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Matéria Política

Em desespero pela perda de popularidade, Bolsonaro usa chapéu de vaqueiro tentando imitar Lula

Não bastasse a tentativa de roubar um trecho da obra de transposição do São Francisco, usar o Bolsa Família com outro nome como se fosse um projeto seu, Bolsonaro, agora, vai para o tudo ou nada e tenta ser a própria imagem de Lula.

É fato que, na eleição de 2018, ele já tentou isso quando meteu na cabeça um chapéu de cangaceiro e não arrumou nada no Nordeste. Agora, que perde a olhos vistos apoio de uma grande parcela da classe média no sul e no Sudeste, Bolsonaro tenta utilizar todos os tipos de artifícios para tentar catapultar sua popularidade através de comportamento mistificador.

O problema é que Bolsonaro tem horror a nordestinos e não consegue esconder isso. Sua enorme dificuldade em lidar com pobre faz dessa estratégia um calvário, mas, fazer o quê? Ele não pode deixar de arreganhar os dentes pra quem ele odeia, já que perdeu a coroa de capim seco presenteado pela maioria do seu gado.

Na realidade, o “presidente” é bom mesmo em milícia, e o Norte e Nordeste não são Rio das Pedras, terra em que Queiroz é patrão e Adriano da Nóbrega, chefe do Estado Maior. Esse é o núcleo de Bolsonaro, milicianos, assassinos de aluguel, traficantes internacionais de armas, e daí para o inferno.

Talvez o que explica esse comportamento nem seja a tentativa de buscar popularidade, mas de desviar a atenção da tragédia sanitária e econômica que o Brasil atravessa por culpa exclusiva de seu governo, já que pipoca para todos os lados uma quebradeira generalizada e, por outro lado, o país perde todos os dias mais de mil brasileiros devorados pela Covid-19, disseminada pelo próprio Bolsonaro.

Ele imagina que, imitando Lula e as políticas do PT, produzirá fatos políticos como cortina de fumaça sobre os crimes da família e a derrocada do país que é o segundo com mais mortes por Covid-19 do planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Brasil

Coronavírus: Brasil tem 5.717 casos confirmados e 201 mortes. Veja situação de cada estado

Chegou a 201 o número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil, nesta terça-feira. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta tarde. Já o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 subiu para 5.717, o que indica uma taxa de letalidade de 3,5%. No último balanço do governo, na segunda, o total de infectados chegava a 4.579 com 159 mortes confirmadas.

Os dados desta terça-feira mostram o maior número de casos confirmados e de mortes registrados em um único dia: 1.138 e 42, respectivamente. Em relação aos dados divulgados no dia anterior, o número de casos confirmados aumentou 24%. O número de mortes aumentou 26%.

Confira o número de casos por estado:

Norte

Acre – 42

Amapá – 10

Amazonas – 175

Pará – 32

Rondônia – 8

Roraima – 16

Tocantins -11

Nordeste

Alagoas – 18

Bahia – 213

Ceará – 390

Maranhão – 31

Paraíba – 17

Pernambuco – 87

Piauí -18

Rio Grande do Norte – 82

Sergipe – 19

Centro-Oeste

Distrito Federal – 332

Goiás – 65

Mato Grosso – 25

Mato Grosso do Sul – 48

Sudeste

Espírito Santo – 84

Minas Gerais – 275

Rio de Janeiro – 708

São Paulo – 2339

Sul

Paraná – 179

Rio Grande do Sul – 274

Santa Catarina -219

 

 

**Com informações do Extra

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Saúde

Brasil: Número de mortos por coronavírus sobe para 34

O Ministério da Saúde anunciou hoje nas redes sociais que subiu para 34 o número de mortes por conta do coronavírus no Brasil — um aumento de nove vítimas desde os dados oficiais de ontem.

Todas as mortes aconteceram na região Sudeste: 30 em São Paulo e quatro no Rio de Janeiro, o que equivale a 1,8% do número total de casos no país.

Todos os estados brasileiros contam com casos de coronavírus. Os dados mais recentes apontam 59 casos do Norte; 308 no Nordeste; 1.135 no Sudeste; 179 no Centro-Oeste; e 210 no Sul.

Hoje, o Ministério da Saúde publicou, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a portaria para regulamentar atendimentos médicos a distância, por teletrabalho. A liberação da telemedicina ocorrerá excepcionalmente durante o período de pandemia do novo coronavírus.

 

 

*Com informações do Uol

 

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Governo quer tirar dinheiro do FGTS da Caixa e repassá-lo a bancos privados

Recursos são usados para financiar saneamento e casas populares, entre outras coisas. Não há retorno algum para o país com a medida.

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer aproveitar a Medida Provisória (MP) que libera os saques do FGTS para promover uma ampla reformulação do Fundo, e isso inclui tirar o controle único da Caixa e permitir que bancos privados também tenham acesso aos recursos. Medida pode afetar o financiamento de projetos de infraestrutura, saneamento e habitação.

Em 2018, a Caixa desembolsou R$ 62,3 bilhões em crédito para esses setores. A mudança já foi incorporada ao texto da MP pelo relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), após acordo entre Palácio do Planalto e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O parecer será lido em Comissão Mista do Congresso na terça-feira (8) e prevê que a Caixa continuará exercendo o papel de receber os depósitos e fazer a gestão do passivo, mas os bancos concorrentes terão acesso direto às verbas do Fundo para aplicar os recursos. Não há qualquer evidência de que a medida traz benefícios aos trabalhadores, que dependem do Fundo.

O acesso dos bancos privados a esses recursos, se aprovado, será regulamentado pelo Conselho Curador do FGTS. A partir disso, eles poderão estabelecer regras e modelos de negócio próprios. Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a quebra do monopólio do banco terá impacto sobre as populações mais pobres, principalmente do Norte e Nordeste do país.

“Nos dez anos do Minha Casa Minha Vida, a participação dos bancos privados é quase inexistente. Essas instituições estão presentes preponderantemente no Sul e no Sudeste, enquanto a Caixa está em 97% dos municípios brasileiros. Em 711 cidades só existe a Caixa. Isso quer dizer que o financiamento nas proximidades dos grandes centros até pode ficar mais barato, mas a 300 quilômetros de Manaus, o crédito vai ficar mais caro”, disse.

 

 

*Com informações da Forum/O Globo

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Mais de 150 municípios terão atos contra os cortes na educação neste 13 de agosto

Desde que os cortes na educação foram anunciados, as universidades e os institutos federais sofreram a perda de R$ 6,1 bilhões em verbas. Mobilização promete novo Tsunami da Educação nas ruas.

Nesta terça-feira (13) mais de 150 municípios em todo o Brasil se preparam para mais uma leva de atos em prol da educação. Esta será a terceira edição do chamado “Tsunami da Educação”, mobilização convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e que tem como principais alvos de protesto os cortes na educação, o programa do governo federal “Future-se”, que pretende terceirizar o financiamento do setor, a precarização do ensino público e a reforma da Previdência, que está em tramitação no Senado. Ao todo, 26 dos 27 estados já confirmaram manifestações.

A vice-presidente da UNE, Élida Elena, disse que a entidade não teve um retorno positivo do ministro da Educação Abraham Weintraub com relação às demandas dos atos. “O retorno não foi positivo. Nós não tivemos nenhuma saída, nenhuma resposta concreta que apresente alguma saída para a crise que as universidades vêm vivendo hoje”, disse em entrevista ao Brasil de Fato.

Desde que os cortes na educação foram anunciados, as universidades e os institutos federais sofreram a perda de R$ 6,1 bilhões em verbas. Diversas instituições de ensino superior do país estão com contas básicas atrasadas e dificuldades para o pagamento de salários dos funcionários, ameaçando ter que fechar as portas neste segundo semestre, como é o caso da UFRJ.

Norte

Em Rio Branco (AC), os manifestantes programaram o iníciNorte, o ato será na Praça da República, às 16h. Em Manaus, o protesto está marcado para 16h, na Praça da Saudade. Já em Boa Vista (RR), o ato sairá da Praça do Centro Cívico, às 16h. A praça Três Caixas D´águas, em Porto Velho (RO), será a concentração do ato para os rondonienses.

Em Belém (PA), os manifestantes partem da Praça da República, às 15h. No mesmo horário, mas em Macapá (AP), o ato parte da Praça da Bandeira. A última manifestação na região Norte será em Palmas (TO), onde o ato partirá às 17h do Parque dos Povos Indígenas.

Nordeste

Em São Luis (MA), a Praça Deodoro é o palco escolhido para a manifestação agendada para iniciar às 15h. Logo cedo, às 8h, piauienses se concentram na Praça da Bandeira, em Teresina (PI). No mesmo horário, mas na Praça da Gentilândia, em Fortaleza (CE), os manifestantes partirão em marcha. Em Natal (RN), a concentração do ato será na frente do shopping Midway Mall.

Às 9h, no Liceu Paraibano, em João Pessoa (PB), começa o protesto. Já em Recife (PE), a manifestação está marcada para às 15h, na rua Aurora. Em Maceió (AL), a ação parte do Centro de Estudos e Pesquisa Aplicada (Cepa), às 8h. Na Praça General Valadão, às 15h, em Aracaju (SE), os sergipanos se reúnem para dar início ao protesto contra os cortes na educação.

Confira a lista de atos nas capitais:

Centro-Oeste

Em Campo Grande (MS), o ato está marcado para a Praça Ary Coelho, às 9h. Na Praça Alencastro, em Cuiabá (MT), a partir das 14h. Já em Goiânia, o ato sai da Praça Universitária, às 15h. Em Brasília (DF), a manifestação ocorre mais cedo, às 9h, no Museu da República.

Sudeste

Em São Paulo (SP), o ato está marcado para às 16h, no Masp, na avenida Paulista. No Rio de Janeiro (RJ), os manifestantes se concentram na Candelária, às 15h, e depois partem em direção à Petrobrás, incluindo na pauta o combate ao desmonte da estatal. O teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória (ES), é o ponto de partida do protesto dos capixabas, às 16h. Já em Belo Horizonte (MG), os estudantes e trabalhadores marcaram a ação para a Praça da Assembleia Legislativa, às 16h.

Sul

Em Porto Alegre (RS), os manifestantes se concentram na Esquina Democrática, às 18h. Os paranaenses, se manifestam a partir das 17h na Praça Santos Andrade, em Curitiba (PR). Os catarinenses elegeram o Largo da Catedral, em Florianópolis (SC), para o ponto de encontro do protesto, que começa às 16h.

Para ter acesso à lista completa dos atos, clique aqui

 

*Com informações da Forum