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Tchau querido: Paulo Guedes diz que vai deixar o Brasil quando Lula assumir

Nas conversas mais exaltadas que tem sobre o governo Lula, Paulo Guedes chega a mencionar que vai deixar o Brasil.

— Vou deixar isso aqui e quem vai ficar com o problema são vocês — já afirmou o ministro a diferentes interlocutores.

Nestas conversas, Guedes mostrou irritação, especialmente, por considerar que seu trabalho como ministro da Economia não teria o “reconhecimento que merece”. O ministro repete que teria “consertado” os erros da gestão petista e que, agora, o governo eleito precisa “trabalhar”.

Aliados próximos do ministro, no entanto, avaliam que, apesar de falar, em conversas mais tensas, que deixaria o Brasil, Guedes tende a permanecer no país.

O ministro tem afirmado a interlocutores que, depois de deixar o governo, quer “sossego” e “cicatrizar as feridas”.

*Bela Megale/O Globo

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Opinião

Rombo de R$ 400 bi: Não foi Bolsonaro que escolheu o neoliberalismo, foi o neoliberalismo que escolheu Bolsonaro

Há uma grande diferença entre o neoliberalismo escolher Bolsonaro e Bolsonaro escolher o neoliberalismo.

Esta não é uma questão de grande dificuldade para se entender, até porque, na verdade, esse projeto já vinha se desenhando desde a farsa do mensalão. Neoliberalismo, fascismo e golpismo caminham de mãos dadas.

Para essa gente, ou o Brasil se rende à democracia de mercado e, com ele, todos os seus valores desumanos, enquanto banqueiros e rentistas enchem as burras, deixando migalhas ou resíduos para a maior parte da população brasileira, ou acontece o que aconteceu com Dilma e Lula, mas também com Zé Dirceu, Genoino, e por aí vai.

Nesse momento em que acontece a destruição de Bolsonaro pelas urnas, e é fundamental afirmar isso, porque mesmo sofrendo dois golpes seguidos, com o impeachment fraudulento de Dilma e a não menos fraudulenta prisão de Lula, o PT seguiu apostando na democracia e combinou com a própria sociedade uma luta contra tipos diferentes de golpes ou tentativa de, que aconteceram no Brasil desde 2005.

Dito isso, é preciso tomar cuidado com o debate falsificado que anda por aí. Não foi só Bolsonaro, mas sim o modelo econômico neoliberal imposto a ele em troca dessa baderna econômica de Paulo Guedes, que nos trouxe um rombo de aproximadamente R$ 400 bilhões nas contas públicas.

Todos os governos neoliberais, de Figueiredo a Bolsonaro, à exceção dos dois governos de Lula e um de Dilma, porque no segundo ela foi sabotada por três vigaristas, Temer, Aécio e Cunha, levaram o país à bancarrota.

O resto é narrativa para a pilhagem destruidora tanto da democracia quanto do país, chamada privatização, que é a única coisa que os coachs neoliberais sabem martelar. Justificativa, transformar o Estado brasileiro num Estadinho, devolvendo o país à condição de província das grandes nações.

E aqui não cabe especulação sobre qual modelo é melhor para o país. Todos os governos, Figueiredo, Sarney, Collor, Fernando Henrique, Temer e Bolsonaro, quando saíram do governo, tiveram reprovação absoluta do povo, porque adotaram a receita neoliberal, a famosa privatiza tudo e “redução do tamanho do Estado”.

Pode-se dizer que nenhum desses governos anteriores a Bolsonaro, teve um boquirroto como Paulo Guedes, que é a caricatura do não menos boquirroto, Roberto Campos, que produziu apenas frases de salão inócuas e tragédia econômica para o país.

O resultado está no aprofundamento do fosso entre ricos e pobres durante a ditadura e o exponencial, melhor dizendo, o favelamento espiral que tomou conta do Brasil com as barbeiragens neoliberais dos governos militares.

Citando aqui somente algumas questões que devem ser analisadas sobre um sistema político de colaboração ao sistema financeiro em que o mercado e não o ser humano é o ponto central da administração pública, para entender que esse rombo que foi produzido no governo Bolsonaro, porque ele é um fraco, um frouxo, um intelectualmente brochado, um nulo, como sempre fez questão de deixar claro.

Ou seja, Bolsonaro é assumidamente uma genuína cavalgadura. É um campo fértil para o podridão neoliberal deitar e rolar, como Guedes fez.

Então, o que está na mesa, apresentada como fatura de R$ 400 bilhões, é resultado desse “Estado eficiente” prometido pelo deixa que eu chuto, Paulo Guedes, anunciado como o último biscoito do pacote dos chamados Chicago’s Boys, mais anacrônico, impossível.

No caso de Guedes, um despudorado neoliberal, que confessou achar um absurdo, na era de Lula e Dilma, uma doméstica com carteira assinada ir a Disney e filho de porteiro frequentar universidade, é que produziu essa esbórnia fiscal, incluindo nessa espécie de bacanal econômico uma despesa inimaginável para se comprar votos.

A nossa sorte é que, nem assim os incompetentes conseguiram comprar a eleição, porque Bolsonaro foi rechaçado nas urnas pela maioria do povo brasileiro, o que acabou revelando o que já se imaginava, um rombo fiscal de R$ 400 bilhões.

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Opinião

Governo Bolsonaro, inacreditavelmente, inflacionou em 100% até a banana podre

Quando você pensa que já viu de tudo, o Apolo da estupidez humana apela um pouquinho mais para dar como líquida a fórmula da alta performance sobre tudo o que se acha impossível piorar.

Aquela banana despencada que alguns supermercados jogavam numa caixa para serem vendidas a R$0,90, com o fim do prazo de validade dos alimentos, chega agora a R$ 2,00. Isso mesmo, a banana podre está sendo vendida com esse preço pela aveludada justificativa de que, para não desperdiçar nada, até o que é podre, serve.

Isso mostra o nível de indigência da era Bolsonaro e de tudo o que o cerca. Não há limite para os abusos, ao contrário, durante esses três anos e meio, os absurdos caminharam, passo a passo, para chegar a esse nível de incivilidade medieval, em que o bloco bolsonarista no Congresso, comandado por Arthur Lira, passa como rolo compressor em cima da cabeça dos brasileiros, contanto que amplie ainda mais os lucros do agronegócio e do grande empresariado, sem falar dos banqueiros.

É selvageria em estado puro, mas chegar ao ponto de vender o que, de tão podre, sequer é considerado xepa, e ainda, pra piorar, aumentar em 100% o preço desses alimentos, em nome do não desperdício, é igualar o ser humano a bicho.

Sem sombra de dúvida, essa é a mentalidade vigente do guru dos hiper liberais, Paulo Guedes. Escrúpulo? Zero. Por isso mesmo ele viveu colocando uma granada no bolso de cada brasileiro, fazendo questão de tratar como inimigo, como confessou naquela fatídica reunião ministerial de botequim que foi revelada para o povo saber o que é por dentro essa choldra chamada governo Bolsonaro.

Mas, imaginar que chegaria a esse ponto de ver banana podre inflacionada a 100%, como solução para racionalizar o consumo de alimentos, é algo realmente novo e incomparável em qualquer lugar civilizado.

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Paulo Guedes cita ‘psicologia do pânico’ para explicar Bolsonaro, e governo busca acordo

Como mostrou a Folha, derrota aumenta a possibilidade de presidente ser penalizado na Justiça comum.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) voltou a buscar autoridades do Judiciário e do Congresso para um acordo que dê garantias ao presidente de que não sofrerá o que seus interlocutores definem como perseguição no futuro, caso perca as eleições. Em troca, ele não esticaria ainda mais a corda e amenizaria o tom de suas críticas ao sistema eleitoral. Os militares alinhados ao governo seguiriam na mesma linha, aliviando a pressão que têm feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diz Mônica Bergamo, Folha.

Como a Folha revelou, as eleições presidenciais serão determinantes para o destino jurídico de Bolsonaro. Caso seja derrotado e deixe a Presidência, ele poderá ser julgado pela Justiça comum, o que eleva as possibilidades de responsabilização penal. O presidente é alvo de centenas de denúncias, em especial por sua conduta durante a epidemia da Covid-19 e pelos ataques ao sistema eleitoral.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou a interlocutores de outros poderes que é preciso buscar um entendimento maior para tranquilizar o país. E tem dito que a “psicologia do desespero” pode levar Bolsonaro a esticar a corda, como autodefesa. O que levaria a novas reações da Justiça, numa escalada sem limites. Procurado, Guedes não retornou à coluna até a conclusão deste texto.

O manifesto pela democracia assinado por banqueiros, empresários, advogados, procuradores, juristas, artistas e personalidades de diversas áreas escancarou o isolamento do presidente na tentativa de desqualificar as eleições –e aumentou a tensão no governo.

O diálogo entre o governo e outras autoridades, no entanto, é difícil: Bolsonaro já descumpriu outros acordos em que se comprometia a não mais insistir nos ataques às urnas eletrônicas, por exemplo.

Uma das ideias já colocadas em andamento, e que levaria a um acordão, é a aprovação de uma emenda constitucional que cria o cargo de senador vitalício para ex-presidentes. Além de garantir foro privilegiado e estrutura política a Bolsonaro, ela incluiria todos os ex-presidentes vivos —José Sarney (MDB), Fernando Collor (PTB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT). Lula, no entanto, já declarou ser contra a proposta.

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Eduardo Bolsonaro: Arma é o que interessa, a fome não tem pressa

Eduardo Bolsonaro prepara uma lista de pautas circo, na esperança de desviar o foco do caos inflacionário que o Brasil vive

O sonho dos Bolsonaro é adormecer a sociedade não com promessas de prosperidade,  que já reduzem e muito a possibilidade de reeleição, já que a situação precária em que vive o brasileiro comum não será sequer colocada em questão nem para esperanças vis.

Na verdade, imagina isso, a campanha de Bolsonaro buscará um discurso pela moralidade, o que vai produzir centenas e milhares de memes, já que se trata da família mais acusada de corrupção desse país.

O slogan da campanha será “arma é o que interessa, a fome não tem pressa”, inspirado na frase do bolsonarista patético, Paulo Cintura. Mas é o que Bolsonaro vai propor, que o brasileiro se preocupe mais com uma arma na cintura do que comida no prato.

O fato é que essas técnicas apareceram em 2018, junto com o discurso de Guedes de que produziria riqueza individual a cada brasileiro que se propusesse a ser um “empreendedor”, ao invés, o que vimos foram os efeitos nefastos de quem não tem o menor compromisso com a sociedade brasileira.

São verdadeiros projetos que só cabem na cabeça de Paulo Guedes, sempre ditos com aquela articulação de um ritual vazio, carregado de festejos que consagraram a maior tragédia econômica que o Brasil já assistiu, depois da redemocratização, enquanto alguns poucos milionários ficaram ainda mais ricos.

Essa situação precária em que os brasileiros vivem não será revista sequer para fazer um balanço eleitoral que leve o brasileiro a esperar alguma política que implante urgentemente algo que tire o país da lodo. Nada disso será dito pela campanha coordenada por Eduardo Bolsonaro, pois ele, inspirado em Olavo de Carvalho, vai colocar o incentivo à compra de arma, acima de tudo e de todos.

Ou seja, não há sequer perspectiva ou qualquer promessa de garantia desse governo que o desastre social, econômico e humanitário porque o Brasil passa seja ao menos considerado para se rever seus resultados perversos.

A situação de Bolsonaro é tão complicada que ele prefere fingir que os brasileiros não precisam se alimentar, do que ao menos tentar dar esperança que corresponda à expectativa da maioria do povo.

É uma campanha que já nasce condenada ao fracasso. Pior, passa a ideia de que a situação presente dos brasileiros, tende a se agravar, caso Bolsonaro venha a se reeleger.

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Economia

Acredite, agora Paulo Guedes quer tributar super-ricos

Na sexta-feira (6/5), o ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu decreto de Bolsonaro que subia desconto de IPI a 35%.

Dois dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender dois decretos do governo federal que reduziram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o tributo é “contra a indústria brasileira”. A declaração ocorreu durante o lançamento do Monitor de Investimentos (parceria entre o ministério e o Banco Interamericano de Desenvolvimento), nesta segunda-feira (9/5).

No evento, o titular da pasta federal assinalou que era hora de construir uma versão mais enxuta da reforma tributária. “Podemos fazer versão tributando os super-ricos e reduzindo os impostos sobre as empresas”, pontuou, acrescentando que essa estratégia demanda o recebimento de investimentos estrangeiros. “A nossa reforma reduzia os impostos de 34% para 26% no primeiro momento e, se a receita continuasse subindo, a gente continuaria reduzindo os impostos”, concluiu.

Na ocasião, o chefe da Economia criticou o IPI. “É um imposto contra a indústria brasileira. Nós desindustrializamos o Brasil ao longo dos últimos 20, 30 anos. Pela primeira vez, estamos reduzindo o imposto sobre produção industrial. Na reforma tributária, inclusive, ele [o tributo] acabava”, disse o ministro.

Guedes, no entanto, não comentou as suspensões definidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (6/5).

*Com Metrópoles

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Política

Com a economia aos cacos, provocado pelo governo Bolsonaro, inflação atinge a maior taxa desde 1995

A alta foi puxada pelos preços inimagináveis dos alimentos e dos combustíveis,  não tem nem graça comentar.

É preciso frisar que o Brasil está como está por culpa de Bolsonaro, enquanto o próprio encanta seu gado com sua fábrica de crises institucionais e motociatas falidas, Paulo Guedes vai tacando fogo no poder de compra dos trabalhadores com uma política neoliberal semi-bárbara.

O céu fechou para a economia que já está murcha e deve vir aí uma nova geração de desemprego, enquanto o presidente que nada faz, cria um derrame de falsas crises na praça para tentar desviar a atenção de uma sociedade irrequieta com o descontrole dos preços, sobretudo dos alimentos e combustíveis que entram nas casas das famílias brasileiras fazendo com que essa teocracia do deus dinheiro amplie os ganhos dos barões do sistema financeiro e, por outro lado, vemos a pátria que Bolsonaro diz servir, de joelhos numa rota que está nos levando a um abismo econômico que já se filiou à hecatombe pré-plano real.

Pior, essa erupção inflacionária que ocorre para que Bolsonaro possa pagar a dívida de gratidão com os banqueiros, promete transformar, de forma absoluta, a economia num saco de gatos, reduzindo ainda mais os postos de trabalho e empurrando para a informalidade quem tem que lutar por sua sobrevivência.

Esse é o significado da prévia da inflação que acaba de ser divulgada.

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Fundo controlado por príncipe ‘amigo’ de Bolsonaro cresce com crise no Brasil

Propriedade do sheik Zayed, o Mubadala adquiriu refinaria, metrô e rodovia de empresas brasileiras em crise financeira.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou sua segunda viagem oficial pelos Emirados Árabes Unidos, em novembro do ano passado, para se reunir com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o sheik Mohammed bin Zayed.

Embora Zayed não seja oficialmente um chefe de Estado, Bolsonaro o encontrou como se assim o fosse. Levou ministros em sua comitiva. Entre eles, Paulo Guedes, da Economia.

A reunião cheia de formalidades, no entanto, teve um clima amistoso, segundo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, que estava presente. Pelo Twitter, Eduardo disse que Bolsonaro e o sheik “mais pareciam bons amigos se revendo” enquanto conversavam sentados em frente a bandeiras.

Ainda segundo Eduardo, a “relação amistosa” entre o presidente e o príncipe era positiva para o Brasil, pois se convertia em investimentos árabes no país. O deputado citou o fundo Mubadala, que tem sede nos Emirados Árabes e do qual o sheik Zayed é o presidente.

O Mubadala é o fundo soberano de Abu Dhabi. Esse tipo de fundo reúne reservas de capital de um país, por exemplo, e usa esses recursos em investimentos para que essas reservas cresçam para benefício do próprio país-proprietário.

O Mubadala tem cerca de 243 bilhões de dólares (mais de R$ 1,1 trilhão) investidos em mais de 50 países. Recentemente, aproveitando-se da boa relação com Bolsonaro e da crise que afeta empresas nacionais, ele aumentou seus aportes no Brasil comprando ativos a preços baixos e crescendo enquanto a economia brasileira patina.

Crise gera oportunidade

Ainda em novembro, dias antes do encontro entre Bolsonaro e o sheik Zayed, Mubadala anunciou a aquisição do controle da concessionária Metrô Rio, responsável pela operação do metrô da cidade. A Metrô Rio pertencia à Invepar, fundo de investimentos de capital brasileiro, que entrou em crise e tinha uma dívida de R$ 1,8 bilhão com o Mubadala.

O fundo trocou a dívida por 51% das ações da Metrô Rio. Aproveitou-se do “contexto complexo” da empresa – nas palavras de Oscar Fahlgren, presidente do Mubadala no Brasil – para adquirir a Metrô Rio, que tem “uma boa perspectiva de recuperação operacional e rentabilidade no longo prazo”, na avaliação do executivo.

Antes disso, em 2019, o fundo Mubadala já havia comprado da Odebrecht, que entrou com pedido de recuperacao judicial após a operação Lava Jato, parte do controle da Rota dos Bandeirantes, rodovia pedagiada em São Paulo. Já em 2014, aproveitando-se da derrocada do grupo EBX, do empresário Eike Batista, assumiu o comando do Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ).

Ainda da Odebrecht, especula-se que o Mubadala queira comprar parte da Braskem, empresa petroquímica. A Petrobras é uma das sócias da empresa.
Refinaria estatal

A aquisição mais relevante do Mubadala no Brasil, no entanto, foi a da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, concluída também em novembro de 2021. A Rlam foi a primeira refinaria nacional, criada em 1950, e pertencia à Petrobras. É capaz de produzir mais de 30 produtos diferentes, incluindo gasolina, diesel e lubrificantes.

A Petrobras vendeu a Rlam por 1,65 bilhão de dólares (quase R$ 8 bilhões) para reduzir suas dívidas e sair da crise que acometeu a empresa também durante a Lava Jato.

egundo avaliações do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (Ineep), no entanto, a Rlam valia pelo menos 3,12 bilhões de dólares, ou seja, quase o dobro do seu valor de venda. O Ineep elaborou três cenários para estabelecer o valor de mercado da refinaria. Em um deles, chegou a apontar que ela poderia ser vendida a 3,92 bilhões de dólares.

Após comprar a Rlam, o Mubadala mudou o nome da planta para Refinaria de Mataripe; criou uma empresa para gerir o local, a Acelen; passou a praticar reajustes sucessivos no preço dos combustíveis produzidos ali; e fez com que a Bahia passasse a ter um das gasolinas mais caras do país, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

*Com Brasil de Fato

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Bolsonaro exige R$ 1,7 bi para reajuste de policiais federais, mesmo com cortes em áreas sociais

A despesa sagrada para Bolsonaro no Orçamento de 2022.

Na véspera da divulgação da primeira revisão do Orçamento deste ano, uma queda de braço opõe o Palácio do Planalto e Ministério da Economia.

Em jogo está o reajuste dos policiais federais, que vai custar ao governo R$ 1,7 bilhão. Simulações feitas pelos técnicos do ministério de Paulo Guedes indicam que não há recursos para pagar todos os programas já previstos e ainda bancar o aumento.

Bolsonaro, porém, avisou novamente nesta segunda-feira que não quer saber de onde virá o dinheiro. Quer que o reajuste seja pago de qualquer maneira. Para ele, o aumento dos policiais é sagrado.

Para se ter uma ideia do que isso representa, com a verba destinada ao reajuste salarial dos policiais seria possível cobrir todos os investimentos previstos no ano para os ministérios da Cidadania e da Mulher, comandados por João Roma e Damares Alves – ambos potenciais candidatos do bolsonarismo na eleição deste ano.

Assim, para atender os policiais, o governo terá de bloquear recursos de algum outro programa ou ministério para respeitar o teto de gastos.

O que a equipe de Guedes está tentando agora é encontrar de onde tirar os recursos. O resultado desse estica e puxa só se saberá amanhã. A única certeza no momento é que, para os policiais federais ganharem, alguém vai ter que perder.

*Malu Gaspar/O Globo

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Política

A “culpa” de Lula voltar ao poder é de Lula que deixou o governo com 87% de aprovação

Quem peidei? Esta era uma brincadeira de moleque comum na minha geração de quem resolvesse soltar um traque ao estilo espalha bolinho.

Magros de votos e desenxabidos, Paulo Guedes, que representa o governo Bolsonaro que está semimorto, e Moro, atolado numa poça de lama, trocam dedadas para apontar, um para o outro, a culpa por seus fracassos diante da iminente vitória de Lula.

Cada qual com sua esporinha, tentando atingir o abdomen do outro. Moro culpa o desastre do governo Bolsonaro pela volta de Lula. Guedes, por sua vez, culpa a saída de Moro do governo.

Na verdade, são dois mamoeiros no quintal, apinhados de frutos podres e com os olhos embotados para a verdade factual.

Enquanto Bolsonaro se filma como um porco comendo farofa para caricaturar o povo brasileiro, Moro, que viveu de tocaia contra o PT, como um bom pelego do mercado, sente agora no lombo que está sendo pisado como uma saco velho pelos que antes o adulavam, emoldurando-o como um herói nacional.

Seja como for, independente da barrigueira entranhada no portfólio dos dois que não produziram nada além de palha de milho, o argumento deles também explica o próprio fracasso. Este é o problema do mau perdedor, o da visão miúda.

Ora, o povo está dando o recado de que se lembra do que Lula fez em seus oito anos de governo, o que Bolsonaro não fez de bom em três anos e o que fez de ruim nesse mesmo período, inclusive levando à morte por covid mais de 626 mil brasileiros.

Ou seja, essa árvore maldita que produziu tanto fruto podre, foi plantada por Moro, que condenou e prendeu Lula em 2018, valendo-se da condição de medalhão do judiciário brasileiro a partir da casta midiática, imaginando que a fração fascista da sociedade, denominada como “gente de bem”, seria o suficiente para manter Bolsonaro no governo, numa reeleição, ou o sinhozinho de Curitiba assumiria a cadeira presidencial.

Moro, como já se viu, foi transformado em picadinho por Lula. As pesquisas demonstram isso. E Bolsonaro coloca, diuturnamente, a opinião pública em alerta contra ele por inúmeros e variados motivos.

Moral da história, cada um dá sua pitada a partir de uma opinião que tire de si a responsabilidade pelo fracasso e não reconheça a superioridade histórica de Lula que está léguas à frente.

Some a isso as bocas que emudeceram depois que Lula botou o bloco na rua e vem listando os muitos benefícios que ele promoveu durante oito anos, sem dar à direita qualquer oportunidade de réplicas ou lendas de que o PT quebrou o Brasil.

Tentaram comer o fígado do PT, sobretudo o de Lula e, agora, encontraram o repúdio de um povo sofrido, padecido depois do golpe, que quer a volta de um presidente com recorde histórico de 87% de aprovação.

É isso que a direita e seus golpistas têm que aturar e entender de uma vez por todas que a “culpa” de Lula voltar ao poder é do próprio Lula.

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