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Leandro Fortes: Batom na Cueca

Gente, ao quebrar o sigilo do celular da mulher de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, em janeiro passado, o MP já sabia da planilha onde constava a ida de Élcio Queiroz, o outro assassino, para a casa de Jair Bolsonaro.

É o mesmo MP que desmentiu o porteiro que revelou o fato, em depoimento à Polícia Civil, depois de uma perícia feita em DUAS HORAS E VINTE E CINCO MINUTOS.

Há uma terrível farsa em andamento para salvar a pele de Bolsonaro e dos filhos ligados à milícia carioca.

 

 

*Da página de Leandro Fortes no Facebook

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Leandro Fortes: A Balada do Porteiro

Leandro Fortes: Então, foi assim.

Em 14 de março de 2018, o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, simplesmente, enlouqueceu. Decidiu, do nada, fazer anotações aleatórias num livro de registro da portaria para, pela ordem:

1) Inventar que um miliciano, Élcio Queiroz, prestes a assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes, teria pedido para ir à casa 58;

2) Inventar que o dono da casa 58, Jair Bolsonaro, teria autorizado a entrada do miliciano;

3) Inventar que reparou, pelas câmeras de segurança, que o miliciano estava indo para a casa de outro miliciano;

4) ) Inventar que o dono da casa 58, avisado do desvio, teria dito que tudo bem, sabia para onde o carro estava indo: a casa 65, do sargento de milícias Ronnie Lessa, o outro assassino, ainda foragido.

Tudo isso em 14 de março, horas antes do duplo assassinato, meses antes de Bolsonaro ser eleito presidente da República. Louco, o porteiro previu que, fazendo essas anotações e, mais tarde, as confirmando em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, seria inevitável a queda do presidente.

Estranhamente, depôs já sabendo que, ao narrar esta história, estava mexendo com milicianos assassinos e com uma família intrinsecamente ligada às milícias, a partir do gabinete de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio, quando deputado estadual.

Bolsonaro sabia, desde 9 de outubro, por uma inconfidência – criminosa, diga-se de passagem – do governador Wilson Witzel, do depoimento do porteiro e do encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal.

Portanto, aquele teatro na madrugada saudita, aquela indignação apoplética, foi encenação pura. Uma cena pateticamente programada.

Além disso, ele, os filhos e a turma de milicianos ligada à família tiveram quase 20 dias para fazer e acontecer com os registros do condomínio e conseguir, da forma vergonhosa que conseguiram, que o Ministério Público decidisse, sem perícia e sem decência, que o porteiro estava mentindo.

Desculpem, só sendo idiota ou muito ingênuo para achar que um porteiro, em 14 de março do ano passado, iria anotar com precisão as placas de carro de um miliciano e, mais tarde, iria denunciá-lo à polícia para caluniar um presidente que ele nem sabia que seria candidato.

 

 

*Publicado originalmente no Brasil 247

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Luis Nassif: No condomínio de Bolsonaro não há interfone

Confirmando esse furo de reportagem de Luis Nassif, os reflexos serão de uma cambalhota de 180 graus no caso do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o que, consequentemente chegará na promotora, em Moro, em Aras e em Bolsonaro.

Depois de fazer uma crítica fundamental à imprensa que, nos últimos cinco anos, comprava o pacote da Lava Jato já encaixotado e embalado para uso instantâneo sem qualquer checagem, Nassif traz revelações bombásticas que, se confirmadas, serão um tsunami no Palácio do Planalto, como mostra a trecho da matéria abaixo escrita por ele, que destacamos:

“Tem-se um ponto central de raciocínio.

1 – Na visita de Élcio Queiroz ao condomínio, o porteiro colocou o número da casa de Bolsonaro na planilha antes de acontecer o assassinato de Marielle.
2 – Há duas explicações para o cochilo de ter confundido as casas de Bolsonaro e de Ronnie Lessa, o suposto assassino. Ou as reuniões foram programadas em conjunto. Ou havia um mesmo grupos de pessoas que visitava ambas as casas.

O caminho correto da reportagem deveria ter sido a de ouvir não apenas o porteiro, mas outros porteiros e moradores do prédio.

Aí, saberiam dos seguintes fatos, que me foram passados por fonte fidedigna, com acesso ao condomínio.

O condomínio abriu mão de interfones, por ser caro e por problemas de instalação. Optou-se por telefonar ou para o celular ou para o telefone fixo de cada proprietário.

No caso de Bolsonaro, as ligações são para o próprio celular de Bolsonaro. E é ele quem atende. O que significa que a versão do porteiro não era descabida. Ou seja, o fato de estar em Brasília não o impedia de atender o telefone.

Carlos Bolsonaro, o Carluxo, também recebe os recados pelo celular. Em geral, fica pouco no condomínio, pois prefere permanece em seu apartamento na zona sul. Mas porteiros ouvidos por moradores sustentam que, naquele dia, ele estava no condomínio.

O porteiro do depoimento está de férias. Mas moradores do condomínio foram, por conta própria, conversar com os demais porteiros. E eles garantiram que a ligação foi feita para Bolsonaro mesmo.

O sistema eletrônico diz que a ligação foi para Ronnie Lessa. Tem que se buscar as razões para esse desencontro. O porteiro pode ter ligado para Bolsonaro, que lhe disse para ligar diretamente para Ronnie Lessa, por exemplo. O próprio Elcio Queiroz pode ter corrigido o porteiro.

Agora, uma reportagem mal feita colocou porteiro e porteiros à mercê de Sérgio Moro e Augusto Aras, que se transformaram no grande braço de Jair Bolsonaro

Há tempo de se tentar salvar a reportagem.”

Obs. Acrescentando o que disse Nassif, lembramos que é muito comum nos condomínios do Brasil, mesmo os que têm interfone na portaria, os porteiros terem o número dos celulares dos moradores para qualquer eventualidade.

 

 

*Com informações do GGN

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A culpa é do porteiro

Numa velocidade espantosa, arrumaram um culpado para o caso Bolsonaro/Marielle, o porteiro.

O Planalto moveu terras e mares, recorreu à própria estrutura do Estado para provar que Bolsonaro tem um passado ilibado e jamais se envolveria com milicianos assassinos, torturadores e traficantes de armas. Tudo não passou de um fake news, como disse o Procurador-geral da República modelado, Augusto Aras, por uma flagrante pressão ilegal de Moro, Polícia Federal e a milícia digital.

Montou-se rapidamente um campo de batalha para que todos os fuzis mirassem na cabeça do porteiro, como se não tivesse qualquer ligação de Bolsonaro com Ronnie Lessa ou com Élcio de Queiroz que saíram de dentro do condomínio onde residem Bolsonaro e Carluxo para assassinar Marielle e Anderson em um lugar previamente escolhido onde não haveria registro por câmeras do fuzilamento dos dois.

O fato é que, como sempre, o mais fraco e, nesse caso, o absolutamente mais fraco, o porteiro, ficou com a brocha na mão para caracterizar o produto do crime contra o inocente Bolsonaro, esse santo homem que nunca empregou parentes de milicianos em seu clã, que ninguém sabe onde começa e onde termina, tal o fracionamento da picaretagem entre os quatro, o pai e os três filhos, Flávio, Eduardo e Carluxo.

Em coisa de 15 horas tudo foi resolvido com a tenacidade do herói Moro, o destemido herói nacional que só não consegue encontrar o Queiroz. Ou seja, a “mentira” do porteiro não prosperou. Bolsonaro é uma criatura escolhida por Deus, de comportamento humano quase divinal, assim como a barbaridade cometida por Adélio Bispo, de esfaqueá-lo de forma tão fria que até hoje não se sabe o paradeiro do sangue e, muito menos o da cicatriz no local aonde supostamente foi desferida a tal facada.

Tudo isso com a mesma veracidade do hacker de Araraquara, dos 39kg de cocaína no avião presidencial, claro, é tudo culpa do sargento. Do cheque depositado na conta da Michelle, da multiplicação milagrosa dos imóveis de Flávio e de um número sem fim de depósitos de Queiroz fez em sua conta, provando que Queiroz é outro culpado por tudo.

Tem também a Wal do Açaí, porque a imprensa cisma de atacar as pessoas em torno de Bolsonaro, como ele mesmo disse. O tio miliciano de Michelle, a mãe e a avó estelionatárias, todos pessoas de bem que poderiam estar perfeitamente na Av. Paulista em protesto contra a corrupção, como tantos outros picaretas.

Também tem a culpa dos índios do dia do fogo que devastou a floresta amazônica no incêndio criminoso e, como não poderia faltar, a Venezuela de Maduro culpada pelo derramamento de óleo no litoral nordestino.

Como se vê, é muita gente torcendo para dar errado, gente como o porteiro que tem um poder incomensurável, um globalista que acredita até que a terra seja redonda, um homem que, certamente, merecerá frases que causam ascos vindas de Olavo de Carvalho. O porteiro hiena, o porteiro piranha, também retratado em vídeo por Carluxo e o porteiro mordomo, porque, no final das contas, a culpa é sempre dele.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas