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Maioria do povo brasileiro acha Bolsonaro burro, picareta, mentiroso, inepto, idiota e medroso

Em outras palavras, ou seja, sinônimos dos adjetivos usados pelo Datafolha, burro, picareta, mentiroso, inepto, idiota e medroso, foi exatamente isso que revelou a pesquisa, um raio-x do sentimento dos brasileiros sobre o imbecil que governa o país.

E se Bolsonaro tem hoje 63% de desaprovação, no próximo ano passará facilmente de 80%. E segundo o lesado, seu problema seriam as urnas eletrônicas, assim como quer colocar culpa na CPI por revelar corrupção em seu governo.

Ele esquece, por exemplo, que Queiroz e sua ex-cunhada, Andrea Siqueira Valle, que o delatou dias atrás, sequer foram citados na CPI. Por enquanto, a CPI trata de investigar as razões que levaram o Brasil a esse absurdo morticínio que chega a 530 mil vítimas, porque Bolsonaro cansou de arrotar que o melhor para o país seria que todos se contaminassem com o coronavírus e morresse quem tivesse que morrer, logicamente estimulando que ninguém usasse máscara, fizesse isolamento social e higiene das mãos.

No máximo, ele distribuiu cloroquina que, de acordo com muitos relatos, acabou por provocar a morte de pacientes que utilizaram o medicamento. Soma-se isso ao fato de dizer em rede nacional que a covid era somente uma gripezinha. Isso sem falar de todos os crimes ambientais cometidos por seu governo que lhe renderam a fama internacional de monstro planetário do qual todo chefe de Estado quer distância.

Com um presidente medalhonado assim, o resultado da pesquisa Datafolha que mostra o que brasileiro pensa do tosco, rude, bárbaro que está sentado na cadeira da presidência, a resposta não poderia ser outra.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mais cedo do que se imaginava, Bolsonaro apela para Eduardo Cunha como boia salva-vidas.

A coisa está mesmo feia para o lado do mito do pé de barro.

Depois de apelar para as paspalhices de Roberto Jefferson e Augusto Nunes, agora dá um abraço dos desesperados em, nada mais nada menos, que Eduardo Cunha que, instantaneamente, transformou-se no político modelo dos bolsonaristas guiados pelo berrante do gabinete do ódio comandado por Carluxo e Eduardo Bolsonaro.

As revelações “bombásticas” que Jefferson daria ontem sobre o tal golpe que Maia, Alcolumbre, STF e Globo armavam para Bolsonaro, foram tão modorrentas que até o picareta que o entrevistou quase caiu no sono, e com o “programa” no ar.

O náufrago Bolsonaro, que hoje teve que desdizer o que disse ontem, porque tudo indica foi mesmo desautorizado pelos militares, enfiou a viola no saco e colocou galho dentro.

Agora, num ato aparvalhado, apela para Eduardo Cunha dizendo que ele tem segredos sobre Maia que até Deus duvida.

Os robôs estão espalhando a seguinte nota:

“Uma fonte quente do Congresso nos informou que Rodrigo Maia tem medo de que Cunha abra a boca. Bora subir #CunhaFalaNoTL”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque: Urbs Magna

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Capacho compulsivo do Trump, Bolsonaro compara brasileiros deportados algemados dos EUA a terroristas

Em mais uma de suas declarações toscas, Bolsonaro resolveu logo o problema para livrar a cara de Trump e mostrar que o governo brasileiro não abre mão de ser submisso aos Estados Unidos.

Ao invés de praticar solidariedade aos brasileiros deportados de forma humilhante, sendo obrigados a viajar algemados, Bolsonaro achou por bem compará-los a terroristas, dizendo que lá terroristas não têm vez e que os EUA não os tratam como o Brasil tratou Cesare Battisti.

Num festival de patacoadas que marca o presidente mais idiota da história do Brasil, Bolsonaro já havia feito um comentário vergonhoso sobre o túmulo de Gandhi, dizendo que o mesmo era pacifista e ele, Bolsonaro, um militar, para dizer que tinham pensamentos opostos e que ele é um belicista orgulhoso.

Bolsonaro deveria ter lembrado também que ele foi um militar medíocre, um tenente raso que conseguiu a patente de capitão reformado depois de ser expulso das Forças Armadas por ser o que é, picareta, mesquinho, ganancioso, mentiroso e desonrado.

O fato é que Bolsonaro representa bem uma parcela da sociedade brasileira forjada pelo viés americanófilo dependente das estúpidas filosofias americanas e importadora de lixos culturais e de costumes do que existe de pior naquele país.

Na verdade, esse maldito vício é marca registrada nos generais que andam de mãos dadas com Bolsonaro pelo mundo em sucessivas declarações de subserviência aos Estados Unidos. Ou seja, estão tão atolados na condição de pelegos do circo de Trump quanto Bolsonaro.

É bom também registrar que esse comportamento de Bolsonaro contra os brasileiros, um puxa-saquismo a Trump, é um conceito de patriotismo que ele arrotou durante as eleições que agradam ao mesmo tipo de patriota da classe média brasileira que também ronca patriotismo, mas tem ojeriza do Brasil.

Dá nisso, Bolsonaro faz uma declaração estúpida contra os brasileiros e tem idiota verde e amarelo que aplaude.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Comparando a Lava Jato a esquadrão da morte, Veja rebaixa Moro de herói a vilão

A Veja chegou a uma conclusão lógica, sempre escondida da população, de herói Moro nada tem, a não ser para os que têm em sua concepção de herói um juiz corrupto e ladrão.

Não poderia ser diferente, as práticas de Moro assombraram a revista, e isso está explícito de forma absoluta em sua matéria publicada nesta sexta-feira (5).

A reportagem não traz dramas, angústias ou tramas imagináveis, o que ali está é matéria baseada em fatos concretos em que a única conclusão é a de que, ao contrário de herói, figurino vestido em Moro pela Veja durante cinco anos ele é, na verdade, um picareta, para dizer o mínimo.

O desprezo com que Moro tratou a magistratura, a constituição, o Ministério Público Federal, enfim, o próprio povo brasileiro, não tem perdão. O grande monarca das virtudes é um canalha, disputando lugar nessa tribuna com Eduardo Cunha que, aliás, com quem Moro também trocou figurinhas. Não obstante, cai por terra o coro de louvores às instâncias subsequentes que levaram Lula à prisão, porque tanto o Ministro Fux quanto o Ministro Fachin estavam no bolso de Moro, como revelou Dallagnol “aha uhu, o Fachin é nosso”; e Moro “In Fux we trust”.

Diante desses assombrosos fatos pintados não por delatores com a faca na nuca, mas pelos próprios componentes da farsa lavajatina, a Veja não tinha outro caminho a tomar, senão produzir um editorial se desculpando por ter comprado o heroísmo de alguém nada mais falso do que ex-juiz e atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Trechos do editorial publicado pela Veja:

Veja: “fica evidente que as ordens do então juiz eram cumpridas à risca pelo Ministério Público e que ele se comportava como parte da equipe de investigação, uma espécie de técnico do time — não como um magistrado imparcial”.

“Mas os diálogos que publicamos nesta edição violam o devido processo legal, pilar fundamental do Estado de Direito — que, por sinal, é mais frágil do que se presume, ainda mais na nossa jovem democracia. Jamais seremos condescendentes quando as fronteiras legais são rompidas (mesmo no combate ao crime). Caso contrário, também seríamos a favor de esquadrões da morte e justiceiros. “

“Na Lava-Jato ou nas operações que virão no futuro, é fundamental que a batalha contra a corrupção seja feita de acordo com o que diz o regime constitucional. Esta é a defesa de todos os brasileiros contra os exageros do Estado”.