Existem ratos e existem camundongos. Esse sujeito, justiça seja feita, não cabe sequer nessas categorias, tal a capacidade de reivindicar para si o pior excremento da mídia brasileira.
O camarada alcançou um certo grau de mau-caratismo que não cabe mais estar na lista das piores figuras do jornalismo de aluguel, tão comum na mídia desse país.
Tratado como resto do resto pelos próprios bolsonaristas, o mais lacaio dos bajuladores de Bolsonaro, comprometido com o próprio contracheque, tentou de forma humilhante explicar para o gado qual o significado de sua entrevista com Sergio moro na forma com que fez.
Acostumados a ver esse lixo que comanda o Pingo nos Is, fazer os piores discursos de ódio da mídia, se assustaram ao ver como Augusto Nunes tratou Sergio Moro, hoje desafeto e concorrente de Bolsonaro, pois esperavam dele uma única forma de tratar um outro vigarista de quem Nunes não consegue esconder que é fã, justamente por ter prendido Lula sem qualquer prova de crime.
O resultado disso está no vídeo, o cara se explicando para alcançar clemência do gado bolsonarista, numa conversa rastejante para pedindo perdão para um bonde de idiotas que não tem paralelo na história do Brasil.
Não deixa de ser gratificante ver esse troço chamado Augusto Nunes numa condição tão humilhante, tão degradante, porque sabemos exatamente de quem se trata.
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A diferença entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno é de 18 pontos e de 22 pontos no segundo.
Pesquisa presencial realizada pela Quaest, patrocinada pelo banco Genial, mostra ampla vantagem do ex-presidente Lula (PT) na corrida presidencial. Ele tem 50,5% dos votos válidos.
O petista tem 44% das intenções de voto contra 26% do segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre eles é de 18 pontos percentuais. Na sequência aparecem Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) com 7%, João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 2%, Simone Tebet (MDB) com 1% e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) com 0%. Branco/nulo/não vai votar são 8% e indecisos somam 5%.
No cenário incluindo outros candidatos, a pontuação é a seguinte: Lula (PT) com 45%, Jair Bolsonaro (PL) com 25%, Ciro Gomes (PDT) com 7%, Sergio Moro (Podemos) com 6%, João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 2%, Eduardo Leite (PSDB) e Simone Tebet (MDB) com 1% e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) com 0%. Branco/nulo/não vai votar são 6% e indecisos somam 4%. O petista, portanto tem mais votos do que todos os outros candidatos somados.
Foi traçado ainda um terceiro cenário: Lula (PT) com 48%, Jair Bolsonaro (PL) com 28%, Ciro Gomes (PDT) com 8% e Eduardo Leite (PSDB) com 3%. Branco/nulo/não vai votar são 8% e indecisos somam 4%. Novamente o petista tem mais votos do que todos os outros somados.
No segundo turno, Lula vence todos os adversários. Contra Bolsonaro, Lula tem 54% das intenções de voto contra 32% do atual chefe do governo.
A pesquisa foi realizada presencialmente e ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 13 de março. O levantamento foi registrado nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser encontrado pelo número de identificação: BR-06693/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de cerca de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Não há qualquer dúvida de que Sergio Moro, quando super ministro da Justiça e Segurança Pública, não quis investigar o tráfico de armas do vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa que assassinou Marielle.
Isso está claro e aparece em qualquer resumo sobre essa macabra coincidência.
No exercício de suas funções, Moro não só tinha o Ministério Público Federal e Polícia Federal com capacidade técnica para tratar desse caso de forma objetiva, como vimos acontecer hoje.
Mas Ronnie Lessa, que está ligado, num outro grau de coincidência, ao clã Bolsonaro por não só ser comparsa do escritório do crime de Adriano da Nóbrega, que foi tratado por Bolsonaro com a maior condecoração da Alerj, dentro da cadeia, como também era chamado de patrãozão em Rio das Pedras, local que acolheu Queiroz por um bom tempo, justamente pela ligação deste, que era gerente dos negócios do clã Bolsonaro, ao esquema de peculato e formação de quadrilha.
Então, voltamos à seguinte questão, por que Moro mutilou ou fingiu que não viu que Ronnie Lessa estava com 117 fuzis? Instrução superior? Por que Moro não fala desse seu passado recente tanto quanto menciona o modelo de combate à corrupção e de combate ao crime organizado?
Hoje as relações de Moro e Bolsonaro são antagônicas, no entanto, isso não impede que a mídia lhe cobre o nível de integração do ministro da Justiça e Segurança Pública com o tratamento de blindagem que dava ao clã, a começar por esse exemplo, porque naquela época, Bolsonaro, Carluxo, Queiroz, Flávio e moro estavam todos num mesmo saco. Basta lembrar que não foi uma ou duas vezes que Moro considerou natural os processos de repasses de Queiroz aos membros da família Bolsonaro, sobretudo Michelle, usando o cargo de ministro para carimbar como oficial as suas próprias declarações.
Aqui são duas questões, por que Moro não fala sobre isso, respaldado apenas no silêncio? Por que a mídia até hoje se comporta como se Moro ainda fosse o herói de barro da Lava Jato? Claro, ela não quer lhe causar maiores problemas e, por isso finge que esse capítulo de sua passagem pelo ministério jamais aconteceu.
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Ajude Sergio Moro a encontrar uma saída honrosa da disputa eleitoral
O MBL fez com Moro o que o cachorro faz com a terra depois de fazer cocô.
Principais aliados de Moro, os nazivigaristas do MBL, chutaram o pau da barraca: “a campanha de Moro acabou”. Fim! Fu! Fora!
O que rola de maneira escancarada no MBL é que Moro não sai do google procurando “uma saída honrosa” para tirar o time de campo, tipo: antes uma morte política “honrosa” que uma campanha de auto-degradação.
A revelação de Mamãe Falei sobre as ucranianas e o turismo sexual da papa fina do MBL, foram a chave mágica que Moro encontrou para uma saída à francesa da disputa pelo Palácio do Planalto.
Uma gigantesca bobagem!
Ele sairá e ninguém sentirá a sua falta, além do incansável pé frio Diogo Mainardi do Antagonista, que tem dedo podre para escolher seus comparsas e se mantém fiel ao marreco manco de Maringá.
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Ex-juiz assinou texto enquanto chefiava Ministério da Justiça no governo Bolsonaro.
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) é um dos autores do texto do Projeto de Lei 191/2020, que autoriza o garimpo e a realização de pesquisas de recursos minerais em terras indígenas. O tema pode ser levado ao Plenário da Câmara dos Deputados nesta semana, com o apoio do governo federal.
Enquanto ocupou o cargo de ministro da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), Moro apoiou a aprovação do texto. Seu nome consta na assinatura do projeto encaminhado à Câmara pelo Executivo. Clique aqui para fazer o download da íntegra da proposta.
O PL também foi assinado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que segue no cargo. O almirante da reserva da Marinha é um dos entusiastas da matéria, que conta com o apoio de Bolsonaro e outros ministros do governo.
Segundo a justificativa do projeto, “busca-se alcançar a viabilização da exploração de recursos minerais e hídricos, em terras indígenas, a partir de soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico de atividades, participação nos resultados e indenização pela restrição do usufruto dos povos indígenas”.
O texto é criticado por movimentos indígenas, ambientalistas e organizações. O PL é um dos alvos do Ato pela Terra, manifestação convocada por artistas e organizações que aponta um “pacote de destruição ambiental” em trâmite no Congresso Nacional.
O que determina o PL?
Autoriza a mineração e construção de hidrelétricas em terras indígenas, inclusive naquelas em que há indígenas isolados. Valida todos os requerimentos de exploração de minérios que tenham sido solicitados ou protocolados antes da Lei. Funciona como um “libera geral” para grandes empreendimentos e para garimpo em terras indígenas, aumentando riscos de vida, ambientais, sanitários e violência contra povos indígenas. Legaliza garimpos, atividade que, segundo a Constituição brasileira, não pode ser regulamentada em TIs.
O PL também autoriza hidrelétricas, pesquisa e lavra mineral em TIs não homologadas, sem a autorização do Congresso Nacional e a consulta prévia dos indígenas, prevista na Constituição. O PL não considera a necessidade de consentimento dos povos indígenas para as atividades previstas em suas terras, sendo todas essas atividades altamente impactantes. Foi apresentado pelo Executivo e aguarda criação de Comissão Especial na Câmara de Deputados.
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Sergio Moro trabalhou de mula para Bolsonaro, e o cavalão, depois de usar o jumento, deu-lhe um coice ao vivo e a cores.
Na verdade, toda a fieira de vigaristas da pior espécie que se elegeu na calda de Bolsonaro, só foi possível porque a nave-mãe dessa tragédia chamada Lava Jato, nazificou ainda mais um país intoxicado de ódio de classe e de raça.
E é bom sublinhar que muito desse ódio foi disseminado pelos oligarcas da mídia paratatá. Oligarcas que inventaram a tal 3ª via e que tinham no bibelô de Curitiba sua maior aposta nas eleições presidenciais.
Moro não ajudou.
O candidato Moro conseguiu a façanha de ser mais desprezível que o juiz corrupto e ladrão, revelado pela série Vaza Jato do Intercept.
O sujeito lançou sua candidatura com todas as luzes e canhões da mídia, e, como resultado, só conseguiu um soluço.
Sua tribo encolhe a cada dia, até seus descendentes no mercado jurídico já tratam Moro como um bola fora, um estrangeiro na Sapucaí, desengonçado, marcando passo de marcha nazista, empencado de alegorias de diferentes castas que lhe carregaram no colo quando condenou e prendeu Lula sem provas de crime.
Mas como Moro é súdito da filosofia de que nada é tão ruim que não possa piorar, elegeu ninguém menos que o “Mamãe Falei” como patrono de sua campanha e fez questão de posar ao lado do padrinho pra tudo que é gosto de lente.
Para piorar, o ex-juiz marginal fez uma defesa enfática de Kim Kataguiri no episódio da legalização do nazismo, protagonizada por Kim no programa de Monark que também defendeu a ideia.
Moro não para de produzir buraco n’água, o sujeito é um portento nessa arte e por isso está prestes a anunciar sua batida em retirada da disputa eleitoral.
Mamãe Falei é apenas o prego no caixão do ex-juiz de milícia que já nasceu falecido para a política, mas que fez parte do fetiche da elite para fabricar um candidato que pudesse enfrentar Lula. Mas deu tudo errado.
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O cara tem um faro absurdo pra escolher pilantra como aliado.
Na Lava Jato, o pica das galáxias pegou a nata da escória do MP, PF, judiciário. Tudo junto e misturado num mesmo bando coeso e claro, tratados como os super-heróis pela nossa gloriosa mídia.
O cara mal entra para a política e já cola com o chefe da milícia de Rio das Pedras, e fica no mesmo nível de Ronnie Lessa e Adriano da Nóbrega. De lambuja, leva junto o Queiroz e a 1ª dama dessa zorra toda que representa o governo Bolsonaro, com Carluxo, com tudo.
Fico pensando em Barroso, padrinho da Lava Jato, que votou em tudo que esses pilantras queriam e ainda agiu como relações públicas da força-tarefa, principalmente quando vazaram, via Intercept, a podridão desse submundo antipetista formado pelos piores marginais desse país.
Agora estoura escândalos pra todo lado dos tontos do MBL. Kim Kataguri defendendo a legalização do nazismo, Renan dos Santos, o dono da marca MBL que apoia Moro e uma cambada de pilantras que se autointitulam conservadores, cometendo crime na Ucrânia. Isso porque arrecadaram uma baba de quase 200 mil de otários para fazerem o que fizeram na Ucrânia.
E pensar que essa escória se formou para golpear Dilma e encarcerar Lula com apoio massivo da mídia brasileira.
Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã deste sábado (5), o deputado estadual Arthur do Val (Podemos), partido de Moro, deveria ir direto pra cadeia.
Isso tudo acontece quando completa seis anos da condução coercitiva de Lula, comandada pelo chefe desses bandidos chamado Sergio Moro que, agora, faz notinha no twitter querendo se distanciar do vagabundo que ele apoia para o governo de São Paulo.
Dá nojo tudo isso, sobretudo quando se lembra o que essa turma, incluindo a Globo, aprontou para tentar acabar com o PT, Dilma e, principalmente, Lula.
Só pra lembrar o que o aliado de Moro escreveu no twitter e seguiu sendo o homem de Moro em São Paulo.
Arthur do Val – Mamãe Falei: “O que o Padre Lancellotti faz é DEPLORÁVEL. A Igreja Católica tem uma linda histórica e não pode ficar a mercê de um cafetão da miséria. Nunca ameacei ninguém, nem ele. Ele é uma das maiores farsas do Brasil, em breve vocês saberão! Vou DESMASCARAR esse Padre.”
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Essa era a única ação de Lula ainda não impactada pelas decisões do STF que retiraram processos da Justiça Federal do Paraná e consideraram o ex-juiz Sergio Moro parcial no caso do triplex.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski suspendeu nesta quarta-feira (2) a tramitação da ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que investiga irregularidades na compra de caças suecos durante o governo Dilma Rousseff.
Essa era a única ação de Lula que ainda não havia sido impactada pelas decisões do Supremo que reconheceram a incompetência da Justiça Federal do Paraná para julgar os casos do petista e a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro no caso do tríplex.
Processos contra o petista foram encerrados ou estão suspensos a partir desses entendimentos do STF.
A decisão de Lewandowski vale até que o Supremo julgue um pedido da defesa de Lula para encerrar a ação penal em definitivo.
Em nota, a defesa de Lula diz que a decisão de Lewandowski, além de “aplicar o melhor direito ao caso concreto”, é um “importante registro histórico sobre o uso estratégico do direito para fins ilegítimos” por parte da Lava Jato.
Lula é réu no processo, junto com um dos filhos, pelos supostos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ex-presidente nega as acusações. A ação está na fase final, quando são marcados os interrogatórios dos acusados.
A defesa de Lula afirmou ao STF que os diálogos de procuradores que constam nas mensagens da Operação Spoofing mostram que eles sabiam que não havia ilegalidade na conduta do ex-presidente, mas tentaram criar uma narrativa desfavorável ao petista mesmo assim.
A Spoofing prendeu hackers que invadiram celulares de autoridades, como o ex-juiz Sergio Moro e procuradores que atuaram na Lava Jato no Paraná.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela defesa do ex-presidente Lula:
Na data de hoje (02/03/2022) o Supremo Tribunal Federal, por meio de decisão proferida pelo Ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu a última ação penal que ainda tramitava contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Ação Penal no. 1016027-94.2019.4.01.3400/DF, 10ª. Vara Criminal Federal do DF – “Caso Caças Gripen”).
Na referida ação penal, diversas autoridades civis e militares, ex-Ministros de Estado, e a ex-Presidenta Dilma Rousseff já haviam prestado depoimento mostrando que a decisão do Brasil de adquirir os caças da marca Gripen não teve qualquer intervenção, muito menos ilegal, do ex-presidente Lula. A recomendação para a compra das aeronaves foi das Forças Armadas, por meio da FAB, em parecer de cerca de 30 mil páginas.
A robusta decisão do Ministro Ricardo Lewandowski acolheu os elementos que apresentamos e reconhece que a ação penal referente ao “Caso Caças Gripen” fazia parte do “Plano Lula”, que foi engendrado por integrantes da extinta “lava jato” para cassar arbitrariamente os direitos políticos do ex-presidente e para sobrecarregar – e tentar inviabilizar – o trabalho de sua defesa, atuando inclusive em cumplicidade com membros do Ministério Público de outras jurisdições.
Além de aplicar o melhor Direito ao caso concreto, a decisão é um importante registro histórico sobre o uso estratégico do direito para fins ilegítimos (lawfare), que foi praticado pela “operação lava jato”, que atacou o próprio Estado de Direito e feriu a Democracia no país.
Cristiano Zanin Martins e Valeska T. Zanin Martins
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Deputado afirma que revelações do “The Intercept Brasil” podem apontar para caixa 2 em recebimento de R$ 110 mil de fonte ilegal..
Segundo a Rede Brasil Atual, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral contra o ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos). O objetivo é que o TSE determine investigação da pré-campanha de Moro por abuso de poder econômico e captação ilegal de recursos de “fonte vedada”, recebidos via caixa 2. A lei proíbe injeção de recursos de empresas em campanhas eleitorais. O parlamentar toma como base reportagem publicada neste sábado pelo The Intercept Brasil. A matéria traz “graves fatos” cometidos por Sérgio Moro, na condição de pré-candidato à Presidência da República, implicando necessária e urgente apuração”, como afirma Pimenta.
O texto revela detalhes de reunião sigilosa entre Moro e operadores do mercado financeiro “selecionados a dedo” no Rio de Janeiro. O encontro teria discutido a campanha de Sergio Moro à presidência, mas o valor cobrado pelo ex-juiz (R$ 110 mil) e seu marqueteiro levantou suspeitas. Moro tem se apresentado como alternativa da extrema direita para se qualificar nas urnas ante o fracasso do governo de Jair Bolsonaro. Todas as pesquisas apontam para uma dificuldade de Bolsonaro (PL) em assegurar lugar no segundo turno, diante do favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, indicam que o ex-juiz não consegue passar de um dígito.
“Os fatos precisam ser seriamente investigados. Sobretudo diante da possibilidade de estar o ex-juiz se utilizando de fictícios encontros e eventos para financiar, de forma antecipada, a sua campanha e o seu marqueteiro”, diz Paulo Pimenta. E desse modo, afirma o deputado, configurar captação ilícita de recursos. “Não contabilização de recursos financeiros (caixa 2) e recebimento de recursos de fonte vedada (pessoa jurídica)”, diz Pimenta na representação contra Moro.
A reportagem
De acordo com o The Intercept Brasil, entre os assuntos tratados no encontro estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. “Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada”, diz o texto.
Na terça-feira (15), o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado. O contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo”, relata o site de reportagens. Leia aqui a matéria completa.
"Tratam-se de valores vultosos para doações e palestras, o que, no contexto do esquema criminoso … , gera dúvidas sobre a generosidade das aludidas empresas". Sabem de quem é essa frase ? Dr. Sergio Moro, lembra desta frase ?
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The Intercept – Na terça-feira, 15 de fevereiro, o pré-candidato a presidente Sergio Moro estava no Rio de Janeiro. Sua assessoria afirmou que ele não teve agenda. Mas um contrato ao qual o Intercept teve acesso revelou a provável razão da viagem: Moro participou de uma reunião fechada com gestores do mercado financeiro selecionados a dedo pela empresa contratante, a carioca Ativa Investimentos. Embora o assunto tratado tenha sido a campanha, o encontro foi remunerado: o contrato revela que Moro e seu agente negociaram R$ 110 mil para falar em palestras para os gestores financeiros no Rio e em São Paulo.
Deste montante, R$ 77 mil são para empresa do ex-juiz, a Moro Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial de Riscos LTDA. O pagamento será feito “em 2 (duas) parcelas iguais e sucessivas de R$ 38.500,00 (trinta e oito mil e quinhentos reais) cada, com vencimento no dia 10 de fevereiro de 2022 e 28 de fevereiro de 2022, respectivamente, mediante emissão de nota fiscal e depósito em conta bancária de titularidade desta, a ser oportunamente informada”. Segundo o contrato, cada “encontro” deve durar duas horas.
Entre os assuntos tratados no primeiro encontro, estava a viabilidade financeira e o programa de governo do ex-juiz. A Lei Eleitoral permite que um pré-candidato possa apresentar a pretensão de se candidatar, dar entrevistas e falar de projetos, mas sem pedir voto. No entanto, não há clareza sobre a contratação de uma empresa do pré-candidato para que ele apresente suas propostas de governo de forma remunerada.
Os demais R$ 33 mil do contrato, um terço do valor, são para pagamento, nas mesmas datas e condições, à empresa Delos Produções Culturais Ltda, que é um braço do grupo DC Set Participações, controlado por Jorge Sirena, marqueteiro de Moro. Dody Sirena, como é conhecido, também é empresário do cantor Roberto Carlos e foi multado em março do ano passado em R$ 25 mil pelo Banco Central por não ter declarado dentro do prazo bens e valores que mantinha no exterior. À época, Moro já tinha deixado o governo Bolsonaro e fechado contrato com a empresa de Sirena para que o empresário promovesse suas palestras na área corporativa e cuidasse de sua imagem.
A empresa Delos Produções Culturais Ltda consta no contrato como “interveniente anuente”, ou seja, uma terceira pessoa que pode ser afetada ou beneficiada pela negociação entre contratante e contratado. O documento considera que a empresa de Dody “está apta a agenciar e administrar os interesses e atividades” da empresa de Moro. Questionei Sirena e Moro sobre a relação que ambos possuem e a participação de cada parte no evento, mas não obtive resposta.
O contrato – que não será publicado para preservar a fonte – também tem cláusulas de confidencialidade. Isso talvez explique por que não foram divulgadas fotos e nenhuma das partes do contrato confirmou ou negou o evento. Um dos itens do documento chama a atenção para o fato do palestrante ser pré-candidato. A “CONTRATADA [empresa de Moro] declara-se ciente de que o Palestrante é pré-candidato a Presidente da República e que, consequentemente, as datas dos Encontros deverão, necessariamente, observar as restrições do calendário eleitoral, conforme legislação vigente”, diz o documento.
O documento de 10 páginas, com as informações sobre local, data, participantes e condições do encontro foi entregue ao Intercept por uma fonte anônima antes de a reunião acontecer. Todas as partes assinaram esta versão do contrato, exceto o ex-juiz. O acordo foi firmado pelo diretor e representante da Ativa Investimentos, Attilio de Souza Mello Boselli, e do procurador da empresa, Guilherme Uchôa Coelho, por meio de assinaturas digitais. Constam também a assinatura do diretor da Delos, Rodrigo Bertho Mathias, e de duas testemunhas, Talitha Angelo da Silva, advogada da Ativa, e Amauri Carvalho, não identificado por seu cargo.
O documento estipula que cabe à contratante, Ativa Investimentos, arcar com todos os “custos que, direta ou indiretamente, for (sic) relacionada à realização dos Encontros e da participação do Palestrante”, assim como “as licenças, impostos e taxas incidentes sobre a realização dos Encontros”.
A empresa de Moro que aparece no contrato é a mesma que ele utilizou para prestar serviços à consultoria Alvarez & Marsal, nos Estados Unidos. O Tribunal de Contas da União investiga o eventual conflito de interesse e os ganhos do ex-juiz com a empresa, que tem entre os clientes companhias que foram alvo de decisões da Lava Jato tomadas por Moro.
Em 28 de janeiro, para explicar os valores que recebeu no seu período junto a Alvarez & Marsal, Moro fez uma live ao lado do deputado federal Kim Kataguiri, do MBL e do DEM de São Paulo. Durante a apresentação, Moro disse que embolsou R$ 3,6 milhões por cerca de um ano de trabalho, entre novembro de 2020 e outubro de 2021.
Durante a transmissão, Moro defendeu que todos os candidatos à Presidência abrissem suas contas e dessem transparência a seus rendimentos. No entanto, ao contrário do que ele prega, o ex-juiz não quis esclarecer os R$ 77 mil que constam do contrato com a Ativa Investimentos. Procurei pela sua assessoria entre os dias 16 e 18 de fevereiro, e, apesar de terem recebido meus questionamentos, não deram respostas sobre o contrato, a reunião com a Ativa Investimentos e a relação com empresário e marqueteiro Dody Sirena. Dody Sirena e Sergio Moro.
Empresário de Roberto Carlos, Sirena se tornou responsável por promover as palestras de Moro e cuidar de sua imagem. Mas, apesar do pagamento de R$ 33 mil, ele não estava no encontro no Rio, segundo um dos presentes
Reunião às escondidas
Das duas reuniões previstas no contrato, uma estava agendada para as 10h30 de 15 de fevereiro, no luxuoso hotel Janeiro, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.
No dia 15, a assessoria de Moro me informou que ele não teve agenda naquela data. Já a assessoria de imprensa da Ativa Investimentos confirmou apenas que “periodicamente, faz encontros e palestras com personalidades públicas para clientes institucionais da corretora”, mas não confirmou ou negou o encontro com Moro. Na nota, informou também que “os eventos são reservados para convidados e com o único objetivo de traçar os melhores cenários econômicos para seus clientes”.
A recepção do hotel, por telefone, me informou que não poderia passar tais informações. Naquele mesmo dia, a reunião foi noticiada no jornal O Globo, sem informações sobre a remuneração a Moro, os participantes, o nome da empresa Ativa Investimentos e a relação entre Moro e os empresários. Um dos temas do encontro, segundo a colunista Malu Gaspar, foi a viabilidade financeira da campanha de Moro.
O ex-ministro do ex-presidente Michel Temer, Carlos Marun, do MDB, me confirmou a realização do encontro no local, a hora e os participantes descritos no contrato. “O candidato Moro expôs seu plano inicial de governo, suas ideias iniciais e se estabeleceu quase um bate-papo, já que era esse o objetivo. Um encontro pequeno onde as coisas pudessem ser conversadas com tranquilidade”, me disse Marun.
O emedebista me confirmou que Moro se apresentava como pré-candidato no encontro e tratava de propostas de um eventual governo.
Pedi à especialista em contabilidade eleitoral Denise Goulart Schlickmann, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, uma avaliação sobre a legalidade do encontro. Fiz um questionamento hipotético, citando as informações desta reportagem, sem revelar o nome da empresa Ativa e de Sergio Moro.
Schlickmann considerou que há uma zona cinzenta na legislação sobre regras para pré-candidatura e que apenas se esse caso específico fosse analisado juridicamente pelas autoridades eleitorais poderia se avaliar, por exemplo, uma doação de dinheiro realizada por uma pessoa jurídica, o que é proibido pela lei.
“Nesse período de pré-campanha, como ele não está regulamentado, a única coisa que podemos dizer com segurança na lei das eleições é que o partido político pode promover eventos. Mas o pré-candidato não. Ele está sempre sujeito a uma avaliação da Justiça Eleitoral que pode não ser favorável”, comentou.
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