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Por que o nome de Marielle, morta pelo vizinho de Bolsonaro, assusta tanto os deputados bolsonaristas?

Certamente, o faniquito histérico dos deputados bolsonaristas nas Comissões de Educação e Direitos Humanos, quando o nome Marielle surgiu no debate, não foi para personalizar uma posição ideológica em busca de uma musculatura política que os fascistas já não têm.

O que parece é que o nome Marielle é algo perigoso, proibido e jamais deve ser usado.

O que faz crer é que tem algumas coisas sobre o assassinato de Marielle que os bolsonaristas não querem que venha a público. Por isso, o deputado fascista, nesta quarta-feira, reagiu loucamente, como se o nome de Marielle causasse complicações ao ninho fascista para o sujeito ficar tão inflamado.

Fica claro que aquela guerra fria, conduzida para botar panos quentes no caso em que o vizinho de Bolsonato matou Marielle, saiu do controle.

O sintoma de que algo está caminhando contra o que foi combinado entre os que defendem o clã Bolsonaro, está dando errado, e a prova é a própria fala do sujeito, quando berra “Marielle acabou!”, quando, num descuido, ele acabou dizendo, o caso Marielle, para a polícia e a justiça, está apenas começando, daí o ataque histriônico do bufão fascista

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Alexandre Ramagem, ex-chefe da segurança de Bolsonaro, não sabia que o assassino de Marielle era seu vizinho?

Alexandre Ramagem, ex-chefe da segurança de Bolsonaro, deixou Adélio esfaqueá-lo, mas foi mantido no comando da segurança junto com toda a equipe? Que sorte a desse moço!

Mas o mesmo Ramagem não teve a preocupação de saber ao menos quem eram os vizinhos mais próximos de Bolsonaro?

Ronnie Lessa, assassino de Marielle, morava a 50 metros da casa de Bolsonaro. Da varanda de sua casa ele visualizava o quarto de Bolsonaro.

Lessa, além de tudo, era o maior traficante de armas do Rio, foi sócio de Adriano da Nóbrega no escritório do crime e tinha trâmite em todas as milícias das zonas Norte e Oeste do Rio, justamente porque traficava armas de grosso calibre, conforme denunciado pela polícia depois de encontrar 117 fuzis em sua posse.

Nada disso foi descoberto pelo sujeito que Bolsonaro quer colocar no comando da PF?

Como disse o próprio Bolsonaro quando perguntado sobre nomear chefe da PF o amigo do filho Carlos Bolsonaro, “e daí?”.

Aí é debochar da cara do gado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quando se olha para Moro e Bolsonaro, enxerga-se um pilantra só. Os dois cabem numa só algema

Pode-se dizer tudo de Moro, mas há que se reconhecer que ele fez o que podia e, principalmente o que não podia para acobertar os crimes da família Bolsonaro, sobretudo no que se refere à proteção oficial de Queiroz que, na verdade, é a de Flávio, o testa de ferro do pai no esquema de corrupção da rachadinha com as famílias de milicianos.

Ficou claríssimo que Bolsonaro, via Moro, interferiu nas investigações sobre o assassinato de Marielle.

O que Moro fez foi proteger Bolsonaro e seus filhos seus filhos envolvidos até o talo nesse crime bárbaro.

Bolsonaro praticamente confessou que Moro teve algum tipo de participação na cobertura do crime, ajudando na obstrução da justiça.

Os dois trabalharam de maneira tão entrelaçada que ninguém sabe mais aonde acaba um e começa o outro.

Moro prendeu Lula para dar a cadeira de presidente a Bolsonaro que, por sua vez, prometeu a ele a pasta da Justiça e Segurança Pública, uma pensão ilegal, e uma vaga no STF.

Em contrapartida, além do serviço sujo junto com os porcos da Lava Jato, de tirar Lula da disputa e de sua indiscutível vitória no 1º turno, como apontavam as pesquisas, Moro virou um capanga oficial da milícia.

Entre outras ações, Moro pressionou o porteiro para livrar a cara de Bolsonaro, não teve o menor interesse em saber a origem e o destino dos 117 fuzis de propriedade de Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro e assassino de Marielle, fazendo da ilegalidade de seus atos na proteção ao clã Bolsonaro, seu principal objetivo na pasta que chefiava.

Moro sai sem incomodar Queiroz e ainda teve coragem de dizer que não aceita sujar sua biografia?

Capanga de milícia tem folha corrida e não biografia.

Nesses 16 meses de governo, Moro não foi ministro de Bolsonaro, foi cúmplice de seus inúmeros crimes.

Cadeia para os dois é pouco.

Bolsonaro e Moro cabem numa só algema.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O Aerococa de Bolsonaro

39 Kg de cocaína sendo traficados por um militar no avião presidencial de Bolsonaro.

O militar, que faz parte da comitiva de Bolsonaro, não foi descoberto pela PF brasileira e sim da Espanha.

E agora Brasil?

O capitão se elegeu carregando a bandeira miliciana de combater os traficantes de drogas à bala.

Bolsonaro está cercado por uma falange de corruptos, laranjas, milicianos e criminosos. Agora sabemos que de traficantes também.

Em seis meses de governo descobre-se que seu filho namorou a filha do miliciano que matou Marielle, vizinho de Bolsonaro em seu condomínio na Barra da Tijuca.

Seu filho, Flávio, que fez fortuna de maneira fulminante, é unha e carne com o lendário Queiroz. Um tipo que, de tanta acusação de picaretagens e crimes nas costas, acabou virando um símbolo desse governo.

O paradoxo para quem se elegeu prometendo governar com o fuzil nas mãos contra a bandidagem, é gritante.

Como o país viu, Bolsonaro atiçava a violência usando como pano de fundo o combate aos traficantes.

Agora ele oferece esse lacre de garantia da lei e da ordem?

A obscena descoberta de que um dos militares que compõem sua comitiva foi preso por tráfico de drogas na Espanha, foi um tiro de canhão no bordão de combate ao tráfico.

Só o conjunto de crimes da falange que orbita o governo Bolsonaro ajuda a entender a representatividade que isso tem, dentro e fora do país.

A brutalidade entronizada no poder a partir de Bolsonaro, escarra que o seu vale-tudo tem alvo e método.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas