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Pressionado por CPI e queda de popularidade, Bolsonaro parte para o ataque contra Calheiros

Estratégia visa desgastar imagem de relator ao menos nas redes sociais, em tentativa de animar a militância bolsonarista.

De acordo com a matéria de Daniel Carvalho, na Folha, a deterioração política agravada com a sucessão de notícias negativas da semana levou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a escalar na agressividade retórica e escolher o senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid, como seu alvo prioritário.

O receituário de Bolsonaro quando se sente pressionado inclui ameaça de edição de decreto para enfrentar medidas restritivas de prefeitos e governadores, reiteradas menções ao que chama de “meu Exército” e outras insinuações que levantam dúvidas sobre a possibilidade de uma ruptura institucional.

Aliados, porém, dizem não passar de blefe, apenas um aceno para sua base popular mais radical. No Congresso, a estratégia de fazer cortina de fumaça para encobrir os reais problemas já se tornou conhecida.

O presidente da República também voltou nos últimos dias a colocar sob suspeita o sistema eleitoral brasileiro e a atribuir a Deus a exclusividade de poder tirá-lo do cargo.

Bolsonaro viu sua popularidade cair e a pressão da comissão parlamentar de inquérito sobre ele crescer. Recorreu a armas que já conhece, como criticar a esquerda, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi a Brasília no início de maio e avançou sobre alguns dos atuais aliados do governo.

Sob pressão, distorceu depoimentos prestados à CPI para torná-los favoráveis a ele e manteve a defesa de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente contra o coronavírus, ora omitindo o nome do remédio —por medo de ser afastado das redes sociais—, ora identificando a droga para arrancar aplausos de plateias simpáticas a ele.

Na quarta-feira (12), foi divulgada pesquisa Datafolha que apontou queda de popularidade do presidente. O governo tem a aprovação de 24% dos brasileiros, a pior marca de seu mandato até aqui.

A pesquisa também mostrou que Lula lidera corrida eleitoral de 2022. O petista alcança 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro. No segundo turno, Lula marca 55% contra 32% de Bolsonaro.​

De acordo com um integrante do entorno do presidente, Bolsonaro já esperava que Lula aparecesse com alguma vantagem na primeira pesquisa após a recuperação de seus direitos políticos, mas não imaginava uma diferença tão grande.

Na internet, a situação de Bolsonaro também não é favorável.

Pesquisa do Banco Modalmais e da AP Exata, empresa de análise de dados​, publicada na sexta-feira (14) aponta que a reprovação ao governo nas redes sociais voltou a subir na semana passada por causa de reportagens envolvendo a falta de transparência em emendas —o que colocou em xeque o discurso de que o governo não compactua com corrupção, já que aliados seriam beneficiados— e diante dos depoimentos prestados na CPI.

​O percentual de pessoas que avaliavam a gestão como ruim/péssima na internet, na sexta-feira, era de 47,4%, enquanto 28,1% consideravam o governo bom/ótimo e 24,5% avaliavam como regular.

Os depoimentos da semana na CPI foram desfavoráveis ao presidente da República.

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra torres, surpreendeu a CPI porque, apesar de aliado e amigo de Bolsonaro, criticou falas e ações negacionistas do mandatário e disse ser contra a indicação de uso da hidroxicloroquina contra o coronavírus.

No dia seguinte, Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência, quase saiu preso de seu depoimento, acusado de mentir aos senadores.

Ele se esquivou de perguntas, tentou preservar Bolsonaro e até mesmo o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde que havia acusado de incompetente em uma entrevista. Mas entregou à CPI uma carta em que a farmacêutica Pfizer ofereceu negociar doses de vacina contra Covid com o Brasil, que ficou parada por dois meses nos escaninhos do Planalto.

Para coroar a semana na comissão, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, disse que o governo do Brasil rejeitou ofertas de doses que a Pfizer havia feito ainda em 2020, como a Folha revelou em março.

A fala de Murillo também serviu para trazer para a pauta da CPI o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República. Assuntos envolvendo a família costumam deixar Bolsonaro bastante preocupado.

O representante da Pfizer disse que, mesmo sem ter qualquer cargo federal, Carlos participou de uma reunião com duas representantes do jurídico da empresa no Palácio do Planalto, reforçando a tese de que fora instalado um “ministério paralelo” ao da Saúde.

Já há um requerimento para ouvir o vereador, mas a solicitação ainda não foi votada.

Diante de toda a turbulência, vieram os ataques explícitos a Renan. No Palácio do Planalto, sabe-se que o senador é um político calejado e resiliente, mas integrantes do governo dizem acreditar que a estratégia de atacá-lo repetidamente pode ter algum efeito ao menos nas redes sociais.

Segundo relato feito à Folha, ao atacar Renan, Bolsonaro e seus aliados querem evitar que o ex-presidente do Senado fique na pose de paladino da Justiça, desgastando-o perante a opinião pública.

Os ataques representam o fracasso de tentativas de se aproximar do relator da CPI. Antes de partir para os xingamentos, Bolsonaro procurou o filho do senador, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), e o ex-presidente José Sarney (MDB).

A estratégia de ataques a Renan foi deflagrada na quarta-feira (12). Mesmo sem ser membro da comissão parlamentar de inquérito, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi ao plenário da CPI e chamou Renan de vagabundo.

No dia seguinte, Bolsonaro foi a Alagoas e seguiu o roteiro do filho, aumentando ainda mais o tom. Chamou Renan de picareta e vagabundo.

“Sempre tem algum picareta, vagabundo, querendo atrapalhar o trabalho daqueles que produzem. Se Jesus teve um traidor, temos um vagabundo inquirindo pessoas de bem no nosso país. É um crime o que vem acontecendo nessa CPI”, disse Bolsonaro.​

Em uma rede social, o senador disse que “são inúteis as tentativas do presidente de tentar me intimidar”.

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Kajuru ameaça entregar celebridades que receberam valores astronômicos para defender Bolsonaro

O senador Jorge Kajuru declarou à jornalista Rachel Sheherazade que aceita revelar os nomes das celebridades que receberam quantias astronômicas para defender Bolsonaro, no momento em que o Brasil enfrenta grave crise.

Segundo ele, a defesa do governo responsável por mais de 400 mil mortes pela Covid-19 custou cerca de R$900 mil para cada celebridade, no momento em que o Brasil amarga uma grave crise econômica e o retorno à miséria de grande parcela da população.

*Com informações do 247

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Vídeo: Vídeo: Em carro de som de manifestação bolsonarista, homem grita “Fora Bolsonaro”

Homem disse no carro de som que se arrependeu de seu voto e gritou “Fora Bolsonaro”. Na sequência, organizadores do ato arrancaram o microfone de suas mãos.

Um homem disse no carro de som que se arrependeu de seu voto e gritou “Fora Bolsonaro” em manifestação pró-Bolsonaro que ocorreu na avenida Paulista (SP), que defende a cloroquina, voto impresso, fim do STF e regresso da ditadura militar.

Confira:

*Com informações do 247

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Críticas de Bolsonaro à China afetam negócios com maior parceiro comercial

O atraso no envio de insumos chineses para a produção de vacinas aqui no Brasil pode não ser o único impacto negativo para país após novas críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à China. Os comentários agressivos contra os chineses também estão atrapalhando a entrada de investimentos novos para setores como os de energia, transportes e tecnologia, dizem executivos que fazem intermediação dessas transações.

A China é atualmente o maior parceiro comercial do Brasil, o país que mais compra produtos brasileiros. Os chineses são também um dos principais investidores estrangeiros nos setores de infraestrutura e tecnologia, áreas em que a economia brasileira precisa de capital para se desenvolver, destacam economistas.

Nas câmaras de comércio, que são muitas vezes a porta de entrada no Brasil de empresários chineses interessados em negócios no mercado brasileiro, há relatos de reuniões canceladas ou adiadas depois que Bolsonaro acusou os chineses de terem aproveitado a pandemia para superar outras economias.

Agenda de negócios suspensa

Segundo o presidente da CCIBC (Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China), Charles Tang, que lidera uma das principais organizações chinesas desse perfil aqui no país, muitas transações dependem de fatores como financiamento ou aprovações de órgãos reguladores.

E por isso, a cada comentário contra a China, aponta ele, surge o temor de que a burocracia seja usada para travar um projeto, por exemplo. Daí, as negociações emperram.

Se tem negócio suspenso por causa das posições do governo sobre a China? Vou responder dando um exemplo. O mundo inteiro está correndo para ajudar a Índia. A China mandou milhões de vacinas para a Índia. A China não está correndo para ajudar o Brasil. Por que ajudou a Índia e não o Brasil? Charles Tang, presidente da CCIBC – Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China.

Sem acusações, haveria mais negócios fechados

Segundo a gerente de Desenvolvimento de Negócio da CCIBC, Isabelle Carvalho Costa Pinto, especialista em relações internacionais, há empresas chinesas prontas para fazer investimentos no setor de tecnologia, uma área que está ganhando espaço na agenda de negócios dos chineses no Brasil.

O setor de tecnologia e inovação vem ganhando espaço no interesse dos chineses. O Brasil tem grande demanda, e, do lado chinês, há capital e conhecimento para investir. A China já tem grandes fundos de investimentos dispostos a alocar recursos no setor de serviços, que já estão olhando onde há oportunidades no Brasil, mas também em outros países. Se não tivéssemos tanta tensão e ruído, haveria mais negócios já fechados neste ano. Isabelle Carvalho Costa Pinto.

Receio de que retórica vire ação

Segundo a professora brasileira que atua na Universidade de Negócios Internacionais e Economia, em Pequim (China), Tatiana Prazeres, os chineses são pragmáticos e analisam oportunidades de investimento no Brasil de maneira prática e objetiva, sempre com foco no longo prazo.

O problema, pondera Tatiana, que já foi assessora sênior do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, em Genebra, e secretária de Comércio Exterior do Brasil, é que cada declaração negativa de membros do governo brasileiro alimenta entre investidores chineses o receio de que alguma ação concreta seja tomada contra o país.

Os chineses analisam oportunidades no Brasil olhando o longo prazo. Mas se esses comentários mais duros do governo brasileiro em relação à China se traduzirem em medidas concretas, há consequências para os investimentos chineses no Brasil. Então, é claro que há um certo receio por parte da China de que isso possa acontecer, que essa retórica se traduza em medidas concretas. Tatiana Prazeres, senior fellow na Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim.

*Do Uol

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Em delação à PF, Cabral revela que dividiu R$ 14 milhões em propina com Aécio Neves

Cabral acusou o tucano de atuar em favor da construtora Cowan na contratação das obras da linha 4 do metrô carioca em troca de propina que chegou a R$ 14 milhões, divididos entre ele e o deputado.

Agenda do Poder – Em delação à Polícia Federal, o ex-governador Sérgio Cabral fulminou um de seus amigos mais próximos, durante os anos de poder: o deputado Aécio Neves (PSDB). Ele acusou o tucano de atuar em favor da construtora Cowan na contratação das obras da linha 4 do metrô carioca em troca de propina que chegou a R$ 14 milhões, divididos entre ele e o deputado.

Em depoimento à PF, em 10 de setembro do ano passado, revelado pela Crusoé, Cabral disse também que Aécio tinha um esquema junto Banco BMG, que lhe permitia lavar entre R$ 100 e R$ 500 mil mensais. Segundo Cabral, foi o próprio Aécio quem lhe revelou a parceria com o banco que facilitava o recebimento de valores indevidos.

De acordo com Cabral, o empresário George Sadala, um dos participantes da chamada “Farra dos Guardanapos” em Paris, era peça-chave do esquema de Aécio. Era ele quem gerava recursos ilícitos em espécie para o tucano.

Apresentado a Cabral por Aécio, Sadala se tornou sócio de uma empresa que administrava o Rio Poupa Tempo, durante a gestão do ex-governador fluminense.

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O pior crime de responsabilidade de Bolsonaro foi difundir desinformação e sabotar medidas de prevenção, além da vacinação

Nesses tempos de pandemia, o brasileiro teve que aprender a conviver com o medo do coronavírus, ao mesmo tempo em que, a partir de um plano de do Palácio do Planalto, Bolsonaro montou uma verdadeira indústria de desinformação e sabotagem das medidas de prevenção e da vacinação.

Somente isso já daria direito ao Congresso de votar dez impeachment contra Bolsonaro. Soma-se a isso o fato de ter usado recursos do próprio povo para patrocinar a difusão de mentiras fundamentadas apenas no seu desejo de sabotar tudo o que não fosse a promoção da covid.

Programas como muitos da Jovem Pan, possivelmente o Pingo nos Is, continuam fazendo serviço completo nessa área sem que nenhum dos participantes da mesa comandada por Augusto Nunes, apresente um traço de remorso por participar ativamente dessa panaceia cotidiana que tenta mutilar as orientações da ciência, o que, sem dúvida, significou um peso enorme no crescimento continuado de infectados e mortos pela covid.

Tudo foi feito para atender à individualidade do mercado até levar o país a essa situação trágica. São ações que não representaram qualquer ganho para a economia, mas que produziram um morticínio que ainda não se sabe exatamente o que representará na situação estrutural da sociedade.

Além da frequência com que Bolsonaro aglomerava grupos de seguidores, condenando os próprios a se contaminarem, o tratamento odioso oferecido por ele à população é apenas um dado de uma força muito maior que efetivamente semeou em seus discursos carregados de ódio, seja em suas falas diretas, seja por uma imposição a veículos de imprensa cooptados pelo Palácio do Planalto, condenando os brasileiros ao cadafalso e causando conflitos na própria sociedade, por repetir diuturnamente os absurdos sobre a covid que jamais tiveram qualquer respaldo científico.

Na verdade, Bolsonaro criou uma ordem nacional contra a ciência, folclorizando a natureza da covid e dando a ela características minimizadoras, porque sempre pensou num processo político, melhor dizendo, sempre acreditou que, assim, o mercado lhe garantiria o direito de governar o país por oito anos.

O que sempre foi central para Bolsonaro, é o mercado, não as pessoas.

Na realidade, os brasileiros são vistos pelo Palácio do Planalto de forma residual, pois Bolsonaro tinha sim a intenção de contaminar o máximo de brasileiros para alcançar o mais rápido possível a suposta imunidade de rebanho, o que já custou até aqui a morte de mais de 430 mil brasileiros.

Não há outro fenômeno igual no mundo que tenha produzido tamanha miséria humana, que tenha estimulado o povo a impor uma violência contra si numa das mais perversas formas de desumanização de que se tem notícia na história da humanidade.

Isso é motivo mais do que suficiente para a CPI, devidamente documentada, propor o impeachment de Bolsonaro, porque se nada acontecer além de discursos ornamentais, possibilitando, depois de tudo o que os brasileiros sabem, será a produção do que há de pior na hipocrisia nacional, preparando o país para o mergulho na selvageria social em que a vida de qualquer brasileiro não valerá um centavo.

É disso que se trata esse vulcão de crimes de responsabilidade de Bolsonaro.

Por isso insisto, se a CPI não servir para destituir Bolsonaro, não servirá para nada.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ministério da Saúde recebeu 7 alertas sobre falta de sedativos, e só providenciou 5,7%

Gestão Pazuello fez requisições, pregões e aquisição internacional para tentar garantir kit intubação, mas em quantidades insuficientes.

Segundo a Folha, o Ministério da Saúde recebeu sete alertas sobre a escassez de sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares necessários para a intubação de pacientes com Covid-19, ainda no auge da primeira onda da pandemia, entre maio e julho de 2020.

Os alertas eram acompanhados de pedidos de ajuda, mas a pasta providenciou nos meses seguintes aos ofícios uma quantidade pequena de medicamentos: entre 3,5% e 5,7% do consumo médio mensal nos estados, de acordo com o mês.

As quantidades fornecidas pelo Ministério da Saúde seguiram caindo, sem a formação de um estoque regulatório e até mesmo com o cancelamento de uma aquisição internacional no mês seguinte aos últimos alertas feitos.

No começo de 2021, uma segunda onda da pandemia explodiu, e hospitais se viram sem os medicamentos do chamado kit intubação.

Pacientes passaram a ser amarrados a camas em UTIs numa frequência maior do que o verificado até então; médicos precisaram recorrer a drogas de terceira linha; e mortes foram relatadas.

A situação ainda não foi totalmente normalizada e o temor de uma terceira onda leva à preocupação com a escassez de um conjunto de 22 drogas usadas para a intubação de pacientes em estado grave de saúde, que necessitam de ventilação mecânica.

A Folha obteve dois conjuntos de documentos que detalham os alertas feitos ao Ministério da Saúde e a reação insuficiente da gestão do general da ativa Eduardo Pazuello, demitido em março deste ano.

O ex-ministro foi convocado a depor na CPI da Covid no Senado na próxima quarta-feira (19), mas, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), poderá ficar em silêncio. A escassez dos sedativos, e o que se passou nos hospitais, são objeto de investigação pela CPI.

O primeiro conjunto de documentos são sete ofícios enviados à pasta pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), com alertas sobre a evolução da escassez dos medicamentos, pedidos de ajuda e detalhamento do consumo médio mensal e dos estoques nos estados.

O ministério negou por três vezes à reportagem o fornecimento desses documentos, solicitados via Lei de Acesso à Informação.

Após um recurso à CGU (Controladoria-Geral da União), os ofícios e planilhas foram entregues. O Conass também se recusou a fornecer as planilhas.

O segundo conjunto são documentos entregues ao MPF (Ministério Público Federal) em Brasília, em que o Ministério da Saúde admite que se comprometeu a assumir a regulação e centralização do fornecimento do kit intubação, diante da gravidade da crise.

A pasta forneceu aos procuradores da República uma planilha com os detalhes das entregas feitas entre junho de 2020 e janeiro de 2021. Com esses dados, foi possível comparar o consumo e a demanda nos estados e o que efetivamente foi entregue pela gestão de Pazuello.

O general já é investigado pela Polícia Federal por supostos crimes na omissão no fornecimento de oxigênio a hospitais no Amazonas. Em janeiro, o sistema colapsou e pacientes morreram asfixiados.

O oxigênio só chegou em quantidades satisfatórias após o colapso. O mesmo se passou com o kit intubação. Segundo o Ministério da Saúde, 9,3 milhões de unidades foram enviados aos estados em 2021. Mais de 9 milhões foram remetidos de fevereiro em diante. É mais do que o dobro do total enviado como resposta aos alertas recebidos em 2020, entre junho e dezembro.

O primeiro alerta sobre escassez de sedativos é de 4 de maio de 2020. Foi endereçado ao antecessor de Pazuello, Nelson Teich, e tratava apenas da realidade no Amapá. O Conass pediu o envio ao estado de 102 mil itens de 21 drogas diferentes.

“Idêntica situação atinge o conjunto dos estados federados, aos quais já solicitamos levantamento similar, a fim de que possam ser, todos eles, acudidos pelo Ministério da Saúde na presente situação emergencial”, cita o ofício.

O segundo alerta foi enviado dez dias depois. O documento já trazia o resultado de uma consulta às 27 Secretarias Estaduais de Saúde. De 21 que responderam, 19 informaram “falta ou dificuldade de aquisição” de sedativos e afins.

“A falta desses medicamentos pode colocar em risco a vida de pacientes, especialmente os que estão em estado crítico”, afirmou o Conass.

Um dia depois, Teich pediu demissão do cargo. Os ofícios seguintes foram direcionados a Pazuello.

Em 29 de maio, o Conass reiterou pedido de apoio, afirmou que a situação se agravara e que havia “desabastecimento total de alguns itens em vários estados”, com risco à vida dos pacientes.
Conass alerta que situação havia se agravado com desabastecimento total de itens em vários estados.

Conass alerta que situação havia se agravado com desabastecimento total de itens em vários estados

Em 10 de junho, um ofício pediu apoio para aquisição centralizada e “máxima priorização”.

Duas semanas depois, o Conass concluiu um levantamento completo sobre o consumo médio mensal e o estoque nos estados. A planilha enviada foi usada para ajudar nas aquisições que viriam a ser feitas pelo Ministério da Saúde.

Ainda houve mais dois ofícios ao então ministro, em julho, um pedindo apoio para liberação urgente de cadastros para secretarias de Saúde participarem de pregão e outro com um cronograma de entregas a partir de processo licitatório. O último ofício anotava a “necessidade imediata de abastecimento desses medicamentos”.

Um dos documentos citou acordo feito com o Ministério da Saúde para fornecimento do kit intubação, embora a responsabilidade direta seja de estados e hospitais.

Ao MPF, a pasta afirmou ter assumido compras por meio de requisições administrativas (apropriações de estoques de fabricantes), pregões, pedidos de doações e parcerias internacionais e aquisições via Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).

Não havia, porém, “programação definida” para as requisições nem êxito satisfatório dos pregões feitos. Entre junho e janeiro, o ministério conseguiu enviar 4,9 milhões de unidades de medicamentos aos estados, conforme informação repassada ao MPF em fevereiro.

No primeiro mês, foram 248,6 mil medicamentos. Em julho, 1,5 milhão. Em agosto, 2,5 milhões. A quantidade passou a cair, chegando a zerar em novembro. Em janeiro, ficou em 142,6 mil.

O ministério chegou a cancelar uma operação internacional para aquisição de medicamentos do kit intubação, em 12 de agosto, “sem que seus motivos fossem esclarecidos”, segundo um documento do CNS (Conselho Nacional de Saúde).

A operação citada é a Uruguai II. Por intermédio do Itamaraty, medicamentos foram adquiridos de laboratórios uruguaios.

Conforme a planilha fornecida ao MPF, houve entregas de itens do kit intubação, por meio da Operação Uruguai, somente em um único dia: 18 de julho. O Rio Grande do Sul ficou com 24,3 mil ampolas e Santa Catarina, com 11,8 mil.

“Não houve, em nenhum momento, cancelamento de compra de medicamentos”, afirmou o Ministério da Saúde, em nota. A pasta prevê novos envios de kits intubação nas próximas semanas.

O aumento da demanda mundial comprometeu a oferta, segundo a pasta. “Desde setembro de 2020, o ministério acompanha, semanalmente, a disponibilidade dos medicamentos de intubação em todo o Brasil e envia informações da indústria e distribuidores para que estados possam realizar as aquisições.”

Reuniões são feitas três vezes por semana, conforme o ministério, e envolvem conselhos estaduais e municipais do SUS, Opas e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

*Vinicius Sassine/Folha

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Política

Popularidade de Bolsonaro é das mais baixas entre líderes mundiais

Aprovação cai entre lideranças que negaram pandemia, e sobe entre os que seguiram orientações das organizações de saúde.

Segundo matéria de O Globo, a pandemia de Covid-19 tem sido um forte fator de influência na avaliação de líderes pelo mundo. Em mais de um ano de crise sanitária, chefes de Estado e de governo viram sua aprovação cair ou crescer conforme lidavam com o coronavírus. Com uma postura negacionista e dificuldade de implementar vacinação em massa, o presidente Jair Bolsonaro tem uma das mais baixas taxas de aprovação, entre os 12 líderes cujos índices de popularidades foram analisados pelo GLOBO. Sua aprovação só é maior do que a do presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Na semana passada, Bolsonaro alcançou seu menor índice de aprovação desde o início de seu mandato: 24%, de acordo com o Datafolha. Para o cientista político Carlos Pereira, essa queda é uma resposta à conduta do presidente diante da pandemia.

A população brasileira avalia mal o presidente por perceber que ele não respondeu ao receio da população de ficar doente ou de perder entes queridos — pontua o especialista, que organizou pesquisas para medir o impacto político ao longo da crise sanitária — E a proximidade com o que chamei de “medo da morte” aumenta a rejeição. Isto é, quanto mais o eleitor tiver pessoas do seu círculo mais próximo padecendo da Covid, mais ele avaliará negativamente o presidente.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro se posicionou contrário às medidas restritivas e menosprezou a gravidade do vírus, além de ter demorado para fechar acordos para a compra da vacina contra o coronavírus.

Assim como Bolsonaro, outros três líderes mundiais têm um apoio menor agora do que em janeiro do ano passado, antes de o vírus se espalhar pelo planeta. Entre eles estão os presidentes Andrés Manuel López Obrador, do México, e o primeiro-ministro Narendra Modi, da Índia.

Ao negarem inicialmente o impacto que o vírus causaria, Modi e López Obrador adotaram posturas similares ao do presidente brasileiro, permitindo — e causando — aglomerações nas ruas, além de subestimar a doença. Atualmente, os três países são os que mais somam mortes pelo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos — ao todo foram 432 mil mortes no Brasil, 262 mil na Índia e 219 mil no México.

Num momento de grande estresse e de grande incerteza, o que se espera é que exista uma liderança política capaz de pacificar e galvanizar energia para pacificar e dar tranquilidade à população. E quando isso não acontece, quando se vai na direção oposta e se aprofunda a incerteza, há uma falta de sincronia entre o que as pessoas estavam esperando e o que as autoridades fizeram — afirma Pereira.

Queda expressiva

Ainda que os líderes indiano e mexicano mantenham uma popularidade alta, os dois tiveram uma queda expressiva na avaliação. Modi tinha, em janeiro do ano passado, uma aprovação de 77%, de acordo com pesquisa da Morning Consult. Neste mês, o percentual chegou a 65%, o menor patamar no período. Já López Obrador teve uma queda na popularidade de 14 pontos, indo de 71%, em janeiro de 2020, para 57%, no fim de abril, de acordo com o El Financiero.

Modi é um líder ultranacionalista que conseguiu desmobilizar a oposição contra ele. López Obrador também. Sem uma voz forte para se opor diretamente ao líder, a aprovação dele tende a ser alta — diz Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV.

O presidente argentino Alberto Fernández é o quarto líder cuja aprovação é menor agora do que em janeiro do ano passado. O mandatário começou 2020 com apoio de 50% da população e, em abril, chegou a 67%, segundo a pesquisa da Universidade de San Andrés. Porém, com o desgaste de uma longa quarentena, uma crise econômica causada pela pandemia e por uma série de medidas intervencionistas, a aprovação de Fernández caiu para 27%.

Na direção oposta, líderes que seguiram as orientações das organizações de saúde se beneficiaram com um aumento na aprovação, ao menos em um primeiro momento.

Apesar da baixa taxa de popularidade, a aprovação do presidente do Chile cresceu na pandemia, em meio à vacinação acelerada naquele país. Com a crise sanitária, Piñera retomou o controle da agenda política nacional e os protestos contra as desigualdades sociais que convulsionavam o país foram reduzidos .

Nesse grupo, a chanceler alemã Angela Merkel, que já tinha uma avaliação positiva, chegou à casa dos 70% de aprovação em meados do ano passado, de acordo com o Infratest Dimap. O presidente francês Emmanuel Macron, que enfrentava uma série de revoltas sociais antes da crise sanitária, teve um aumento na popularidade de 13 pontos em três meses, de janeiro a março de 2020— indo de 30% de aprovação a 43%, segundo o instituto Ifop. O patamar se manteve até hoje, com oscilações no caminho.

Até o premier britânico Boris Johnson, que negou a gravidade da pandemia em um primeiro momento, teve um boom na popularidade ao ser internado na UTI com a Covid-19, em abril do ano passado, e, consequentemente, mudar sua postura diante da crise. Em maio passado, a aprovação do inglês subiu ao seu patamar mais alto, 62%, de acordo com a Morning Consult. Na época, sua rejeição caiu 12 pontos em comparação a janeiro.

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“Israel assassino”: Milhares de manifestantes em Londres, Paris, Berlim e Madri protestam a favor dos palestinos

Atos com críticas a Israel também foram realizados em Varsóvia e em Túnis.

Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado (15) em várias cidades da Europa e na Tunísia em apoio aos palestinos nos confrontos em curso com Israel.

A região do Oriente Médio vive a pior escalada de violência desde 2014. Neste sábado, houve novos disparos de foguetes e mísseis de ambos os lados lados, e um ataque de Israel derrubou um prédio em Gaza que abrigava veículos de imprensa, incluindo a agência Associated Press e a TV Al Jazeera.

Ao menos 139 pessoas foram mortas em Gaza desde o início dos conflitos, iniciados há uma semana, incluindo 39 crianças e 21 mulheres, e outras 950 ficaram feridas, segundo médicos palestinos. Já a cifra de mortos do lado israelense chegou a dez —um soldado na fronteira e nove civis, dois dos quais crianças.

Na França, atos foram organizados em várias cidades, entre as quais Paris, onde as mobilizações foram proibidas em razão de um precedente de 2014, quando uma marcha pró-palestina desencadeou violência.

A polícia na capital francesa adotou uma tática de dispersão imediata, com uso de canhões de água e de gás lacrimogêneo a cada vez que os manifestantes tentavam se reagrupar. De acordo com jornalistas, confrontos entre manifestantes e policiais ocorreram à tarde no bairro de Barbès, na zona norte da capital.

Em Boulevard Barbès, um grupo de cem pessoas gritava “Israel assassino”, enquanto bandeiras palestinas foram hasteadas ou usadas como capas. “A França é o único país democrático a proibir essas manifestações”, protestaram os advogados da Associação de Palestinos em Île-de-France.

*Com informações da Folha

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Cultura

Como a cultura institucional contribuiu com o golpe e a tragédia provocada por Bolsonaro

A cultura institucional no Brasil está tão impregnada de regras supostamente técnicas que desvirtuam completamente a cultura do país que as pessoas sequer sabem como lidar com essa questão, até porque criou-se uma crosta de tecnicalidade que formou naturalmente um corporativismo que desumaniza a cultura e, consequentemente, afasta as pessoas desse ambiente que se transforma em um tratado de colegas.

O fato é que os editais, absolutamente tecnocratas, produziram um ambiente institucional na cultura, um pensamento sem alma com uma limitação intelectual inacreditável e, com isso, o conceito de resistência e luta de uma sociedade através da cultura é barrado já nas exigências de se buscar um espaço nessa loteria de editais públicos que não deixa de ser uma cópia do excremento neoliberal chamado lei Rouanet.

Se na lei Rouanet os recursos públicos são transferidos para grandes empresas públicas e privadas para que elas aloquem esses recursos naquilo que interessa a imagem delas, ou seja, naquilo que é voltado para os interesses empresariais em detrimento dos interesses culturais, esse sistema de editais que virou uma febre no país em municípios e estados, é um assassinato da ideia da cultura de uma nação.

Essa destruição está expressa numa cultura que, de imediato, abandona a solidariedade, uma das principais marcas da identidade cultural brasileira, sobretudo nas cidades menores e nas camadas mais pobres da população, já que nas cidades maiores isso já faz parte das chamadas crises urbanas, aonde a cultura é enxergada muito mais pelo ponto de vista do espetáculo em espaços institucionais, públicos ou privados.

O resultado não poderia ser outro, a mais absoluta contradição que se poderia produzir. Pior, a tendência é se agravar, porque não há dentro dessa democracia cultural de mercado qualquer luz de pensamento que inverta essa lógica.

O elogio da técnica para auto-satisfazer a burocracia que os tecnocratas impuseram como norma central de competitividade, como normas privadas, arrasta as políticas públicas para um buraco sem fim e a segregação do povo brasileiro é inevitável.

A obrigatoriedade de se preencher formulários técnicos como se a cultura fosse escrava de uma máquina tecnocrata, serve muito mais para produzir conflitos do que formar uma consciência cidadã no país.

Ou seja, reduziram a cultura do Brasil a uma mediocridade protocolar, aonde as manifestações culturais brasileiras, que são as mais diversas do mundo, passaram dentro desse universo a cheirar igual, ajudando a imobilidade da própria instituição cultural do Brasil.

É uma tomada de posição contrária ao que acontece na vida real do país. O que se tem nesse ritual burocrático e vazio, festejado como se fosse política pública de cultura, é um discurso tolo, adequado a um gueto dentro da burocracia completamente distante do mundo real.

Por isso, a esquerda, voltando ao poder, tem que abandonar esse sistema podre e enfrentar a questão dos princípios que está historicamente dentro do universo cultural brasileiro.

Diferente desse novo plano de debate, todos os movimentos culturais de base, sobretudo os espontâneos, estarão totalmente dissociados desse sistema multiplicador de limitações, quando o país mais necessita de medidas que desfaçam no ambiente institucional a criminalização daquilo que temos de mais digno, humano e verdadeiro na identidade nacional, a cultura do povo brasileiro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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