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PM de São Paulo prende dois suspeitos pelo sequestro de Marcelinho Carioca

As prisões ocorreram nas proximidades do local onde o carro do ex-atleta foi encontrado, na cidade de Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo.

A Polícia Militar de São Paulo prendeu nesta segunda-feira, 18, dois indivíduos suspeitos de participarem do sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca. As prisões ocorreram nas proximidades do local onde o carro do ex-atleta foi encontrado, na cidade de Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

Marcelinho Carioca está desaparecido desde domingo, 17, conforme informações da Polícia Militar. Até o momento, as autoridades não divulgaram as identidades dos suspeitos detidos.

O caso foi registrado oficialmente na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, também na Grande São Paulo, por meio de um boletim de ocorrência que descreve o ocorrido como “desaparecimento de pessoa e localização de veículo”. As circunstâncias do desaparecimento do ex-jogador estão sendo investigadas pelas autoridades policiais.

 

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Cotidiano

Defensoria compara ação da PM em Guarujá a ‘Esquadrão da Morte’ e aciona Justiça para obrigar uso de câmeras

Órgão afirma que Operação Escudo se pautou por ‘vingança institucional’ e que governo reforça violações de direitos ao não obrigar que policiais usem o equipamento.

A Defensoria Pública de São Paulo e a organização da sociedade civil Conectas Direitos Humanos ingressaram na madrugada desta terça (5) com uma ação civil pública pedindo que a Justiça obrigue o governo de São Paulo a instalar câmeras corporais nos policiais que atuam na Operação Escudo, deflagrada em Guarujá e em outras localidades da Baixada Santista, segundo Mônica Bergamo, Folha.

Elas seriam necessárias para garantir às autoridades competentes, como previsto em lei, “o controle externo do uso da força”, afirmam os defensores.

No caso de impossibilidade de atendimento do pedido, o órgão defende que a operação seja suspensa.

Com 27 mortos, a ação policial já é considerada a mais letal depois do Massacre do Carandiru, chacina em que 102 presos foram assassinados por PMs em 1992.

O número de homicídios por agentes de segurança pública na Baixada já se iguala ao de mortos por policiais em todo o estado de SP nos meses de abril (26) e junho (27).

Houve relatos de execuções sumárias, tortura, invasão de domicílios, destruição de moradias e outros abusos e excessos das forças de segurança, de acordo com o Conselho Nacional de Direitos Humanos.

“Contudo, em apenas uma ocorrência há menção de um policial militar ferido e nenhuma outra traz qualquer referência a viaturas atingidas por disparo de fogo”, registra a Defensoria.

Na ação apresentada à Justiça, os defensores relatam uma série de evidências de abuso de poder e uso desproporcional da força por PMs deslocados para atuarem na Baixada.

De acordo o órgão, “a postura adotada pela administração pública estadual em relação ao uso das câmeras corporais durante a Operação Escudo reforça o cenário de violações de direitos”.

Segundo a própria Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP), do total de ocorrências letais da operação, apenas seis envolveram policiais de batalhões que dispõem desse tipo de equipamento.

Em somente três delas, no entanto, as imagens teriam fornecido elementos suficientes para a análise das ocorrências. Em outras duas foram alegados problemas técnicos, e uma das câmeras não trouxe dados relevantes.

“Tal informação causa preocupação porque sabe-se que as nove primeiras ocorrências de morte por intervenção policial foram praticadas por agentes da Rota, batalhão já equipado com câmeras corporais, sendo necessário, portanto, que se esclareça a razão desses agentes não estarem com o equipamento durante as ações da Operação Escudo como medida de tornar mais transparente a atuação policial e garantir o controle externo do uso da força pelas instituições”, reforçam os defensores.

A Defensoria Pública afirma que não teve acesso, até o momento, às imagens das câmeras corporais disponíveis, e pede ao Estado que as envie ao órgão.

Os boletins de ocorrência registrados na operação, e consultados pela coluna, mostram que, em praticamente todos os homicídios, os investigadores ouviram como testemunhas apenas os próprios policiais envolvidos nas mortes.

“Não bastasse esse quadro de violações de direito, chama atenção a postura adotada pela administração pública estadual em relação ao uso das câmeras corporais durante a Operação Escudo. Apesar da mobilização de 600 policiais militares, a Secretaria de Segurança Pública descartou o uso de câmeras por parte dos agentes de segurança envolvidos na operação na Baixada Santista”, dizem ainda os defensores, citando entrevista coletiva da SSP.

Ofícios foram enviados à Secretaria de Segurança Pública do governo Tarcísio de Freitas recomendando o uso de câmeras corporais “para que as abordagens sejam capturadas e passem por controle pelas autoridades competentes”. Não houve sequer resposta, relatam os defensores.

Além disso, a Defensoria afirma que os esclarecimentos dados pelo governo a outros questionamentos sobre a operação reforçam que os órgãos de segurança se pautaram por uma “vingança institucional” pela morte do PM da rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos. E não por uma atuação racional e técnica.

Patrick foi alvejado por tiros em Guarujá no dia 27 de julho.

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Opinião

O ódio bolsonarista do PM que chicoteou um homem negro é o mesmo de Nikolas Ferreira e de JR Guzzo do Estadão

Todos sabem que uma coisa puxa outra.

Vejam a lista de militares graduados que estão com os coturnos atolados na lama que envolve Bolsonaro, Michelle e as joias milionárias da Arábia Saudita. Almirante Bento Albuquerque; tenente-coronel Mauro Cid; sargento da Marinha Marcos André Soeiro; e sargento da Marinha Jairo Moreira da Silvia; contra-almirante da Marinha José Roberto Bueno Jr, pra cá.

E para não generalizar, colocamos aqui a lista de quem, até agora, apareceu no imbróglio.

As cenas do vídeo abaixo, na verdade, não fogem a uma única luz de farol que guia o comportamento criminoso do PM à paisana, com uma arma em uma das mãos, chicoteando um homem negro que esperava por um prato de comida.

Com esse mesmo caráter de ódio, sem qualquer reticência, Nikolas Ferreira, sabendo e confessando saber que é crime o que iria praticar na tribuna da Câmara, não se viu amarrado o suficiente para despejar seu ódio transfóbico nu e cru.

Lógico que, naquele momento, ele cometia um duplo desprezo, primeiro, com as mulheres, já que sua ação fascista teve como gancho o Dia Internacional da Mulher. Nikolas fez disso um verdadeiro discurso nazista contra os transexuais num país que mais mata pessoas trans em todo o mundo. Pior, mata mais do que o dobro do México, que está na segunda colocação.

Na realidade, então, Nikolas subiu na tribuna para celebrar esses assassinatos e botar ainda mais lenha na fogueira do ódio bolsonarista que ele carrega no DNA político.

Hoje, como escrevemos há pouco, numa das mais baixas paixões sórdidas, o Estadão, que fiscaliza cada ato ou intenção do governo Lula, resolveu acentuar seus ataques de modo a imprimir ainda mais veneno, utilizando o rancor inebriante de JR Guzzo contra Lula para ser utilizado como editorial do Estadão.

Todos os três casos carregam muito ódio bolsonarista, muito desprezo humano e muita falsa moral, como é comum no mundo animal dos bolsonaristas.

O fato é que o Brasil ficou infinitamente mais violento depois da toxicidade que Bolsonaro espalhou com o apoio substancial do Estadão em sua eleição, com a adesão de um contingente enorme de PMs a esse tipo de violência bolsonarista e o próprio Nikolas Ferreira, que é o filho caçula do mais odioso pensamento bolsonarista.

Confira

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Cotidiano

Vídeo: professora peita oficial da PM e comunidade nega militarização de escola

Vários bolsonaristas favoráveis ao projeto estavam presentes, inclusive policiais da Força Tática que portavam fuzis.

Uma professora de Várzea Grande (MT) peitou um oficial da Polícia Militar nesta segunda-feira (23), durante apresentação de projeto de militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros. Após a discussão, a comunidade, formada por professores e alunos, negou por aclamação o projeto.

Vários bolsonaristas favoráveis à militarização da escola estavam presentes, inclusive policiais da Força Tática que portavam fuzis.

A audiência pública que precedeu a votação contou com forte manifestação contrária da comunidade escolar, durante a explicação de um tenente-coronel PM sobre os aspectos das escolas militares.

Vários alunos e professores gritaram em protesto contra o projeto. Para eles, o projeto de mudar o caráter civil da escola era irrevogável.

Entre os parlamentares, estavam os deputados Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT), que são contra a militarização. O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), bolsonarista e que apoiava o projeto, também esteve presente.

A proposta de militarizar a escola Adalgisa foi apresentada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no início de novembro.

*Com Forum

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Vídeo: PM espanca violentamente menor por se irritar com barulho de moto

Caso de violência policial explícita ocorreu em Candeias do Jamari, em Rondônia. Menor de 16 anos ficou com lesões por todo o corpo depois que o agente, de arma em punho, o surrou.

O vídeo chocante de um policial militar à paisana espancando com chutes violentíssimos um adolescente de 16 anos, no município de Candeias do Jamari, em Rondônia, viralizou nas redes sociais e revoltou internautas por todo o Brasil nas últimas horas. O crime teria ocorrido na noite de segunda-feira (19) e a vítima, acompanhada do pai, registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade, assim como fez a denúncia do caso à Corregedoria da Polícia Militar.

Nas imagens, o PM, cuja identidade não foi revelada e está em trajes civis, segura uma pistola e dá muitos chutes nas costas do jovem, que está caído num gramado e não consegue sequer levantar para fugir. De acordo com testemunhas, o agressor estava com uma mulher na praça onde ocorreram as agressões, quando o adolescente passou com uma moto acelerando, o que causa um ruído alto.

Incomodado com o ronco do motor da motocicleta, o agente resolveu se aproximar do menor que conduzia o veículo e passou a agredi-lo. No vídeo é possível ouvi-lo dizer “acelera, acelera, isso aí, acelera, porra”.

De acordo com a imprensa local, o PM é lotado no 5° Batalhão de Polícia Militar e atua no patrulhamento de Candeias do Jamari. As autoridades de Segurança rondonienses não se manifestaram até o momento sobre qual será a conduta adotada em relação ao caso.

Veja o vídeo:

*Com Forum

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Assassino de Aracruz usava símbolo nazista no braço e é filho de PM que postou foto de Hitler

Adolescente invadiu duas escolas e assassinou três pessoas, além de ter deixado outras onze feridas.

O adolescente que invadiu armado duas escolas de Aracruz (ES) e que assassinou três pessoas, além de ter deixado outras onze feridas, nesta sexta-feira (25), promoveu o ataque utilizando um símbolo nazista em seu uniforme. Segundo a Rádio CBN Vitória, o atirador usava uma braçadeira de suástica no braço. Já imagens que circulam nas redes sociais dão conta de que a braçadeira seria de uma runa odal, também considerada um símbolo nazista.

O governador do estado, Renato Casagrande (PSB), confirmou nesta sexta (25) à tarde que o adolescente foi preso. Além de se manifestar sobre a prisão nas redes sociais, Casagrande anunciou luto oficial de três dias “em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis”.

Pai PM e foto de Hitler

O pai do adolescente que promoveu o ataque às escolas é Policial Militar no Espírito Santo e, em sua conta no Instagram, exibe postagem do livro mais conhecido do nazista Adolf Hitler, “Minha Luta” (em alemão, Mein Kampf), acompanhado da mensagem “Ler é uma das chaves para expansão da consciência”.

Ataques

Em entrevista à Rádio CBN, o prefeito de Aracruz, Luiz Carlos Coutinho, disse que há outros professores em estado grave. De acordo com ele, no momento do ataque ao Colégio Estadual Primo Bitti os alunos estavam em seu horário de recreio. Então o atirador entrou na sala dos professores e efetuou os disparos.

Após sair da escola pública, o atirador se dirigiu a um colégio particular da cidade, acompanhado de outra pessoa, que teria lhe dado cobertura. Lá, fez novos disparos, onde tirou a vida de uma aluna de aproximadamente 12 anos. De acordo com Coutinho, além dela, um outro aluno quebrou o pé ao fugir do atentado e foi submetido a tratamento médico.

Dois suspeitos

A Polícia trabalha com dois suspeitos. Um, que já está preso, adentrou nas escolas e fez os disparos. Já o outro, do lado de fora, teria dado retaguarda ao atirador.

Após sair da escola pública, o atirador se dirigiu a um colégio particular da cidade, acompanhado de outra pessoa, que teria lhe dado cobertura. Lá, fez novos disparos, onde tirou a vida de uma aluna de aproximadamente 12 anos. De acordo com Coutinho, além dela, um outro aluno quebrou o pé ao fugir do atentado e foi submetido a tratamento médico.

*Com Forum

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Vídeo: Tenente-coronel mostra que está longe de ser unanimidade a participação da PM de SP nos atos de 7 de setembro

Um vídeo com pronunciamento de Paulo Ribeiro, Tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo, sobre a participação da PM nos atos de 7 de setembro é um claro sinal de que, ao contrário do que se pretende vender no universo bolsonarista, a instituição Polícia Militar está longe de ser unanimidade a favor de Bolsonaro e a favor do golpe.

Paulo Ribeiro chama a atenção para o uso da PM por aventureiros irresponsáveis que querem conduzir a instituição como massa de manobra para seus objetivos políticos.

Sem citar nomes, o Tenente -coronel refere-se a Bolsonaro e a alguns oficiais da ativa e da reserva que o defendem a todo custo, inclusive passando literalmente pano no histórico de crimes do clã.

O fato é que esse pronunciamento revela que o movimento golpista está longe de ser algo uniforme dentro da instituição.

Confira:

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Vídeo: PM de MG ateia fogo no quilombo Campo Grande

“O quilombo Campo Grande amanheceu com 50 viaturas,helicóptero e povoais aramados. A escola Eduardo Galeano foi derrubada. O crime dessas pessoas? Há 20 anos atrás transformaram essa terra improdutiva em plantações agroecológicas”. (Laura Sabino)

O objetivo, de acordo com MST, é tentar retirar as famílias.

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) denunciou no início da tarde desta quinta-feira (13) que a Polícia Militar, sob o comando do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ateou fogo no Acampamento Quilombo Campo Grande para tentar retirar as famílias.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entrou nesta quinta-feira (13) com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a ordem de despejo de um acampamento do movimento em Campo do Meio, município do Sul de Minas Gerais.

A ordem foi dada em meio à pandemia do novo coronavírus, o que deixaria desabrigadas as cerca de 450 famílias que vivem no Quilombo Campo Grande.

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), havia usado a PM para retirar os acampados em uma ação que começou na madrugada da quarta-feira (12). A truculência chamou a atenção de vários deputados estaduais e movimentos sociais e pegou mal para o governador.

Quilombo Campo Grande

O acampamento Quilombo Campo Grande foi erguido há mais de 20 anos nas terras da antiga Usina Ariadnópolis, que pertencia à Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (Capia) e faliu no final da década de 1990. Parte dos antigos trabalhadores da usina, que ficaram sem indenização após a falência da empresa, hoje integram o acampamento. A área de aproximadamente 4 mil hectares ficou degradada depois da falência da usina, por causa do monocultivo de cana-de-açúcar. Com a ocupação do MST, o local ganhou plantações de café, milho e hortaliças, além da criação de galinhas.

 

*Com informações da Forum

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Bolsonaro milicializou a PM para se defender de acusações de envolvimento com a milícia

O poder miliciano se ramifica com apoio ostensivo do Chefe da nação. Bolsonaro teria recusado pedido de tropas de Zema para enfrentar chantagem de policiais que ameaçavam se retirar das ruas em pleno carnaval entregando a sociedade ao vale tudo. (Saul Leblon – Carta Maior)

O assunto que virou moeda corrente no Brasil é a atitude destrambelhada de Bolsonaro em estimular a insurreição das PMs do Brasil, comandadas por grupos milicianos dentro das corporações para chantagear a sociedade, as instituições, mas principalmente o Ministério Público e o judiciário.

Não são poucos os relatos e análises que dão conta de que Bolsonaro, no desespero, está indo para o enfrentamento, usando as milícias como antídoto das acusações que lhe pesam nas costas, assim como nas de Flávio sobre o envolvimento não só com Queiroz, Adriano da Nóbrega, mas também com a milícia de Rio das Pedras.

O Globo, nesta quinta-feira, engordou o caldo de acusações do envolvimento de Flávio com o miliciano Adriano, revelando que o, então deputado estadual, visitou, mais de uma vez, o miliciano na cadeia.

O fato é que, estando diretamente ou não envolvido nos motins dos PMs comandados pela milícia, como vemos em Sobral, no Ceará, encapuzados e com os carros da própria polícia, dando ordens para comerciantes fecharem suas lojas, esses fatos revelam que o bolsonarismo e o banditismo andam de braços dados.

A liga entre esses dois universos é o próprio Presidente da República, o que faz lembrar o “dia do fogo”, quando, a partir do Palácio do Planalto, houve uma ação coordenada na Amazônia para produzir a maior queimada da história da floresta, chamando a atenção do mundo com uma reação global contra Bolsonaro.

A verdade é que Bolsonaro é um psicopata. E se não partir desse ponto, que é absolutamente escancarado por sua fixação por extermínio do índios, massacre dos negros, violência contra as mulheres, gays e outras minorias, não se terá como estabelecer de fato um parâmetro entre o que disse Bolsonaro nos 28 anos como parlamentar e o que ele faz como Presidente da República.

Tudo indica que um psicopata com ideia fixa, não tem limites para alcançar êxito com sua loucura. E é aí que mora o perigo para a democracia brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Não tem como ser pessimista diante do que se assiste no Brasil

O que a direita chama de “guerra cultural” é, na verdade, uma guerra da comunicação entre sociedades e corporações em que as sociedades estão vencendo.

No Brasil, está cada dia mais evidente a derrota fragorosa dos meios de comunicação de massa tradicionais diante de uma sociedade cada dia mais participativa na esfera digital.

Se parar para pensar em quantas imagens feitas pela sociedade, principalmente de PMs agindo com sua secular brutalidade contra as camadas mais pobres da população, que pautaram o noticiário das grandes corporações da mídia industrial nos últimos 30 dias, não há outro sentimento que não seja de revolta, mas de esperança e otimismo pela revolução digital, que é uma realidade e um tsunami a favor da sociedade contra quem, antes, controlava e manipulava a informação, como é o caso da Globo e congêneres.

O ato covarde da PM de Dória, agredindo um aluno de uma escola pública por filmar a agressão dessa mesma PM contra outro aluno, não impediu que outros celulares filmassem mais uma agressão da PM, desta vez ao menino que filmava a ação fascista sofrida pelo colega. E aí não tem papo de direita contra esquerda, ou de capitalistas contra comunistas, é a sociedade reagindo contra corporações do Estado que ela própria mantém, através dos impostos que paga, para serem usados contra a sociedade em favor dos interesses escusos das classes economicamente dominantes.

No caso de Bolsonaro, a coisa é ainda mais bizarra.

Moro, cada dia mais desmoralizado, Bolsonaro, nem se fala. Só nos últimos 10 dias assistiu-se a Moro, em vídeo nas redes sociais, sendo espinafrado por Glauber Braga chamando o ex-juiz corrupto e ladrão de Capanga da Milícia. A Globo não mostrou isso em nenhum de seus jornais.

Mas isso impediu que uma parcela enorme da sociedade ficasse órfã dessa informação? Não. Ao contrário, a coisa ganhou corpo e vida própria no seio da sociedade e Moro, fabricado pelos estúdios da Globo, sente sua imagem se esfarelando ainda mais, mesmo que, segundo pesquisa, seja o ministro “mais bem avaliado” num governo que está em estado de putrefação pelos mesmos motivos que a revolução digital tem detonado tantos outros comportamentos fascistas.

Acabou a era do pensamento e da verdade única, das meias verdades, das manipulações grosseiras. Agora, todos podem filmar e expor ao mundo as mazelas brasileiras.

A CPMI das Fake News, que vem cumprindo um papel fundamental, mostra que os pilantras digitais não vão se criar como imaginavam. A campanha de fake news promovida pela candidatura de Bolsonaro, está sendo devidamente desossada a cada sessão da CPMI na Câmara dos Deputados.

O caso Queiroz e Adriano da Nóbrega revelam que Bolsonaro fez sua pior viagem quando aceitou ser o rato da vez para cumprir o serviço imundo dos “donos da terra”. Repetiu o mesmo erro de Cunha que dominava o esgoto da política, mas quando veio à luz, foi bombardeado pela sociedade e acabou, mesmo a contra gosto de Moro, na cadeia.

Adiantou alguma coisa a Globo não mostrar os vazamentos do Intercept? Nada, a não ser contra ela, a não ser revelar que ela tem lado e é o lado podre da história.

A Lava Jato, hoje, nem é mais citada pelos trogloditas do bolsonarismo fundamentalista, assim como estão totalmente desancados os “movimentos” bancados por golpistas como MBL, Vem pra Rua e outras porcarias inventadas para promover um golpe que mostra o quanto está saindo caro para os partidos de direita como o PSDB, que se tornou apenas uma sigla ligada à imagem de um corrupto como Aécio, que não vale tostão furado nas bolsas de apostas políticas.

Bolsonaro achou que ia fazer o que quisesse na Amazônia, mas, ao contrário, viu o mundo se agigantar contra o idiota falastrão que teve que miar miúdo para o Brasil não ficar totalmente isolado e boicotado pela comunidade internacional.

Hoje, o Brasil, além de sofrer as consequências da total falta de investimentos internacionais, ainda vê uma das maiores fugas de capital do país levando o preço do dólar a bater recordes diários e a Globo tendo que confessar que, se não fosse Lula ter pago a dívida com o FMI e o país ter uma reserva de 380 bilhões de dólares deixados pelos governos Lula e Dilma, o Brasil já teria ido pelos ares.

Mas aonde começa essa desmoralização internacional de Bolsonaro? Nos celulares que filmaram as queimadas promovidas pelo fascista do Palácio do Planalto com o “Dia do Fogo” provocado por grileiros, madeireiros, pecuaristas, garimpeiros e outros troços da milícia rural.

Não há como negar que o carnaval está cada dia mais forte e politizado no Brasil, principalmente, depois da revolução digital. Alguma dúvida de que Bolsonaro e a milícia serão os temas dominantes nas ruas do Brasil durante o carnaval? Todas essas manifestações serão devidamente filmadas por milhares de celulares e disseminadas pelo mundo.

Por isso e por outros motivos que aqui não são citados para não alongar ainda mais que não há como ser pessimista com o que se assiste com a revolução digital.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas