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Saúde

Pacientes da Prevent Senior denunciam desde 2020 serem “cobaias”; leia relatos

No site de reclamações de consumidores “Reclame Aqui” pacientes afirmam terem sido tratados como cobaias.

O perfil da Prevent Senior no site de reclamações de consumidores “Reclame Aqui” tem denúncias, desde 2020, de pacientes que afirmam terem sido tratadas como cobaias do plano de saúde ao procurarem tratamento para Covid-19 e receberem medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença. Há relatos ainda de recusa de pacientes e falso diagnóstico.

Em maio de 2020, uma paciente de 52 anos alega que, mesmo sem diagnóstico fechado para Covid-19, uma médica pediu para que ela assinasse um termo de autorização para prescrição do combo “cloroquina + azitromicina”, o mesmo usado no estudo que ocultou mortes. Ela recusou alegando que não queria ser uma “cobaia”.

“Não aceito tomar cloroquina, até porque não se tem comprovação científica de sua eficácia e eu seria mais uma cobaia”, escreveu a paciente, que após uma piora, conta que teve que retornar ao hospital da Prevent Senior e o uso dos remédios lhe foi recomendado mais uma vez.

A conduta da Prevent Senior de recomendar o “kit covid” continuou ao longo de 2020 e 2021. Em março deste ano, uma paciente afirmou que passou por uma consulta virtual com uma enfermeira que lhe receitou o “kit Covid” antes de ter um diagnóstico da doença. Ela afirma ter rejeitado os medicamentos e conta que buscou atendimento fora do plano de saúde. Após um teste, a paciente descobriu que não estava com Covid-19.

Em abril, uma cliente afirmou que médicos de um dos hospitais da Prevent Senior se recusaram, por quatro vezes, a internar seu pai, que estava com um diagnóstico positivo para Covid-19 e saturação abaixo de 90. Ela também diz na reclamação que tinha receitas prescritas pelos médicos para cloroquina e ivermectina.

Em maio, outra paciente denunciou a prática. “Dei positivo para Covid e eles [Prevent Senior] me ofereceram o kit de tratamento precoce com cloroquina, ivermectina, azitromicina, vitamina D e C, já comprovadamente ineficazes e que ainda podem acarretar danos. […] Não quero ser cobaia deles, ainda mais com tratamentos ineficazes e perigosos”, escreveu a paciente.

*Com informações do Metrópoles

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Economia

Petrobras volta ao centro das preocupações

Mais uma vez, a Petrobras volta ao centro dos noticiários. Ao que tudo indica, o arsenal de maldades ou de trapalhadas desse governo, também nesse quesito, parece não ter fim. A cada dia ou cada nova semana, a empresa volta ao foco das preocupações de boa parte da sociedade brasileira.

A manchete do momento diz respeito a mais um reajuste a ser promovido pela direção da estatal no preço de venda do óleo diesel em suas refinarias. De uma tacada só, o valor foi reajustado em quase 9%, saindo dos atuais R$ 2,81 para R$ 3,06 a cada litro. Os impactos derivados de tal decisão tecnocrática e de forte viés financista se farão sentir de forma praticamente horizontal pelo conjunto dos setores de nossa economia. Os custos serão imediatamente repassados pelos distribuidores de combustíveis para as empresas de transportes, para os caminhoneiros e para os consumidores finais, com consequências diretas e inescapáveis sobre quase todos os agentes econômicos em nossa sociedade.

Não bastassem as dificuldades por que passamos todos com a crise atual – o desemprego, a alta da SELIC e os altos índices de inflação – pois a partir de agora seremos todos obrigados a conviver com mais essa medida completamente desnecessária. Enfim, ao menos deveria ser encarada assim se estivéssemos frente a um governo que levasse em consideração os verdadeiros interesses nacionais em suas decisões de política econômica e energética.

Política de reajustes começou com Temer

O que está por trás de cada uma das inúmeras elevações nos preços dos derivados de petróleo oferecidos pela Petrobras na saída de suas refinarias tem suas raízes ainda no governo Temer & Meirelles, logo depois do golpe que levou ao impedimento de Dilma Roussef em 2016. Naquele momento, a decisão adotada foi de romper com o suposto “passado intervencionista” da política de preços administrados e estabelecer uma moderna “política de mercado” para os produtos refinados. A ideia genial foi de atrelar os preços da estatal às variações observadas no mercado internacional do óleo bruto em dólar. Uma loucura! Assim, passamos a estar diretamente subordinados a variações externas à nossa vontade ou realidade, tais como as especulações na cotação do barril de petróleo nas reuniões da OPEP, nas variações no mercado globalizado das “commodities” ou nas desvalorizações do real frente às moedas estrangeiras.

A orientação naquele momento foi uma grave e deliberada reversão na direção da de uma maior autonomia na extração do óleo e na capacidade de refino no Brasil. O projeto nacional vigente até então era o de reduzir, para não dizer eliminar, nossa dependência com relação ao “fator petróleo” frente ao resto do mundo. Lembremos que em 2006, a condição de autossuficiência já havia sido alcançada durante a gestão do Presidente Lula, quando em 2006 simbolicamente foi inaugurada a plataforma P-50. Alguns anos mais tarde, em 2010, tem início também as operações nas reservas do Pré Sal. Tratava-se de uma estratégia para evitar que os preços internos dos derivados fossem determinados pelos fatores externos.

No entanto, todo esse movimento foi abortado a partir de 2016. Além disso, a orientação do governo foi de promover a redução da capacidade de refino interna no Brasil e elevar o coeficiente de importação dos produtos refinados. Para tanto, a Petrobras passou a exportar mais óleo bruto e comprar em maior quantidade os derivados no mercado internacional. Tudo isso com a argumentação falaciosa de que tais medidas promoveriam uma redução de custos para o consumidor brasileiro.

A vitória de Bolsonaro e a chegada do superministro da economia não alteraram em nada tal determinação. Muito pelo contrário, Paulo Guedes terminou por reforçar estas e outras sandices liberaloides na esfera da política econômica. A preocupação toda era a de agradar ao coração e às mentes do financismo, mantendo o discurso doutrinário de apego irracional ao doutrinarismo da ortodoxia. Tudo contra o Estado, sempre em defesa do mercado.

A evolução dos preços do diesel desde a posse de Bolsonaro está retratada no gráfico abaixo.

Preço óleo diesel nas refinarias Petrobras (R$/litro) – 2019/2021

Para além das questões associadas à defesa de um modelo tão irracional quanto disfuncional para nosso País, o fato é que esse percurso dos preços do diesel tem provocado fissuras e irritações no próprio campo conservador, desagradando a setores que tanto contribuíram para a chegada do ex deputado federal do baixo clero ao Palácio do Planalto. Uma das categorias que mais tem reagido a tais medidas são os caminhoneiros, que passaram inclusive a ameaçar com novas paralisações nacionais.

É importante registrar que o atual presidente da Petrobras é o General Luna e Silva, militar da reserva e que havia sido nomeado por Temer como o primeiro militar a ocupar o posto de Ministro da Defesa. No início do atual governo, ocupou o cargo de Presidente da Itaipu Binacional. Na sequência, ele foi nomeado por Bolsonaro para o Petrobras em abril deste ano, em razão de um suposto descontentamento do presidente com os reajustes que já vinham sendo praticados nos preços dos combustíveis da estatal. Ele foi indicado para substituir Roberto Castello Branco, que havia assumido o cargo desde o início do governo, por indicação de Paulo Guedes. Ambos têm um passado comum na formação em economia, tanto na FGV/RJ como na Universidade de Chicago. A ver como será feita a cobrança do ex capitão para com um superior na hierarquia do “seu” Exército.

Críticas nas próprias Forças Armadas.

As cobranças públicas têm se tornado cada vez mais frequentes, em especial no interior das próprias Forças Armadas. As acusações dirigidas a Luna e Silva partem inclusive de publicações de associações de reservistas, que se mostram indignados com a postura do general no comando da estatal. Uma das críticas mais recorrentes referem-se aos salários espetaculares pagos ao mesmo, que seriam superiores a 230 mil reais. Realmente, um escândalo para um governo que mantém no discurso da austeridade seu mote mais repetido e que se agarra como pode na Reforma Administrativa, sempre com o argumento surrado de acabar com “privilégios”.

A pergunta mais instigante é por que Bolsonaro ainda insiste com essa maluquice? Afinal, sua popularidade desce ladeira abaixo a cada nova pesquisa e os efeitos de tais aumentos dos combustíveis em nada contribuem para seus intentos de buscar a reeleição. Na verdade, a oposição a quaisquer mudanças na atual política de preços dos combustíveis tem origem nos interesses do sistema financeiro e na oposição sistemática de Paulo Guedes a qualquer tipo de alteração que se assemelhe a uma possível intervenção governamental no setor.

Por um lado, isso poderia significar algum tipo de redução nos lucros da empresa, com as repercussões consideradas negativas no mercado das Bolsas de Valores, aqui dentro e no exterior. Por outro lado, algum tipo de mudança necessária na política de reajustes dos combustíveis poderia ser absorvido pelo próprio governo, por meio da assunção de tal diferença pela contabilidade do Tesouro Nacional. Em qualquer um dos casos, no entanto, o superministro seria obrigado a engolir mais uma derrota interna. E nessa queda de braço, ao menos por enquanto, Bolsonaro tem evitado expor um confronto aberto.

Porém, se existe alguma racionalidade nas decisões de governo, parece claro que os reajustes se apresentam como uma pedra no sapato do capitão. Aguardemos para ver como ele definirá uma solução que preserve o seu Ministro da Economia e reduza os efeitos deletérios de tais aumentos dos preços para seu projeto de permanecer no governo a partir de janeiro de 2023. Convenhamos que se trata de uma missão bastante difícil – quase impossível, eu diria.

*Paulo Kliass/Carta Maior

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Relatório sigiloso do TCU diz que governo gastou R$ 1 milhão em três motociatas de Bolsonaro

O Estado brasileiro gastou R$ 1,062 milhão com apenas três motociatas realizadas pelo presidente Jair Bolsonaro: a do Rio, em maio, e as de São Paulo e de Chapecó (SC), em junho.

O valor, informado pela Presidência da República e pelo Gabinete de Segurança Institucional ao Tribunal de Contas da União, consta de um processo sigiloso que será julgado pela ministros do Tribunal de Contas da União na tarde desta quarta-feira na corte de contas.

A portas fechadas, em uma reunião reservada, os ministros vão avaliar se o presidente cometeu irregularidades ao promover esses três eventos usando o dinheiro público para bancar segurança e transporte dele mesmo e de seus convidados.

O processo é tratado como sigiloso no tribunal por envolver despesas com a segurança do presidente, mas também por tratar de um assunto que é politicamente delicado para Bolsonaro.

A devassa foi requisitada pelos integrantes da CPI da Covid, incomodados com o fato de Bolsonaro reunir multidões sem usar máscara durante a pandemia e com o propósito de se autopromover.

Ao avaliar os gastos com as motociatas, equipe técnica do TCU considerou apenas os gastos com a segurança do presidente e a estrutura usada nos deslocamentos, como veículos, combustíveis.

Não foram incluídas no relatório moticiatas de Bolsonaro em Brasília (DF), Uberlândia (MG), Santa Cruz do Sul (RS) e Pernambuco (PE). Os dados não foram contabilizados porque elas ocorreram depois do pedido de levantamento.

A análise inclui apenas despesas do governo federal. Não leva em conta o que os estados e dos municípios para organizar a estrutura local.

No relatório encaminhado aos ministros, a área técnica do tribunal disse não ser possível apontar irregularidades nos gastos do presidente. Segundo os auditores, não há uma lei que diga o que é uma viagem de interesse público e o que não é.

Nesse caso, os técnicos do TCU recomendam o arquivamento da investigação no tribunal e a remessa dos documentos não apenas à CPI da Covid, mas também às comissões de Fiscalização e Controle da Câmara e do senado.

A investigação, porém, pode ser aproveitada em outro órgão: o TSE, que está averiguando se as motociatas foram atos de antecipação de campanha política. O próprio procurador junto ao tribunal, Paulo Gonet, já pediu o compartilhamento das informações do TCU para avaliar.]

*Com informações de O Globo

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Cotidiano

Vídeo: Donos da Prevent Senior cantando música nazista em banda de rock

Os irmãos Parrillo, Eduardo e Fernando, donos da Prevent Senior, cantam canções com referências nazistas. Esta é a constatação da jornalista Laura Caprigliole, que publicou um artigo no portal Jornalistas Livres expondo a letra da música “Army of Sun”, que faz alusão ao exército nazista de Hitler.

De acordo com ela, “Army of Sun” traduzindo “exército do Sol”, “era o nome das SS nazistas, que tinha o nome de Waffen Swarze Sohne, Waffen-SS, que na tradução do alemão, resulta em ‘Exército do Sol Negro’”.

“O nome ‘Waffen Schutzstaffel’, nome oficial das SS foi escolhido exatamente para ressoar o original ‘Waffen Swarze Sohne’, o ‘Exército do Sol Negro’, que se encontra na mitologia original nazista. As Waffen-SS eram a guarda pessoal de Hitler. Só podiam pertencer a ela jovens germânicos ‘puro sangue’, com condições físicas e mentais excepcionais para matar e que manifestassem fidelidade canina à ideologia nazista”, explica a jornalista.

Assista:

Confira a letra traduzida:

Exército do sol

Eu não me importo se você puxar o gatilho

Eu não me importo se você pensa que é maior

Vamos sangrar, vamos lutar

Você não vai fugir, não vai fugir

Eu não me importo se você desligar as luzes

Eu não acho que você vai ganhar a luta

Vamos ver a luz

Você não vai fugir, não vai fugir

Porque nós

Nós somos o poder

Andamos na água

Estamos juntos, juntos

Nós

Nós somos o poder

Andamos na água

Nos ficamos juntos

Nós somos o Exército do Sol

Nós somos o Exército do Sol

Nunca nos diga o que fazer

Sabemos uma coisa ou duas

Estamos juntos, juntos

Nunca nos diga o que ser

No final, somos você e eu

Estamos juntos, juntos

Porque nós

Nós somos o poder

Andamos na água

Estamos juntos, juntos

Nós

Nós somos o poder

Andamos na água

Nos ficamos juntos

Nós somos o Exército do Sol

Nós somos o Exército do Sol

Porque nós

Nós somos o poder

Andamos na água

Estamos juntos, juntos

Nós

Nós somos o poder

Andamos na água

Nos ficamos juntos

Nós somos o Exército do Sol

*Com informações do 247

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Política

TSE acelera ação que ameaça chapa Bolsonaro-Mourão e dá 10 dias para alegações finais

Caso envolve disparo de mensagens falsas durante as eleições de 2018. Corte eleitoral deu 10 dias para investigados acessarem documentos.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, deu prazo de 10 dias para que empresas apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro acusadas de disparo de mensagens falsas durante as eleições de 2018 acessem a documentação dos dois inquéritos que apuram as possíveis práticas ilícitas.

Em dois despachos, Salomão determinou que as partes e o Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentem as alegações finais no mesmo prazo. O caso pode resultar até na cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão.

“Anoto que o prazo está sendo concedido em dobro em razão do grande volume de documentos que estão sendo disponibilizados”, informou o corregedor-geral.

Os inquéritos investigam a contratação de serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais durante a última campanha para a Presidência da República e utilizam as mesmas provas apuradas nos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso ficou conhecido como Inquérito das Fake News.

Nas apurações, além do presidente, aparecem nomes de apoiadores conhecidos de Bolsonaro, como dos empresários Luciano Hang, dono da Havan — ele depõe nesta quarta-feira (29/9) na CPI da Covid no Senado—, e Lindolfo Alves Neto, proprietário da agência de marketing Yacows.

*Com informações do Metrópoles

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Política

CPI: Assista ao depoimento do Véio da Havan que, entre outras acusações, está a mudança do atestado de óbito da mãe

Grande dia!

Investigado pela CPI da Covid em diferentes linhas de apuração, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, prestará depoimento nesta quarta-feira à comissão parlamentar de inquérito. Por um lado, a cúpula da CPI questionará Hang sobre o incentivo ao tratamento precoce, que é comprovadamente ineficaz, ao negacionismo, por questionar a metodologia na contagem do número de mortos e por supostamente financiar blogueiros bolsonaristas propagadores de Fake News.

Hang terá ainda que responder a respeito da omissão da causa da morte no atestado de óbito de sua mãe, que faleceu vítima do coronavírus após ser medicada com remédios do chamado kit-Covid. Também deverá ser confrontado com informações da investigação do Ministério Público do Trabalho que mira num suposta pressão para que empregados da Havan votassem em Bolsonaro na eleição de 2018.

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Hang apareceu com algemas e provocou:

— Se por acaso não aceitarem (na CPI) aquilo que vou falar, já comprei algema e vou entregar uma chave para cada senador. Que me prendam.

Assista:

*Com informações de O Globo

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Brasil faz diplomacia paralela com extrema-direita, Opus Dei e negacionistas

A queda de Ernesto Araújo do comando do Itamaraty não desmontou a estratégia de política externa do governo de Jair Bolsonaro de ampliar alianças com grupos ultraconservadores, principalmente na Europa.

No início de setembro, coube à Secretária Nacional da Família do ministério comandado por Damares Alves realizar uma turnê por vários países, participando de debates e reuniões com grupos religiosos. Ângela Gandra passou por países como Ucrânia, Portugal e Espanha.

Oficialmente, o Ministério da Família, Mulheres e Direitos Humanos informou à reportagem que Angela Gandra tirou férias entre os dias 2 e 12 de setembro. «Portanto, ela estava afastada das funções públicas», disse. Mas o governo não respondeu ao ser questionado sobre quem teria pago pela viagem da secretária. A pasta tampouco explicou o que foi tratado em cada uma das paradas da secretária.

O movimento ganhou notoriedade ainda quando um documentário na Netflix, The Family, revelou a dimensão do poder de seus membros e como atuam para manobrar o destino de leis e governos. Um de seus lemas é manter “uma diplomacia cristã invisível”.

Angela Gandra, em suas redes sociais, indicou que defendeu valores conservadores em suas intervenções e indicou como ouviu “de várias pessoas que encontram inspiração no Brasil”.

Nas redes sociais, a deputada ucraniana Anna Purtova agradeceu as visitas estrangeiras ao evento e qualificou o Brasil como um “parceiro estratégico” para o “sucesso da Ucrânia”.

Apesar de estar oficialmente de férias, no dia 7 de setembro, a secretária esteve na festa na embaixada do Brasil em Kiev pelo dia da Independência. Ela ainda publicou fotos com parlamentares ucranianos.

Na capital ucraniana, o evento é liderado por pessoas como Pavlo Unguryan que, quando deputado, apresentou vários projetos de lei para “banir a propaganda homossexual”. Unguryan atua em parceria com a Aliança Ucrânia pela Família e tem vínculos com a direita religiosa norte-americana, mantendo relações com Mike Pence, vice-presidente dos EUA sob o governo de Donald Trump.

Ele também mantém estreita relação com Sam Brownback, embaixador geral da iniciativa para Liberdade Religiosa Internacional, coalizão da qual o governo brasileiro faz parte desde sua criação em janeiro de 2020.

Na Espanha, encontro com magistrado da Opus Dei

Na Espanha, a secretária participou de um encontro com políticos católicos, além de discussões sobre “estado de direito”. Mas um dos encontros da brasileira foi com o membro do Tribunal Constitucional da Espanha, Andrés Ollero. Antiaborto e apontado por diferentes jornais espanhóis como um representante da Opus Dei, o magistrado votou por recursos para educação segregada.

Há dez anos, quando seu nome foi apresentado para ocupar o cargo, um vasto debate foi iniciado sobre suas declarações sobre temas sensíveis. Num deles, Ollero faz um duro ataque contra mães que abortam.

Extrema-direita alemã e teorias da conspiração

Enquanto sua secretária visitava os movimentos ultraconservadores na Europa, Damares Alves concedeu uma longa entrevista para a jornalista alemã Vicky Richter , A repórter é ligada ao Querdenken, movimento negacionista e antivacina que está inclusive na mira de inteligência alemã por ter laços com neonazistas. Ela é ainda cofundadora, com Markus Haintz, do dieBasis, um partido antivacina e negacionista da pandemia que espalha pelas redes idéias conspiratórias.

Entre os dias 6 e 9 de setembro, a jornalista foi recebida por Damares, Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis.

Na conversa, a ministra denuncia a “erotização das crianças por meio de música, da arte, do cinema, das festas populares”.

A deputada, neta de um ministro de Adolf Hitler, também argumentou que sua viagem ao Brasil tinha ocorrido durante seu período de férias.

*Jamil Chade/Uol

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Política

O governo trágico de Bolsonaro comemora mil dias com disparada da inflação e do dólar

Bolsonaro prepara uma festa em que, certamente, estará toda a claque paga com dinheiro público para defender um governo que trabalha contra o povo e em favor de banqueiros e grandes corporações.

O problema dessas figuras como Rodrigo Constantino, Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Ernesto Lacombe, Ana Paula do Vôlei, Guilherme Fiuza, entre outros mercenários manjados no projeto cerca frango, é que já é difícil cercar um, imagina centenas quando o galinheiro inteiro desaba.

A coisa é tão séria que a CNN teve que colocar Alexandre Garcia a pontapés para fora da emissora de tanta crítica recebida por sua irresponsabilidade em defender medicamentos bolsonaristas que matam.

Como se isso não bastasse, a criação de inimigos imaginários do governo tem se proliferado e, consequentemente, acaba por provocar trombadas.

Ainda hoje, o despudorado Constantino, esquecendo que o discurso de Bolsonaro é o de que a disparada do preço combustíveis é culpa dos governadores por conta do ICMS, o que por si só já é uma piada ridícula, Constantino resolveu talhar de vez a saliva de quem paga seu cachê, e diz que a culpa é do aumento mundial dos combustíveis.

O rapaz é muito afoito e as redes sociais cobram do lacaio, com gargalhadas, essa atrapalhação em que vive se enfiando para lamber as botas de quem faz aquela graninha bonita cair na conta no dia certinho.

Como defender um governo com a inflação dos aluguéis passando dos 16%?

Falar da alta dos alimentos não tem graça. A escassez de comida na mesa dos brasileiros fala por si.

Com o novo aumento de 9% do diesel, anunciado ontem, já chega a 50% de acumulado no ano. Isso mesmo, o governo do mito Bolsonaro, tão amado pelos caminhoneiros, oferece esse brinde como troca por tanto afeto e apoio que recebeu durante a campanha e durante o seu governo.

O dólar ultrapassa a casa dos R$ 5,40 e, assim, forma um mosaico da hecatombe econômica, sanitária e humanitária que representa os mil dias do trágico governo Bolsonaro. Consequentemente, esse monumento de estupidez só empata em rejeição com o mesmo tempo de governo do seu aliadíssimo Fernando Collor. Aliás, um sujeito que se cercou de lixo, tem como resultado de mil dias, o próprio lixo político em que se transformou.

Além de tudo isso, o verme se aliou ao vírus como nos revela a CPI no caso Prevent Senior, provocando 600 mil mortes por covid e transformando-se numa personalidade tóxica mundial, levando a imagem do Brasil ao período semibárbaro.

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CPI quer convocar Guedes para explicar envolvimento com Prevent Senior

Advogada de ex-médicos da operadora relatou encontros de representantes da empresa com membros da equipe econômica.

O recente envolvimento da equipe econômica do governo federal nas denúncias acerca da Prevent Senior voltou o radar da CPI da Covid-19 ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Nesta terça-feira (28/9), o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a convocação do chefe da pasta.

“Senhor relator, eu acredito que, a partir do depoimento da doutora Bruna, é inevitável, pelo menos, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, se não o ministro Paulo Guedes, estar presente nesta Comissão Parlamentar de Inquérito na semana que vem”, apelou o senador ao relator Renan Calheiros (MDB-AL).

A convocação decorre de informação trazida ao colegiado pela advogada Bruna Morato, que representa ex-médicos da operadora de saúde. Aos senadores, ela narrou ter conhecimento que a direção da empresa buscou aproximação com o chamado “gabinete paralelo”, suposto grupo de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia de Covid-19.

Bruna Morato, todavia, destacou que em momento algum ouviu o nome do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas que as propostas do gabinete estavam alinhadas aos interesses do Ministério da Economia, no sentido de “não deixar o país parar”.

“Existia um plano para que as pessoas pudessem sair às ruas sem medo”, afirmou a depoente, acrescentando que o grupo propunha como solução a administração de hidroxicloroquina.

*Com informações do Metrópoles

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Caminhoneiros podem entrar em greve a qualquer momento devido ao aumento do diesel

Uma possível paralisação dos transportadores rodoviários, motivada pelos elevados preços do diesel, não é descartada, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores.

O novo reajuste do preço do óleo diesel de 8,9%, anunciado na manhã desta terça-feira, 28, pela Petrobras, deve levar à atualização do piso mínimo do frete rodoviário. Pela legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 10% — quando é acionado o mecanismo de gatilho.

Desde a última atualização do piso pelo gatilho em 3 de março pela ANTT, o preço do óleo diesel acumula alta de 17,1% segundo cálculos feitos pelo Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O cálculo inclui os ajustes do preço do óleo diesel feitos desde 1º março pela Petrobras, que não foi incluído na atualização posterior da ANTT, até esta terça. Desde lá, foram oito ajustes consecutivos, sendo cinco de alta e três de queda, totalizando a variação de incremento de 17,1% no valor do óleo fóssil.

Procurada pela reportagem, a ANTT não respondeu ao pedido de comentário até o momento desta publicação.

O reajuste mais recente da tabela do frete foi feito em 14 de julho pelo método de atualização semestral. Contudo, isso não impede que os valores do preço do diesel sejam contabilizados para reajuste pela variação do combustível. Segundo a lei que institui o piso mínimo do frete, a atualização semestral não anula o acionamento do gatilho de 10%.

Presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, considera que um reajuste no piso mínimo deve ser feito pela ANTT de imediato, diante da nova alta do preço do diesel.

“A ANTT precisa fazer reajuste na tabela. A atualização a cada seis meses não interfere na revisão pelo gatilho. Deu 10% de variação, mesmo que tenha feito reajuste da planilha semestral, é obrigatório fazer pelo gatilho. Já superamos os 10%”, disse Landim, conhecido como Chorão, ao Broadcast Agro.

A Abrava, assim como outras entidades que representam os caminhoneiros autônomos, pedem que a ANTT contrate entidade técnica para elaborar o estudo de atualização do piso mínimo. O contrato da entidade com o Esalq-Log (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), responsável pela metodologia da tabela, expirou no início deste ano. “Cobramos que se contrate entidade técnica para cálculo ser feito com metodologia correta” apontou Chorão.

Uma possível paralisação dos transportadores rodoviários, motivada pelos elevados preços do diesel, não é descartada, segundo Chorão. “Estamos avisando que estamos no limite. O combustível está subindo sucessivamente. Precisamos tomar uma atitude mais enérgica”, defendeu Chorão. “Não concordamos, porém, que isso seja feito somente pelos caminhoneiros. É preciso incluir todo setor de transporte como taxistas e motoristas de aplicativos, que também são afetados pelo preço do combustível”, acrescentou o presidente da Abrava.

Ele criticou a atuação do presidente da República, Jair Bolsonaro, no enfrentamento da questão dos combustíveis. “O presidente precisa parar de transferir a responsabilidade e fazer política. Não é possível o chefe da Nação fazer discurso dizendo que não é mágico e que o problema está nos governadores” disse Chorão.

O presidente da Abrava disse ainda que a categoria está “desacreditada” com as promessas do governo. “A narrativa de trocar Roberto Castello Branco pelo Joaquim Silva e Luna era uma narrativa de que ele [governo] ia fazer alguma coisa e isso não aconteceu”, comentou Chorão.

Castello Branco foi demitido do cargo de presidente da Petrobras pelo presidente Bolsonaro em 19 de fevereiro após sucessivos aumentos do óleo diesel neste ano e de ser acusado de ser insensível às dificuldades dos consumidores em arcar com a alta dos preços dos combustíveis neste ano.

Chorão também relatou que a categoria está se organizando junto com motoristas de aplicativos e demais trabalhadores do setor de transporte para defender os pleitos em comum.

Um desses pedidos é a mudança de política de preços da Petrobras para combustíveis de exportação para importação (PPE para PPI). “Enviamos ofícios para os ministérios e devemos participar de audiência pública na Câmara dos Deputados para falar sobre a questão do combustível”, afirmou Chorão.

A entidade também se reuniu na segunda-feira por videoconferência com o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli para tratar da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) do piso mínimo do frete, que está sendo julgada pela Suprema Corte.

*Com informações da Exame

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