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Cotidiano

Vídeo: Um exemplo que serve como um tapa na cara das elites do mundo que produzem a fome e a miséria

A linda e comovente lição de uma criança com a fome e a miséria que assolam muitos países. É emocionante!

O que mais encanta, mas também assusta é uma criança com essa idade disposta a lutar pela desigualdade no planeta, porque, segundo ela própria “o coração fica partido”.

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Política

“Seu general golpista fdp” – de Brizola ao Gal Costa e Silva, na Rebelião da Legalidade, 60 anos atrás

Muitas são as marcas da Rebelião da Legalidade comandada por Leonel Brizola em 1961, sessenta anos atrás.

A primeira, e mais importante, foi a mobilização do povo brasileiro. De maneira ostensiva, nas ruas, no Rio Grande do Sul, em manifestações reprimidas país afora, como no Rio de Janeiro, por Carlos Lacerda, e os demais governadores, mas, acima de tudo, todos ouvindo Brizola no rádio, na Cadeia da Legalidade, e nas conversas que se espalhavam país afora e chegavam nos quartéis. Pois havia uma questão que dizia respeito a boa parte do povo brasileiro: o povo havia votado no Vice João Goulart (na época votava-se para vice separado do voto no Presidente) e queria o respeito ao seu voto com a posse de João Goulart. O povo encheu a praça em frente ao Palácio, e lá ficou dias e noites. Não arredou pé, mesmo quando a Aeronáutica ameaçou bombardear o Palácio. Ali estava o povo brasileiro.

Quando Brizola distribuiu armas ao povo (requisitou toda a produção das indústrias de armas no Rio Grande do Sul, onde se achava a Taurus, a maior delas) – deu um revólver e duas caixas de bala e pediu que quem tivesse, trouxesse sua arma – criou-se uma situação singular em nossa história: o povo brasileiro foi armado para uma luta. Os gaúchos representavam o povo brasileiro. Não que produzisse efeitos militares significativos, mas de efeito simbólico inigualável. Oficiais do Exército logo concluíram, especialmente no Rio Grande do Sul e em outras unidades, que não poderiam lutar contra o povo brasileiro.

Outra questão foi a divisão que se operou nas Forças Armadas, especialmente no Exército. Quando soube da renúncia de Jânio Quadros, Brizola acreditou, como em geral se acreditou, que se tratava da derrubada do Presidente. Procurou falar com ele em Cumbicas, base aérea em são Paulo. Conseguiu falar com seu assessor de imprensa, o famoso jornalista Carlos Castelo Branco. Brizola mandou oferecer a Jânio ir para o Rio Grande e de lá, resistir. Recebeu a resposta que não era o caso, que havia renunciado mesmo, agradecia.

Brizola começou a fazer contatos diante da nova situação. Já circulavam rumores que as Forças Armadas não iriam permitir a posse de Jango, que se encontrava na China em visita oficial. Diz-se que Jânio escolheu esta circunstância para não haver a posse imediata do Vice e dar tempo de surgir manifestação para o retorno dele. Brizola falou com o Marechal Lott, Ministro da Guerra que garantiu a posse de Juscelino e Jango, e havia perdido a eleição para Jânio. Lott aconselhou Brizola a procurar alguns generais comandantes de unidades no RGS, como Peri Beviláqua, Oromar Osório e outros. Brizola tentou falar com os próprios Ministros militares, mas não foi atendido. Tentou outros generais. Conseguiu falar com Costa e Silva, comandante do Exército em Recife, que era gaúcho. Pediu para o General ponderar junto aos Ministros para se cumprir a Constituição. Costa e Silva refutou, que só atenderia as ordens do Ministro. Brizola insistiu, Costa e Silva respondeu ríspido: Governador não me telefone só atendo ao Ministro. Brizola lhe devolveu: “seu General golpista, fdp”, e bateu o telefone.

Oficiais do Exército no RGS, especialmente comandantes de unidades, se articularam e pressionaram o comando a se rebelar e a se colocar pela posse de Jango. O Comandante Machado Lopes foi ao Palácio e aderiu a Brizola e assumiu o comando militar da Legalidade.

Diversos oficiais País afora foram manifestando suas posições legalistas. Grupos de sargentos em muitos lugares organizaram-se pela Legalidade. O General Cordeiro de Farias foi nomeado novo Comandante do Exército em Porto Alegre. Não conseguiu reunir forças para chegar lá.

A outra questão que se coloca, que muitos consideram central, foi o sistema de rádio que operou em cadeia e que levou o nome de Cadeia da Legalidade. No dia seguinte à renúncia, as rádios Farroupilha e Gaúcha divulgaram declarações de Brizola e o manifesto do Marechal Lott pela posse de Jango. O Ministro do Exército, na época chamado Ministério da Guerra, determinou o fechamento destas rádios. A Rádio Guaíba não publicou nada e ficou no ar, funcionando. No dia 27, pela manhã, Brizola decretou a requisição da Rádio Guaíba e ordenou à Brigada Militar trazer para o Palácio todos os equipamentos e montou a rádio nos porões do Palácio. Foram sendo feitos contatos com outras emissoras País afora e foi formada a Rede da Legalidade para transmitir ao povo brasileiro as falas de Brizola, que o ouvia especialmente durante a noite e madrugadas, em longas falas. Brizola tocou a consciência do povo brasileiro.

Outra questão a ser lembrada: as brizoletas. O Governo Federal, através do Banco do Brasil e Caixa Econômica, retirou todo o dinheiro, o meio circulante dos diversos bancos no estado. Para haver dinheiro e funcionar o meio circulante, para a economia não parar e as pessoas não passarem necessidades, Brizola determinou a emissão de títulos públicos estaduais de valor determinado, correspondente aos valores do cruzeiro, moeda da época, com garantia do Tesouro do Estado. Ficaram conhecidas como brizoletas e foram aceitas em diversos lugares.

Tancredo Neves foi escalado para ir conversar com Jango em Montevideu e levar-lhe a proposta parlamentarista. Ele e os Deputados Hugo Faria e Almino Afonso, líder do PTB e contrário. Quando Almino chegou no aeroporto na hora marcada, Tancredo já havia saído com Hugo Faria meia hora antes. Tancredo deveria parar em Porto Alegre para conversar com Brizola. O avião preparava-se para descer, Tancredo olha o ambiente e ordena que não desça e siga direto para Montevidéu. Brizola confessou depois: iria levar Tancredo para o Palácio para aguardar a chegada de Jango e só conversar com Jango em Porto Alegre e junto com Brizola. Argúcia e sensibilidade de Tancredo evitaram que fosse retido.

E, assim, surgiu a figura de um herói nacional: Leonel Brizola. Brizola já havia sido reconhecido: reforma agrária, escolas, mais de 6.000, expropriação das empresas de eletricidade e telefonia, a poderosa ITT. O Presidente Kennedy já havia afirmado em entrevista que Leonel Brizola era um político brasileiro que não era amigo dos Estados Unidos. Brizola tivera longa conversa com Che Guevara na conferência de Montevideu, como integrante da delegação brasileira, indicado por Jânio.

Mas a Rebelião da Legalidade era uma outra história. O grande jornal americano The New York Times afirmou que, dadas as dimensões do Brasil, com a Rebelião da Legalidade a Revolução Cubana iria parecer uma briga de botequim.

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Política

STF marca julgamento de Flávio Bolsonaro no caso das ‘rachadinhas’ na Alerj

Data foi definida pelo presidente da Segunda Turma, ministro Nunes Marques; Relator é o ministro Gilmar Mendes.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o próximo dia 31 o julgamento do recurso do Ministério Público do Rio que discute o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na investigação das “rachadinhas” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A definição da data foi feita pelo novo presidente do colegiado, ministro Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro de 2020. O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, que havia liberado o recurso para julgamento no final de maio.

Além de Nunes Marques e Gilmar Mendes, a Segunda Turma conta com os ministros Ricardo Lewandowski e Edson Fachin. A composição atual está com menos um integrante desde a saída da ministra Cármen Lúcia para a Primeira Turma. A vaga deverá ser preenchida pelo ministro indicado por Jair Bolsonaro. Por ora, contudo, o nome de André Mendonça ainda encontra dificuldades para ser aprovado pelo Senado.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, as chamadas “rachadinhas” eram o esquema segundo o qual assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual, devolviam parte da remuneração que recebiam.

A discussão no processo é se a investigação contra Flávio Bolsonaro sobre desvios de recursos de seu gabinete poderia ter tramitado perante um juiz de primeira instância ou se deveria ter sido analisado no órgão especial do TJ do Rio. A defesa de Flávio argumentou que ele era deputado estadual na época dos fatos e, por isso, o foro da investigação deveria ser o TJ.

O Ministério Público do Rio, entretanto, afirma que a decisão do Supremo que restringiu o foro privilegiado apenas a fatos ocorridos durante o atual mandato deixava claro que crimes envolvendo mandatos anteriores deveriam tramitar em primeira instância.

*Com informações de O Globo

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Política

Denúncia: Vitamedic e Prevent Senior tinham forte relação no experimento em pacientes com Covid

Além disso, há suspeita de que o registro de óbito de figuras conhecidas que defendiam o tratamento precoce foi adulterado.

Durante a abertura a da sessão desta quinta-feira (26) da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) revelou que um grupo de médicos está processando a Prevent Senior, pois, a direção da rede hospitalar teria obrigado os médicos a adotarem o chamado tratamento precoce. Quem se recusava, era demitido.

“Quero trazer aqui um assunto gravíssimo: recebi uma correspondência, que é cópia de um processo que está sendo movido por um grupo de profissionais médicos ligados a rede Prevent Senior e que formalizaram uma denúncia contra esta instituição por conta da política de coerção que foi assumida por essa direção de termos de orientação aos profissionais para adotarem as orientações do chamado tratamento precoce. Aqueles que, em algum momento se recusaram a implementar essas medidas foram demitidos”, revelou Costa.

A Fórum teve acesso ao documento elaborado pelo gabinete do senador Humberto Costa a partir da denúncia de um grupo de 12 médicos que prestam serviço para a Prevent Senior e que ainda “desejam manter seu sigilo preservado”.

O processo movido pelo grupo de médicos também corre sob sigilo, mas, de acordo com o senador, o nome e a OAB da representante da ação foram verificadas.

Segundo a denúncia, a política de coerção com relação as orientações e posições clínicas adotadas pela empresa é prática corrente da Direção da Prevent Senior.

“O gabinete teve acesso a mensagens de Whatsapp encaminhadas pelo Diretor Clínico, Dr. Roberto de Sá, aos médicos que trabalham na instituição lembrando dos conceitos de ‘lealdade’ e ‘obediência’ já expostos pela Prevent Senior no momento de contratação. Os profissionais de saúde que não se se submetem as diretrizes são punidos com a demissão”.

Aliança com o governo Bolsonaro

Em março de 2020, o então Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, criticava dura e publicamente a política e os resultados de atendimento Prevent Senior durante a pandemia.

Diante disso, a solução encontrada pela referida operadora de plano de saúde teria sido a aproximação de assessores próximos ao Presidente Jair M. Bolsonaro e ao Ministério da Economia, evitando conflitos com o Ministério da Saúde.

O pacto assim teria sido firmado no final de março de 2020: a Rede Prevent Senior aderiria às diretrizes do Governo Federal e do Ministério da Economia repassadas por novos “assessores”, e o Ministério da Saúde pararia com as críticas e acusações contra a Prevent Senior, ainda que fosse necessário trocar o Ministro da Saúde Mandetta para tanto.

Conforme afirmado na denúncia recebida, de fato, dias após a data do relato da existência do suposto acordo, cessaram as acusações advindas do Ministério da Saúde contra a Prevent Senior e estabeleceu um novo protocolo de atendimento pacientes com COVID, pautados no tratamento com os medicamentos sem eficácia.

As experiências e o “Terceiro Reich”

Dentre os diversos relatos que a advogada descreve de clientes, o mais impactante foi de um coordenador cuja afirmação é que ele sentia como se participasse do Terceiro Reich. A terceira categoria de experiências tinha por objetivo desenvolver e testar medicamentos, bem como métodos de tratamento para enfermidades.

Os kits experimentais eram organizados assim: Hidroxicloroquina, Azitromicina, Ivermectina.

Além desses, outros medicamentos de uso desconhecido para o tratamento de pacientes com a síndrome respiratória aguda grave ocasionada pelo COVID19 também foram “experimentados” pela Rede Prevent Senior, são eles: Metotrexato, Flutamida, Etanercepte.

Além da utilização de medicamentos ineficazes para o tratamento de doentes acometidos pelo vírus COVID 19, alguns experimentos foram realizados, dos quais destacam-se: Tornar a heparina inalatória; Ozonioterapia; Imunoterapia.

Vitamedic e Prevent Senior

A empresa Vitamedic, que é produtora de ivermectina e vendeu 1.105% a mais de ivermectina durante a pandemia, é apontada na denúncia como uma empresa com “forte relação” com a rede hospitalar.

De acordo com a denúncia, o ciclo funcionava da seguinte maneira: “a Vitamedic fornecia os principais medicamentos do “kit prevent”, a Prevent Senior fornecia os dados e os assessores Wong, Yamaguchi e Zanotto propagam a informação. Segundo relato dos consulentes que exerciam cargos na diretoria da instituição, quanto mais rápido a “roda de interesses” girasse, mais o governo federal propagava informações e mais a Prevent Senior entrava em evidência”.

Óbitos fraudados

Além das experiências, os denunciantes apontam para a possibilidade de que o Dr. Antony Wong, que compunha o gabinete paralelo, e a mãe do empresário Luciano Hang teriam tido os seus respectivos óbitos fraudados.

“Foi de conhecimento público que o Dr. Antony Wong, um dos principais médicos e

apoiadores do governo, apontado como membro integrando do suposto grupo de assessores do governo federal, faleceu na Rede Prevent Senior. O que não noticiado sobre o caso é que ele, um dos principais defensores do tratamento precoce e um dos principais críticos da vacina, a causa da morte está em apuração pelo Ministério Público do Estado de SP e CREMESP por suposta fraude no atestado.

Outro conhecido caso de óbito da Rede Prevent Senior é da mãe do empresário Luciano Hang que emocionado gravou um vídeo recomendando que as pessoas fizessem o tratamento precoce. A alegação do Sr. Luciano Hang é que sua mãe teria supostamente falecido por não ter tido a oportunidade de utilizar os medicamentos do Kit – o que não condiz com as informações do prontuário”.

O Diretor Clínico da Prevent Senior será convocado pela CPI da Covid.

A reportagem entrou em contato com a rede Prevent Senior, mas até o fechamento dessa matéria não obteve resposta.

Confira abaixo o documento na íntegra com os detalhes do experimento realizado pela Prevent Senior com pacientes com Covid-19.

*Com informações da Forum

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Política

Bolsonaro não se importa com o preço da gasolina, diesel, juros, alimentos, fome, miséria, inflação e covid, só pensa em golpe

Bolsonaro não está nem um pouco interessado em resolver os problemas do país, muito menos dos brasileiros, só se interessa em resolver problemas pessoais e de sua família, que se resumem na inevitável prisão para todos.

Isso mostra a diferença gritante entre ter poder e governar.

Em dois anos e meio ele apenas utilizou o poder para se blindar e blindar os filhos das instituições de justiça.

Não é sem motivo que, vendo que suas manobras estão perdendo a eficácia, ele, desesperadamente ataca o Supremo, como se um golpe que acabasse com o STF fosse dar cabo das acusações de crimes do clã.

Por isso, como bem disse Lula, Bolsonaro anda desesperado e não se importará com mais nada até 2022 que não seja se segurar na corda bamba e se reeleger para continuar blindando a si e a seus filho.

Mas a cada dia que passa a coisa fica mais difícil e, quanto mais ele berra, mais seus calos apertam, então, berra mais alto e os calos queimam, ardem e se esfolam.

Enquanto isso, os brasileiros, estarrecidos, assistem à subida frenética do preço da gasolina, do diesel, dos alimentos, a subida dos juros e da inflação que já passa de dois dígitos, o que desvaloriza a moeda brasileira e, consequentemente, faz a corrente que arrasta o país para o naufrágio, ficar ainda mais forte, num movimento coletivo em que uma coisa puxa a outra.

Seus discursos, carregados de ódio e palavrórios, criam instabilidade política no país, o que, de imediato, afasta investidores internacionais e agrava ainda mais a situação, fazendo o dólar disparar e, por conseguinte, a moeda derreter.

Mas nada disso interessa a Bolsonaro, menos ainda a crise sanitária provocada pela covid que já produziu, por culpa exclusiva sua, a morte de quase 600 mil brasileiros.

Aliás, se ele corria desse assunto, agora, com a CPI, que se transformou em outra assombração pela revelação da corrupção que envolve a compra das vacinas no ministério da Saúde em que aparece como ponta de lança seu líder na Câmara, Ricardo Barros, não mais para onde correr.

Ou seja, Bolsonaro está enfrentando uma tempestade perfeita com um barquinho de papel encharcado.

A taxa extra na conta de luz, além do gás que passa de R$ 100, mereceu de Guedes, o ministro da Economia de Bolsonaro, uma resposta bem ao estilo do patrão, “não adianta ficar sentado chorando”.

Trocando em miúdos, o que Guedes quis dizer é que a vaca do governo já foi para o brejo e o jeito é dar um golpe e continuar arruinando o país.

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Política

PT: “derrotados na Justiça, Folha e Globo querem manter tribunal da mídia contra Lula”

O Partido dos Trabalhadores rebateu os editoriais dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo, publicados nesta quinta-feira (26), que seguem com o linchamento midiático contra o ex-presidente Lula.

“Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos”, diz o partido.

Em seus editoriais de hoje, Folha e Globo tentam restabelecer o tribunal da mídia contra Lula. Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos.

A Folha se agarra a uma tese esdrúxula, de que não teria havido julgamento do “mérito” das mentiras da Lava Jato que a mídia criou e reproduziu. Tenta reduzir a inocência de Lula a “questões de técnica judicial”. Vamos desenhar pra Folha entender: quando a Justiça rejeita uma denúncia por ausência de “justa causa”, por falta de fundamento, o mérito está julgado. Quando é feita de forma ilegal, é a denúncia que não presta.

O Globo segue lamentando o fim da Lava Jato, liderada pelo ex-juiz Sergio Moro que o jornal consagrou com seus prêmios e numa cobertura voltada a fazer dele o herói que nunca foi. Vamos desenhar pro Globo também: o STF decidiu por clara maioria que Moro foi parcial e suspeito em relação a Lula, a partir de sete argumentos irrefutáveis, listados no acórdão. Os processos anulados referem-se a Lula, exclusivamente, como é do bom Direito Penal.

Quase cinco meses depois das decisões do STF que restabeleceram a inocência do ex-presidente, os dois jornalões, especialmente a Folha, reconhecem afinal que não há mais artifícios jurídicos para impedir o povo de votar em Lula, como ocorreu em 2018. O arsenal da Lava Jato esgotou-se em seu mar de nulidades, ilegalidades, arbitrariedades, parcialidade, suspeição; no lawfare do qual Folha e Globo foram atores essenciais do princípio ao fim.

Os editoriais de hoje avisam o que já era previsto: que os jornalões e seus grandes braços eletrônicos não se conformam com o primado da Justiça e da Lei e pretendem seguir na campanha contra o projeto de transformação do Brasil que Lula e o PT representam. Mesmo derrotados nos tribunais, vão insistir na campanha de mentiras, como sempre fizeram desde que Lula ousou desafiá-los na criação do PT para ser a voz da classe trabalhadora.

É essa disputa pela verdade que queremos e vamos fazer, antes, durante e depois da campanha eleitoral. Por isso lançamos, em 12 de agosto, o projeto Memorial da Verdade, que os jornalões censuraram. Vamos debater, ponto por ponto, todas as falsas acusações que fizeram ao PT, a Lula e aos nossos governos. Vencemos na Justiça e vamos disputar o julgamento da História e o julgamento da sociedade brasileira.

*Com informações do 247

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Explosões deixam várias vítimas no aeroporto de Cabul

Segundo informação do JH, Estado Islâmico é o responsável pelo atentado.

Pentágono confirma ‘várias vítimas’, sem dizer nem quantas se são mortos ou feridos. Mais cedo, EUA, Reino Unido e Austrália alertaram para risco ‘iminente’ de atentado terrorista no local.

Explosões e tiros foram ouvidos no aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão nesta quinta-feira (26). Mais cedo, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália alertaram para o risco de um atentado “iminente” no local (veja mais abaixo).

O Pentágono confirma “pelo menos” duas explosões e que há vítimas, sem dizer quantas nem se são mortos ou feridos. Ainda não há informações oficiais até o momento se foi um atentado terrorista.

“Podemos confirmar que a explosão no portão da Abadia foi o resultado de um ataque complexo que resultou em várias vítimas americanas e civis”, afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby. “Podemos confirmar pelo menos uma outra explosão no hotel Baron ou próximo a ele, a uma curta distância do portão da Abadia. Continuaremos atualizando”.

Duas fontes do governo americano disseram à agência de notícias Reuters que uma das explosões parece ter sido um ataque suicida causado por uma bomba.

Um fonte do Talibã disse à Reuters que ao menos 13 pessoas morreram, incluindo crianças. A rede de televisão Al Jazeera fala em ao menos 10 mortos, também citando uma fonte do grupo extremista. O “The Wall Street Journal” diz que fuzileiros navais americanos ficaram feridos.

O aeroporto internacional Hamid Karzai é a única porta de saída do país para milhares de estrangeiros e afegãos que tentam, desesperados, embarcar nos voos de retirada organizados pelos países ocidentais (veja mais abaixo).

Risco ‘iminente’ de atentado

O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre o possível ataque durante uma reunião com autoridades de segurança sobre a situação no Afeganistão, segundo a Reuters.

Mais cedo, EUA, Reino Unido e Austrália alertaram para o risco de um atentado “iminente” no local e pediram a seus cidadãos que abandonassem imediatamente a área do aeroporto devido a uma ameaça terrorista (veja no vídeo abaixo).

“As informações obtidas ao longo da semana são cada vez mais sérias e fazem referência a uma ameaça iminente e grave”, afirmou mais cedo o secretário de Estado britânico das Forças Armadas, James Heappey. “É uma ameaça muito séria, muito iminente”.

https://twitter.com/Mahboob_saee/status/1430898531259146257?s=20

https://twitter.com/Mahboob_saee/status/1430894193325395968?s=20

*Com informações do G1

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Política

CPI: Assista ao vivo José Ricardo Santana, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde

A CPI da Pandemia ouve nesta quinta-feira o empresário José Ricardo Santana, que esteve presente em jantar em restaurante de Brasília, em 25 de fevereiro — quando teria sido feito pedido de propina no episódio da oferta de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca pela empresa americana Davati.

Santana, que teve a quebra de seus sigilos aprovada na comissão, é ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial cuja secretaria-executiva cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em depoimento à comissão, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou que estava tomando chope com o amigo José Ricardo Santana no restaurante Vasto, em Brasília, quando o coronel Marcelo Blanco, ex-diretor-substituto de Logística do ministério, veio até sua mesa e o apresentou a Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati.

Segundo a Agência Senado, o requerimento de convocação é do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). O senador justifica que Santana também tem ligação direta com Francisco Emerson Maximiano, seus sócios e empresas — entre elas, a Precisa Medicamentos.

Assista:

*Com informações do GGN

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Sem um mínimo de inspiração, Folha requenta seus ataques a Lula

Que a Folha cumpre o papel comum na mídia industrial de reverberar os interesses de 1% dos mais ricos em detrimento de 99% da população, pode-se compreender, até porque há nesse abismo entre a realidade e a fantasia, uma série de interesses para que a própria grande mídia se sustente em cima das pernas.

Então, sempre vale aquela máxima, “quem paga a orquestra, escolhe o repertório”.

Sem pôr qualquer freio crítico sobre a desmoralizada Lava jato, a Folha insiste em tratar Lula como culpado de alguma coisa, e utiliza o velho estilo, “você pode não saber por que chama Lula de corrupto, por absoluta falta de provas de crimes, mas ele sabe por que é considerado um corrupto”.

Isso não deixa de ser uma confissão de derrota da Folha que fez tantos louvores a Moro, o mesmo que não recebe qualquer verbete crítico por ter barganhado com Bolsonaro a cabeça de Lula para alçá-lo a imperador do Brasil, a quem a Folha hoje se coloca como opositora de suas ações. Mas claro, não pretende concatenar nada, o que ela precisa é fortalecer a quimera da terceira via.

Por isso, assistiremos a muitos ataques absolutamente vazios da mídia a Lula, porque, afinal de contas, Lula não está em primeiro lugar nas pesquisas por seu carisma, ou por vender a imagem de uma nova política, essas coisas que a grande mídia vendeu para ajudar Bolsonaro a se eleger, Lula está na frente das pesquisas por um dado central, saiu do governo, após oito anos, com 87% de aprovação e pela efetividade de seu governo e o juízo que o povo faz de sua gestão.

Mas como a Folha é apenas mais um veículo da grande mídia que tem seus próprios meios de enxergar o país, não interessa a ela como o povo enxerga Lula, mas sim como ela acha que o povo tem que enxergá-lo, discriminando quem não só foi eleito por duas vezes presidente da República, mas quem foi eleito por pesquisa da própria Folha, como o melhor presidente da história do Brasil, com aprovação recorde.

Não só isso, mas também por isso, a Folha não sabe como defender os interesses do 1% mais rico em seu ataque ao presidente mais popular da história do Brasil.

Daí essa total falta de inspiração do jornalão.

Na verdade, isso não é somente um desrespeito a Lula, mas à inteligência do povo, à capacidade de discernimento das coisas ou de julgar o que é fato e o que é factoide.

Para a Folha, o maior defeito de Lula é justamente ser quem ele é diante dos olhos do povo.

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Parte do centrão já admite derrota de Bolsonaro em 2022

Integrantes do Progressistas e do PL reconhecem sérias dificuldades eleitorais para o presidente caso não haja guinada no seu comportamento e economia não saia das cordas.

Aliado de Jair Bolsonaro no Congresso, o Centrão se dividiu para a disputa de 2022 e uma importante ala do bloco avalia que a chance de o presidente conquistar o segundo mandato está cada vez mais distante. Em conversas reservadas, o núcleo do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tem traçado esse cenário e aposta que a eleição para o Palácio do Planalto pode até mesmo ser decidida no primeiro turno, se o presidente não mudar radicalmente o comportamento e a população não sentir no bolso uma melhoria econômica.

O diagnóstico marca uma mudança significativa na avaliação de políticos próximos do Planalto. Até então, o palpite era de que Bolsonaro voltaria a ser competitivo novamente no ano que vem com crescimento econômico e com um novo Bolsa Família, agora batizado de Auxílio Brasil. Apoiadores do presidente também argumentavam que, com todo mundo vacinado, ninguém mais se lembraria do desastre na gestão da pandemia de covid-19. O que mudou? Com inflação, juros e desemprego em alta, a população sente os efeitos da deterioração econômica e do aumento do preço dos alimentos, do gás de cozinha, da conta de luz e da gasolina. Não se trata de uma situação vista como passageira e, além de tudo, é agravada por uma nova onda da pandemia, crise hídrica e arroubos autoritários de Bolsonaro, que investe em ameaças à democracia e em conflitos institucionais.

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, diz em público o que grande parte dos dirigentes de partidos reserva para o bastidor. “Tem uma chance grande de o presidente Bolsonaro não estar no segundo turno. A gestão está ruim e mal avaliada e uma série de fatores o atrapalham”, afirmou Kassab, considerado até por adversários como hábil analista de cenários políticos.

Ao fazer o inventário de problemas, Kassab citou “a conduta do presidente na pandemia, as coisas que estão sendo apontadas na CPI da Covid, a inflação chegando no preço do feijão e a vacinação que demorou para começar”.

O PSD tem em seus quadros o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que está de saída do partido por causa das divergências da sigla comandada por Kassab com o governo. Faria vai para o Progressistas e Kassab faz articulações para filiar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao PSD. A ideia é lançá-lo à cadeira de Bolsonaro.

Presidente do Solidariedade, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), também vê possibilidade de Bolsonaro perder já no primeiro turno. “Se o Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) souber trabalhar, ampliar, manter a unidade da esquerda – o que é difícil por causa do Ciro (Gomes, candidato do PDT) – e caminhar para o centro, tem muita chance de ganhar a eleição no primeiro turno”, afirmou o deputado. Na eleição de 2018, o Solidariedade integrava o Centrão e apoiou a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), mas há tempos o partido se descolou do grupo.

Até mesmo nas bancadas de legendas com assento na Esplanada de Ministérios, como o Progressistas e o PL, há deputados que admitem muitos obstáculos na campanha de Bolsonaro para 2022.

*Com informações do Estadão

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