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Biden confirma: Netanyahu vai levar genocídio nazisionista ao Oriente Médio, com apoio da Otan

Discurso orwelliano de Biden na ONU é luz verde para Netanyahu massacrar milhares de crianças com mísseis, balas, tanques e a cruel morte por fome.

O octogenário presidente estadunidense Joe Biden levou quase um ano para dizer que deve-se evitar uma guerra total no Oriente Médio, depois de vários dias de brutais ataques israelenses contra o Líbano, a Síria e o Iêmen, e quase um ano depois que Israel lançou uma operação de extermínio contra a população palestina de Gaza.

Tudo isso deixa dolorosamente claro que Israel está decidido a levar a barbárie até suas últimas consequências, inclusive a uma guerra total com um potencial arrasador de destruição material e humana, com o apoio de Washington e disso que chamam de Ocidente. E parece também indubitável que ninguém o deterá.

 

Nos últimos dias, Israel lançou sua campanha de extermínio contra lideranças de governos e grupos islâmicos que apoiam o povo palestino em sua tentativa de sobreviver ao genocídio. Em um bombardeio que deixou danos em 30 km ao redor de Beirute, suas forças armadas assassinaram Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido-grupo chiita libanês Hezbollah. No mesmo ataque morreram outros comandantes deste grupo, assim como um general da Guarda Revolucionária do Irã.

Netanyahu ordenou a carnificina justo antes de dirigir-se à Assembleia Geral da ONU, onde mostrou sua arrogância e a lógica fascista que guia seus atos. Disse que não se deterá diante de nada para consumar seus objetivos de dominação e advertiu o mundo de que não há lugar que os recursos militares israelenses não possam alcançar.

Nenhum líder ocidental abandonou a sala enquanto Netanyahu se jactava de que assassina e seguirá assassinando quem quiser. Washington, a União Europeia, seus aliados e satélites, aplaudem o delírio bélico de Israel, como fez o presidente Joe Biden ao declarar que o assassinato de Nasrallah foi um ato de justiça.

Netanyahu voltou a comprovar que tem luz verde dos “faróis da democracia e dos direitos humanos” do Ocidente para massacrar milhares de crianças com mísseis, balas, tanques e a cruel morte por fome.

Desde que iniciou a destruição de Gaza, morreram 52 israelenses em mãos do Hezbollah e mais de 1.500 libaneses em mãos de Tel Aviv. Em um só dia, 23 de setembro, Israel massacrou dez vezes mais pessoas das que perderam em 12 meses, além das décadas de bombardeios arbitrários e crimes de guerra atrozes como sua participação nos atos genocidas de Sabra e Shatila.

Embora ambos os lados estejam armados, a pavorosa desproporção entre seu poder de fogo e o número de baixas torna impossível caracterizar como uma guerra o que é um massacre.

O nazisionismo apoiado por Biden

Cada dia parecem mais alucinantes as semelhanças entre a Alemanha nazista e o governo de Israel. Seus cidadãos são doutrinados desde a primeira infância no ódio racial e na desumanização do povo que decidiram exterminar; mantêm milhões de pessoas em campos de concentração que depois convertem em centros de extermínio, impõem castigos coletivos, disparam deliberadamente contra civis inermes, ignoram de maneira flagrante a soberania de outros países.

E, assim como a Alemanha nazista em seu caminho para a barbárie, Israel conta com a cumplicidade do Ocidente. Ninguém espera que os Estados Unidos deem passos para o restabelecimento da paz: a declaração é preparatória para seu próximo encontro com o genocida Netanyahu, chefe do regime nazisionista israelense, depois que o governo de Washington apoiou o assassinato de alguns dos mais altos dirigentes do grupo chiita libanês Hezbollah mediante bombardeios da força aérea israelense.

Biden não parece preocupado pelo fato de o Líbano ter alcançado em poucos dias cerca de um milhão de deslocados internos pelos intensos bombardeios israelenses, no que o primeiro-ministro Najib Mikati considerou “a maior” onda de deslocamentos na história do pequeno país mediterrâneo.

Os Estados Unidos foram o principal instigador histórico – e muitas vezes perpetrador direto – das guerras no Oriente Médio, para sustentar com todos os recursos bélicos, econômicos, políticos e diplomáticos, as atrocidades que as forças de Israel cometem na região, começando pelo genocídio em curso da população de Gaza.

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Enquanto massacra os palestinos e bombardeia o Líbano, Netanyahu ameaça o Irã e é vaiado na ONU

Primeiro-ministro de Israel discursou nesta sexta-feira na ONU e foi vaiado durante sua fala.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou o Irã nesta sexta-feira (27), em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), informa o jornal O Globo. Netanyahu culpou o país vizinho pela escalada na região e disse que responderá com fogo em caso de novos ataques em território israelense. Ele também justificou os massacres cometidos por Israel em Gaza e no Líbano.

“As milícias do Irã na Síria e no Iraque bombardearam Israel dezenas de vezes no último ano. Abastecidos pelo Irã, terroristas palestinos na Judeia e Samaria [como Israel chama a Cisjordânia] perpetraram vários ataques lá e por Israel. Pela primeira vez, o Irã atacou diretamente Israel a partir do seu próprio território, disparando 300 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos contra nós. Eu tenho uma mensagem para os tiranos em Teerã: se vocês nos atacarem, nós vamos atacar vocês. Não há um lugar no Irã que Israel não possa atingir”, disparou Netanyahu.

O discurso do primeiro-ministro israelense foi boicotado por delegações de diferentes países presentes na Assembleia Geral da ONU. O presidente da sessão precisou pedir silêncio para as pessoas que vaiavam Netanyahu. Ele afirmou que nem pretendia comparecer ao evento, mas que precisava “esclarecer” as coisas.

“Eu não pretendia vir aqui neste ano. Meu país está em guerra, lutando pela sua vida. Mas após ouvir as mentiras e calúnias levantadas por muitos dos porta-vozes neste púlpito, eu decidi vir aqui e esclarecer as coisas. E aqui está a verdade: Israel busca a paz (…).Israel fez a paz e vai fazer a paz de novo”, disse Netanyahu, enquanto seu país continuava atacando pontos no Oriente Médio. As Forças Armadas de Israel (FDI) voltaram a bombardear alvos no Líbano e na Síria na manhã desta sexta-feira.

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Partido de aliado de Netanyahu pede dissolução do parlamento e convocação de eleições

Eleições antecipadas podem retirar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu do poder.

Sputnik – Em meio à crescente pressão internacional pelo fim da guerra na Faixa de Gaza e operações trágicas como que a deixou 45 palestinos mortos em um campo de refugiados em Rafah, o partido de Benny Gantz, membro do gabinete de guerra e aliado de Netanyahu, apresentou um pedido para dissolver o parlamento do país.

Com isso, a sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu do poder. O premiê enfrenta uma onda de protestos em Israel e questionamentos da população sobre o fracasso nas negociações com o Hamas para o resgate dos reféns mantidos em Gaza desde o dia 7 de outubro.

Conforme a AFP, o comunicado do partido União Nacional (centro-direita) “apresentou proposta de lei de dissolução do 25.º Knesset (Parlamento), dando seguimento ao pedido do líder do partido, Benny Gants. O pedido foi feito como parte de um amplo acordo, tendo em vista realizar eleições antes de outubro, um ano após o massacre” praticado pelo Hamas. Na época, cerca de 1,2 mil pessoas morreram em meio ao bombardeio sem precedentes contra o sul de Israel.

Porém, a reação do país no enclave palestino tem sido classificada pela comunidade internacional como desproporcional e há até acusações de genocídio pelo governo israelense. Até o momento, mais de 36,2 mil pessoas, a maioria crianças e mulheres, foram mortos na Faixa de Gaza durante as operações e quase 82 mil ficaram feridas.

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Com decisão do TPI, Alemanha diz que prenderá Netanyahu caso premiê visite país: ‘cumpriremos a lei’

Tribunal Penal Internacional emitiu mandado de prisão contra primeiro-ministro de Israel e seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, pelos crimes de guerra em Gaza.

O governo da Alemanha confirmou, nesta quarta-feira (22/05), que “cumprirá a lei” do Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre o mandado de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, caso ele viaje a Berlim.

A declaração veio do porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, após ser questionado em uma conferência de imprensa se Berlim obedeceria à decisão do promotor do TPI, Karim Khan, emitida na última segunda-feira (20/05).

“Esta é uma questão hipotética, então darei meio passo para trás e direi: em princípio, somos apoiadores do TPI e continuará assim”, afirmou Hebestreit, segundo o jornal britânico Daily Mail.

Logo em seguida, o jornalista repetiu a sua pergunta, e Hebestreit respondeu: “Pensei ter respondido à pergunta através da minha declaração normativa, caso contrário, se ainda houver dúvidas: claro. Sim, cumprimos a lei”, reiterou.

A decisão da Alemanha vem após o embaixador de Israel em Berlim, Ron Prosor, ter apelado ao governo alemão para que rejeitasse o mandado de prisão proposto pelo TPI.

Após mais de 200 dias da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, o procurador do tribunal com sede em Haia informou em um comunicado que apresentou pedidos para ordens de prisão contra Netanyahu e seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes como “matar deliberadamente os civis de fome”, “homicídio doloso” e “extermínio e/ou assassinato” na Faixa de Gaza.

“Afirmamos que as acusações de crimes contra a humanidade foram parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil palestina, para cumprir uma política de Estado. Segundo as nossas conclusões, alguns destes crimes continuam sendo cometidos”, declarou Khan, em referência aos líderes israelenses Netanyahu e Gallant.

Se o tribunal emitir a ordem, qualquer um dos 124 Estados-membros do TPI deveria deter Netanyahu caso ele entrasse em seu território. Isto poderia impedir algumas viagens de Netanyahu, mas o tribunal internacional não tem força para garantir o cumprimento das suas ordens, o que significa que a aplicação da medida depende dos países-membros.

O Estado de Israel não faz parte do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional e não reconhece sua jurisdição. Em Tel Aviv, Netanyahu classificou o anúncio de Haia como “uma desgraça” e “uma completa distorção da realidade”.

*Sputnik

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Tribunal Penal Internacional pede prisão de Netanyahu e líderes do Hamas

O promotor-chefe da corte, Karim Khan, pediu ainda a prisão do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant. Ele considerou os métodos, inclusive uso da fome, contra a população de Gaza. E também “cenas devastadoras” entre famílias israelenses vítimas de ataques

O promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, anunciou nesta segunda-feira (20) que pediu a prisão contra o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e líderes do Hamas. Khan, que investiga o conflito, acredita que eles são responsáveis por crimes de guerra e contra a humanidade na Faixa de Gaza e em Israel.

Além de Netanyahu, são alvos de prisão o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e três líderes do Hamas: Yehya Sinwar, líder do grupo, Mohammed Deif, comandante do braço militar do Hamas, e Ismail Haniyeh, diretor do escritório político do grupo.

“Fome como método de guerra”
Segundo Khan, “os efeitos do uso da fome como método de guerra, junto com outros ataques e punição coletiva contra a população civil de Gaza, são agudos, visíveis e amplamente conhecidos”. “Eles incluem desnutrição, desidratação, sofrimento profundo e um número crescente de mortes entre a população palestina, incluindo bebês, crianças e mulheres”, disse.

O promotor disse também que viu pessoalmente as cenas “devastadoras” do ataque do Hamas em 7 de outubro. E “o profundo impacto dos crimes inconcebíveis denunciados nos pedidos de hoje”. “Conversando com sobreviventes, ouvi como o amor dentro de uma família, os laços mais profundos entre um pai e um filho, foram contorcidos para infligir uma dor insondável por meio de crueldade calculada e extrema insensibilidade. Esses atos exigem responsabilização.”

O ataque do Hamas deixou cerca de 1.200 mortos e cerca de 350 reféns. Israel reagiu com uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, que deixou até o momento pelo menos 35 mil mortos, segundo autoridades de saúde locais. Cerca de 80% dos 2,3 milhões de palestinos que moram em Gaza foram forçados a se deslocar dentro do território desde o início da guerra.

Os pedidos serão avaliados pela câmara de pré-julgamento da corte, que decidirá se expede ou não os mandados de prisão. Um mandado expedido pelo TPI, em tese, obriga seus Estados-membros a prender a pessoa se ela pisar em seus territórios. Porém, a corte não tem uma força policial própria ou outras maneiras para executar essa ordens.

O que são crimes de guerra
Os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade foram definidos no Estatuto de Roma de 1998, que serviu de base para a criação do Tribunal Penal Internacional (TPI). Nele, estão contemplados mais de 50 cenários possíveis. É o caso de assassinato, tortura, estupro e tomada de reféns. O estatuto também inclui ataques deliberados a centros populacionais indefesos não considerados alvos militares.

A classificação dessas violações do direito internacional contra civis e combatentes durante conflitos armados, porém, foram sendo classificados antes. O complexo sistema judiciário teve início no pós-Segunda Guerra Mundial, com os Julgamentos de Nuremberg, na Alemanha.

As regras internacionais de conflito armado foram estabelecidas em 1949 pelas Convenções de Genebra e ratificadas por todos os Estados-membros da ONU. Sua complementação veio com decisões de tribunais internacionais de crimes de guerra.

Uma série de tratados rege o tratamento de civis, soldados e prisioneiros de guerra num sistema conhecido coletivamente como Direito dos Conflitos Armados ou Direito Humanitário Internacional. Ele se aplica às forças governamentais e aos grupos armados organizados, incluindo os militantes do Hamas.

Papel do Tribunal Penal Internacional
Em caso de crime de guerra, cabe aos tribunais nacionais a aplicação da assim chamada jurisdição universal, cujo âmbito, porém, é limitado. Se eventuais atrocidades não são levadas à Justiça internamente, o TPI é o único órgão jurídico internacional. Criado em Haia em 2002, é um tribunal mundial permanente para crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Sua jurisdição abrange crimes cometidos pelos seus 123 Estados-membros e seus respectivos cidadãos.

Nem todas as principais potências, porém, são integrantes. É o caso da China, Estados Unidos e Rússia. O TPI reconhece a Palestina como Estado-membro. Israel, por sua vez, rejeita a jurisdição do tribunal.

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Netanyahu ordena fechamento do canal Al Jazeera em Israel

Medida adotada de forma unânime pelo governo sionista foi classificada por representante da emissora do Catar como ‘ato criminoso, que atenta contra o direito à informação’

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (05/05) um decreto pelo qual se ordenou o fechamento de todos os escritórios do canal Al Jazeera no país.

A decisão, segundo o líder do governo sionista, foi tomada durante reunião do gabinete ministerial, e teria tido unanimidade entre os participantes.

A medida só foi possível porque o Parlamento de Israel aprovou há um mês uma lei que permite o fechamento temporário de emissoras estrangeiras que sejam consideradas como ameaças à segurança nacional.

Por esse motivo, Netanyahu apresentou a medida em um discurso no qual descreveu a Al Jazeera como um “canal de incitação ao antissemitismo”.

Al Jazeera: ‘ato criminoso’
O canal Al Jazeera emitiu um comunicado institucional sobre a decisão do governo de Israel, afirmando que “esta é uma proibição ampla e não sabemos por quanto tempo irá vigorar”.

“Se trata de uma medida política que passa por cima dos princípios que devem vigorar no jornalismo. Um ato criminoso que viola direitos humanos e o direito básico de acesso à informação”, acrescenta o comunicado.

Além disso, um dos seus mais conhecidos correspondentes, Imran Khan, relatou que a medida de Netanyahu resultou não só no bloqueio do sinal televisivo da Al Jazeera em Israel, mas também do site na Internet. Além disso, os equipamentos guardados nas sedes israelenses do canal foram confiscados, assim como os seus números de telefone.

A decisão também foi criticada pelo Alto Comissionado de Direitos Humanos das Nações Unidas, que divulgou nota sobre o tema horas depois da assinatura do decreto.

  *Opera Mundi                                                                                                                                                                                            

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Biden alerta Netanyahu: Estados Unidos não vão participar de uma ofensiva de Israel contra o Irã

Biden afirmou que os EUA auxiliaram Israel a neutralizar “quase todos” os drones e mísseis iranianos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que Washington não se envolverá em qualquer ação ofensiva contra o Irã, após o ataque massivo com drones e mísseis lançado pela nação persa contra o território israelense no último sábado (13).

Biden expressou a posição dos EUA durante um telefonema com Netanyahu no sábado à noite, conforme relatado por um funcionário sênior da Casa Branca à rede americana CNN, sob anonimato.

O distanciamento dos Estados Unidos aparentemente não desencorajou a ideia de Israel de responder com vigor. Em declarações televisionadas na manhã deste domingo (14), o ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou que o confronto com o Irã “ainda não terminou”, indicando uma possível retaliação ao ataque.

Em uma série de comunicados no sábado, o Irã adotou um tom de ameaça em relação ao envolvimento dos Estados Unidos no “conflito direto” entre os países. Em uma nota emitida pela delegação permanente do Irã na ONU, o país afirmou que o ataque aéreo foi uma resposta a um bombardeio ao anexo consular da Embaixada do Irã na Síria em 1º de abril, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais, um deles sendo Mohammad Reza Zahedi, comandante das Forças Quds.

Na nota, a missão iraniana na ONU destacou que os ataques com drones e mísseis representavam o fim da retaliação de Teerã, mas alertou sobre uma “resposta mais severa” em caso de retaliação israelense, ressaltando que os Estados Unidos “devem se abster” de se envolver em uma questão que diz respeito apenas aos dois países.

Após o telefonema com Netanyahu, Biden afirmou em comunicado que os EUA auxiliaram Israel a neutralizar “quase todos” os drones e mísseis iranianos. Nos últimos dias, o líder americano ordenou o envio de aeronaves militares e destróieres de defesa antimísseis para o Oriente Médio, diante da clara ameaça iraniana ao seu principal aliado na região.

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Netanyahu diz que “nenhuma força no mundo” impedirá operação em Rafah

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira (9) que “nenhuma força no mundo” impedirá as tropas israelenses de entrar em Rafah, no sul de Gaza, para eliminar as unidades do Hamas que supostamente estariam lá.

Falando num evento de recrutamento numa base militar, Netanyahu disse: “Completaremos a eliminação dos batalhões do Hamas, incluindo em Rafah. Não há força no mundo que nos possa deter.”

“Muitas forças estão tentando fazer isto, mas não vai ajudar, porque este inimigo, depois do que fez, não o fará novamente, deixará de existir”, acrescentou Netanyahu.

No início desta semana, Netanyahu disse que havia sido marcada uma data para a operação Rafah, mas não especificou quando ela começaria.

Netanyahu também disse no evento: “Temos três objetivos: um, devolver os sequestrados. Todos os observadores, e não só eles, todos juntos. Vamos recuperá-los todos. O segundo objetivo – eliminar o Hamas. O terceiro objetivo – garantir que Gaza não represente mais uma ameaça para Israel.”

Netanyahu prosseguiu: “Há um quarto objetivo – o Hamas faz parte do eixo do mal do Irã que pretende destruir-nos. Quando derrotamos o Hamas, não estamos apenas derrotando o Hamas – estamos derrotando o Eixo.”

A mídia israelense noticiou que o Ministério da Defesa de Israel está comprando 40 mil tendas antes do isolamento da cidade de Rafah. Não houve confirmação imediata da compra por parte do Ministério da Defesa, que o jornal Jerusalem Post, um dos vários que divulgou a notícia, disse ter vazado sem um anúncio formal.

A notícia da compra planejada das tendas, cada uma das quais pode abrigar 12 pessoas, foi um dos primeiros sinais de preparativos concretos para o isolamento de Rafah, onde mais de um milhão de palestinos estão abrigados.

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Política

Tarcísio e Caiado viajarão a Israel a convite de Netanyahu depois de embate do país com Lula

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema foi convidado, mas recusou; Bolsonaro aguarda autorização de Alexandre de Moraes, do STF, para viajar.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), embarcará no dia 18 para Israel. Ele viajará ao país a convite do governo de Binyamin Netanyahu.

Outros governadores também foram convidados para visitar o país na mesma comitiva de Tarcísio. Entre eles estão o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que confirmou viagem, e o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declinou do convite.

Netanhyahu enviou ainda uma carta pessoal a Jair Bolsonaro para que ele viaje a Israel.

O ex-presidente, no entanto, teve o passaporte apreendido por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e depende da autorização do magistrado para sair do Brasil.

A viagem ocorrerá no momento em que as declarações de Lula contra Israel se intensificaram, gerando desgaste para o presidente brasileiro entre eleitores evangélicos que se identificam com o país.

O petista repete, sempre que tem oportunidade, que o governo de Netanyahu está promovendo um genocídio de mulheres e crianças na Faixa de Gaza.

De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada, a queda da avaliação positiva de Lula foi maior entre os evangélicos justamente por causa dessas declarações, e a rejeição a ele neste público chegou a 62%.

O território de Gaza passou a ser bombardeado por Israel depois do atentado do dia 7 de outubro, em que terroristas do grupo Hamas mataram 1.500 israelenses.

Desde então, a diplomacia de Israel se esforça para expor seus argumentos de que a guerra é necessária. E se dedica a criticar Lula, declarando que o presidente brasileiro é “persona non grata” no país.

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Mesmo com apoio da Globo ao genocídio em Gaza, imagem de Israel desaba no Brasil

As bases essenciais para se cometer um genocídio como Israel faz na Palestina, desde 1948, se não estão totalmente desfeitas, caminham a passos largos para o aniquilamento total da propaganda sionista diante do planeta.

No Brasil, a mídia corporativa, sobretudo a Globo, que é o maior império de comunicação de massa do país, não é mais suficiente para segurar um tsunami mundial de repúdio ao Estado terrorista de Israel contra a população civil da Palestina, principalmente crianças e mulheres.

É importante frisar que a mudança de status de Israel de posição positiva para negativa, no Brasil, tem um grande significado, já que aqui o monopólio sionista nas redações do mundo midiático é escancaradamente vergonhoso.

E, se mesmo assim, a imagem de Israel e seus nazisionistas, despencou de 52% para 39%, no Brasil, dá para imaginar como estão se movendo as pacas tectônicas na comunidade internacional contra os assassinos de Israel, com tendência de esse estado de putrefação acelerado da imagem dos sionistas israelenses, piorar muito, na medida em que os cachorros loucos do governo de Netanyahu, seguirem vociferando, ao estilo nazista, contra os palestinos e as imagens covardes do exército terrorista de Israel se espalharem pelo mundo, mostrando, ao vivo e a cores, como agem os nazisionistas contra uma população inocente e desarmada.

Nojo! Talvez seja a palavra mais usada pela comunidade internacional para designar as atitudes nazifascistas que vêm se descortinando, dia após dia, contra quem sempre achou que poderia, através de suas propagandas pela mídia mundial, eternizar suas mentiras e manipulações.

Depois da internet, o mundo mudou completamente, somente os arrogantes sionistas de Israel, não viram.