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Washington Post: Autoridades dos EUA pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina Sputnik V da Rússia

Segundo matéria de Antonia Noori Farzan e Heloísa Traiano, publicada no Washington Post, enterrado nas profundezas do seco relatório anual de 72 páginas do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, há uma admissão surpreendente: Autoridades de saúde dos EUA, sob o presidente Donald Trump, trabalharam para convencer o Brasil a rejeitar a vacina contra o coronavírus Sputnik V da Rússia.

O documento, lançado em janeiro, chamou pouca atenção a princípio. Mas isso mudou na segunda-feira, quando a conta oficial do Twitter para a vacina Sputnik V postou uma captura de tela da alegação anteriormente negligenciada, citando um relatório da Brasil Wire, e criticou os Estados Unidos por bloquear efetivamente as tentativas da Rússia de diplomacia da vacina.

“Acreditamos que os países devem trabalhar juntos para salvar vidas”, dizia o tweet. “Os esforços para minar as vacinas são antiéticos e estão custando vidas.”

O Brasil, que tem o segundo maior número de mortes por coronavírus em todo o mundo, tem lutado para obter suprimentos adequados de vacinas. Mas o escritório do Adido de Saúde dentro do Escritório de Assuntos Globais do HHS pressionou o país a recusar ofertas de ajuda dos russos no ano passado, de acordo com o relatório.

Na seção intitulada “Combatendo influências malignas nas Américas”, o relatório do HHS afirma que países como a Rússia “estão trabalhando para aumentar sua influência na região em detrimento da segurança e proteção dos EUA”. O escritório de assuntos globais coordenou com outras agências governamentais dos EUA “para dissuadir os países da região de aceitar ajuda desses estados mal-intencionados”, diz ele.

Em uma declaração na noite de segunda-feira, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil disse que seus diplomatas “nunca desencorajaram o Brasil de aceitar vacinas contra a Covid-19 que foram autorizadas por seus respectivos órgãos reguladores”. Mas essa resposta não significou uma negação total, uma vez que os reguladores brasileiros ainda não aprovaram a vacina Sputnik V.

Um porta-voz do HHS disse ao The Washington Post que o departamento “não está em posição de comentar sobre vacinas que não foram autorizadas pela Food and Drug Administration para uso nos Estados Unidos” ou “desencorajar o Brasil ou qualquer outra nação de aceitar vacinas que foram autorizados por seus respectivos reguladores. ”

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que “a Embaixada do Brasil em Washington não recebeu consultas ou ações de autoridades ou empresas dos Estados Unidos a respeito da possível compra, pelo Brasil, da vacina russa contra Covid-19”.

As negociações sobre a compra de vacinas “foram guiadas por princípios como o senso de urgência e a escolha soberana dos fornecedores”, afirma o comunicado.

Um porta-voz do Kremlin se recusou a comentar diretamente sobre o relatório do HHS na terça-feira, segundo a Reuters, mas disse que o Sputnik V nunca teve uma chance justa de sucesso porque muitos países estão sendo instados a não comprá-lo.

“Em muitos países, a escala de pressão não tem precedentes”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo o jornal.

O ceticismo inicial em relação à vacina russa contra o coronavírus estava enraizada em mais do que apenas política: a injeção foi lançada antes que os testes médicos fossem concluídos. Mas agora foi aprovado em mais de uma dúzia de países. Um recente estudo de revisão por pares na respeitada revista médica britânica Lancet descobriu que sua eficácia estava no mesmo nível das vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna.

E com as nações mais ricas acumulando vacinas “ocidentais”, um número crescente de nações se voltou para a Rússia, dando ao Kremlin um impulso de imagem em todo o mundo.

Até o Brasil aderiu, apesar da aparente pressão e do fato de seus reguladores ainda não terem assinado. Na semana passada, o governo anunciou que havia fechado um acordo para comprar 10 milhões de doses da vacina Sputnik V.

O governo federal anunciou a compra da vacina Sputnik V um dia depois de os governadores dos estados terem assinado um acordo com a Rússia para trazer quase quatro vezes mais doses ao Brasil.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro e seu governo têm enfrentado críticas generalizadas sobre as lentas negociações para comprar vacinas de empresas estrangeiras. No ano passado, Bolsonaro rejeitou repetidamente a ameaça representada por covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Ele também testou positivo duas vezes para o coronavírus em julho.

Enquanto isso, o vírus continua a se espalhar rapidamente no país, sobrecarregando um sistema de saúde já sobrecarregado. Apenas 2,3 por cento da população recebeu as duas doses da vacina AstraZeneca ou Sinovac.

*Foto/Arte: Angela Dewan via CNN/Getty Images

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Isolando Bolsonaro, Senado segue Lula e negocia vacina direto com Kamala Harris

Seguindo as pegadas de Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca solução concreta para a falta de vacina no Brasil e, assim como Lula fez com Biden e, agora, com países europeus, em nome do Senado, o presidente da casa busca um procedimento igual trilhando a mesma linha.

Rodrigo Pacheco, na tentativa de adquirir vacina, enviou uma carta à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, fazendo desse caminho aberto por Lula uma norma, o que acaba por debulhar, esmagar, moer e triturar a faixa presidencial ostentada pelo genocida que, visivelmente, está cada dia mais atormentado.

Se Bolsonaro já estava entalado com a atitude de Lula de negociar as vacinas com a Rússia e China para o consórcio de governadores do Nordeste e, em seguida, buscar uma solução com os EUA e Europa para uma resposta imediata para a falta de vacina no Brasil, o presidente do Senado percorrer seu próprio caminho a partir da pegada de Lula, conjugando dois elementos políticos que isolam o psicopata. Certamente, o que é um tormento, transforma-se em pesadelo para a besta do Planalto.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Agora vai: Lula já trabalha para trazer vacinas da Rússia e da China para o Brasil

Da Rússia à China. A movimentação política de Lula não tem se limitado ao rearranjo interno do PT e aliados para encarar Bolsonaro nas eleições de 2022. Mesmo fora do governo, o ex-presidente tem se articulado para tentar fazer parte das decisões que envolvam o País, concentrando esforços para se contrapor a Bolsonaro no combate à pandemia.

Lula já vinha preparando esse terreno meses antes da decisão do ministro do STF Edson Fachin, que anulou todas as ações movidas contra ele pela Lava-Jato de Curitiba. Há cerca de três meses, o líder petista teve uma reunião com Kirill Dmitriev, diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que financiou o desenvolvimento da Sputnik V.

O convite para a conversa partiu de Dmitriev, após o russo ver que Lula estava entre os signatários de um abaixo-assinado organizado pelo Nobel de Economia Muhammad Yunus, que defende a vacina como bem comum da humanidade e, por isso, deve ser distribuída gratuitamente a todos. Ao receber o convite, o petista convocou os ex-ministros da Saúde José Gomes Temporão, Alexandre Padilha e Arthur Chioro para participar da videoconferência.

– Dmitriev disse que o presidente Vladimir Putin havia incentivado a reunião com Lula. Foi uma conversa importante, porque abriu a relação do fundo russo com o Consórcio do Nordeste. Deixamos claro que, além do Paraná, com quem eles tiveram as primeiras tratativas, tinham muitas frentes no Brasil a serem abertas. Destacamos que o interesse pelo volume de vacinas era maior e envolvia vários estados brasileiros. Isso fortaleceu o acordo de milhões de vacinas firmado com os estados do nordeste. – disse Padilha à coluna.

O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de negociar a compra de 39 milhões de doses da vacina Sputnik V com a intermediação do governo da Bahia. O número tinha sido fechado com o Consórcio do Nordeste, que reúne os Estados da região. Padilha afirma que Lula “foi um super incentivador” das conversas sobre a Sputnik V e destacou a necessidade de trazer para o Brasil “vacina boa, segura, eficaz”.

No fim de janeiro, quando a China atrasou o envio de insumos para o Brasil para a produção de vacinas, o ex-presidente também se mobilizou. Com Dilma Rousseff, enviou uma carta (veja o documento abaixo) ao presidente chinês Xi Jinping elogiando a condução da pandemia no país e com críticas ao “negacionismo” e “incivilidade” de Jair Bolsonaro.

“Consideramos oportuna essa mensagem, como forma de manifestar a nossa certeza de que a antiga e sólida amizade entre os nossos povos não será abalada pelo negacionismo, pela incivilidade e pelas grosserias proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seu governo. A amizade e a parceria entre a China e o Brasil são inabaláveis, porque os governos passam, mas os laços que unem os povos são permanentes”, escreveu.

No documento, Lula e Dilma também defenderam o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, que já foi alvo de ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo. “O embaixador da China no Brasil, seguidamente desafiado por provocações e manifestações desrespeitosas de nossos governantes, se esforça como pode para preservar as boas relações entre nossos países”.

Na carta, os ex-presidentes petistas agradeceram a parceria do laboratório Sinovac com o Instituto Butantan no desenvolvimento da vacina no Brasil e o envio de insumos. “Em nome desta grande amizade que brilha em qualquer circunstância e que soubemos construir entre esses nossos dois países e nossos povos, não faltará ao Brasil insumos indispensáveis para dar continuidade à recém-iniciada produção de vacinas que salvem a vida do povo brasileiro”.

Poucas semanas depois, deputados da oposição, entre eles o próprio Alexandre Padilha, se reuniram com representantes da embaixada da China para reforçar as mensagens transmitidas na carta.

*Com informações de O Globo

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Saul Leblon: A pandemia não recriou o mundo, apenas tornou-o mais visível

País supera a média de 1.000 mortos/dia; curva de novos infectados muda o patamar e acelera; desemprego e subutilização da mão de obra atingem 50% da população ativa; vacinação nem começou. E Bolsonaro faz o quê? Corta o auxílio emergencial burocraticamente, joga milhões na miséria.

Pandemia matou quase dois milhões no mundo; infectou 90 milhões; 42 países estão vacinando: 36 são de alta renda; 6 são de renda média.

Bolsonaro acha OK empresas de saúde importarem imunizante e criarem seus próprios planos de vacina para ricos que podem pagar.

Não precisa desenhar.

211 contratos de venda de vacina foram assinados ou estão em curso no mundo: China e Rússia são fornecedores em 76 deles.

A maioria destinados a países pobres e emergentes.

Laboratórios privados suprem o mundo rico.

A pandemia não recriou o mundo, apenas tornou-o mais visível.

*Twitter de Saul Leblon/Carta Maior

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Calote do governo Bolsonaro pode levar o Brasil a perder o poder de voto no BRICS

O Brasil criou um impasse com consequências possivelmente graves ao não fazer o pagamento, nesta semana, da penúltima parcela para o aporte de capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), no valor de US$ 292 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhão).

A inadimplência junto ao chamado Banco do BRICS, que se dá apesar de inúmeros apelos do presidente da instituição, Marcos Troyjo, ao governo brasileiro, pode acarretar problemas importantes para o banco, como o rebaixamento de sua nota de crédito pelas agências internacionais.

Segundo reportagem desta terça-feira (5) do Estadão, a administração do presidente Jair Bolsonaro deixou de incluir no projeto de lei que foi votado no fim do ano para remanejar despesas do Orçamento de 2020 o valor necessário para pagar essa parcela da dívida ao NDB e outros compromissos com bancos multilaterais, dando prioridade a obras de interesse do governo e emendas da base aliada.

A crise do novo coronavírus, de acordo com o professor de relações internacionais William Daldegan de Freitas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tem demandado medidas excepcionais por parte dos governos, assim como um grande fluxo de recursos para a contenção do vírus, em um cenário de forte retração da economia global.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista argumenta que é possível que o governo brasileiro culpe a crise desencadeada pela COVID-19 pela inadimplência. Porém, ele acredita que, dificilmente, os demais membros do BRICS, Rússia, Índia, China e África do Sul, receberão bem uma “desculpa como essa”.

“Afinal, todos estão passando pela mesma situação, em maior ou menor grau de dificuldade. E firmaram compromissos, compromissos que os BRICS e o mercado esperam que sejam cumpridos”, afirma.

Segundo o acadêmico, apesar da ligação óbvia entre o BRICS e o NDB, vale destacar que há diferenças consideráveis entre o grupo e a instituição. Enquanto um se trata de um “fenômeno dinâmico e processual”, o outro possui um “tratado constitutivo”, que define regras e normas explícitas.

“Na cúpula de Moscou, deste ano de 2020, o NDB anunciou o início das negociações formais para a adesão de novos membros, algo que já estava estabelecido lá no tratado de 2014, mas que, só agora, foi anunciado pelos chefes de Estado e de governo do BRICS”, pontua. “E, quando eles ressaltam isso — eles ressaltaram isso na declaração —, eles colocaram como uma prerrogativa, digamos, que esses novos membros deveriam contribuir para notas mais altas de crédito e desenvolvimento institucional do BRICS”, explica, destacando que não foi mencionado o nome de nenhum eventual parceiro.

Para o Brasil, pode-se esperar como consequência, de acordo com Daldegan, além dos constrangimentos diretos ligados à dívida junto ao banco, um impacto no poder de voto do país. Isso porque o tratado constitutivo do NDB deixa claro que o voto se dá pelo critério de participação no capital da instituição.

“Eu não acredito que alguma suspensão possa ocorrer. Existem critérios e existe menção clara à possibilidade de suspensão de um membro. Mas creio que uma solução será buscada junto ao conselho de governadores do banco, que é a parte da burocracia responsável por discutir ou tomar qualquer ação desse monte. No conselho de governadores do banco, o Brasil tem um assento. Então, eu acho que não vai chegar a esse ponto, mas pode ter, de imediato, o seu poder de voto afetado.”

A forma mais provável de reverter a atual situação, na opinião do professor da UFPel, seria o Brasil quitar a parcela em atraso junto ao NDB, tomando as medidas burocráticas necessárias para isso.

Diminuição do Brasil é ‘projeto da atual política externa’

Na opinião do também professor de relações internacionais Roberto Uebel, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de Porto Alegre, a inadimplência do governo brasileiro junto ao Banco do BRICS seria consequência de uma combinação da “condução desastrosa da política externa brasileira pelo atual Ministério das Relações Exteriores” com a “política orçamentária e fiscal cada vez mais restritiva” conduzida, de forma questionável, pelo Ministério da Economia.

Segundo o analista, desde janeiro de 2019, o Brasil tem visto o seu papel cada vez mais reduzido em fóruns e blocos multilaterais. Porém, o que, em governos anteriores, era uma consequência da conturbada política doméstica, agora, “se prova como uma política planejada”. A diminuição do peso do Brasil nos grandes debates internacionais evidencia, de acordo com ele, um projeto da atual política externa brasileira.

“Como economista e internacionalista, não consigo visualizar um ‘erro de cálculo’ para que isto acontecesse. Pois, se houvesse interesse do governo federal, poderiam remanejar facilmente verbas de outras despesas não obrigatórias para o pagamento dessa e de outras dívidas com outros organismos internacionais, ou até mesmo criar créditos extraordinários. A questão aqui não é técnica, e, sim, política”, avalia, também em declarações à Sputnik.

Apesar das especulações, Uebel diz não visualizar nenhuma consequência significativa capaz de atingir a solidez do Novo Banco de Desenvolvimento por conta desse impasse provocado pelo governo brasileiro. Para ele, outros membros do grupo BRICS, que “têm o banco como um dos pilares de suas políticas externas”, poderiam facilmente arcar com a lacuna deixada pelo Brasil, mas com um preço a ser pago pelo Estado brasileiro: a diminuição da sua participação nas decisões do NDB e, em um cenário mais extremado, até mesmo a impossibilidade de indicar membros e diretores.

“Para os BRICS, é importante salientar que o bloco passa por um processo de enfraquecimento político desde o segundo governo Dilma, quando perdeu o status e o simbolismo de instituição que questionaria os padrões financeiros, políticos e econômicos de organismos internacionais tradicionais como o FMI e o Banco Mundial. Já são praticamente seis anos desde então, e, embora ocorram cúpulas anuais, aquela mínima afinidade e alinhamento que existiam quando o bloco surgiu, no auge do governo Lula, não existem mais. É justamente o NDB que sustenta a sua existência.”

Na visão do especialista da ESPM, não está claro se o governo brasileiro tentará fazer alguma coisa para reverter essa situação, uma vez que, a julgar pelas ações adotadas até o momento, a atual política externa do Brasil parece ter como objetivo “tornar o país um ator passivo e desimportante nas relações internacionais”.

“A questão principal é se o governo brasileiro deseja efetivamente reverter esta situação, algo que não parece estar no horizonte, uma vez que o próprio diretor-presidente do NDB, que é brasileiro, alertou ao governo, ao Ministério da Economia e à Casa Civil e nada foi feito.”

*Com informações do Sputnik

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Russos ridicularizam generais de Bolsonaro e, por tabela, os militares brasileiros

É alto o preço da paspalhice do governo militar de Bolsonaro.

Se Pazuello é o “expert em logística” de nossas forças armadas, isso virou piada na Rússia por não ter competência sequer para comprar seringas.

Detalhe: Pazuello é general da ativa.

A ironia Russa com a incapacidade do general de comprar seringas, em um país que sempre foi referência mundial em termos de vacinação, é uma clara diplomação de total incompetência de toda a equipe governamental e, de lambuja, a desmoralização das Forças Armadas Brasileiras.

Sputnik: “Bom de logística? Compra de seringas fracassa, e Brasil não tem material necessário para a vacinação”

“O Ministério da Saúde fracassou em sua tentativa de comprar seringas para vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Acordo firmado nesta terça-feira (29) garante menos de 3% do que é necessário para vacinar a população.”

Mas como se sabe, o estoque de Cloroquina superfaturada está uma beleza!

*Da redação

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China e Rússia já começaram a vacinar a população contra Covid-19

Mesmo sem comprovação de eficácia, Rússia, China e Emirados Árabes decidiram aplicar o imunizante na população.

As vacinas contra o novo coronavírus ainda estão em fase de testes. As mais avançadas, da fase 3, última etapa exigida pelas agências reguladoras antes da aprovação, estão na reta final da aplicação das doses nos voluntários e aguardam resultados preliminares até o final do ano. Entretanto, mesmo sem a comprovação da eficácia — ou seja, a certeza de que a vacina é a capaz de prevenir a Covid-19 — e da segurança, Rússia, China e Emirados Árabes já iniciaram a aplicação do imunizante em suas populações.

A Rússia foi o primeiro país a aprovar o registro de uma vacina contra a Covid-19. No início de agosto, o presidente Vladimir Putin disse que a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, recebeu aprovação regulatória no país. Pouco tempo depois, Putin anunciou que o imunizante começaria a ser aplicado em pessoas com alto risco de contaminação e, em setembro, o primeiro lote da Sputnik V foi liberado para uso na população em geral.

No início de outubro, a Rússia concedeu aprovação regulatória a uma segunda vacina desenvolvida no país, a EpiVacCorona, do Instituto Vector, um centro russo de pesquisa biológica. Como no caso da Sputnik V, a nova vacina recebeu aprovação antes do início dos testes fase 3.

Recentemente, a Rússia anunciou que apresentou à Organização Mundial de Saúde (OMS) o pedido de registro acelerado para inclusão na listagem de uso de emergência da agência e pré-qualificação da vacina Sputnik V. O Programa de Pré-qualificação de Medicamentos da OMS foi desenvolvido para garantir que os medicamentos atendam a padrões aceitáveis ​​de qualidade, segurança e eficácia.

Se aprovada a solicitação, a Sputnik V terá o aval da agência, o que poderá facilitar sua compra por agências internacionais e de diversos países. “Se a vacina for pré-selecionada, pode ser incluída na lista de medicamentos usados por países em suas compras no atacado”, disse em nota o fundo estatal russo, que coordena a produção da vacina. Segundo a OMS, não há prazo para uma resposta à solicitação. Até o momento, nenhuma vacina contra a Covid-19 foi pré-qualificada e não há lista de uso emergencial.

Na China, as vacinas da Sinopharm, da CanSino Biologics e da Sinovac receberam aprovação para uso limitado. Em um movimento sem precedentes, os militares chineses aprovaram em junho o imunizante da CanSino como uma “droga especialmente necessária”. A decisão tem um ano de validade. Não se sabe se a imunização é obrigatória ou opcional para os soldados.

Em julho, o governo chinês concedeu aprovação para uso emergencial da vacina CoronaVac como parte de um programa para vacinar grupos de alto risco, como equipes médicas, segundo informações da Reuters. Anteriormente, havia sido informado que apenas a vacina desenvolvida pelo Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), da Sinopharm, seria utilizada. Em setembro, a China informou que a Organização Mundial da Saúde deu aval ao uso emergencial das vacinas no país.

Já os Emirados Árabes Unidos concederam aprovação emergencial para o uso da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal chinesa Sinopham em setembro, seis semanas após o início dos testes em humanos na região. “Os Emirados Árabes Unidos autorizam o uso emergencial da vacina [contra] Covid-19 para membros da primeira linha de defesa que estão em maior risco de contrair a Covid-19”, disse a Autoridade Nacional de Gerenciamento de Crises e Desastres dos Emirados Árabes Unidos em uma publicação no Twitter.

A decisão foi motivada pelo aumento do número de casos na região e tornou a Sinopharm a primeira fabricante de vacinas a receber aprovação em um país estrangeiro.

A Venezuela é o mais recente país a anunciar o início da vacinação contra a Covid-19 ainda este ano. Durante uma transmissão ao vivo na televisão estatal, o presidente Nicolás Maduro afirmou que planeja vacinar os cidadãos com vacinas russas e chinesas a partir de dezembro ou janeiro. A data vai depender da chegada dos produtos no país. Terão prioridade idosos e pessoas com doenças pré-existentes, mas Maduro afirmou que todos os venezuelanos serão vacinados, segundo informações da Reuters.

Segurança é prioridade

O recente aumento de casos de Covid-19 na Europa levantou a possibilidade dos países da região seguirem os exemplos acima e acelerarem a aprovação do uso emergencial de um imunizante contra a doença. No entanto, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), afirmou que embora fornecer uma resposta rápida à Covid-19 seja a prioridade número um da agência, a aprovação de uma vacina só será possível mediante apresentação de “informações robustas sobre sua segurança, eficácia e qualidade”.

“A autorização será concedida quando as evidências mostrarem que os benefícios da vacinação são maiores do que quaisquer riscos da vacina. Em termos gerais, ensaios de eficácia em grande escala envolvendo milhares de participantes seriam necessários para apoiar a autorização de comercialização de uma vacina [contra a] Covid-19. Esses ensaios devem ser projetados para medir a eficácia da vacina na proteção contra a Covid-19 e sua segurança”, disse à agência à VEJA.

Na mesma linha, no início de outubro a FDA, agência americana que regula medicamentos e produtos de saúde, endureceu as diretrizes para aprovação do uso emergencial de vacinas contra Covid-19 no país. As novas regras exigem que pelo menos metade dos voluntários do estudo sejam monitorados por, no mínimo, dois meses após a aplicação da segunda dose do imunizante (nas vacinas que trabalham com esse regime). A FDA também espera que os fabricantes de vacinas documentem cinco casos de infecção grave em pessoas que receberam o placebo em vez da vacina.

Neste domingo, 1º de novembro, o Brasil registrou 10.245 novos casos e 191 novas mortes. No total, são 5.545.705 casos e 160.074 óbitos confirmados em todo o território nacional. Na média móvel, foram 21.633 casos e 419,9 óbitos causados pela doença.

 

*Com informações da Veja

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Matéria Saúde

Russia poderá exportar vacina contra Covid-19 a partir de março.

Segundo ministro da Indústria e do Comércio da Rússia, a vacina contra Covid-19, produzida no país, poderá ser exportada a partir de março de 2021.

Na semana passada, a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra Covid-19, batizada de Sputnik V. A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e atualmente está passando pela terceira fase dos testes.

A exportação da vacina russa contra o coronavírus pode começar em março de 2021, depois que sua produção na Rússia se estabilizar, disse aos jornalistas nesta sexta-feira (21) o ministro da Indústria e do Comércio, Denis Manturov.

“Com toda certeza, provavelmente será na primavera [a partir de março no hemisfério Norte] do próximo ano, se falamos de exportação. Será quando já alcançaremos um volume suficiente de produção em nosso país”, disse Manturov.

*Sputnik

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Matéria Opinião

Bolsonaristas não acreditam na vacina russa contra a covid-19 que, segundo eles, não existe.

Sim, os cabeças de mamadeira de piroca chegaram ao limite da indigência mental.

Passaram esse tempo todo dizendo que a Covid era mentira, e que as mortes ocorreram em função de outras doenças.

Depois, espalharam que a Covid era um vírus Chinês e que a cloroquina curava a doença  que eles diziam não existir.

Agora, dizem que a vacina russa não vai prevenir a Covid.

Será que vão descobrir uma vacina que cure os idiotas espontâneos? Esta, com certeza, levará séculos para ser descoberta.

Mas a coisa não para aí. Isso é só um aperitivo.

O biólogo, Átila Iamarino, que foi considerado charlatão pelos bolsonaristas, tendo, por isso sofrido os mais baixos ataques dessa manada de zumbis, questionou a vacina da Rússia e, agora, transformou-se em referência de absoluta verdade para essa mesma micareta de jumentos digitais.

Ou seja, a imbecilidade dos bolsonaristas é eterna e vibrante.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Rússia socorre EUA: Avião russo cheio de equipamentos médicos contra coronavírus parte para EUA

Um avião russo An-124-100 Ruslan com máscaras e equipamento médico partiu para os EUA, anunciou o Ministério da Defesa russo.

Previamente, foi noticiado que Moscou está ajudando Washington no combate ao coronavírus.

Durante uma conversa telefônica entre os presidentes russo e norte-americano, Vladimir Putin e Donald Trump, na segunda-feira (30), a Rússia ofereceu ajuda humanitária aos EUA, que ocupam o 1º lugar no mundo em infecções pelo coronavírus (SARS-CoV-2).

O número de vítimas fatais do coronavírus nos EUA pode atingir de 100 a 240 mil pessoas em cenário favorável e de 1,5 a 2,2 milhões de mortes em um cenário desfavorável, segundo um material especializado publicado pelo serviço de imprensa da Casa Branca.

Previsão da Casa Branca

De acordo com os cálculos, o cenário favorável envolve “intervenção”, ou seja, as medidas das autoridades para reduzir as consequências negativas da pandemia.

Além disso, os especialistas preveem que o pico da mortalidade por coronavírus nos EUA será no dia 15 de abril, podendo morrer até 2.214 pessoas nesse dia.

Então os números começarão a diminuir, atingindo um nível de cerca de 250 mortes por dia até 1º de junho e menos de 100 mortes até 1º de julho.

Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos foram registrados até agora quase 190 mil casos de coronavírus e mais de 4.000 mortes.

 

 

*Com informações do Sputnik