatruas, mas podem ter descoberto algo, e aí sim, seus algozes, com medo de que seus laços com parlamentares projetassem essas notícias, resolveram dar o recado…

Outra coisa engraçada, disseram todo tempo que os caras são amadores, atiraram a esmo, é mentira: eram quatro alvos, e eles três acertaram os 4, e três foram atingidos com disparos agrupados, o que é raro, e não houve bala perdida, e dado o ambiente, isso é muito difícil, ou seja, quem atirou sabia o que fazia, e atirou 9 mm, todos, o que indica que são policiais ou ex-policiais, e não são do Rio.

Daí a presença do terceiro atirador, de bermuda, ao contrário dos demais , esse sim atira a esmo, e parece ser o único que destoa, e de fato, ele deve ter sido recrutado pelos paulistas para vigiar os alvos e mostrar a cidade.

O carro usado não é comum de ser roubado, um Nissan Kicks…na verdade, em setembro e outubro só 4 foram roubados, 3 na área da 16ª DP, e um na área da 38ª DP (Barra da Tijuca e Brás de Pina, respectivamente)…

É possível que os paulistas já estivesse na cidade e ali perto, e seria o caso de checar os hotéis próximos…e claro, eles vieram de carro legalizado…

Usaram pistolas porque era difícil trazer fuzil clandestino de carro.

Três policias com armas curtas e de porte não causam problemas, mesmo que a arma seja fria.

Para você ter um exemplo: essa noite, um grupo de traficantes se deslocou de Macaé e atacou um bar, atiraram a esmo, na cidade de Rio das Ostras, e o fizeram como vingança pela morte de seus comparsas por traficantes daquele bairro atacado. Dois carros, armas usadas, pistolas, fuzis…Dois mortos e três feridos… Ou seja, quando esses grupo saem de “bonde” em território adversário ou para atacar inimigo, eles não vão de pistola e um carro apenas…

Vai ser mais um caso Marielle, onde todo mundo quis fazer palanque com a morte, incluindo a família, e os Bolsonaro, que imaginavam que iam colocar terror nos demais, e não se chegou a lugar algum, e ela estava mexendo com a máfia do transporte público e seus vínculos promíscuos com o setor público.

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Cotidiano

Lula sobre Sepúlveda Pertence: “Foi um dos maiores juristas da história do Brasil”

O presidente Lula (PT) manifestou por meio de nota pesar pela morte do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence, que morreu aos 85 anos, em Brasília, neste domingo (2).

“José Paulo Sepúlveda Pertence foi um dos maiores juristas da história do Brasil. Sempre atuou pela defesa da democracia e pelo Estado de Direito, como advogado e também como ministro do Supremo Tribunal Federal. Por isso, era respeitado por todos. Tive o privilégio de ter em Sepúlveda um amigo e também um grande advogado. Neste momento de perda, meus sentimentos aos seus familiares, em especial aos seus filhos, aos amigos e aos admiradores de Sepúlveda Pertence”, diz o comunicado assinado pelo presidente.

Quem também se manifestou foi a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve Pertence como presidente da Comissão de Ética da Presidência da República durante o seu governo.

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Cotidiano

Morte na maratona escancara a falácia da “superação dos limites” pregada aos seguidores de Pablo Marçal

Correr 42 km não requer vontade, e sim disciplina e treinamento.

Pensei muito se deveria escrever sobre Bruno da Silva Teixeira. A morte do jovem de 26 anos já está sendo exaustivamente explorada pela mídia. Não tenho interesse nos detalhes dessa tragédia pessoal, nem me importo com a audiência que esse assunto traz.

Passados alguns dias, criei coragem e decidi tratar do tema. Afinal, Bruno morreu correndo, e a corrida é a razão deste blog existir.

Se você não sabe da história, aqui vai um pequeno resumo.

Jovem sentado sorri recostado em uma parede com um livro nas mãos

Jovem morre em corrida ligada a Pablo Marçal; família pede investigação -  20/06/2023 - UOL TAB

Teixeira, morto aos 26 anos após um mal súbito durante uma maratona ‘surpresa’ – Instagram/Reprodução
Bruno era colaborador da XGrow, uma plataforma de ensino criada pelo coach e ex-candidato à Presidência da República Pablo Marçal, e atualmente administrada por seu sócio Marcos Paulo de Oliveira.

A XGrow é o braço digital do trabalho de Marçal, o polêmico coach que estimula seus alunos e seguidores a “superar seus limites”. No ano passado, em um episódio tragicômico, Marçal levou um grupo de funcionários e seguidores para uma escalada no Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, em um dia de chuva. O grupo, fisicamente despreparado para a empreitada e surpreendido pelo clima adverso, precisou ser resgatado pelos bombeiros quando alguns dos participantes começaram a apresentar sinais de hipotermia. Faltou juízo, mas sobrou sorte, e a tragédia foi evitada.

O programa “educacional” de Marçal, batizado de “O Pior Ano da sua Vida”, leva os participantes a vivenciarem situações extremas. E foi nesse contexto que, no início do mês, os funcionários da XGrow foram instados a correr uma maratona de surpresa em Alphaville, em Barueri (SP).

Bruno, acostumado a correr pequenas distâncias, teve uma parada cardíaca após percorrer 15 quilômetros. Levado às pressas ao hospital, ele não resistiu e morreu.

Os aspectos legais e penais do caso eu deixo para a Justiça, e torço sinceramente para que desta vez ela não falhe.

Eu queria tratar aqui da parte psicológica do caso. Especificamente, quero abordar a “superação de limites” e o poder da “força de vontade”. Coloco os dois termos entre aspas para reforçar a importância das expressões e registrar minha abominação por elas. Explico.

Correr não é sobre superar limites.

Por definição, limite determina até onde se pode ir. Superar o limite de velocidade implica violar a lei e assumir riscos. Colocar peso além do limite sobre uma ponte significa aumentar exponencialmente o risco que ela caia.

Todos temos um limite. E treinamos para empurrar esse limite um pouco mais para frente. O treino visa aumentar a nossa capacidade, e não superá-la. Na corrida, superar os limites significa colocar a saúde em risco. Foi o que aconteceu com o Bruno.

Um bom corredor se faz com disciplina. Com melhoras progressivas, que não são fruto da vontade, da superação, mas do trabalho duro.

Bruno foi desafiado a correr uma maratona. A distância de 42km representa um desafio hercúleo, quase sobre-humano. Não fomos feitos para correr tanto de maneira ininterrupta. Depois dos 30 km, a energia estocada nos músculos acaba, o cérebro quer desligar, as pernas pesam toneladas. Correr dói, andar dói, parar também dói. Enfrentar a distância requer meses de treinamento e todo tipo de suporte – hidratação a cada 3 quilômetros, além do consumo de carboidratos, sal e demais suplementos durante a prova.

Na lenda do surgimento da maratona, o soldado grego Pheidippides percorreu os 42 quilômetros para levar a notícia sobre a vitória em uma batalha contra os persas. Após completar a missão, ele morreu.

Pois bem. Bruno e os demais correram uma maratona sem qualquer preparo. Cada um levava sua água. Planejamento zero. A síntese do que não deve ser feito. Tudo em nome da “força de vontade” e da “superação dos limites”.

Por isso, quando ler ou ouvir sobre “superação de limites”, desconfie. “Basta querer”, “com força de vontade você consegue tudo”. Todas essas frases são variações do mesmo tema. Uma mistura de picaretagem com irresponsabilidade.

Esporte é saúde. Não supere seus limites.

E você, o que acha? Deixe seu comentário abaixo ou escreva para [email protected]. Se quiser me acompanhar nas redes sociais, meu instagram é @rodrigofloresnacorrida .

*Rodrigo Flores/Folha

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Política

Arnon de Mello e a morte do senador Kairalla, por Luís Nassif

Foi a foto da família, velando o corpo do Senador, que se impregnou na minha memória.

Luis Nassif*

Dia desses, o Globo publicou, do seu acervo, o episódio da morte do senador José Kairala, assassinado pelo também senador Arnon de Mello, pai de Fernando Collor. O episódio é curioso.

Lembrei-me de um certo dia nos anos 80, quando Fernando Collor ainda não se aventurara a se candidatar à presidência.

Estávamos na nossa roda de choro no Bar do Alemão, quando chega o jornalista Nicodemus Pessoa, o Pessoinha, acompanhado de um sujeito alto, forte. Pessoinha era um alagoano de pequena estatura, amigo de todos, uma das pessoas mais queridas do jornalismo em São Paulo.

Quando deu o intervalo, apresentou seu amigo:

Queria apresentar a vocês Pedro Collor de Mello, filho do senador Arnon de Mello.
Imediatamente uma luz bateu na minha memória, provavelmente acesa por um algum capeta provocador. E, com alguns chopps a mais obstruindo o desconfiômetro, lembrei-me do episódio trágico, que li através de O Cruzeiro quando tinha 13 anos de idade:

Nossa, lembro-me que seu pai matou o senador Kairalla no Senado.
O tema me impactou tanto me lembrei até do nome do infeliz senador.

Imediatamente, Pedro Collor levantou-se e me chamou para a briga. Os demais amigos do bar o contiveram e a roda continuou.

Com o tempo, fui reunindo mais dados sobre o episódio. E me aprofundei mais no tema quando escrevi a biografia de Walther Moreira Salles. Arnon foi sócio dele e de Roberto Marinho no Parque Lage. E Arnon era frequentador assíduo da Poços de Caldas nos anos 30.

Nos arquivos de Moreira Salles descobri uma reportagem de Arnon sobre um almoço na Caixa D’Água, em Poços, reunindo Getúlio e todos os presidentes de província. Reportagem detalhada, muito bem escrita, inclusive nos detalhes das declarações lisonjeiras de políticos para Getúlio. Em certo momento, apareceu um astrólogo no almoço prevendo que Getúlio seria o imperador do Brasil. Um dos puxa-sacos montou uma coroa com galhos de árvores que colocou na cabeça de Getúlio. Ali foi o ensaio final para o golpe do Estado Novo.

A reportagem foi para O Jornal, de Assis Chateaubriand. Anos depois, Arnon tornou-se sócio de Roberto Marinho. Aí não sei as circunstâncias nem a história sobre sua fortuna familiar.

O que sei, e que foi contado por Homero de Souza e Silva, o grande amigo e sócio de Moreira Salles, é que tinha uma inimizade mortal com o governador de Alagoas Silvestre Péricles de Góes Monteiro, irmão do general Góes Monteiro, figura central do Estado Novo.

Arnon candidatou-se ao governo de Alagoas, venceu as eleições e chamou Homero para ser seu Secretário. Homero me contou que, na despedida do governo, Silvestre Péricles forrou todos os ambientes do Palácio de Governo com merda.

Em 1950, O Cruzeiro havia enviado o repórter David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon para preparar um perfil de Silvestre Péricles. A primeira declaração do governador foi retumbante:

“Sou a fera que vocês procuram”, foram as suas primeiras palavras, sem estender a mão para cumprimentos. Em seguida perguntou: “Sabe como recebo aqui os jornalistas indiscretos?”
David Nasser tentou amenizar a conversa e disse acreditar que seriam bem recebidos. A resposta foi na lata>

Jornalista, aqui, eu trato a chibata.

No meio da entrevista abriu o paletó e exibiu um revólver calibre 38.

Anos depois, Arnon foi eleito Senador. Silvestre já era senador e anunciou que, no primeiro discurso de Arnon, entraria na sala e lhe daria um tiro.

Aí entra outra particularidade de Arnon, que me foi narrada pelos seus amigos poços caldenses. Ele era dotado de um medo físico até da própria sombra. Tinha medo dos cavalos da cidade. Eleito governador, tinha tanto medo de atentados que pagava um irmão para dormir no seu quarto, fazendo-se passar por ele. Isso pode explicar o início de campanha de Fernando Collor insistindo no seu “saco roxo”.

Por isso, quando Silvestre entrou no Senado, Arnon sacou de uma arma e, trêmulo, desfechou o primeiro tiro. A bala resvalou na mesa do senador José Ermírio de Moraes – e o trecho a seguir me foi contado por antigos auxiliares dele. José Ermírio se abaixou, escondeu-se embaixo da mesa e, como era muito corpulento, ficou entalado, dando certo trabalho para ser libertado.

O segundo tiro acertou o senador Kairala, jovem de 39 anos, substituto do senador titular, que estava de licença. Era seu último dia no Senado e levara mulher e filhos para acompanhá-lo. Kairala recebeu a bala destinada a Silvestre Péricles, ao se atirar sobre ele para impedir o revide.

Foi a foto da família, velando o corpo do Senador, que se impregnou na minha memória.

A noitada no Alemão termina com Pedro Collor sentado, bêbado feito um peru, e Pessoinha de pé, em frente a ele, passando a maior bronca. De pé, Pessoinha ficava na altura de Pedro, sentado:

Você é a vergonha do Nordeste. Te trago aqui para te apresentar meus amigos e você me faz passar essa vergonha.
E Pedro aceitando a bronca de cabeça baixa.

Segundo me informa o jornalista Olimpio Cruz, a viúva de Kairalla criou os filhos trabalhando como empregada e faxineira em Brasilia nos anos 70 e 80. O filho – o garoto da foto – tornou-se um grande médico em Brasilia.

Duran te algum tempo, ela processou Arnon para custear o estudo do quatro filhos. Nada conseguiu.

*GGN

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Uncategorized

Vídeo: Caminhoneiro atropela bolsonaristas em bloqueio de rodovia, há relato de uma morte

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia informou que o caso foi registrado no início da noite desta quarta-feira (30).

Um caminhoneiro, de identidade não revelada, foi preso, nesta quinta-feira (30), após atropelar manifestantes bolsonaristas que bloqueavam a rodovia BR 364, em Rondônia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o homem teria fugido sem prestar socorro.

Seu caminhão foi atacado com pedras e tiros, o que fez com que perdesse o controle da direção.

Nas redes sociais, vídeos do momento do atropelamento foi compartilhado rapidamente. Há relatos de feridos e de uma morte nas publicações, porém a informação ainda não foi confirmada pelas autoridades locais.

O veículo teria sido apedrejado ao tentar passar próximo à concentração dos manifestantes. Nas imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível ver o momento em que o caminhão passa pelos manifestantes, enquanto alguém informa, no som ao fundo do vídeo, que o caminhão está sendo apedrejado. Em seguida, o motorista faz o retorno e atropela pessoas e a estrutura montada.

*Com Uol

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Opinião

Em nome dos especuladores, grande mídia quer anunciar a morte do governo Lula antes de começar

Esse projeto, financiado pelos abutres nativos, é um velho produto tóxico que utiliza, de forma recorrente, um tipo de ataque a tudo o que não é espelho dos interesses dos especuladores mais vis.

O especulador Pedro Albuquerque quis se cacifar para a própria gleba, condenando um governo que ainda nem começou. Normal para quem é prisioneiro do bolsonarismo especulativo. Lógico que um sujeito desse não vai comentar sobre a situação caótica que Bolsonaro deixou o Brasil com um rombo de R$ 400 bilhões e sem recursos para comprar vacina para as crianças, porque gastou tudo comprando votos, como disse Gonzalo Vecina.

Claro que o janota, Pedro Albuquerque, sentindo que o repuxo contra a sua fala esperta foi forte, deu uma recuada dizendo que quer o bem do Brasil, sem dizer, lógico, que é um Brasil particular, um Brasil feito sob medida para que a pilhagem e a sangria, extraídas do suor do povo, que é quem paga a conta de toda essa bandalha especulativa, siga lhe rendendo frutos inimagináveis em um país em que 33 milhões foram devolvidos à miséria e a mortalidade infantil assombra, além 1 milhão de jovens que engrossam agora o mapa da fome.

Por isso sopram no ouvido de uma Cantanhêde futricas miúdas para enviar recado a Lula de que o mercado tem a grande mídia comendo em sua mão, cada vez de forma mais voraz, já que os barões da mídia fazem parte da ciranda financeira.

A maneira com que tratam Lula é como a de um principiante, um marinheiro de primeira viagem, um herdeiro da Faria Lima, que se transforma num troço como Pedro Albuquerque quando está diante de um presidente não só respaldado pelo histórico fiscal de seus governos que foi muito superior a presidentes que rezaram pela cartilha neoliberal e que conseguiu, sem teto de gastos, cumprir com sobra o dever de casa para manter o equilíbrio nas contas públicas, tirando 40 milhões da miséria, fazendo o mercado interno crescer, como nunca visto, colocar as classes C, D e E como o 16º balcão de negócios do planeta, pagar o FMI e ainda ficar entre as seis maiores economias do mundo.

Ou seja, essa turma, a mando de figuras nefastas como Pedro Albuquerque, quer, em plena copa do mundo, expulsar de campo o rei Pelé antes de começar o jogo,

Obs. foi o próprio Paulo Guedes, ministro que ainda está na cadeira da Economia, quem disse tempos atrás que o dólar só chegaria a R$ 5 se ele fizesse muita besteira. O dólar chegou a R$ 5,60, sob a batuta do Chicago Boy tropical.

Fim.

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Vídeo: Caetano e Gil choram a morte de Gal Costa

Os cantores e compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil se emocionaram ao falar da amiga e conterrânea Gal Costa. A baiana morreu aos 77 anos nesta quarta-feira (9).

“A maior cantora do Brasil”, disse muito emocionado Caetano Veloso, em entrevista ao Estúdio i.

Eu ouvi mais cedo Nelsinho Motta falando que a voz de Gal era cristal e veludo, mas também labareda. E é incrível porque passou o primeiro disco, era todo quase veludo, com algum cristal, e depois veio mais cristal e de repente no ‘Divino Maravilhoso’ explodiu o aspecto labareda”, falou Caetano.

Gal morreu em sua casa em São Paulo. A causa da morte não foi informada. Ela havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.

https://twitter.com/GloboNews/status/1590413343151439872?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1590413343151439872%7Ctwgr%5E78cc95a9dabf458603876d07e93e6dc860703f3d%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.srzd.com%2Fentretenimento%2Fmusica%2Fcaetano-e-gil-choram-ao-falar-da-morte-de-gal-gosta-video%2F

 

Caetano relembrou a parceria com Gal ao longo dos anos e, chorando, cantou um trecho de uma das canções.

“Ao longo dos anos compus muitas canções pra Gal cantar, a pedido dela. Ela apenas me avisava que estava fazendo um novo disco e queria canção. E tem uma canção que talvez responda a essa pergunta.”

  • “Minha voz, minha vida
  • Meu segredo e minha revelação
  • Minha luz escondida
  • Minha bússola e minha desorientação
  • Se o amor escraviza
  • Mas é a única libertação
  • Minha voz é precisa
  • Vida que não é menos minha que da canção”.

Já Gilberto Gil relembrou a “grandeza” da amiga.

“Muita emoção, porque na hora em que recebi a notícia até me controlei, porque a morte faz parte da vida, a gente sabe disso. A gente sempre procura e numa certa medida encontra o modo de deixar que a notícia da morte de um ente querido chegue de forma tranquila.”

“Depois, com a compreensão da grandeza dela e da abrangência do que ela fez, do que ela fazia, da música que ela representava, e da comoção que foi se revelando mesmo no país inteiro, através do espalhamento da notícia eu fui ficando muito assim”, falou triste, sem completar a frase.

*Com G1

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“Marielle te espera”: candidata negra e petista em MG recebe ameaça de morte

“A minha vida e a de tantas pessoas negras neste país não são tratadas como vidas vivíveis”, lamenta Andreia de Jesus.

“Vamos eliminar você”. O recado chegou para a deputada estadual Andreia de Jesus, mulher preta e candidata a reeleição em Minas Gerais, por e-mail, na última quinta-feira (15). Na mensagem, o agressor, que usou um endereço eletrônico que ainda não foi identificado, lembra a ex-vereadora Marielle Franco, assassinada brutalmente em 14 de março de 2018.

“Deputada Andreia de Jesus, vou ser direto. Estamos cansados de seus ataques à família mineira. Por isso, vamos eliminar você. Vai ser com tiros nas nádegas e pelas costas, pois os traidores merecem. Você nem vai ver o que te atingiu. Seus dias estão contados e seu fim é questão de tempo. Muito pouco tempo. Marielle te espera. Ustra vive! Selva!”, encerrou o criminoso.

Leia Mais.: Deputada negra de MG que contabiliza 3,5 mil ameaças de morte perde escolta policial

A exaltação ao torturador Brilhante Ustra é comum entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que comumente homenageia o ex-militar, acusado de diversos crimes na ditadura militar, morto em 15 de outubro de 2015.

A deputada se manifestou nas redes sociais: “Ontem era para ser um dia alegre de reencontros com o presidente Lula e com o povo de Montes Claros, mas ao contrário disso, fiquei pensando mais uma vez em como a minha vida e a de tantas pessoas negras neste país não são tratadas como vidas vivíveis”, lamentou.

Segundo Andreia de Jesus, sua equipe já tomou medidas jurídicas para localizar quem fez a ameaça. “Nós lutamos diariamente pela garantia dos direitos humanos. Sei que não estou sozinha nessa luta! Sou semente de Marielle Franco, floresço, me fortaleço a cada dia e não permitirei ser interrompida”, encerrou.

Desde o fim do ano passado, a deputada tem sido alvo de ameaças de morte. As agressões começaram após a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) cobrar uma investigação sobre uma operação policial em Varginha, no sul de Minas, que culminou na morte de 26 pessoas.

*Com Brasil de Fato

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Após críticas a Bolsonaro, Tico Santa Cruz sofre ameaça de morte

Cantor do Detonautas Roque Clube denunciou intimidação nesta segunda-feira (21/6) após receber ligação: “Disse que iria nos matar”.

Conhecido pelos posicionamentos políticos firmes e contrários à gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o cantor Tico Santa Cruz, do Detonautas Roque Clube, denunciou nesta segunda-feira (21/6) ter recebido ameaça de morte. Segundo o artista, a intimidação ocorreu por meio de uma ligação telefônica.

A partir da chamada, o cantor que reside na cidade do Rio de Janeiro afirmou à coluna Janela Indiscreta que tomará “as medidas de segurança devidas”.

“Recebemos uma chamada por telefone com uma pessoa se dizendo ser autoridade de Justiça, citando o nome de uma pessoa da minha família e pedindo um endereço. Entendemos que servidores do Judiciário não procuram pessoas por telefone e o questionamos, então o indivíduo disse que iria nos matar”, afirmou ao Metrópoles.

Desde que a pandemia da Covid-19 foi oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro, Tico Santa Cruz passou a elevar o tom contra o presidente Bolsonaro para cobrar ações enérgicas para proteger a população do país.

Antes, porém, já havia usado a visibilidade artística para disparar críticas contra o atual titular do Palácio do Planalto, quando gravou uma música “Micheque”, que viralizou nas redes sociais após investigações apontarem depósitos suspeitos na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Pelo Twitter, o cantor se manifestou sobre o mais recente episódio. “Deixar público aqui o fato de que estão ameaçando minha família de morte. Não é a primeira vez que isso acontece. Mas a forma como estão fazendo é bastante grave! Então quero deixar registrado para que todos saibam dessa informação!”, registrou.

O artista também afirmou que “os olhos e o conhecimento de vocês serão sempre a nossa melhor blindagem! Não vão nos intimidar!! A democracia prevalecerá!”, continuou ao agradece o apoio de seguidores na rede social.

Em entrevista ao Metrópoles, o cantor afirmou que o impeachment, naquele momento, não era o melhor caminho numa democracia. “Mas se for necessário para impedir as barbaridades que estão acontecendo, se o Congresso entender que consegue fazer esse movimento de forma a não prejudicar a pandemia, eu compreendo que o presidente não tem competência para ser um gestor dentro de uma crise como a que estamos vivendo”.

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