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Moro tenta reescrever o passado: mente e omite

Marcelo Auler – Moro, na sua pré-campanha eleitoral, tenta reescrever seu passado: “Para tanto, omite fatos e até mente.”

Definido como juiz parcial, título outorgado pelo Supremo Tribunal Federal ao anular suas decisões em processos diversos, o ex-juiz Sérgio Moro, agora com vestes política, tenta desesperadamente reescrever seu passado.

Na sua pré-campanha eleitoral, ao mesmo tempo busca mudar “narrativas”, joga com a omissão da grande mídia que atuava como sua aliada e aposta no esquecimento do público.

Com tais propósitos, levanta versões para florear fatos incontestes que protagonizou bem como esconde episódios que já demonstravam a sua parcialidade na magistratura.

Os fatos que ele tenta esconder mostram que essa sua parcialidade e o desrespeito ao devido processo legal ocorreram muito antes de 2014, ano da deflagração Lava Jato, operação que lhe deu fama e hoje o faz acreditar em um possível sucesso eleitoral. Nesse esforço, além de omitir, ele mente.

Sincericídio o fez admitir o que sempre escondeu

Sem o domínio da língua portuguesa e nenhum histórico de militância que lhe proporcionasse um traquejo político, Moro acaba escorregando nas palavras. Foi o que o fez confessar o que sempre tentou esconder: o interesse político por trás dos seus atos como magistrado.

Como o seu inesperado “sincericídio”, na entrevista a Rádio Capital FM, de Mato Grosso, em 29 de dezembro passado, oportunidade em que deixou escapar:

“Tem gente que combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz. A Lava Jato“,
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Cobrado, na mesma entrevista, sobre suas relações com o doleiro Alberto Youssef e o apoio deste, no passado, à campanha eleitoral do hoje senador Álvaro Dias (Podemos-PR), Moro fez uma “narrativa” que não encontra respaldo nos fatos:

(…) “Ninguém sabia quem que era Albert Youssef, na época. Alberto Youssef começou a ser processado em 2003, no caso Banestado. Depois foi condenado também e preso na Lava Jato. Eu decretei a prisão do Alberto Youssef duas vezes. Em 2003 e depois em 2014.”

Também em seu livro – “Sérgio Moro – Contra o sistema de corrupção” – ao tentar reescrever o passado, ele volta a mentir, ao comentar que somente às vésperas do início da Operação Lava Jato esbarrou no fato de o doleiro Alberto Youssef ter voltado ao crime. No livro, referindo-se a 2013, diz que “já tinha ouvido rumores de que o antigo doleiro, apesar do acordo de colaboração na Operação Farol da Colina, (Caso Banestado) assinado por ele dez anos antes, teria voltado ao mundo do crime. Mas rumores, sem provas, não servem para nada”.

Ainda no livro, tenta valorizar a prisão do doleiro em 2003, escamoteando fatos conhecidos quando afirma:

“Não foi nada fácil capturar Alberto Youssef pela primeira vez. No início dos anos 2000 o doleiro tinha contatos na delegacia da Polícia Federal em Londrina, onde morava, e por isso vinha escapando havia anos dos mandados de prisão. Em outubro de 2003, quando decretei sua detenção, pensei que teria que fazer algo diferente para que ele não continuasse fugindo (…)”

Não foram “rumores”, foram fatos

Na realidade, a decretação da prisão de Youssef não foi no chamado caso Banestado. Foi na ação penal nº 2003.70.00.056661-8 que estava relacionada a crimes tributários e financeiros cometidos em nome da empresa Youssef Câmbio e Turismo Ltda. A acusação era de movimentação de recursos não contabilizados, desviados das prefeituras de Londrina, onde ele mantinha uma loja de câmbio, e de Maringá

Moro, ao alardear dificuldades para prender o doleiro esconde o fato de que antes de ser preso por sua ordem, o que ocorreu em novembro de 2003, Youssef já tinha sido encarcerado, no mínimo, por duas vezes. Em uma delas, por decisão da Justiça do Estado do Paraná, gerou um pedido de Habeas Corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). No tribunal superior, em 16 de abril de 2001, o ministro Fernando Gonçalves, da sexta turma, concedeu liminarmente a ordem de libertação. Decisão posteriormente confirmada, em 6 de junho de 2002, por unanimidade, pela turma. Logo é possível se desconfiar desta tal dificuldade em prender o doleiro de Londrina.

Moro também escamoteia os fatos ao dizer que ouvira apenas rumores sobre o descumprimento do acordo de delação premiada que ele homologara em dezembro de 2003. Na realidade, sete anos antes de a denominada República de Curitiba ter começado a tramar a Operação Lava Jato, o juiz foi formalmente informado do descumprimento de tal acordo.

Não foram “rumores sem provas”, mas uma Representação do delegado federal Gerson Machado, datada de 09 de março de 2007 – tombada na Vara Federal que ele comandava com o nº 2007.70.00.007074-6. Machado expôs claramente:

“O fato é que ALBERTO YOUSSEF (…), na presença dos peritos criminais federais EURICO MONTENEGRO E CLEBER, relatou que aferiu a quantia de US$ 25.000.000.00 (vinte e cinco milhões de dólares) com os crimes de evasão de divisa que perpetrou. Que fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e a Justiça Federal, os quais não os perquiriram sobre estes valores e nem ele mesmo confessou. Que gastou um milhão com advogado e outro milhão em multa a ser paga em favor da Justiça Federal. Que o restante encontra-se em seu poder e não foram declarados ao fisco, não dizendo onde, posto que sofre ação fiscal dos seus movimentos bancários (…)

Esta autoridade policial não tem acesso aos exatos termos do acordo de delação premiada que firmou com o Ministério Público e a Justiça, mas entende que a omissão de ALBERTO YOUSSEF neste acordo, salvo melhor juízo, viola o disposto no artigo da lei 9807 (…)

Que logo após esta autoridade policial tomar conhecimento do fato, repassou ele verbalmente, e de forma separada, aos Doutores Deltan e Orlando, Procuradores da República e a V. Excelência, sugerindo por mensagens ao Dr. Deltan, a realização de reunião para tratar do fato, cuja resposta final saiu na mensagem do dia 01.02.2007, oriunda do Dr. Deltan”.

Nestes autos o então juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Curitiba – depois transformada em 13ª Vara – se manifestou três anos depois, em 10 de maio de 2010. Pelo que se depreende, não teve pressa em lidar com o assunto. No despacho, escreveu:

“Considerando o já exposto na fl. 312, especialmente que o inquérito parece movido pela discordância quanto à prévia delação premiada entre o MPF e Alberto Youssef, e ainda especificamente que este julgador homologou o acordo de delação premiada do MPF com Alberto Youssef, reputo mais apropriado que o inquérito prossiga com outro juiz.

Assim, declaro-me suspeito por motivo de foro íntimo, para continuar no inquérito.

Remetam-se os autos ao MM Juiz Federal Substituto desta Vara“.

Até hoje a Representação permanece em segredo de justiça, impossibilitando se verificar o que realmente ocorreu. Mas a delação premiada de Youssef só veio a ser anulada em 2014, após sua prisão pela Operação Lava Jato.

No decorrer deste tempo (2007/2014) o delegado Machado passou a ser perseguido pelo doleiro, pelo advogado deste, Antonio Augusto Figueiredo Basto, e ainda pelo então deputado José Janene (PP-PR), também de Londrina, e com estreitas relações com Youssef.

*Do blog de Marcelo Auler

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Bancada do Podemos se rebela contra candidatura de Moro e ameaça desfiliação em massa

Dos onze parlamentares do partido, ao menos sete não querem a candidatura de Moro à Presidência; os motivos vão desde os arranjos regionais à divisão do fundo eleitoral, informa a Carta Capital.

A pré-candidatura de Sergio Moro abriu uma crise na bancada federal do Podemos. Além do perfil individualista do ex-juiz — que toma decisões sozinho e tem agendado conversas consideradas atrapalhadas por aliados — a bancada de deputados federais do partido pressionam para que ele migre para o União Brasil ou candidate ao Senado.

Dos onze parlamentares do partido, ao menos sete não querem a candidatura de Moro à Presidência pelo Podemos. Eles alegam que a campanha majoritária irá dizimar a bancada federal.

Os parlamentares alegam que Moro possui perfil individualista e que “a campanha majoritária irá dizimar a bancada federal. Os motivos vão desde os arranjos regionais à divisão do fundo eleitoral de 229 milhões. Pesam ainda o desempenho mediano de Moro nas pesquisas e o pouco tempo de televisão”.

“Diante disso, deputados federais avisaram a Moro e a presidente do partido, Renata Abreu, que irão se desfiliar caso uma solução não seja encontrada”, destaca a Carta Capital. Atualmente, a maior parte bancada do Podemos é dividida entre bolsonaristas (cerca de 80% votam com o governo) e lulistas, com ao menos dois deputados, Bacelar (BA) e Ricardo Teobaldo (PE), mais próximos da esquerda em seus estados.

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A pergunta que a mídia não faz a Moro: era papel do Ministro investigar o porteiro no caso Marielle a pedido de Bolsonaro?

Impressiona a mídia fazer de conta que esse fato grave não aconteceu, mesmo Bolsonaro confirmando o pedido a Sergio Moro em depoimento à PF na investigação que apurava a interferência do chefe do Executivo na Polícia Federal.

Bolsonaro cobrou do ex-ministro Moro um maior empenho na investigação sobre as declarações do porteiro do condomínio da sua residência no Rio de Janeiro”. O próprio Bolsonaro disse que ouviu de seu ministro Moro, na época que a investigação da PF constatou que houve um equívoco por parte do funcionário.

Se Moro “acuou” e “coagiu” o porteiro do Vivendas da Barra, como acusou Witzel na CPI, esse caso aqui colocado fica em segundo plano. A pergunta que deve ser feita a Moro, que a mídia não faz, aliás, faz questão de esquecer o episódio, é se ele acha que isso era papel de um ministro de Estado que acumulava duas pastas num mesmo ministério.

O papel do ministro Moro foi nefasto. A mídia, sabendo disso, não lhe cria incômodo. Mais que isso, o que já foi dito aqui no blog, o que não faltava naquele condomínio era gente para ser investigada, mas Moro, a mando de Bolsonaro, assumiu o caso, numa escancarada interferência na Polícia Federal para jogar nas costas do porteiro a culpa por sua bombástica revelação.

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Covarde: Moro foge de mais um debate; desta vez, com ex-ministros da Justiça

O pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos) fugiu de mais um debate. Desta vez, de acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a recusa se deu para um debate com ex-ministros da Justiça nos governos Dilma (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O debate foi proposto pelo Grupo Prerrogativas após Moro recusar um debate com juristas na última sexta-feira (14). Diante da recusa, os juristas do grupo resolveram convidar o ex-juiz para um debate, organizado por eles, com José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça do governo Dilma, e José Carlos Dias, comandante da mesma pasta no governo de FHC.

A ideia seria realizar um debate para trazer três visões diferentes sobre a Justiça: a petista, a tucana e a bolsonarista, visto que Moro foi ministro do governo Bolsonaro. À coluna de Mônica Bergamo, no entanto, a assessoria de imprensa do ex-juiz informou que ele declina do encontro.

“O debate de propostas em 2022 é entre pré-candidatos, portanto Sergio Moro vai debater com Lula”, diz a nota.

Já recusou debate com Lula

Apesar de, ao recusar debate com o Grupo Prerrogativas e com ex-ministros da Justiça, dizer que debateria com Lula, Moro já recusou debate com o petista.

Autor da sentença anulada contra Lula por ser declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-juiz foi desafiado pelo ex-presidente para um debate em junho de 2020, antes mesmo do petista ter recuperado seus direitos políticos.

“Eu tô provocando o Moro e o Dallagnol pra debater comigo, ao vivo. Se a Globo quiser fazer, eu topo. Porque é preciso desmascarar esses canalhas e mostrar o que eles fizeram ao país”, disse Lula à época. Moro, no entanto, fugiu e disse que não debateria com “condenados”.

Isso motivou o advogado Eduardo Goldenberg a se prontificar para debater com Moro no lugar do petista. “Eu nunca fui condenado, @SF_Moro. Debata comigo. Presencialmente (com máscara, além da que você já usa desde os tempos de magistratura) ou remotamente. Escolha dia e hora. Eu destruo você em menos de 10 minutos. Vamos?”, escreveu Goldenberg em suas redes sociais. O desafio do advogado, no entanto, foi ignorado.

Fugiu de debate com Ciro

Moro também foi desafiado por outro pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT). Após pedido do pedetista, o radialista Mário Kertész, da Rádio Metrópole, de Salvador, se prontificou na última terça-feira (11) a realizar um debate entre Ciro e o ex-magistrado.

Ciro já havia desafiado o ex-juiz para um debate em dezembro do ano passado. O ex-ministro de Jair Bolsonaro, no entanto, recusou.

Em entrevista a Mário Kertész na manhã da última terça-feira (11), no entanto, Moro disse que topa debater com “qualquer um” e que é o “mais preparado” entre todos os postulantes ao Palácio do Planalto.

O pré-candidato do PDT, então, aproveitou a nova fala de Moro para, mais uma vez, desafiá-lo a um debate e pedir para que Kertész organize o encontro.

O radialista, prontamente, se colocou à disposição de realizar o debate e fez o convite a Moro com vídeo divulgado nas redes sociais. Até a publicação desta matéria, no entanto, o ex-juiz não havia respondido ao desafio.

*Com informações da Forum

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MP de Contas pede que TCU retire sigilo de ações sobre consultoria de Moro para Alvarez & Marsal

Ofício de procurador ao presidente do Tribunal pede acesso aos processos que citam atuação de ex-juiz da Lava-Jato.

O subprocurador-geral do TCU, Lucas Furtado, enviou ofício ao presidente do tribunal de contas, Bruno Dantas, pedindo que os processos no órgão sobre a atuação de Sérgio Moro na Lava-Jato sejam tornados públicos. Segundo Furtado, “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”, informa o Radar Veja.

O foco, de acordo com o procurador, são os processos de Moro contra a Odebrecht e, mais precisamente, na relação do ex-juiz com a firma americana de consultoria Alvarez & Marsal. Em dezembro, Dantas ordenou que a empresa americana revelasse quais serviços o ex-juiz prestou e quanto cobrou por isso.

A consultoria foi a administradora judicial da Odebrecht. Críticos da força tarefa de Curitiba observam que Moro processou a construtora e depois atuou na empresa que geriu a recuperação da então ré, que ficou insolvente justamente por causa dos desdobramentos da Lava-Jato.

“Portanto, venho solicitar e propor a vossa excelência que adote medidas no sentido de tornar público todas as peças dos processos envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro, especialmente relacionados à Odebrecht S.A e à empresa Alvarez & Marsal, com ressalvas àquelas que motivadamente devam ser resguardadas sob sigilo”, diz o ofício enviado nesta segunda.

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Moro definia Bolsonaro como “íntegro”, “moderado” e “sensato”

O ex-juiz Sergio Moro afirmava que Bolsonaro era comprometido com o combate à corrupção e que não oferecia riscos para a democracia.

O ex-juiz Sergio Moro iniciou sua campanha à Presidência da República distribuindo adjetivos desabonadores a Lula e a Bolsonaro (mais a Lula do que a Bolsonaro). Ao falar do presidente, por exemplo, Moro o associou a milicianos e disse que o governo federal é leniente com a corrupção. É um giro de 180 graus em relação ao que ele pensava há pouco tempo, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles.

Cinco dias após aceitar o convite de Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça, Moro disse que o presidente era uma pessoa “moderada, ponderada e sensata”. “Eu não vejo, em nenhum momento, risco à democracia e ao Estado de direito”, afirmou.

Moro dizia ainda que as falas controversas de Bolsonaro eram tiradas de contexto. “Quais as propostas concretas do governo que afetam ou ofendem minorias?”, questionava ele, não citando algo que naquele momento já era público, o excludente de ilicitude.

Uma vez no governo, Moro se manteve firme na defesa do presidente. “Jair Bolsonaro tem um compromisso com a prevenção e o combate à corrupção”, disse o então ministro, no dia 27 de agosto de 2019.

Em dezembro daquele ano, Moro declarou que Bolsonaro era “uma pessoa muito íntegra” e que “todo mundo que o conhece atesta isso”.

Também arrependida de ter votado em Bolsonaro, a advogada Rosângela Moro, casada com o ex-juiz, concedeu entrevista no dia 16 de fevereiro para defender o governo. “Sou pró-governo federal. Eu não vejo o Bolsonaro, o Sérgio Moro. Eu vejo o Sérgio Moro no governo do presidente Jair Bolsonaro, eu vejo uma coisa só”, afirmou.

Moro pediria demissão do Ministério da Justiça pouco mais de dois meses depois das declarações de Rosângela. Ele deixou o cargo denunciando a tentativa de Bolsonaro de interferir no comando da Polícia Federal. No último dia 7, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura as acusações de Moro.

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A artilharia pesada para atacar Moro a partir de abril

Às vezes, aqui se faz, aqui se paga. Este é o caso do ex-juiz, ex-herói, ex-queridinho da mídia. Sergio Moro, agora, como político, não terá vida fácil.

É o que revela Lauro Jardim em sua coluna no Globo. Os adversários de Sergio Moro entre os políticos, um contingente que impressiona pela amplitude ideológica, estão guardando munições para serem detonadas a partir de abril. Uma artilharia feita sob medida para atrapalhar a candidatura do ex-juiz.

Eis o motivo, de acordo com um desses políticos doidos para pegar Moro na próxima curva: “Estão sendo preparadas denúncias bem fundamentadas contra diversos integrantes do Podemos. Mas só serão disparadas quando ele não puder mais pular fora do partido”.

Então, preparem um pote gigante de pipoca, pois vem chumbo grosso em cima do ex-juiz ambicioso.

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Por que o impoluto Moro está na mira do TCU

Foi-se o tempo em que o marketing da mídia conseguia vender a imagem de Sergio Moro como um destemido herói no combate à corrupção.

Sua imagem virou do avesso quando começaram a pipocar quem de fato era o sujeito os vazamentos do Intercept. De lá para cá seu mundo caiu.

Hoje, como candidato à presidência da República, sem qualquer carisma, proposta ou ideias originais, o boneco de cera da direita, protagonista de dois golpes e da quebradeira das maiores empresas brasileiras, não consegue passar de míseros 4% na pesquisa espontânea, o que significa que a fama que o elevou às alturas, jogou-lhe no chão de forma ainda mais veloz.

A coluna de Guilherme amado, do Metrópoles, traz a informação que Moro ampliou atividades de empresa depois de lançar candidatura.

Sergio Moro ampliou as atividades de sua empresa depois que se lançou pré-candidato ao Planalto. Em 29 de novembro, 19 dias após anunciar sua pré-candidatura e se filiar ao Podemos, o ex-ministro incluiu na Moro Consultoria os serviços de cursos preparatórios para concursos, palestras e aulas de pós-graduação. Por meio dessa empresa, Moro foi contratado até outubro pela consultoria americana Alvarez & Marsal. O negócio está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU).

Registros da Junta Comercial do Paraná apontam que Moro fundou a Moro Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial de Riscos em agosto de 2020, em Curitiba. O ex-juiz da Lava Jato é o único sócio da firma criada quatro meses depois que pediu demissão do governo Bolsonaro. Segundo o contrato social da empresa, a Moro Consultoria prestava apenas uma atividade econômica: “consultoria e assessoria em gestão de riscos e investigações, ética empresarial e governança corporativa”.

Desde então, Moro se distanciou de Jair Bolsonaro, foi contratado por meio de sua firma pela consultoria americana Alvarez & Marsal e se lançou pré-candidato à Presidência pelo Podemos. Em 23 de novembro de 2021, 13 dias depois de se filiar ao Podemos, Moro fez mudanças em sua empresa. A tramitação foi autorizada pela Junta Comercial em 29 de novembro.

A Moro Consultoria passou a oferecer serviços em mais quatro atividades econômicas. Todas preveem serviços presenciais e à distância. A primeira é “ensino de pós-graduação e extensão”. Em seguida, estão “cursos preparatórios para concursos públicos”. Moro não detalhou o tema desses cursos. A ampliação do escopo da firma também incluiu “cursos e palestras de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial” e “cursos e palestras de aperfeiçoamento jurídico e profissional”, que o ex-juiz tampouco especificou.

Os negócios privados de Moro com a Alvarez & Marsal, celebrados por meio da Moro Consultoria, estão sob a lupa do TCU. Em dezembro do ano passado, o ministro Bruno Dantas acatou um pedido do MP de Contas e determinou que a Alvarez envie os documentos ligados à saída de Moro da empresa em outubro.

A contratação de Moro pela Alvarez, em novembro de 2020, foi criticada porque a empresa é a administradora judicial do processo de recuperação do Grupo Odebrecht, cujos executivos Moro condenou quando era o juiz à frente da Lava Jato.

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Pesquisa Ipespe: Lula segue absoluto na frente

Bolsonaro aparece com 24%, Sergio Moro com 9% e Ciro Gomes com 7%. Doria, Tebet, Pacheco e Felipe D’Avila têm desempenho pífio.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (14) mais uma vez mostra o ex-presidente Lula na liderança, com 44% dos votos no levantamento estimulado.

Na sequência aparecem Jair Bolsonaro (PL), com 24%, Sergio Moro (Podemos), com 9%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, João Doria (PSDB), com 2%, Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D’Avila (Novo), com 1%.

A pesquisa ainda traça outro cenário, sem Moro e com Alessandro Vieira (Cidadania).

grafico

Em caso de segunda turno, Lula vence em todos os cenários. Contra Bolsonaro, segundo colocado na pesquisa, o petista tem 56% ante 31%. Contra o ex-juiz Moro, Lula tem 51% ante 32%.

O levantamento foi realizado entre 10 e 12 de janeiro de 2022 com 1.000 entrevistados ouvidos por telefone por meio do Sistema CATI IPESPE. A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09080/2022.

*Com informações do 247

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Café antropofágico: Veja o resumo das principais notícias desta sexta-feira 14/01/2022

  • Moro na sarjeta

Desprezado por Joaquim Barbosa, Sergio Moro fecha acordo com o Mamãe Falei e vai apoiar o fascista do MBL para o governo de São Paulo como prêmio por tanta eficácia política, mentira e manipulação que acabou virando capa da revista Veja nesse fim de semana.

  • Bolsonaro virou um bagaço

Brasil tem a terceira maior taxa de inflação de 2021. No desespero e cada vez mais abandonado, Bolsonaro vai para o tudo ou nada e lançará Queiroz, o gerente do esquema de corrupção do clã, para deputado federal.

  • Lula cresce 6% na pesquisa espontânea Exame/Ideia

Há uma ansiedade nacional pela volta de Lula. Isso está mais do que claro

  • Um ano após o colapso da Saúde, Manaus vive um novo pesadelo

Manaus vive explosão de Covid um ano após colapso do sistema de saúde. Número de novos casos sobe mais de 4.300% na comparação entre 1º e 13 de janeiro. Crise do oxigênio no Amazonas completa um ano com impunidade e incerteza causada pela ômicron.

Ao menos três estados registram alta de internações por covid.

Médicos da rede municipal de São Paulo decidem fazer paralisação no próximo dia 19.

Bolsonaro segue mais firme do que nunca fazendo campanha contra a vacinação e, por isso mesmo, a sua relação com os militares talhou.

Covid já é a maior causa de afastamento das empresas, o prejuízo estimado já chega a R$ 12 bilhões.

Remédios sobem 10% e Planos de Saúde, 15%.

Os mercadores, donos dos planos de saúde projetam alta no número de clientes impulsionada pela Covid. Setor de saúde suplementar pode chegar à marca de 49 milhões de beneficiários, maior nível desde 2015.

 

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