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A pesquisa que será divulgada amanhã e deixa o Planalto apavorado

Datafolha está ouvindo jovens entre 15 e 29 anos, faixa etária na qual Bolsonaro é derrotado com larga margem de diferença, diz Noblat, Metrópoles.

Três dias depois de Jair Bolsonaro dizer em seu discurso ser necessário levar para seu lado a juventude esquerdista, o Datafolha divulga amanhã, quarta-feira, uma pesquisa sobre a corrida eleitoral exclusivamente com esse público.

O instituto está ouvindo jovens com idades entre 15 e 29 anos. Nas aferições feitas até agora, Lula ganha com folga de Bolsonaro nesse universo de eleitores, às vezes ultrapassando os 50% dos votos.

No governo, ninguém espera um milagre e o Palácio do Planalto já contabiliza uma derrota acachapante. Por outro lado, os petistas esfregam as mãos na certeza de que o petista vai aparecer bem à frente de seu principal concorrente.

No dia seguinte, na quinta, o Datafolha divulga uma pesquisa normal, abrangendo todo o universo de eleitores do país. Aí reside alguma esperança de Bolsonaro de que a diferença a favor de Lula tenha reduzido.

O último levantamento, divulgado em 23 de junho, o petista aparecia com 47% das intenções de voto contra 28% de Bolsonaro. Números que garantem a vitória de Lula no primeiro turno.

O texto será intitulado “em defesa da democracia” e deve ser publicado nos principais jornais do País, com assinatura de entidades da sociedade civil, como a Comissão Arns, e do empresariado, como a Fiesp. Há expectativa de que a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) também assine o texto. O conteúdo é semelhante ao da nova carta aos brasileiros, mas em tom mais contido.

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Pesquisa

Vox Populi: Lula mantém chances de vitória no primeiro turno na média das pesquisas

Considerando apenas votos válidos, Lula subiu de 48% para 51% na média das pesquisas presenciais no último mês. Marcos Coimbra diz que sentimento de “resolver logo” da população antecipa eleição.

Compilação de pesquisas eleitorais feita por Marcos Coimbra, do Vox Populi, divulgada nesta sexta-feira (6) no Fórum Café revela que mesmo diante do crescimento de Jair Bolsonaro (PL), principalmente pela desistência de Sergio Moro (União), Lula (PT) mantém as chances de vitória no primeiro turno das eleições presidenciais.

Considerando apenas os votos válidos, na média das pesquisas presenciais em cenário estimulado – quando são mostrados os nomes dos candidatos -, Lula subiu de 48% para 51% entre março e abril.

Jair Bolsonaro vem numa crescente desde fevereiro, quando tinha 29%: foi a 31% em março e chega a 33% em abril. A soma dos demais candidatos caiu de 21% para 16% no último mês.

Segundo Coimbra, as pesquisas mostram que há a antecipação do segundo turno em razão do “sentimento de uma parte expressiva da sociedade brasileira de ‘resolver logo'”.

“A pessoas estão muito insatisfeitas com o país, a taxa de preocupação com a economia, a saúde, a vida nas grandes cidades. O nível de insatisfação é inédito desde quando temos pesquisas de opinião para comparar com outros períodos. Desde quando temos como medir a opinião pública, nunca tivemos um período tão ruim. E as pessoas estão querendo acabar com esse período ruim. E, francamente, é obvio que essa eleição é entre Lula e Bolsonaro. Então, pra quê ficar com conversa fiada. Isso é o que o eleitor está pensando”, diz Coimbra, lembrando que há mais de 80% de definição de votos tanto em Lula quanto em Bolsonaro.

Nas pesquisas por telefone, Lula mantém a liderança, subindo de 45% para 46%. Bolsonaro teve um boom com a saída de Moro, passando de 32% para 37%. A subida se deu quase na mesma proporção da queda de intenção de votos na terceira via, que foi de 23% para 17%.

Segundo turno

Lula vence na aglutinação de pesquisas presenciais de segundo turno com 62% dos votos válidos, segundo o estudo do Vox Populi. Bolsonaro soma 38%. Nas pesquisas remotas, Lula tem 58% dos votos válidos contra 42% de Bolsonaro.

Segundo turno

Lula vence na aglutinação de pesquisas presenciais de segundo turno com 62% dos votos válidos, segundo o estudo do Vox Populi. Bolsonaro soma 38%. Nas pesquisas remotas, Lula tem 58% dos votos válidos contra 42% de Bolsonaro.

A rejeição ao governo Bolsonaro gira em torno de 50% tanto na média das pesquisas presenciais, quanto remotas. Nos estudos presenciais, 47% desaprovam Bolsonaro – 26% aprovam e a mesma proporção considera a gestão regular.

Na média remota, a rejeição vai a 51%, a aprovação a 30% e aqueles que classificam como regular são 17%.

A rejeição ao governo Bolsonaro gira em torno de 50% tanto na média das pesquisas presenciais, quanto remotas. Nos estudos presenciais, 47% desaprovam Bolsonaro – 26% aprovam e a mesma proporção considera a gestão regular.

Na média remota, a rejeição vai a 51%, a aprovação a 30% e aqueles que classificam como regular são 17%.

*Com Forum

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Pesquisa

No segundo turno Lula vence Bolsonaro com 20% de vantagem, diz XP/Ipespe

O ex-presidente Lula (PT) tem 54% das intenções de voto contra 34% de Jair Bolsonaro (PL) e venceria todos os demais candidatos.

O ex-presidente Lula (PT) venceria Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno com 20% de vantagem se as eleições fossem hoje, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira, 22.

No segundo turno, Lula tem 54% das intenções de voto contra 34% de Bolsonaro. Lula também venceria todos os outros candidatos.

No primeiro turno, o ex-presidente petista subiu para 45%. Nas duas pesquisas anteriores da XP/Ipespe, ele havia registrado 44%. Já Bolsonaro subiu para 31%, quando nas anteriores havia registrado 26% e 30%.

Dos candidatos da chamada “terceira via”, Ciro Gomes (PDT) tem 8%, enquanto os outros candidatos somam 7% — João Doria (PSDB), 3%; André Janones (Avante), 2%; Simone Tebet (MDB), 2%. Os outros candidatos, Felipe d’Avila (Novo), Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU), não pontuaram.

Brancos e nulos somam 7%, e 2% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

O ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil) não foi incluído na pesquisa.

O levantamento também aponta uma rejeição de 61% dos eleitores a Bolsonaro. Este número define que não votaria nele de jeito nenhum. A rejeição de Lula é de 42%.

A pesquisa ouviu 1.000 pessoas por telefone entre 18 e 20 de abril e foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-05747/2022. A margem de erro máximo estimada é de 3,2%.

*Com 247

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Política

Haddad segue disparado em SP com 31%. Tarcísio Freitas, candidato de Bolsonaro, tem 12%

No Paraná Pesquisa, Haddad aparece com 31,1% das intenções de votos, seguido de Marcio França, com 17,6%. O candidato de Bolsonaro aparece na terceira colocação, com 12,7%. Garcia tem 3,8%.

Em um terceiro cenário, só com esses candidatos – sem os chamados nanicos -, Haddad vai a 31,4%, França a 18,4% e Freitas a 12,9%. Garcia marca 4%.

Ex-prefeito lidera de forma isolada a corrida pelo governo paulista, aponta levantamento divulgado nesta segunda-feira.

grafico

A certeza de voto é maior em Haddad: 16,7% dizem que votarão nele. Tarcisio tem 9,8%, França 6,8% e Garcia 1,2%.

A pesquisa ouviu 1820 eleitores em 78 municípios entre os dias 27 e 31 de março de 2022. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro de 2,3%. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº SP-07095/2022 .

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Política

Dois institutos de pesquisa antecipam os próximos números de Lula que deve aparecer ainda mais forte pra vencer no 1º turno

Segundo alguns recortes da mídia industrial, o caso de Bolsonaro é sério, ele está sendo destituído da presidência da República pela inflação.

O custo de vida está insuportável para as camadas mais pobres da população, mas também para a classe média e ambas as classes estão esculpindo o Royal Straight Flush que vai reduzir essa maquete de Mussolini a pó nas eleições.

O ex-deputado miliciano está mal na fita, e muita gente do seu lado já está convencida de que ele será fragorosamente derrotado por Lula, tendo em vista que os institutos de pesquisa que trarão a público os novos números de intenção de voto, dão conta de que Lula frisará ainda mais sua vitória no primeiro turno com um crescimento eletrizante.

Por ora, ficamos à mercê da fantasia interpretativa de quem na grande mídia diz ter acesso à pesquisa e análise dos institutos e seguir fundindo a esperança e a militância para que Lula saia vencedor no pleito desse ano, traduzindo assim o sentimento da população.

Na vida real, o que pude constatar quando, de forma provocativa em recintos ou ambientes que julgo serem bolsonaristas, é que ninguém mais defende Bolsonaro, dizem que a coisa está péssima, que o Brasil está numa crise profunda, mas não citam Bolsonaro como culpado pela crise, mas também quando eu o critico, ninguém o defende, numa nítida mudança de disposição em redutos, antes protagonizados por um eleitorado até então cegamente fiel a Bolsonaro.

Sobre Lula, ocorre o contrário, quando se afirma o voto nele, ninguém se opõe a sua escolha.

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Política

Lula cresce 6% em pesquisa espontânea e lidera com folga, mostra Exame/Ideia

Petista tem mais de 40% das intenções de voto e, conforme mostram outros levantamentos, pode até mesmo liquidar o pleito em primeiro turno, informa a Exame.

Nova pesquisa confirma: Lula (PT) é o franco favorito para vencer as eleições à presidência este ano. Segundo levantamento Exame/Ideia divulgado na noite desta quinta-feira (13), o ex-presidente lidera com folga. Ele tem 41% das intenções de voto. Se, até a votação, conquistar mais 10 pontos, pode liquidar o pleito já em primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece na segunda colocação, com 24% das intenções de voto. Ele é seguido pelo ex-juiz suspeito, Sergio Moro (Podemos), que soma 11%, e Ciro Gomes (PDT), que tem 7%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem na sequência com índice de 4% e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fecha a lista com 1%. Nenhum dos demais postulantes ao Palácio do Planalto pontuaram.

7% dos eleitores disseram que não sabem em quem vão votar ou declararam voto em branco e nulo. Outros 4% não sabem ou não responderam.
Pesquisa espontânea: Lula cresce

Na pesquisa espontânea, isto é, quando os nomes dos candidatos não são revelados aos eleitores, Lula apresentou crescimento. Em dezembro, o petista tinha 28%. Já na nova pesquisa ele aparece com 34% das intenções de voto – um avanço de 6 pontos percentuais.

Já Jair Bolsonaro ficou estagnado e manteve os mesmos 20% de intenções de voto que já tinha sido registrado no levantamento anterior.
Lula vence todos no segundo turno

A pesquisa Exame/Ideia simulou também cenários de segundo turno. Mais uma vez, se as eleições fossem hoje, Lula venceria qualquer um de seus virtuais oponentes.

Contra Bolsonaro, Lula sairia vitorioso, segundo o estudo, com 49%, contra 33% do atual presidente. Já em uma disputa com Sergio Moro, o ex-presidente levaria a melhor com 47%, enquanto o ex-juiz marca 30%. Se o embate se der entre Lula e Ciro, o petista ganharia com 47%, contra 25% do pedetista.

O levantamento contou com 1.500 entrevistas feitas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Lula vence no primeiro turno, é o que mostra pesquisa Quaest

A primeira pesquisa de 2022, realizada pela Quaest Consultoria e Pesquisa e paga pela Genial Investimentos, mostra que o ex-presidente Lula (PT) segue na vantagem na corrida pelo Palácio do Planalto e tem chances de vencer o pleito já no primeiro turno.

Os dados da pesquisa estimulada mostram que o petista tem 45% das intenções de voto, seguido de longe por Jair Bolsonaro (PL), que tem 23%. Na sequência aparecem Sergio Moro (Podemos) com 9%, Ciro Gomes (PDT) com 5% e João Doria (PSDB) com 3%.

grafico

No segundo turno contra Bolsonaro, Lula tem 54%, enquanto o atual chefe do governo federal tem apenas 30%.

Contra Moro, Lula tem 50% e o ex-juiz, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem 30%.

O petista vence em todos os cenários.

grafico

O levantamento foi realizado entre 6 e 9 de janeiro e ouviu 2.000 pessoas presencialmente. A pesquisa foi registrada nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser encontrada pelo número de identificação: BR-00075/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

*Com informações do 247

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Política

A estranha pesquisa que turbina votação de Moro

No início da tarde desta 6ª feira [19/11] foi publicada uma pesquisa de intenção de votos com resultados disparatados da maioria daqueles encontrados por distintos institutos de pesquisa, revela reportagem de Jeferson Miola, no 247.

A pesquisa traz resultados favoráveis a Sérgio Moro, que aparece com 11%. Com isso, o juiz declarado suspeito pelo STF estaria atrás apenas de Lula [37%] e Bolsonaro [24%], mas à frente de Ciro [8%] e de todos demais candidatos.

Curiosidades

Chama atenção, à primeira vista, que este suposto crescimento das intenções de votos no juiz suspeito não altera o desempenho do também extremista de direita Bolsonaro, que continuaria no patamar de 24%. Isso é contraditório, porque ambos disputam o mesmo eleitorado.

A empresa pesquisadora – Consultoria Ponteio Política – é desconhecida do mercado de pesquisas e não se conhece nenhum levantamento dela realizado anteriormente. Também pudera: a empresa foi aberta há apenas 3 dias. O CNPJ da empresa foi registrado em 16/11/2021, 3 dias antes desta estreia da Ponteio na realização de pesquisas [figura].

imagem1

Mais curiosidades

A cronologia da aparição dos dados da pesquisa na mídia também chama atenção. O primeiro a publicá-la foi o site de extrema-direita O Antagonista – “Moro tem 11% na primeira pesquisa após filiação”, noticiou às 14:21 desta 6ª feira [19/11].

O Antagonista é porta-voz do lavajatismo e responsável pela Revista Crosué, na qual o juiz suspeito escreve coluna semanal.

Em seguida, às 15 horas, o Broadcast, do jornal Estadão, repercute a pesquisa com a manchete: “Moro aparece com dois dígitos em pesquisa eleitoral 2022”.

A curiosidade aqui é que um dos consultores da Ponteio Política é João Bosco Rabello, que foi diretor do Estadão em Brasília por 23 anos, até 2013, e “de 2017 a 2018 foi consultor especial de comunicação nos Ministérios da Defesa e da Segurança Pública”. [período do usurpador Temer].

O terceiro veículo em sequência a divulgar matéria sobre a pesquisa foi o Blog Ricardo Antunes, às 15:03 horas – apenas 3 minutos depois do Broadcast do Estadão. A manchete do blog destaca que “Moro passa Ciro e já tem 11% na primeira pesquisa após filiação”.

Ricardo Antunes foi preso em flagrante em 2012 e ficou detido 5 meses. Conforme noticiado pela Globo à época, “Antunes estaria tentando extorquir dinheiro do marqueteiro e cientista político Antônio Lavareda, em troca da não publicação de matérias sobre a vítima no blog do jornalista, o Leitura Crítica”.

Às 16:14 horas O Antagonista publicou novo dado da pesquisa: “Sem Bolsonaro, Moro chega a 18%”.

Este resultado discrepa bastante da pesquisa Vox Populi [11/11], pioneira na simulação sem Bolsonaro na urna. A Vox mostra que neste cenário Moro passaria de 3% para 8%, menos da metade do encontrado pela pesquisa Ponteio.

Agendamento da pesquisa no debate público

Ao se pesquisar no Google a expressão “pesquisa Ponteio Política” se encontra a ordem de divulgação dos dados do levantamento tal como descrito anteriormente: primeiro pelo O Antagonista, depois pelo Broadcast do Estadão e 3 minutos depois pelo Blog Ricardo Antunes.

Somente após o itinerário acima referido a pesquisa passou a ser divulgada em vários veículos de comunicação, e com a reprodução literal do enquadramento feito originalmente com o objetivo de turbinar a votação do juiz suspeito.

Se a publicação de tais resultados tinha o objetivo de agendar no debate público o “crescimento espantoso” da intenção de votos no juiz suspeito, este objetivo foi concretizado. No judiciário, o juiz suspeito Sérgio Moro mostrou apreço por métodos e práticas sujas para alcançar fins políticos. Seria duvidoso se agiria diferente agora, atuando diretamente na política sem o disfarce da toga.

No site oficial da Ponteio política o relatório integral da pesquisa não está publicado. Em resposta ao pedido de acesso ao relatório, o sócio-administrador Ricardo Luiz Mendes Ribeiro respondeu: “Sinto muito, mas não posso passar o relatório para você hoje. Só na terça no final da tarde, depois que apresentarmos para clientes. Divulgamos apenas alguns números para esquentar o lançamento da Ponteio que será na terça. Volte a me procurar na terça que eu te passo o relatório”.

Questionado que os dados estão divulgados em vários veículos e também perguntado sobre a desde quando a Ponteio realiza pesquisas, o sócio da empresa não respondeu até a conclusão desta matéria.

A partir de 1º de janeiro de 2022 os institutos de pesquisa estarão obrigados pela lei eleitoral a registrar no TSE todas informações técnicas relativas aos levantamentos [amostragem, metodologia, período de campo, modelos estatísticos etc]. Este procedimento confere transparência e ajuda a coibir a manipulação e a indução da opinião pública com fraudes e manipulações.

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Como Bolsonaro é sinônimo de crise e resultados de pesquisas só pioram, XP muda data de divulgação

Como a XP investimentos tem como mote soluções inteligentes para se aplicar dinheiro, ela teve uma ideia genial.

Vendo que Bolsonaro vem caindo como uma jaca mole, pesquisa após pesquisa, depois que, há dois anos, a rotina dos brasileiros é ver todos os dias um novo escândalo do clã Bolsonaro explodir e nada acontecer e, como consequência, sua popularidade desabar, a XP resolveu, ao invés de publicar sua tradicional pesquisa de popularidade do governo na primeira quinzena de cada mês, decidiu esperar o tempo passar um pouquinho mais para que determinado escândalo não contaminasse os números.

Ela se esqueceu, porém, que Bolsonaro não fica um dia sem produzir um novo escândalo, às vezes três num dia só.

Se mantiver esse critério de gênio, nunca mais a XP vai apresentar o resultado de suas pesquisas, porque o derretimento de Bolsonaro é cada vez maior e segue a mesma pegada dos escândalos diários que ele produz.

Seu slogan deveria ser “XP, soluções inteligentes, pero no mucho”.

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Política

Para 63%, Bolsonaro não pode descumprir decisões de Alexandre de Moraes

Pesquisa exclusiva do instituto IDEIA mostra que a maior parte da população não apoia ameaças do presidente ao ministro do STF.

Após atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e dizer que não cumpriria decisões do ministro Alexandre de Moraes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou e divulgou, na quinta-feira, 9, uma nota de “bandeira branca”. O movimento fez, inclusive, o Ibovespa disparar quase 2%.

Para tentar amenizar o clima de instabilidade institucional, Bolsonaro disse que “nunca teve intenção de agredir quaisquer dos Poderes”, e que as palavras ditas por ele, no ato no dia 7 de setembro em São Paulo, decorreram “do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”. Disse ainda que são naturais as divergências com Moraes.

O recuo encontra amparo no que pensa a maior parte dos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto IDEIA, especializado em opinião pública, 63% dos brasileiros acham que Bolsonaro não pode descumprir decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Já 29% entendem que o chefe do Executivo pode desrespeitar o Poder Judiciário, e outros 8% não têm opinião formada. A sondagem, a qual EXAME teve acesso exclusivo, ouviu 1.523 brasileiros no dia 8 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Cláudio Couto, coordenador do mestrado profissional em gestão e políticas públicas da FGV-SP, analisa que os números mostram que as pessoas querem o respeito das autoridades pela Justiça. “Apesar da fala reforçar seu apoio entre os mais radicais, o presidente se desgasta com a maior parte da população”, diz.

Apesar disso, Couto lembra que Bolsonaro já fez este movimento outras vezes. “Talvez ele esteja com medo e, por isso, aparenta um certo recuo. Na época da prisão do Fabrício Queiroz [nas investigações do esquema de rachadinha no gabinete de um dos filhos do presidente] ele ficou escondido, sem dar declarações por uns dias”.

Crise institucional

Durante o ato de apoio ao governo no dia 7 de setembro, o presidente afirmou que não vai mais cumprir as decisões de Alexandre de Moraes. A fala veio na esteira de decisões do ministro do STF, que determinou a prisão de diversos apoiadores bolsonaristas, em investigações sobre fake news. Bolsonaro também foi incluído no inquérito na semana passada, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”, disse o presidente na Avenida Paulista, em São Paulo.

PESQUISA IDEIA manifestacoes 7 de setembro

*Com informações da Exame

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