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Ramagem é alvo de operação da PF que investiga uso de programa espião na Abin durante governo Bolsonaro

Grupo criminoso criou estrutura paralela na agência e usou suas ferramentas e serviços para ações ilícitas.

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL), sete policiais federais e três servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) são alvos de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira, contra um suposto monitoramento ilegal feito pelo órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília/DF (18), Juiz de Fora/MG (1), São João Del Rei/MG (1) e Rio de Janeiro/RJ (1).

A Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. A Polícia Federal abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Ramagem era o chefe da agência na época.

O FirstMile tinha capacidade de monitorar, sem autorização judicial, os passos de até 10 mil pessoas por ano. Para isso, bastava digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a localização registrada a partir da conexão de rede do aparelho.

A ferramenta foi produzida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) e era operada, sem qualquer controle formal de acesso, pela equipe de operações da agência de inteligência.

Segundo a PF, a operação de hoje é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

O inquérito apontou que as provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da própria Polícia Federal.

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, informou a PF, em nota.

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Política

Governador do Amazonas é alvo de nova operação da PF por desvios na Saúde

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (2) a quarta fase da Operação Sangria, que apura desvios na área da saúde pelo governo estadual do Amazonas (AM), chefiado por Wilson Lima (PSC).

A ação investiga supostas fraudes em licitação e desvios de dinheiro público na pandemia e a formação de organização criminosa por integrantes do governo amazonense. A casa do governador do estado é um dos alvos da operação. Wilson Lima também é um dos governadores convocados à depor na CPI da Covid.

Em nota, a PF informou que são cumpridos 25 mandados judiciais, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 de busca e apreensão e 6 de prisão temporária, cumpridos na cidade de Manaus (AM) e Porto Alegre (RS).

De acordo com a PF, há “indícios” de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Saúde do Amazonas realizaram “contratação fraudulenta” de um hospital de campanha no estado para favorecer um “grupo de empresários locais”, sob suposta orientação do governo estadual.

“De acordo com os elementos de prova, ele [o hospital de campanha] não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia COVID-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade”, afirma o órgão federal.

Os investigadores também afirmam que contratos de prestação de serviços em apoio ao hospital de campanha, firmados em janeiro deste ano com o governo estadual, teriam “indícios de montagem e direcionamento de procedimento licitatório”, com a suposta prática de “sobrepreços”, e não de prestação dos serviços contratados, das áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem.

“Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento a organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão”, diz a PF.

*Do Congresso em Foco

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Notícia

Avião da PF segue para o Rio de Janeiro e aumenta rumores sobre uma grande operação

O deslocamento acontece em meio a rumores sobre a possibilidade de a corporação deflagrar uma grande operação no Rio de Janeiro. Vazamentos de informação da PF teriam sido feitos para beneficiar Flávio Bolsonaro.

Um avião da Polícia Federal partiu nesta quarta-feira (20) para a cidade do Rio de Janeiro. O deslocamento acontece em meio a rumores sobre a possibilidade de a corporação deflagrar uma grande operação no Rio de Janeiro.

A aeronave (um Embraer 145), com capacidade para até 50 pessoas, costuma ser usada em grandes ações da PF e na transferência de presos considerados com alto nível de perigo por autoridades.

O Rio de Janeiro é palco de importantes investigações. O empresário Paulo Marinho, suplente de senador na chapa com Flávio Bolsonaro, afirmou que o advogado Victor Granado recebeu de um delegado da Polícia Federal a informação de que uma operação da PF envolveria pessoas do gabinete do parlamentar. Ou seja, seria vazamento de informação para proteger o filho de Jair Bolsonaro no âmbito das investigações sobre um esquema de corrupção quando era deputado estadual.

 

 

*Com informações do 247

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A foto do ano: Bolsonaro matando o herói para nascer o miliciano

Até as viúvas da Lava Jato estão acabrunhadas na hora de defender o fantoche banana que se tornou Moro nas mãos de Bolsonaro.

A gota d’água foi a operação da PF, comandada por Moro a mando de Bolsonaro, contra Bivar na disputa da pensão da viúva, a grana preta do fundo partidário.

E Moro não se fez de rogado.

Como joia de ouro em focinho de porco, Moro usou até aqui a sua fama de mau, até ceder tudo para Bolsonaro em defesa da cadeira de ministro, o que lhe valeu até um esculacho público da própria mulher no Instagram, tal o servilismo do marido.

O fato é que, de Moro não sobra nem reflexo heroico dos tempos de outrora, ressaltado pela Globo no Jornal Nacional.

Na verdade, se Moro sair do governo por desavenças com Bolsonaro, ficará sem abrigo, ao relento, sujeito a terremotos em terreno neutro, pois nem carteira da OAB o ex-herói nacional tem.

Moro, hoje, cumpre apenas o ofício de um apóstolo de Bolsonaro que arrasta a sua imagem para o esgoto do próprio PSL que transborda de tanta sujeira na guerra entre os caciques dessa milícia partidária.

Aquele Moro que iluminava uma multidão de idiotas verde e amarelo não existe mais. Como se vê na foto, foi executado em público, com o registro de capa do Estadão, como um momento histórico. Um jornalão que já foi um dos seus principais panfletos lavajatistas. Agora, Moro é ridicularizado pelo ex-aliado da hora.

O nome que se dá a isso é decadência de quem desceu tão fundo e tão baixo ao tentar um voo tão alto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas