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Política

Bancada do Podemos se rebela contra candidatura de Moro e ameaça desfiliação em massa

Dos onze parlamentares do partido, ao menos sete não querem a candidatura de Moro à Presidência; os motivos vão desde os arranjos regionais à divisão do fundo eleitoral, informa a Carta Capital.

A pré-candidatura de Sergio Moro abriu uma crise na bancada federal do Podemos. Além do perfil individualista do ex-juiz — que toma decisões sozinho e tem agendado conversas consideradas atrapalhadas por aliados — a bancada de deputados federais do partido pressionam para que ele migre para o União Brasil ou candidate ao Senado.

Dos onze parlamentares do partido, ao menos sete não querem a candidatura de Moro à Presidência pelo Podemos. Eles alegam que a campanha majoritária irá dizimar a bancada federal.

Os parlamentares alegam que Moro possui perfil individualista e que “a campanha majoritária irá dizimar a bancada federal. Os motivos vão desde os arranjos regionais à divisão do fundo eleitoral de 229 milhões. Pesam ainda o desempenho mediano de Moro nas pesquisas e o pouco tempo de televisão”.

“Diante disso, deputados federais avisaram a Moro e a presidente do partido, Renata Abreu, que irão se desfiliar caso uma solução não seja encontrada”, destaca a Carta Capital. Atualmente, a maior parte bancada do Podemos é dividida entre bolsonaristas (cerca de 80% votam com o governo) e lulistas, com ao menos dois deputados, Bacelar (BA) e Ricardo Teobaldo (PE), mais próximos da esquerda em seus estados.

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‘Moro deve ser questionado por relação com Youssef’, defende advogado

O advogado criminalista e colunista do UOL Augusto de Arruda Botelho defendeu hoje que o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) deve ser questionado ao longo da campanha presidencial, que ele deve disputar em 2022, a respeito de sua relação com o doleiro Alberto Youssef.

Na manhã de hoje, Moro disse em entrevista à Rádio Capital FM que na época em que Youssef fez uma doação para o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), um dos principais aliados de Moro, “ninguém conhecia” o doleiro.

“Sergio Moro e Alberto Youssef se conhecem muito antes da Operação Lava Jato”, disse Augusto de Arruda Botelho no UOL News de hoje, lembrando de uma delação premiada feita por Youssef em um caso em que Moro era o juiz.

“Essa história precisa ser muito melhor contada”, falou o colunista, ainda sobre esse caso anterior à Lava Jato. “Há capítulos dessa história que precisam de uma profunda investigação. Sergio Moro deve ser questionado sobre seu relacionamento muito antigo e muito próximo com Alberto Youssef”.

O doleiro é um dos personagens centrais da Operação Lava Jato. Ele foi condenado pelo ex-juiz a penas de mais de 120 anos de prisão. Youssef, porém, deixou o regime fechado em 2016, após fazer um acordo de delação premiada.

Na entrevista desta manhã, Moro comentou: “como não se tem o que falar do meu trabalho na Lava Jato, do meu compromisso com o combate a corrupção, o pessoal fica buscando esse fato de 1998”. E completou: “A minha relação com o Alberto Youssef eu posso resumir: eu prendi ele duas vezes. E se eu não tivesse feito isso ele nunca teria respondido pelos seus crimes.”

Para Botelho, o problema está no fato de Moro ter homologado dois acordos de colaboração premiada de Youssef. “Isso não é combater a corrupção. Isso está longe de se fazer justiça”, argumentou.

“Alberto Youssef é peça fundamental para se entender, para se reescrever e, principalmente, para se descortinar certos fatos que ainda precisam ser levados a público dentro da Lava Jato”, finalizou o colunista.

*Publicado no Uol

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Deputado bolsonarista, José Medeiros, diz que chegada de cubanos na Itália lembra “navios negreiros”

Num claro ato de racismo, o ex-senador e, agora, deputado federal, José Medeiros, (Podemos), agride não só os médicos cubanos, como a própria Itália, como se ela estivesse recebendo os tais escravos, o que possivelmente, vai gerar reação da embaixada da Itália no Brasil contra o racista.

O que se espera é que se inicie imediatamente um processo de cassação desse fascista.

José Medeiros, que não tem condições de entender o que a imagem mostra: médicos entraram no país pelo Salão VIP e foram muito aplaudidos.

O vídeo dos médicos cubanos sendo recebidos com aplausos pela população italiana afetou o deputado bolsonarista José Medeiros (Podemos-MT), que não conseguiu segurar seu recalque, e tampouco seu racismo.

Em comentário completamente sem sentido, disse que a cena “faz lembrar a chegada dos navios negreiros”.

Ao que parece, o deputado parece estar com alguma dificuldade em interpretar a realidade. No vídeo, pode-se observar que os cubanos – a maioria negros, é verdade – ingressam ao país pela Salão VIP, e são recebidos por fortes aplausos das pessoas que estavam no aeroporto.

Também poderia ter aulas de História, já que não há registro de que, no passado, os escravos eram recebidos com aplausos e em Salão VIP. Muito pelo contrário.

https://twitter.com/JoseMedeirosMT/status/1241747902411821056?s=20

Segundo o governo cubano, os médicos são especialistas em epidemias como o Ébola e ajudarão os colegas no trabalho que vem sendo realizado em condições extremas, com hospitais sobrecarregados pelo rápido aumento do número de casos graves na Itália.

A Itália, o país mais atingido pela epidemia, já conta com mais de 4.825 mortos pelo coronavírus, 793 só nas últimas 24 horas. Os números de mortos no país já superam os ocorridos na China, onde a pandemia começou.

Esta é a sexta equipe médica enviada pelo governo cubano para auxiliar no combate ao coronavírus. Grupos de especialistas cubanos já estão no Suriname, Nicarágua, Jamaica e Venezuela e em breve estarão em Granada, na Espanha.

Os especialistas cubanos fazem parte do Contingente Internacional Henry Reeve, criado pelo falecido ex-presidente Fidel Castro em 2005 para ajudar em situações de desastre e epidemia. Pelo trabalho em cerca de 20 nações o contingente recebeu um prêmio da Organização Mundial de Saúde em 2017.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

 

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Moro perde mais uma: o ex juiz pediu absolvição da “Moro de Saias” a ministros do TSE e recebeu um não como resposta

Moro segue perdendo espaço e prestigio sofrendo derrotas políticas que antes ganhava de braçada.

Moro fez lobby junto aos ministros do TSE para aliviarem para a Moro de saias, mas não obteve sucesso na abordagem: ex-juíza teve mandato de senadora cassado.

Revista Época

Conhecida como “Moro de saias”, a ex-juíza Selma Arruda perdeu o mandato de senadora na última terça-feira por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – mas tem vaga cativa no coração de seu amigo de calças.

Antes do julgamento, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, visitou integrantes da Corte para tentar convencê-los de que Selma Arruda era pessoa séria e honesta.

Segundo Moro, os indícios contra ela não passavam de equívocos e, portanto, ela não merecia perder o mandato. O chefe da pasta da Justiça chegou a argumentar que, diante do perfil reprovável de boa parte dos parlamentares, a ex-magistrada era um alento no Congresso Nacional.

Mesmo diante do apelo incisivo, o TSE cassou por seis votos a um o mandato da senadora do Podemos de Mato Grosso, bem como o de seus suplentes.

A acusação era de abuso de poder econômico e prática de caixa dois nas eleições de 2018. A Corte também determinou que ela fique inelegível por oito anos.

Segundo o processo, a senadora recebeu R$ 1,2 milhão em transferências bancárias de um de seus suplentes, Gilberto Possamai, em abril e julho de 2018. Ela não teria declarado o dinheiro à Justiça Eleitoral.

Com isso, na prática, ela gastou mais do que seus concorrentes na campanha. Para a maioria dos ministros do TSE, a irregularidade contábil caracterizou caixa dois.

No julgamento, o ministro Luís Roberto Barroso chegou a demonstrar apreço pela ex-juíza. Mas, por fim, somou-se ao time favorável à cassação.

“Eu recebi diversas manifestações que exaltavam as virtudes pessoais da senadora Selma Arruda, com ênfase na sua integridade pessoal, na sua coragem e na sua trajetória como magistrada. Na verdade, no entanto, não está aqui em discussão nem seu currículo, nem sua atuação pretérita como juíza. Aqui se discute pura e simplesmente uma questão eleitoral”, explicou.

 

 

*Carolina Brígido/Época

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Reforma da Previdência: A derrota do povo brasileiro; saiba como votaram os senadores

Previdência: MDB, Podemos e PSDB votam em massa a favor da ‘reforma’. Confira os votos

PEC foi aprovada com 60 votos, ainda mais do que no primeiro turno, e segue para sanção presidencial.

Com ainda mais votos do que no primeiro turno (56), o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, de “reforma” da Previdência, foi aprovado no início da noite desta terça-feira (22) pelo Senado, e segue para sanção presidencial. As bancadas do Podemos e do PSDB, das mais numerosas da casa, votaram integralmente pela matéria. A maior bancada, do MDB, registrou 12 votos a favor e 1 contra, de Renan Calheiros (AL).

Do lado da oposição, o PDT teve três votos contrários e um favor do projeto, de Kátia Abreu (TO). Os seis deputados do PT foram contra a PEC e a Rede teve dois contra a um a favor.

No total, foram 60 votos a favor do projeto e 19 contra. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não votou, e houve uma ausência, de Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Confira como votou cada senador.

Sim à reforma

Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

Álvaro Dias (Pode-PR)

Ângelo Coronel (PSD-BA)

Antônio Anastasia (PSDB-MG)

Arolde de Oliveira (PSD-RJ)

Carlos Viana (PSD-MG)

Chico Rodrigues (DEM-RR)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Confúcio Moura (MDB-RO)

Daniella Ribeiro (PP-PB)

Dário Berger (MDB-SC)

Eduardo Braga (MDB-AM)

Eduardo Girão (Pode-CE)

Eduardo Gomes (MDB-TO)

Elmano Férrer (Pode-PI)

Esperidião Amin (PP-SC)

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)

Flávio Arns (Rede-PR)

Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)

Izalci Lucas (PSDB-DF)

Jader Barbalho (MDB-PA)

Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)

Jayme Campos (DEM-MT)

Jorge Kajuru (Cidadania-GO)

Jorginho Mello (PL-SC)

José Maranhão (MDB-PB)

José Serra (PSDB-SP)

Juíza Selma (Pode-MT)

Kátia Abreu (PDT-TO)

Lasier Martins (Pode-RS)

Lucas Barreto (PSD-AP)

Luis Carlos Heinze (PP-RS)

Luiz do Carmo (MDB-GO)

Mailza Gomes (PP-AC)

Major Olímpio (PSL-SP)

Mara Gabrilli (PSDB-SP)

Marcelo Castro (MDB-PI)

Marcio Bittar (MDB-AC)

Marcos do Val (Pode-ES)

Marcos Rogério (DEM-RO)

Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Mecias de Jesus (Republicanos-RR)

Nelsinho Trad (PSD-MS)

Osmar Aziz (PSD-AM)

Oriovisto Guimarães (Pode-PR)

Plínio Valério (PSDB-AM)

Reguffe (Pode-DF)

Roberto Rocha (PSDB-MA)

Rodrigo Cunha (PSDB-AL)

Romário (Pode-RJ)

Rose de Freitas (Pode-ES)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Simone Tebet (MDB-MS)

Soraya Thronicke (PSL-MS)

Styvenson Valentim (Pode-RN)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Telmário Motta (Pros-RR)

Vanderlan Cardoso (PP-GO)

Wellington Fagundes (PL-MT)

Zequinha Marinho (PSC-PA)

 

Não à reforma

Acir Gurgacz (PDT-RO)

Cid Gomes (PDT-CE)

Eliziane Gama (Cidadania-MA)

Fabiano Contarato (Rede-ES)

Fernando Collor (Pros-AL)

Humberto Costa (PT-PE)

Irajá (PSD-TO)

Jaques Wagner (PT-BA)

Jean Paul Prates (PT-RN)

Leila Barros (PSB-DF)

Otto Alencar (PSD-BA)

Paulo Paim (PT-RS)

Paulo Rocha (PT-PA)

Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Renan Calheiros (MDB-AL)

Rogério Carvalho (PT-SE)

Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB)

Weverton (PDT-MA)

Zenaide Maia (Pros-RN)

 

*Com informações da Rede Brasil Atual