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Urgente!: Preço do barril de petróleo cai mais de 30%

O preço do petróleo caiu 31% neste domingo, após uma tentativa fracassada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de estabelecer um acordo para tentar controlar a variação de preços do combustível.

Essa é a primeira vez que o preço do barril de petróleo cai para menos de 34 dólares. No momento, o barril está sendo negociado a 31 dólares e 43 centavos.

No último sábado, a Arábia Saudita reduziu o preço oficial de venda de suas matérias-primas para todos os destinos a partir de abril, depois que o acordo da OPEP com a Rússia e outros países fracassou.

Os preços do petróleo caem acentuadamente, dando sinais de que o esquema de corte de produção da OPEP com a Rússia pode ter sido desfeito pode não ter sido feito.

Em Viena, na sexta-feira, os membros do grupo e representantes de países aliados do bloco se reuniram para discutir a necessidade de diminuir ainda mais a produção de petróleo em meio ao surto do novo coronavírus (COVID-19), mas o ministro da Energia da Rússia, Aleksandr Novak, acabou rejeitando o ultimato para participar de um corte coletivo de produção.

 

 

*Sputnik

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1ª prisão do miliciano herói de Bolsonaro teve comandante detido e fuzis do tráfico achados em batalhão

Em 27 de novembro de 2003, oito PMs do 16º BPM (Olaria) foram presos em flagrante pelo homicídio do flanelinha Leandro dos Santos Silva, em Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio.

O homem foi assassinado um dia depois de denunciar que havia sido torturado e extorquido pela patrulha.

Um dos agentes detidos era o então tenente Adriano da Nóbrega — morto numa operação da PM na Bahia, há duas semanas.

Uma investigação da PM aberta após as prisões escancarou o descontrole no batalhão de Adriano à época: agentes faziam operações clandestinas, fuzis do tráfico foram encontrados dentro da unidade e até o comandante acabou preso acusado de tentar coagir testemunhas.

Essa foi a primeira prisão da carreira de Adriano — que recebeu, na cadeia, a Medalha Tiradentes do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

O EXTRA teve acesso ao relatório final da investigação, que apontou irregularidades cometidas por 51 policiais e determinou a abertura de processos administrativos para a exclusão de dois oficiais da PM — um deles, Adriano.

A investigação descobriu falhas no controle das viaturas usadas pelos agentes e nas escalas de serviço, o que possibilitava que PMs, mesmo fora de serviço ou à paisana, fizessem operações.

No mesmo dia das prisões, foram encontrados, no batalhão, dois fuzis — fabricados na China e na Rússia — que não faziam parte do armamento utilizado pela PM à época. As armas haviam sido apreendidas com traficantes e deveriam estar acautelados, mas eram usados pelos agentes do batalhão.

Torturas em série

Os oito PMs foram presos e denunciados pelo homicídio do flanelinha, mas nunca chegaram a responder pelas acusações de tortura feita por outros dois moradores de Parada de Lucas. Um deles alegou ter sido capturado em casa no dia 11 de outubro, levado para um terreno baldio na favela e liberado após pagar R$ 1 mil aos PMs. Outra vítima relatou ter passado o mesmo no dia 11 de novembro.

O GPS da viatura usada pelo grupo apontou que ela esteve no local apontado como o cativeiro. Seguranças que trabalhavam numa empresa próxima confirmaram que viram PMs lá nos dois dias. Um par de sandálias de uma das vítimas foi apreendido no local. A terceira vítima foi Leandro, o guardador de carros, em 21 de novembro. Exame de corpo de delito feito antes do assassinato apontou sinais de asfixia.

Comandante acabou preso

No dia em que a patrulha foi presa, o então comandante do batalhão, tenente-coronel Lourenço Pacheco Martins, foi exonerado pelo secretário de Segurança Anthony Garotinho. O oficial acompanhou os oito PMs até a delegacia e, no local, chegou a ameaçar fotógrafos caso fossem registradas imagens dos agentes.

No ano seguinte, já fora do cargo, Martins foi preso acusado de tentar coagir testemunhas que acusavam a patrulha de tortura. A prisão do oficial aconteceu um dia depois de um depoimento do traficante José Roberto da Silva Filho, o Robertinho de Lucas. O criminoso alegou que teria sido forçado por Martins a convencer testemunhas da morte do guardador a mudar o depoimento na Justiça. A acusação nunca foi comprovada, e Martins acabou solto meses depois.

Impunidade

Adriano da Nóbrega foi condenado em primeira instância a 19 anos e seis meses de prisão. Após a condenação, foi defendido na tribuna da Câmara pelo então deputado federal Jair Bolsonaro. Ao recorrer da sentença, o então capitão conseguiu ser absolvido por decisão da 4ª Câmara Criminal do TJ do Rio, em setembro de 2006.

Nenhum dos oito PMs da patrulha acabou condenado pelo homicídio. Todos foram soltos após serem absolvidos em segunda instância. Em 2014, já capitão, Adriano foi expulso da PM por envolvimento com bicheiros.

Casado, pai de dois filhos e sem antecedentes criminais, Leandro começou a trabalhar como autônomo registrado na CET-Rio em 18 de setembro de 1999. Ele trabalhava no sistema Vaga Certa na Avenida Atlântica, próximo ao hotel Copacabana Palace.

 

 

*Com informações do Extra

 

 

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Pandemia do coronavírus: OMS decreta emergência sanitária global, surto sem precedentes

Entidade afirma que se opõe à aplicação de restrições de viagem e de comércio contra a China e apresenta lista de medidas que cada país terá de adotar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decreta uma emergência sanitária global por conta do novo coronavírus. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, em Genebra, depois de uma reunião entre especialistas e os governos dos países afetados. Por dias, Pequim pressionou para que a declaração não fosse realizada. Mas, para a OMS, o surto é “sem precedentes”.

A entidade alerta ainda que não há necessidade de restrição de viagens e nem de comércio. Mas insiste que a declaração é uma forma de apoiar países que não teriam a capacidade de lidar com um eventual surto. “Isso não é uma declaração não confiança com a China”, indicou a OMS. “Esse é o momento para que os fatos prevaleçam, não o medo”, declarou.

A OMS ainda anunciou que vai questionar restrições que países optem por colocar e pedir que governos que busquem essa saída “provem cientificamente” o motivo de eventuais barreiras. Segundo a agência, haverá uma pressão para que restrições sejam reconsideradas. “Esse não é um exemplo a seguir”, declarou a entidade.

“Nós precisamos agir agora para ajudar outros países a se preparar para a possibilidade [da entrada do vírus]”, diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “A razão para a declaração não é pelo que está acontecendo na China, mas pelo que acontece nos outros países.”

“Embora o número de casos em outros países seja relativamente pequeno em comparação com o registrado na China, devemos agir juntos. Não sabemos o tipo de dano que esse vírus pode causar se ele se espalhar em um país com um sistema de saúde mais frágil. Por isso, declaro emergência em saúde pública internacional”, declarou Tedros.

A iniciativa tem um forte componente político e ocorre poucas horas depois de as autoridades chinesas divulgarem o maior salto em apenas um dia no número de mortes. Um plano para uma resposta global também foi apresentado, com obrigações que devem ser seguidas por países em todo o mundo.

Até o momento, mais de 7,7 mil casos foram identificados na China, com 170 vítimas fatais. Outros 12 mil casos suspeitos estão sendo examinados e, no total, 88 mil pessoas estão sendo monitoradas por terem mantido contato com doentes ou parentes. No exterior, são 98 casos em 18 países.

Desde que o sistema foi criado, em 2009, a OMS decretou cinco emergências globais. Uma delas envolveu o Brasil, em 2016, por conta do zika vírus.

Com a medida, a OMS espera gerar uma mobilização global para impedir que novos epicentros do surto possam surgir. A declaração visa também abrir espaço para que recursos sejam destinados para enfrentar a nova emergência, inclusive para preparar países mais pobres e financiar uma vacina.

O principal temor da entidade é de que, fora da China, novos centros de proliferação da doença sejam estabelecidos. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, há o potencial de um surto “muito maior” se novos focos se desenvolverem.

Em pelo menos quatro países, já se conhece casos em que houve uma transmissão entre pessoas que não estiveram na China. O último deles foi registrado nos EUA. No Japão, as autoridades confirmaram que houve transmissão entre pessoas que sequer apresentaram sintomas. Dentro da entidade, fontes confirmam à coluna que se a OMS tiver de lutar contra várias frentes ao mesmo tempo, o risco é de que a resposta tenha sérias dificuldades para frentes ao mesmo tempo, o risco é de que a resposta tenha sérias dificuldades para frear a proliferação da doença.

Medidas

A emergência, portanto, significa que governos de países com casos já confirmados, países com fronteiras com a China e mesmo aqueles apenas com ligações aéreas terão de adotar medidas de controle.

Para países como o Brasil, aeroportos e portos precisam realizar um intenso controle. Há também recomendações detalhas de protocolo sobre o que fazer com casos suspeitos e com casos confirmados da doença.

Atualmente, porém, apenas 32 países de um total de 194 estão conduzindo o monitoramento de quem entra em seus territórios.

Outro objetivo é ainda o de harmonizar as respostas da comunidade global. Sem uma orientação da OMS, cada governo está adotando medidas diferentes para lidar com a potencial crise. A Rússia, por exemplo, mais de 4 mil quilômetros de sua fronteira com a China, enquanto outros governos cortaram as ligações aéreas e até um barco com seis mil pessoas foi impedido de desembarcar na Itália por conta de um caso suspeito.

A entidade quer, agora, que as medidas tenham uma lógica científica e que não se use o vírus politicamente. Também há uma forte pressão por parte da China para que a OMS se posicione contra medidas consideradas como “exageradas”, o que aprofundaria a crise econômica e de confiança numa das maiores economias do mundo.

Política e pressão

A declaração ocorre uma semana depois de a agência de saúde da ONU alertar que era “cedo demais” para decretar a emergência. Há sete dias, a entidade não conseguiu um consenso entre os seus especialistas sobre a necessidade de se decretar a emergência. O encontro ainda foi marcado por uma forte pressão da China, temerosa de que tal iniciativa da OMS resultaria em um golpe contra a credibilidade do país.

Xi Jinping, já questionado pela crise política em Hong Kong e Taiwan, veria a declaração como um fator extra de enfraquecimento de seu poder.

Para não dar uma impressão internacional de que desconfiava da capacidade da China de conter o vírus, Tedros viajou até Pequim para se reunir com Xi. “Tivemos uma conversa franca”, contou.

Ao retornar para Genebra, o chefe da OMS insistiu em elogiar o governo chinês e dar a mensagem de sua entidade tem plena confiança no trabalho feito pelo presidente do país.

Não por acaso, na OMS, apesar da pressão internacional e de críticas internas, a ordem é a de prestar todas as homenagens, elogiar explicitamente a China por suas ações e garantir que não há influência política nas decisões da entidade.

“O fato de termos apenas 80 casos no exterior é por conta das medidas que o governo chinês tomou para evitar as exportações de casos”, disse Tedros. “E eles estão fazendo isso às custas de sua economia e sociedade”, destacou o etíope.

“Nunca vimos a escala de resposta como existe na China, com recursos e altamente organizadas. O desafio é grande, mas a resposta tem sido impressionante”, completou Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS.

Na China, porém, vozes cada vez mais claras alertam para o fato de que houve uma demora para que o governo reconhecesse o problema.

 

 

*Jamil Chade/Uol

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Pentágono está apreensivo com rápido desenvolvimento da Rússia e da China

De acordo com John Hyten, general da Força Aérea dos Estados Unidos e vice-chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, os EUA devem acompanhar o rápido desenvolvimento da Rússia e da China.

 

“Temos de olhar para a China e para a Rússia e para a velocidade a que se movem”, disse John Hyten.

“A China, em particular, está se movendo incrivelmente rápido. Portanto, temos que nos certificar de que nos desenvolvemos tão rápido ou mais rápido que nossos adversários potenciais”, disse Hyten em uma entrevista divulgada no site do Pentágono.

De acordo com o general, o exército dos EUA “está na frente na maioria dos parâmetros”, no entanto, essa vantagem não terá valor se o inimigo “estiver se desenvolvendo mais rápido”.

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019.

A candidatura de John Hyten ao posto de vice-chefe do Estado‑Maior Conjunto dos EUA foi aprovada pelos senadores em agosto passado. Antes disso, Hyten liderou o Comando Estratégico, que reúne as forças nucleares, defesa antimíssil e forças espaciais.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Vídeo – Desmoralização do judiciário: Acusado de atentado a Porta dos Fundos comemora em vídeo decisão da Justiça

Depois de sabermos que o desembargador que censurou o Porta dos Fundos foi o mesmo que absolveu Bolsonaro por homofobia, sabemos também que o terrorista Eduardo Fauzi, autodeclarado ativista do integralismo, acusado de lançar coquetel molotov contra a produtora Porta dos Fundos, publicou nesta manhã um vídeo na plataforma Vimeo para comemorar a decisão da Justiça do Rio que suspende a exibição do especial de Natal do grupo.

Ele fugiu do Brasil para a Rússia depois que foi identificado pela Polícia Civil.

Fauzi diz estar tremendo de frio, de satisfação e de alegria por causa da decisão do desembargador: “Essa vitória é a vitória de todo o povo brasileiro”.

O vídeo foi gravado na rua (possivelmente em Moscou), à noite, enquanto o acusado do atentado ao grupo Porta dos Fundos caminhava.

“O Brasil tem homem, o Brasil tem macho para defender igreja de Cristo e a pátria brasileira”, diz ele. Depois, felicita o Centro Dom Bosco, instituição responsável pela ação que levou à suspensão da exibição do programa.

Em seu novo canal de vídeo, o militante foragido se intitula como Herói Brasileiro.

Termina a gravação dizendo que está “feliz, muito feliz” e faz a saudação “Anauê”, característica dos integralistas, grupo fascista que adaptou para o Brasil as ideias de Benito Mussolini.

O governo brasileiro deu início ao processo em que pede a extradição do acusado.

Interpol emite alerta vermelho

Fauzi é considerado foragido da Justiça brasileira. O diretor executivo da Polícia Federal, Disney Rosseti, afirmou na quarta-feira que a Interpol emitiu alerta vermelho para a prisão de Fauzi.

Fauzi parabeniza a Justiça, a Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que entrou com o pedido no TJRJ para que o especial do Porta fosse retirado do ar, e a “todo mundo que rezou, que militou, que batalhou”. “A luta continua, mas a vitótia é nossa. Muito feliz, muito feliz. Anauê”, diz Fauzi.

O desembargador Abicair, da 6ª Câmara Cível do TJRJ determinou na quarta-feira a retirada do especial da Netflix e a suspensão de trailers, making of, propagandas, “ou qualquer alusão publicitária ao filme” na plataforma e em qualquer outro meio de divulgação.

O pedido de suspensão feito pelo centro Dom Bosco havia sido negado em primeira instância pela juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura. O centro recorreu da decisão, mas o desembargador de plantão confirmou o entendimento de Adriana e não concedeu a liminar para tirar o especial do Porta dos Fundos do ar.

Assista ao vídeo:

 

 

*Com informações do Uol/Roma News

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Rússia recusa apelo de Trump e apoia acordo nuclear com o Irã

A Rússia não concorda com o apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, aos países garantidores para se retirarem do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA) sobre o programa nuclear do Irã, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia à Sputnik.

Anteriormente, Trump afirmou que os países garantidores deveriam se retirar do JCPOA e trabalhar em um novo acordo. O próprio governo norte-americano anunciou a retirada do acordo em 8 de maio de 2018.

“Existe um acordo, muito bem desenvolvido, um compromisso que precisa ser implementado. Portanto, a posição do lado iraniano é mais clara de que os EUA precisam retornar à implementação do JCPOA”, declarou a fonte russa.

“E, se alguém não gostar de algo nesses acordos, provavelmente precisaremos discutir a conveniência e a possibilidade de algum tipo de ajuste, mas dentro da estrutura do JCPOA”, acrescentou.

Desde a sua campanha eleitoral, há quatro anos, Trump sempre tratou o acordo nuclear firmado em 2015 pela administração de Barack Obama com o Irã e outras potências signatárias – Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia – como “o pior acordo já feito”.

Desde a saída dos EUA do JCPOA, novas sanções foram implementadas contra o Irã, país que estava cumprindo estritamente o que previa o acordo nuclear, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão vinculado à ONU.

No fim de semana, Teerã anunciou que deixaria de cumprir integralmente o documento de 2015, porém um oficial destacou que o governo iraniano não descarta se manter no acordo, desde que os signatários europeus garantam o fim das sanções impostas pelos EUA.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Vídeo – Altman: Bolsonaro mostrou mais uma vez que é um lambe-botas dos Estados Unidos

O jornalista Breno Altman, em sua análise semanal concedida à TV 247, rechaça a postura servil das relações exteriores brasileiras com o governo Trump e classifica o apoio de Bolsonaro a Trump como “arriscada”, pois coloca o Brasil no “centro do conflito” envolvendo a tensão entre Irã e EUA. “Mais uma vez Bolsonaro mostra que é um completo lambe botas dos Estados Unidos”, aponta o jornalista.

Ele diz que, apesar do exército brasileiro não possuir infraestrutura alguma, “Bolsonaro poderá inventar de colocá-lo num cenário de guerra”.

No que diz respeito a capacidade bélica do Irã, Altman destaca que seu poderio aéreo não é forte. “Em um possível cenário de guerra, tal elemento é fundamental”, analisa.

No entanto, ele observa que, “caso a Rússia entre no jogo”, o Irã teria condições de enfrentar a potência estadunidense. “Mas a Rússia entrará de cabeça nessa questão? Acho muito difícil”, pondera o jornalista.

 

 

*Com informações do 247

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O lacaio Bolsonaro arrasta a guerra dos EUA e Irã para dentro do Brasil

No Brasil, EUA testarão aliança contra o Irã.

Dentro do próprio Itamaraty, comunicado emitido por chanceler Ernesto Araújo em apoio ao ato de Trump foi duramente criticado por colocar em risco os interesses nacionais, por abandonar respeito à soberania e por quebra de uma tradição diplomática do país de diálogo.

GENEBRA – Aliados do governo de Donald Trump afirmam que deverão ser cobrados e testados em sua aliança com a Casa Branca no dossiê iraniano durante uma conferência organizada no Brasil, em um mês.

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, o governo brasileiro aceitou sediar um encontro entre aliados militares dos EUA para debater a situação no Oriente Médio e no Golfo.

Oficialmente, a reunião faz parte do Processo de Varsóvia e teria como função o debate de assuntos relacionados à crise humanitária e refugiados, numa agenda que já havia sido estabelecida em dezembro. O Processo de Varsóvia foi lançado pelo governo Trump na capital polonesa no início de 2019 com o objetivo de reposicionar os EUA na região. Mas, nos bastidores, o projeto tem um só objetivo: conter o Irã.

Levando em consideração os encontros dos últimos meses, nenhum das demais potências deve fazer parte da iniciativa. China e Rússia alertam que o processo é uma forma diplomática que os americanos encontraram para planejar o Oriente Médio e o Golfo sem o Irã. A França também se recusou a participar da iniciativa.

Na região, os participantes são os aliados americanos: Afeganistão, Bahrein, Jordânia, Emirados Árabes e Arábia Saudita, além dos israelenses.

Iraque, Síria, Turquia e Líbano, além dos palestinos, também se recusam a chancelar o processo.

No caso do encontro no Brasil, porém, diplomatas na Europa afirmam que o programa de debates ameaça ser fortemente marcado pela crise declarada entre EUA e Irã. A perspectiva é de que, nos corredores e fora da agenda oficial, negociadores americanos usem a ocasião para garantir um apoio da aliança aos seus atos contra o regime de Teerã.

Desde a morte do general Qasem Soleimani, na sexta-feira, em um ataque americano, o Ocidente e aliados americanos foram tragados para a crise.

Do lado americano, porém, há uma enorme pressão para que tradicionais aliados mostrem “unidade” neste momento.

Diversos países que contam com bases americanas ou que têm sido um aliado explícito de Trump indicaram que temem ser alvos de uma represália por parte do Irã ou de milícias.

Reino Unido, Austrália e Canadá se queixaram de que o ato americano ocorreu sem qualquer tipo de consultas com os aliados que enviaram soldados no Iraque.

Os australianos anunciaram que sua embaixada em Bagdá estava fechada, enquanto Ottawa também demonstrou preocupação com sua presença militar no Iraque.

Brasileiros sob ameaça? No Brasil, certas alas das Forças Armadas deixaram claro que não querem ver o país envolvido na crise entre americanos e iranianos. Mas o grupo mais próximo aos EUA, liderado pelo Itamaraty, pressionou por uma declaração de apoio aos atos de Trump e acabou prevalecendo.

Fontes em Brasília indicaram que, antes de o comunicado oficial do governo ser emitido pela chancelaria, versões preliminares circularam com um tom de apoio ainda mais forte aos interesses da Casa Branca.

Dentro do Itamaraty, o comunicado de apoio aos americanos também foi duramente criticado. Embaixadores e diplomatas indicaram que o texto reflete um rompimento de uma tradicional posição de promoção da paz e diálogo do Brasil, assim como uma chancela de uma violação da soberania de outro país. “Ninguém respeita quem adota uma posição de lacaio”, alertou um experiente embaixador. “Em vez de defender os interesses do país, defendem os interesses americanos. Assim, nenhum país pode ser respeitado”, disse.

Para outro representante da diplomacia nacional, declarações de lealdade em relação ao presidente Donald Trump representam até mesmo um risco para empresas brasileiras.

Cientes dos atos de Soleimani, esses diplomatas brasileiros insistiam na necessidade de uma postura de neutralidade por parte do Brasil. Temendo uma retaliação por parte do chanceler Ernesto Araújo, diplomatas pediram para que suas identidades não fossem reveladas pela reportagem.

À coluna, o ex-ministro da Defesa e ex-chanceler, Celso Amorim, alertou que a posição do governo ameaçaria a própria segurança do país. “A questão é saber até onde irá (a aliança entre Bolsonaro e Trump)”, declarou. “E se, além das perdas comerciais, o governo está disposto a colocar em risco a segurança do Brasil e dos brasileiros”, questionou.

Pressão e Bastidores

Mas fontes diplomáticas confirmaram que, em meio à eclosão da crise, o governo americano fez questão de pressionar seus aliados para que saíssem em apoio à sua ofensiva. Nos últimos dias, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, se queixou do frágil apoio que recebeu dos governos europeus diante do assassinato do general Qasem Soleimani, na sexta-feira. “Não ajuda”, declarou o americano.

No fim de semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou às lideranças iraquianas para demonstrar o apoio de Paris à soberania de Bagdá. Para diversos especialistas europeus, o governo americano violou a soberania iraquiana ao realizar a operação em território estrangeiro, sem ter sequer consultado com o país onde o ataque ocorreria.

A tentativa de manter os canais de comunicação abertos com o Irã também foi demonstrada pela UE, que convidou o chanceler de Teerã para um encontro em Bruxelas.

O gesto foi interpretado como um ato de desafio ao plano americano de isolar o Irã. O objetivo é o de convencer os iranianos a não responder com um ataque militar, já que isso certamente abriria o caminho para uma ofensiva ainda maior por parte de Trump.

O governo do Reino Unido também enviará nesta semana um de seus ministros para Washington, na esperança de convencer a Casa Branca a adotar uma postura menos agressiva na região.

No Vaticano, o papa Francisco apelou para o “auto-controle” e pela manutenção do diálogo. Enquanto isso, os governos da Suíça e do Japão têm tentado mediar a crise, com contatos entre Teerã e Washington para buscar uma desescalada do conflito.

 

*Jamil Chade/Uol

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Parlamento do Iraque aprova pedido de retirada de tropas dos EUA

Premiê iraquiano considera que EUA envolvem país em conflito. Ação de Trump desagrada militares e Congresso norte-americano. Rússia e China também condenam.

O parlamento iraquiano aprovou hoje (5) resolução pedindo ao governo que recuse a “assistência militar” dos Estados Unidos ao país. A decisão do legislativo pode significar a retirada das tropas norte-americanas do Iraque – num momento em que o governo de Donald Trump prepara o envio de mais de 3 mil soldados para o Oriente Médio. E um dia depois de Trump ter reagido com ameaças de bombardeios a dezenas de locais do Irã como resposta aos protestos do país pedindo vingança pelo assassinato do líder militar Qassem Soleimani, na sexta (3).

De acordo com o canal de notícias de televisão aberta da Arábia Saudita Al-Arabiya, o primeiro-ministro iraquiano Adil Abdul-Mahdi foi ao parlamento neste domingo para acompanhar a votação, em sessão extraordinária, da resolução que pede a saída dos militares norte-americanos do país, onde mantêm forte presença desde a invasão determinada por George W. Bush, em 2003. O premiê iraquiano considera que os Estados Unidos incluíram o país em seu conflito com o Irã.

Ontem (4), os ministros das Relações Exteriores da Rússia e da China mantiveram contatos do o chanceler do Irã para se solidarizar e pela morte de Soleimani. As duas potências condenaram a ação dos Estados Unidos, considerando-a ilegítima e com potencial de agravar seriamente a situação na região.

Neste domingo (5), o corpo de Qassem Soleimani chegou ao Irão e milhares de pessoas participam do cortejo de despedida. Carregam imagens do líder militar, cartazes com palavras de ordem contra os Estados Unidos e entoam gritos de revolta contra o governo norte-americano e seus aliados locais, como Israel e Arábia Saudita.

Além de causar forte reação no Irã e entre forças políticas da região, a decisão de Donald Trump de encomendar o assassinato de Qassem Soleimani não é uma unanimidade em seu país. Autoridades militares de alta patente têm revelado descontentamento com a manobra. O Congresso norte-americano foi excluído da decisão, num momento em o processo de de impeachment de Trump tramita na casa legislativa justamente por atropelos relacionados à geopolítica global (interferência em questões da Ucrânia).

Contrariedade nos EUA

De acordo com reportagem do The New York Times deste sábado (4), a morte do comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã seria uma das ações militares desenhadas pelo Pentágono desde o início deste século – como forma de retaliação a operações comandadas por Soleimani que teriam causado a morte de centenas de soldados americanos.

A questão é que o Irã não promoveu invasão de espaço aéreo americano com aparatos de guerra nem violou acordos multilaterais que tentavam conter o belicismo que orbita o Oriente Médio. A estrutura militar norte-americana tem assistido a baixas soldados na região desde que o país decidiu fincar o pé no mundo árabe para defender suas ambições políticas, econômicas e militares.

Segundo depoimentos de autoridades do Pentágono ao NYT, embora estivesse na lista de possibilidades foi sempre apontada como operação de risco e consequências incalculáveis – daí o fato de todos os antecessores de Trump jamais terem levado a hipótese adiante.

Com a suposta ousadia, Trump dá mais uma demonstração de, a exemplo de seu colega-capitão brasileiro, não raciocinar como estadista. Pensa com o bolso do capital que representa, e age com o fígado – a despeito de despertar e estimular sentimentos fascistas que põem em xeque qualquer padrão de convivência civilizatória entre as diferenças que compõem a vida no globo.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Rússia condena assassinato de Soleimani e declara apoio ao Irã

O Ministério das Relações Exteriores russo considerou o assassinato de Soleimani como um ‘passo aventureiro que levará ao aumento da tensão em toda a região’.

A Rússia prevê um aumento da tensão no Oriente Médio após assassinato do general Qasem Soelimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), pelos Estados Unidos.

O Ministério das Relações Exteriores russo considerou o assassinato de Soleimani como um ‘passo aventureiro que levará ao aumento da tensão em toda a região’. A nota oficial destaca que ‘Soleimani se dedicou a defender os interesses nacionais do Irã’ e que o povo russo expressa sinceras condolências ao povo iraniano.

Por outro lado, o chefe do Comitê de Assuntos Internacionais do Senado russo, Konstantin Kosachev, declarou que o assassinato parece uma vingança pelo ataque à embaixada americana em Bagdá. E previu novos confrontos entre EUA e radicais xiitas.

Kosachev entende que o assassinato colocou fim às últimas esperanças de salvar o acordo nuclear entre o Irã e as grandes potências. Acordo este que Washington renunciou em 2018. Para ele isso pode implicar em um acelerar no desenvolvimento de armas nucleares no Irã, mesmo que o tema não estivesse tão no topo das prioridades até agora.

O Pentágono anunciou que o ataque, que matou também o vice-presidente da milícia iraquiana, tinha como objetivo deter os planos futuros do Irã. Segundo comunicado do Pentágono, Soleimani desenvolvia planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e na região.

 

 

*Com informações do GGN