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Canadá anuncia que reconhecerá Estado palestino na ONU em setembro

Decisão posiciona o país ao lado da França e do Reino Unido; outras nações como Austrália e Nova Zelândia poderão seguir o exemplo nos próximos meses

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou nesta quarta-feira (30/07) que o Canadá pretende reconhecer oficialmente o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.

A declaração, realizada em coletiva de imprensa ao lado da ministra da Defesa, Anita Anand, posiciona o país ao lado da França, do Reino Unido e de outras nações que já sinalizaram apoio à criação de um Estado palestino independente.

“O Canadá pretende reconhecer o Estado da Palestina na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas”, afirmou Carney aos jornalistas. “Pretendemos fazê-lo porque a Autoridade Palestina se comprometeu a liderar uma reforma tão necessária”, complementou.

Ele afirmou que “preservar uma solução de dois Estados significa apoiar todas as pessoas que escolhem a paz em vez da violência ou do terrorismo”.

Segundo Carney, o reconhecimento canadense dependerá do cumprimento de certas condições, como a realização de eleições democráticas pela Autoridade Palestina em 2026, com a exclusão do Hamas do processo, e a adoção de reformas políticas.

“O Hamas deve libertar todos os reféns, se desarmar e não participar da governança da Palestina no futuro”, condicionou o premiê.

Reações
The Guardian destaca que posição canadense gerou reações imediatas. O embaixador de Israel no Canadá, Iddo Moed, afirmou que seu país “não se curvará à campanha de pressão internacional” e classificou a medida como um risco de imposição de “um estado jihadista”.

Após a declaração, o ex-presidente Donald Trump ameaçou retaliar comercialmente o Canadá insinuando dificuldade nas negociações de um novo acordo comercial, cujo prazo final se encerra em 1º de agosto.

“Uau! O Canadá acaba de anunciar que apoia a criação de um Estado para a Palestina. Isso tornará muito difícil para nós fecharmos um acordo comercial com eles. Ah, Canadá!!!”, escreveu no seu Truth Social.

Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 35% sobre produtos canadenses que não estejam protegidos por acordos prévios.

*Opera Mundi


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Política

Vídeo: Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: conquista histórica e políticas públicas eficazes

Em apenas dois anos, o Governo do Brasil reduziu a insegurança alimentar para menos de 2,5%, retomando trajetória de combate à fome e à pobreza

Brasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) nesta segunda-feira (28.07) em Adis Abeba, Etiópia. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. A conquista foi alcançada em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil.

“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.

Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”

Os dados constam no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro ocorre até 29 de julho na capital da Etiópia.

Brasil Sem Fome

A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

Em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica.

A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização. Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil cresceu 10,7%. E o ritmo desse crescimento foi 50% maior do que o verificado entre os 10% mais ricos. A renda do trabalho subiu, em média, 7,1% no ano.

De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2024, 98,8% foram ocupadas por pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal. Entre os contratados, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.

Com aumento de renda ao conquistar um emprego estável ou uma melhor condição financeira como empreendedores, cerca de um milhão de famílias superaram a pobreza e deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho de 2025.

Sair novamente do Mapa da Fome da ONU – no tempo recorde de dois anos -, com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade.

“Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (Pronaf), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano”, afirmou Wellington Dias.

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com mais de 100 países membros, além de diversas fundações, instituições e organizações.

A ideia é fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo. “O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, destacou o ministro.

O titular do MDS afirmou ainda que, por meio das políticas públicas internas e de iniciativas como a Aliança Global, o Governo do Brasil tem reafirmado seu compromisso com a erradicação da fome e com a construção de um mundo mais justo e igualitário, garantindo que seja possível atingir os ODS da Agenda 2030.

*Gov.br


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Vídeo – Brics: Lula critica insignificância da ONU no primeiro dia de cúpula

Começou nesta sexta (4), no Rio de Janeiro, a Cúpula do Brics 2025, reunião que reúne chefes de Estado, ministros, representantes de bancos centrais e empresários de 37 países, incluindo os 11 membros do bloco, dez países parceiros e convidados internacionais.

Sediado principalmente no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, o encontro deve reunir cerca de 4 mil participantes até o próximo domingo (7).

Sob a presidência rotativa do Brasil, o Brics busca, nesta edição se consolidar como um polo alternativo de governança global, com destaque para a defesa do multilateralismo, o uso de moedas nacionais no comércio internacional e o lançamento de um fundo multilateral de garantias, o BMG (Brics Multilateral Guarantee).

Lula e governança global
Na manhã desta sexta-feira (4), durante a cerimônia de abertura da 10ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a atual ordem internacional.

Segundo ele, o multilateralismo vive seu pior momento desde a Segunda Guerra Mundial, e a ONU tornou-se irrelevante diante dos principais conflitos do planeta.

“O problema nosso não é nem econômico, é político. Há muito tempo eu não via o mundo carente de lideranças políticas como nós temos hoje. Há muito tempo, não via nossa ONU tão insignificante como ela está hoje”, afirmou o presidente.

ONU e o genocídio em Gaza
Lula também criticou diretamente a atuação do órgão diante do genocídio promovido pelo regime sionista de Israel contra palestinos em Gaza: “Uma ONU que criou o Estado de Israel e não tem capacidade de criar o Estado Palestino. Não é capaz de fazer um acordo de paz para que o genocídio do exército israelense continue matando mulheres e crianças inocentes em Gaza.”

A fala de Lula ocorreu logo após a presidente do NDB, Dilma Rousseff, afirmar que tarifas, sanções e restrições financeiras são utilizadas como “ferramenta de subordinação política”. Também participaram do evento o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e conselheiros do banco.

A reforma das instituições de governança global, como a própria ONU, o FMI e o Banco Mundial, é uma das principais prioridades da presidência brasileira à frente do BRICS neste ano. O tema deverá constar com destaque na declaração final da cúpula, marcada para os dias 6 e 7 de julho.

brics-presidente-lula-ex-presidenta-dilma-atual-presidenta-do-banco-do-brics-e-ministro-fernando-haddad-fazenda-durante-reuniao-anual-do-novo-banco-de-desenvolvimento-no-rio-de-janeiro-foto-ricardo-stucker-pr-tvt-news

*TVTNews


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Assassinatos de palestinos por comida em Gaza se tornam rotina, mas o genocida Netanyahu compara Aiatolá Khamenei a ‘Hitler’

Disparos do Exército israelense perto de centro de ajuda humanitária em Gaza deixam mais de 50 mortos.

Hoje, forças assassinas do exercito de Israel abriram fogo perto de um ponto de distribuição de ajuda humanitária, operado pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF) em Rafah, sul de Gaza, resultando em pelo menos 50 mortes de palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

O massacre, que lembra dos campos de concentração nazistas, ocorreu enquanto multidões de palestinos famintos se reuniam para ter acesso a alimentos em meio a níveis críticos de fome na região.

O hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah recebeu 200 pacientes, o maior número ligado a ataques relacionados à GHF.

Os monstros do exército israelense alegaram que os tiros eram “fogo de advertência” direcionado a suspeitos que se desviaram das rotas designadas e se aproximaram das tropas, representando uma ameaça percebida.

A GHF, apoiada pelos EUA e Israel, tem sido criticada pela ONU e por grupos de ajuda por seu sistema de distribuição perigoso e ineficiente, que força civis a viajar longas distâncias através de zonas de conflito.

A ONU pediu investigações independentes, rotulando tais incidentes como crimes de guerra.

Esses eventos fazem parte de uma série de ataques mortais perto de locais da GHF desde o final de maio, com mais de 300 mortes até então.


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Perigo nuclear: Irã classifica ataque de Israel como ‘declaração de guerra’ e diz que Teerã ‘não terá limites’ em resposta

Após ofensiva israelense que matou líderes militares e cientistas nucleares, Irã promete retaliação e cobra ONU.

Em carta enviada ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (13), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, classificou os ataques israelenses ao país como uma “declaração de guerra” e solicitou ação imediata do órgão internacional.

Após os bombardeios de Israel, iniciados na madrugada desta sexta contra alvos militares e nucleares, o Exército iraniano declarou, em comunicado, que Teerã “não terá limites” na sua resposta ao ataque, afirmando que “o regime terrorista que ocupa Al Quds (Jerusalém) cruzou todas as linhas vermelhas”.

Durante a ofensiva, Israel atingiu mais de 100 alvos com cerca de 200 caças — em operação chamada “Rising Lion” — e matou figuras-chave do Irã.


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Entre os mortos estão o general Hossein Salami, comandante-em-chefe da Guarda Revolucionária desde 2019, e o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado‑Maior das Forças Armadas.

A ofensiva também vitimou seis cientistas nucleares e outros altos comandantes, incluindo Ali Shamkhani, assessor próximo do líder supremo, e Gholam Ali Rashid, comandante do Quartel-General Central do Khatam al-Anbia do Irã, e atingiu instalações nucleares, como a usina de Natanz.

Em resposta, o Irã lançou mais de cem drones contra o território israelense — a maioria interceptada — e anunciou que continuará revidando com uma retaliação “amarga e dolorosa”.

O Irã acusa Israel de violar a Carta da ONU e exige que o Conselho de Segurança oponha-se ao que chama de “agressão”. O diretor-geral do organismo de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), Rafael Grossi, afirmou nesta sexta-feira (13) que as instalações nucleares “nunca devem ser atacadas”. Ele pediu às partes “moderação máxima para evitar um agravamento maior”.

De acordo com o governo israelense, o ataque foi direcionado contra alvos relacionados à indústria nuclear iraniana, sob o argumento de que o país estaria próximo de conseguir uma arma nuclear. O país nega as acusações de Israel e afirma que o urânio enriquecido é utilizado para abastecer usinas nucleares que fornecem energia elétrica à população.

*BdF

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ONU: Israel pode matar 14 mil bebês em 48 horas em Gaza por falta de alimento

A ONU alertou que cerca de 14 mil bebês em Gaza correm risco de morte nas próximas 48 horas devido à falta de alimentos, causada por um bloqueio imposto por Israel desde 2 de março de 2025.

Tom Fletcher, chefe de ajuda humanitária da ONU, informou à BBC que, embora cinco caminhões com suprimentos tenham entrado em Gaza na segunda-feira (19/05), isso é insuficiente, descrevendo a quantidade como “uma gota no oceano”.

A ONU estima esse número com base em avaliações de equipes em centros médicos e escolas, apesar de muitos terem sido mortos.

Os monstros de Israel, sob pressão internacional, permitiram uma quantidade mínima de ajuda, mas a ONU exige mais acesso para evitar uma catástrofe humanitária.

Moradores relatam fome extrema, com falta de itens básicos como pão, arroz e legumes.

Quem chama isso de conflito ou mesmo guerra e não genocídio é cínico e frio.

O Estado sionista de Israel se comporta como a Alemanha nazista e por isso mesmo está promovendo um holocausto palestino, tendo as crianças e bebês como alvos estratégicos de sua política de limpeza étnica em Gaza.

Panorama do horror
A situação de desnutrição em Gaza é extremamente grave, com relatórios recentes indicando uma crise humanitária extrema e monstruosa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras fontes, pelo menos 57 crianças morreram devido à desnutrição aguda em Gaza, com um aumento significativo de casos, especialmente no norte da região, onde 1 em cada 3 crianças menores de 2 anos sofre de desnutrição aguda.

A fome assassina, imposta por Israel na região, atinge níveis críticos, com 96% da população enfrentando escassez alimentar aguda, e cerca de 495 mil pessoas em situação de fome extrema.

O bloqueio brutal de ajuda humanitária, incluindo alimentos, medicamentos e combustível agrava a crise, com relatos de suprimentos acumulados nas fronteiras, enquanto crianças procuram comida no lixo e morrem de inanição.

A UNICEF destaca que quase 3 mil crianças estão em risco de morte por desnutrição, com apenas dois centros de estabilização nutricional funcionando.

Hospitais estão sobrecarregados, e mães desnutridas enfrentam dificuldades para amamentar, enquanto a falta de água, higiene e assistência médica aumenta o risco de doenças.

Embora a fome generalizada ainda não tenha sido oficialmente declarada, especialistas alertam que ela é iminente sem uma intervenção urgente, como o aumento do acesso humanitário e um cessar-fogo.

É uma “catástrofe” para crianças, com impactos que podem afetar gerações inteiras, incluindo problemas de saúde permanentes para sobreviventes.

Organizações, como a ONU e a UNICEF, pedem ação imediata, incluindo o fim do bloqueio e a garantia de acesso seguro para ajuda humanitária.
Os cachorros loucos de Israel que são piores que os nazistas, querem dizimar prioritariamente bebês e crianças.

Soldados do exército terrorista de Israel matam uma criança a cada 10 minutos em Gaza, alerta ONU.

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Brasil

Brasil sobe cinco posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU

O Brasil deu um passo adiante no cenário internacional ao subir cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta terça-feira (6), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Com dados referentes ao ano de 2023, o país alcançou a 84ª colocação entre 193 nações analisadas, depois de ocupar o 89º lugar em 2022.

O novo levantamento aponta que o Brasil atingiu uma pontuação de 0,786 em uma escala que vai de 0 a 1 — quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento humano. Esse resultado mantém o país na categoria de IDH “alto”, que abrange índices entre 0,700 e 0,799. No ano anterior, o índice brasileiro era de 0,760.

Renda per capita e Saúde
A melhora foi impulsionada principalmente pelo aumento da renda nacional bruta per capita e pela retomada dos indicadores de saúde, especialmente a expectativa de vida, que voltou a subir após os impactos causados pela pandemia de Covid-19. Esses fatores ajudaram a alavancar o desempenho nacional no ranking da ONU.

No entanto, nem todos os indicadores apresentaram avanços. O relatório chama atenção para o desempenho da educação, que continua estagnado. O tempo médio de escolaridade no país segue abaixo da média observada em outras nações com IDH elevado, o que ainda limita o potencial de crescimento do Brasil no ranking global.

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Política

Conselho de Direitos Humanos denuncia à ONU ato de PMs com teor supremacista

Órgão aborda gravidade de atividade feita por policiais no interior de SP e sugere que a ONU enfatize a necessidade de o país ter uma política de combate a ações neonazistas.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) denunciou à ONU o 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto (SP), devido ao ato de teor neonazista realizado por policiais da corporação, conforme vídeo publicado e posteriormente apagado das redes sociais nesta semana.

A denúncia foi encaminhada à Relatoria Especial da ONU sobre o Neonazismo e Formas Contemporâneas de Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância. A relatora especial, Ashwini K.P., está elaborando um documento para ser submetido ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Assinada pela presidente do CNH, Charlene da Silva Borges, a denúncia expõe o caso e recomenda que a relatoria especial da ONU “enfatize a necessidade de o Brasil formular uma Política Nacional de Combate a Atos Neonazistas, envolvendo todos os poderes do Estado e com a adoção de ações articuladas nacionalmente que prevejam o enfrentamento desse movimento no campo da segurança pública, cultura e educação”.

Segundo Carlos Nicodemos, relator especial do CNDH para o Enfrentamento ao Discurso de Ódio e os Atos Neonazistas no Brasil, que também assina a denúncia, o episódio, “que aponta para um comprometimento da constitucionalidade do Estado brasileiro, é considerado gravíssimo e, à luz dos parâmetros do CNDH, deve ser monitorado e acompanhado por organismos internacionais de direitos humanos, como a relatoria especial da ONU”.

Além disso, destacou, “o Conselho Nacional de Direitos Humanos vem estabelecendo um contato contínuo com a relatoria da ONU sobre os atos neonazistas no Brasil”.

Funções constitucionais da PM

O documento do CNDH lembra que além da função institucional de preservação da ordem pública e policiamento ostensivo prevista na Constituição brasileira, as polícias militares devem ter como valores fundamentais a dignidade humana e o respeito aos direitos e garantias previstos na Constituição, por meio da proteção, promoção e respeito aos direitos humanos, segundo o Vermelho.

No entanto, argumenta, “o que é mostrado no vídeo representa um total desrespeito à lei e aos direitos humanos, principalmente porque os policiais estão fardados e diversas representações da corporação aparecem no vídeo, associando a prática supremacista ao corpo institucional da Polícia Militar”.

A denúncia aponta ainda a necessidade urgente de que sejam implementadas políticas públicas para combater o crescimento do neonazismo tanto na sociedade quanto no âmbito das instituições e órgãos governamentais do Brasil.

Gesto supremacista

Com pouco mais de 30 segundos, o vídeo, noticiado no dia 15, mostrava cerca de uma dezena de policiais em torno de uma cruz em chamas, fazendo gestos que lembravam rituais de grupos supremacistas brancos, como a Ku Klux Klan, dos Estados Unidos.

“O vídeo foi apagado da rede social poucos minutos depois. No entanto, foi suficiente para alcançar grande repercussão na mídia, dada a associação do ato a práticas supremacistas e a presença de agentes públicos do estado de São Paulo”, diz o documento encaminhado à ONU.

Na quarta-feira (16), um dia após reportagens noticiarem o ato, o Ministério Público de São Paulo instaurou investigação sobre o caso.

Segundo a PM, “o material foi produzido durante o encerramento de um treinamento noturno, conduzido pelas próprias equipes do batalhão, com o intuito de representar simbolicamente a superação dos limites físicos e psicológicos enfrentados ao longo da instrução”.

Diz, ainda, que “em nenhum momento houve intenção de associação a ideologias de natureza religiosa, racial ou política”, mas que o episódio será apurado em procedimento interno.

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China convoca ONU para denunciar tarifas de Trump e isolar EUA

Pequim reúne países no Conselho de Segurança para acusar os EUA de desestabilizar a economia global com tarifas; países do Sul Global aderem ao protesto.

Em meio à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o governo chinês convocou para o dia 23 de abril uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de denunciar o que classifica como “atos de intimidação e unilateralismo” por parte de Washington.

A iniciativa marca mais um passo da estratégia diplomática de Pequim para isolar internacionalmente a política tarifária da Casa Branca e projetar-se como defensora do multilateralismo e da estabilidade econômica global.

A reunião, aberta a todos os 193 Estados-membros das Nações Unidas, terá como tema “o impacto do unilateralismo e das práticas de intimidação nas relações internacionais”. No conceito divulgado pela delegação chinesa, os Estados Unidos são acusados de usar tarifas como “instrumento de pressão extrema”, em flagrante violação das regras do comércio internacional.

Segundo o documento, a prática estaria “lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e o desenvolvimento”.

A ofensiva diplomática chinesa ocorre após a imposição, por parte do presidente Donald Trump, de tarifas que somam até 145% sobre importações da China – número que sobe para 245% se incluídas as taxas anteriores à atual gestão.

Em retaliação, Pequim anunciou tarifas de 125% sobre bens norte-americanos e passou a fortalecer sua articulação com países do Sul Global, que também vêm sendo afetados pelas barreiras tarifárias unilaterais de Washington.

O porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, declarou em entrevista coletiva que o abuso das tarifas norte-americanas “causa sérios danos aos interesses e ao bem-estar de todos os países”.

Ele acusou os EUA de ignorarem os resultados de negociações multilaterais ao recorrerem à retórica de “reciprocidade e justiça” para justificar medidas protecionistas que ameaçam o sistema multilateral. “Tais ações unilaterais criam desafios sem precedentes à ONU e ao próprio multilateralismo”, disse.

Na avaliação de Lin, é fundamental que a comunidade internacional utilize espaços como o Conselho de Segurança para aprofundar o debate sobre as consequências do unilateralismo econômico, fortalecer o papel da ONU e proteger os direitos ao desenvolvimento legítimo de todos os países.

Ele acrescentou que a reunião de 23 de abril será uma oportunidade para “construir consenso contra o protecionismo e reafirmar os princípios da Carta das Nações Unidas”.

O contexto também inclui o fortalecimento do Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU, que reúne países como China, Rússia, Venezuela, Irã e Laos. Em nota conjunta divulgada nesta semana, o grupo condenou o uso de tarifas como instrumento político e acusou os EUA de promover ações “unilaterais e coercitivas para subjugar outros países”. Para o governo chinês, esse tipo de articulação reflete a crescente disposição do Sul Global de resistir coletivamente a pressões externas consideradas injustas.

Embora os Estados Unidos ainda não tenham se pronunciado oficialmente sobre a reunião convocada por Pequim, fontes diplomáticas ouvidas pela imprensa norte-americana indicam preocupação com a perda de apoio de países intermediários.

Cerca de 70 nações já teriam iniciado negociações com Washington para escapar das tarifas, mas a estratégia norte-americana de isolar a China enfrenta resistência em países que também são alvos das medidas protecionistas, de acordo com o Vermelho.

Em paralelo, o impacto das tensões comerciais já preocupa organismos internacionais. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) alertou que o crescimento econômico global pode cair para 2,3% em 2025.

A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, foi ainda mais enfática, prevendo uma possível contração de até 7% do PIB global caso a economia mundial se fragmente em blocos rivais. Para Pequim, o cenário atual exige uma resposta coordenada da comunidade internacional em defesa do livre comércio, da cooperação multilateral e do desenvolvimento comum.

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“atos genocidas” de Israel por impedir nascimento de palestinos, reconhece ONU

Comissão da ONU aponta destruição de centros de fertilidades e o bloqueio da entrada de medicamentos necessários parto e cuidados neonatais.

As Nações Unidas concluíram, por meio de uma investigação, que Israel cometeu “atos genocidas” na Faixa de Gaza com a destruição de instalações de saúde sexual e reprodutiva no território, informa O Globo. Segundo a Comissão de Investigação da ONU, Israel “atacou e destruiu de maneira intencional” o principal centro de fertilidade do território palestino e bloqueou a entrada de medicação necessária para gravidez, parto e cuidados neonatais.

A comissão acusa Israel pela “destruição parcial da capacidade reprodutiva dos palestinos em Gaza como grupo através da destruição sistemática do sistema de saúde sexual e reprodutiva”. Os investigadores apontam que a prática se enquadra em duas das cinco categorias definidas pela Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio: a “submissão intencional do grupo a condições de existência que acarretem sua destruição física, total ou parcial” e a imposição de “medidas destinadas a impedir nascimentos no grupo”.

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O documento afirma que os hospitais e departamentos de maternidade em Gaza foram sistematicamente destruídos, assim como a principal clínica de fertilização in vitro do território, bombardeada em dezembro de 2023. A comissão acredita que o ataque foi intencional e não encontrou nenhuma evidência confiável de uso militar da clínica, que armazenava 4.000 embriões.

O documento também expõe o uso de violência sexual, reprodutiva e de gênero por parte das forças israelenses desde o início da guerra em outubro de 2023. Durante audiências públicas realizadas em Genebra, a comissão ouviu relatos de vítimas e testemunhas de violência sexual, e concluiu que mulheres e meninas palestinas foram alvo de ataques direcionados, incluindo assassinatos, complicações relacionadas à gravidez e partos, além de abusos sexuais sistemáticos. A comissão destacou que tais ações constituem crimes de guerra e contra a humanidade.

A missão diplomática israelense em Gaza afirmou que o país “rejeita categoricamente as alegações infundadas”. Os israelenses acusam os investigadores de trabalhar “com uma agenda política tendenciosa e pré-determinada (…) em uma tentativa sem vergonha de incriminar as Forças de Defesa de Israel”.