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Presidente do BC desmascara Bolsonaro: ‘não é verdade’ que bancos perdem dinheiro com Pix

Roberto Campos Neto afirma que o mecanismo aumentou a bancarização. Presidente afirmou que queda nos lucros fez instituições financeiras assinaram carta democrática

Segundo O Globo, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que ‘não é verdade’ que os bancos perderam dinheiro com o Pix e que a autoridade monetária deve publicar um estudo nesse sentido. Assim, ele contraria o presidente Jair Bolsonaro e ministros do governo, que afirmaram que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) firmou a carta democrática da Fiesp em defesa da democracia e do sistema eleitoral por ter tido prejuízo com o Pix.

— Quero já dizer que não é verdade que os bancos perdem dinheiro com Pix, inclusive a gente deve em algum momento soltar algum tipo de estudo mostrando isso. Você tem uma perda de receita em transferência, mas por outro lado novas contas são abertas, novos modelos de negócio são gerados, você retira dinheiro de circulação que é um custo enorme para o banco, você aumenta a transação, o transacional aumenta — disse em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban)

No dia 28 de julho, o presidente ironizou a carta democrática, sendo contrariado agora pelo presidente do BC:

— Os banqueiros estão patrocinando (a carta pela democracia)… é o Pix que eu dei uma paulada neles.

Além do presidente, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, publicou no fim de julho uma série de postagens em uma rede social conectando a assinatura da carta por banqueiros com a suposta perda de R$ 40 bilhões com o Pix, como mostrou o colunista Lauro Jardim.

Segundo Campos Neto, na visão do BC a questão nunca é de quem perde ou quem ganha, mas o objetivo é que os bancos talvez sejam um pedaço menor de uma torta maior.

— É isso que a gente está vendo no sistema financeiro. A gente quer bancarizar, a gente quer competição com inclusão. Não é sobre estar ganhando ou perdendo, todo mundo está ganhando.

O presidente do BC também disse que o Pix foi construído a partir de um trabalho em conjunto com o sistema financeiro.

— Alguns outros banqueiros centrais perguntam: “Como você fez o Pix? Eu nunca ia conseguir fazer, os bancos não iam colaborar”. Eu disse, pois é, mas no Brasil eles colaboraram e por isso a gente tem o Pix. É importante dizer que foi uma colaboração — afirmou.

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Vídeo: Arthur Lira mostrando como funciona e para quem funciona o orçamento secreto, tirado do suor do povo na compra de apoio

Esse projeto que aí está que colapsou o país, do ponto de vista econômico, de saúde e social, com um contingente de mais 10 milhões de desempregados, um número cinco vezes maior de trabalhadores vivendo de bico, mais de 33 milhões vivendo na miséria, além de quase 700 mil brasileiros mortos por covid. E Arthur Lira mostra como o orçamento secreto é usado em benefício próprio nessa lama bolsonarista.

A confissão dessa esbórnia bolsonarista, com orgulho, o roedor ainda diz que rói o osso com Bolsonaro, fazendo lembrar os pastores lobistas que operam para Bolsonaro dentro das igrejas evangélicas em troca de muita grana pública e que Michelle Bolsonaro diz que esse é o lado do bem contra o suposto mal.

Nunca se viu tanto cinismo nesse país por conta de tanta impunidade de um presidente que, simplesmente, alugou as instituições de controle para produzir a esbórnia que quiser sem ser incomodado por ninguém.

Confira:

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Justiça

TCU apura gastos irregulares de R$ 100 milhões em hospital federal do Rio sob influência de Flávio Bolsonaro

Relatório do tribunal indica que dinheiro foi destinado para serviços comuns com dispensa de licitação durante o governo Bolsonaro.

De acordo coluna de Malu Gaspar, O Globo, o Tribunal de Contas da União conseguiu preencher uma das maiores lacunas deixadas pela CPI da Covid. Apesar de ter feito um relatório de 1.289 páginas e recomendado o indiciamento de 78 pessoas, a CPI se encerrou em outubro passado sem uma conclusão acerca das suspeitas de irregularidades em licitações no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB).

Segundo um relatório da área técnica do tribunal obtido com exclusividade pela equipe do blog, foram quase R$ 100 milhões em contratos sem licitação entre 2019 e 2021. O valor representa 70% de tudo o que o hospital gastou desde o começo do governo Bolsonaro.

O HFB é um feudo político do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que detém grande influência na rede federal de saúde do Rio. Na cota de Flávio estão os três ex-superintendentes do Ministério da Saúde no estado e o coordenador-geral dos hospitais federais, Marcelo Lamberti.

A CPI recebeu diversas denúncias e requisitou centenas de documentos, mas não ouviu os personagens-chave da Saúde no Rio. Um grupo de trabalho da comissão chegou a responsabilizar Lamberti e os ex-superintendentes George Divério e Jonas Roza pelo caos na saúde do Rio, mas eles não foram incluídos no relatório final de Renan Calheiros (MDB-AL).

No documento, Calheiros apela ao TCU e ao Ministério Público que continue as investigações e compartilhou com os dois órgãos as informações recolhidas. A Câmara dos Deputados também pediu que o TCU apurasse o caso do HFB.

A maior parte dos contratos escrutinados pelos técnicos do TCU são para serviços do dia a dia, como limpeza, vigilância e serviços administrativos – despesas previsíveis, para as quais a lei não permite esse tipo de contratação.

No documento os técnicos recomendam várias vezes aos ministros do TCU que multem o diretor-geral do hospital, Claudio Pena – ele também um apadrinhado de Flávio Bolsonaro.

O valor da multa teria que ser definido pelos ministros no plenário, após a análise do processo. Mas o documento está parado no gabinete do ministro Weder de Oliveira desde maio, sem qualquer movimentação. Procurado, o TCU informou que o caso está sob “análise” da assessoria do ministro e que será levado ao plenário da corte “em breve”.

Da leitura do relatório se depreende um cenário de completa desorganização, com processos licitatórios que se arrastam durante anos, para depois justificar a realização de contratos emergenciais para serviços sensíveis como hemodiálise, essencial para pacientes renais, ou nutrição enteral.

Num dos casos, referente aos “serviços de apoio operacional de auxiliar em laboratório, técnico em imobilizações ortopédicas, técnico em métodos gráficos e analista de informações”, o HFB não conseguiu sequer fornecer cópia do contrato de R$ 20,3 milhões.

No caso do serviço de realização de hemodiálise nos pacientes, o valor do contrato aumentou 25% em relação ao anterior, feito seis meses antes com a mesma empresa. O HFB não apresentou justificativas para essa diferença.

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Política

Por unanimidade, Conselho de Ética aprova pedido de cassação do bolsonarista Gabriel Monteiro

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou hoje —por unanimidade— o relatório do vereador Chico Alencar (PSOL) que pede a cassação de Gabriel Monteiro (PL) por quebra de decoro após denúncias de estupro, assédio, perseguição a colegas da Casa e outras condutas vistas como inadequadas para um parlamentar.

Segundo o Uol, agora, o pedido de cassação será levado ao plenário da Câmara para ser votado no próximo dia 16, onde precisa de voto favorável de 2/3 dos parlamentares para ser aprovado. Monteiro é candidato a deputado federal. No entendimento do conselho, a legislação eleitoral em vigor não impede que ele dispute um eventual mandato na Câmara dos Deputados, caso seja cassado, uma vez que uma eventual decisão será posterior à homologação da candidatura do vereador.

Os membros do conselho são Alexandre Isquierdo (União Brasil), presidente, Rosa Fernandes (PSC), Luiz Ramos Filho (PMN), Teresa Bergher (Cidadania), Zico (Republicanos) e Wellington Dias (PDT), além do relator Chico Alencar.

As condutas de Gabriel Monteiro que ferem a ética, de acordo com o relator, são:

  • Filmagem e armazenamento de vídeo em que o mesmo pratica sexo com adolescente;
  • Exposição vexatória de crianças por meio da divulgação de vídeos manipulados;
  • Exposição vexatória, abuso e violência física contra pessoa em situação de rua;
  • Assédio moral e sexual contra assessores do mandato;
  • Perseguição a vereadores com a finalidade de retaliação ou promoção pessoal;
  • Uso de servidores de seu gabinete parlamentar para a atuação em sua empresa privada;
  • Denúncias contundentes de estupro por quatro mulheres que relatam o mesmo modus operandi.

Chico Alencar afirma, com base nas provas e testemunhas, que Monteiro usava seu mandato para obedecer a uma lógica própria, “dependente do tipo de atuação exibicionista e sensacionalista adotada por ele”.

Defesa diz que não houve quebra de decoro

Os advogados de Monteiro, Pedro Henrique dos Santos e Sandro Figueiredo, afirmaram, em nota, que seu cliente é inocente e pediram o indeferimento e o arquivamento do processo. A defesa fala em “complô” contra o parlamentar e rebate as principais acusações do relatório.

Em relação à idade da adolescente gravada em relação íntima, Monteiro sustenta que não sabia da idade real dela, que é de 15 anos. No relatório, Chico Alencar expõe que assessores afirmaram ao conselho que o vereador chamava a jovem de “sua novinha” e “sua bebê” e que ela já foi até a casa de Monteiro —que também funcionava como ilha de edição dos vídeos— de uniforme escolar.

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Celso de Mello: “obscurantismo retrógrado de um ditador travestido de político”

Ex-ministro do STF Celso de Mello disse, ainda, que Jair Bolsonaro possui uma “absurda” e “horrenda” visão de mundo.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, o ex-decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello disse à equipe da coluna que os atos em defesa da democracia e do Estado de Direito que serão realizados nesta quinta-feira (11) na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, marcarão “um dia glorioso na luta pela democracia, pela liberdade e contra o obscurantismo retrógrado de um ditador travestido de político”.

O evento deve reunir cerca de 8 mil pessoas e marcará o lançamento da “Carta aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” que já reuniu mais de 865 mil assinaturas, entre elas a do próprio Celso de Mello e de outros nove ex-ministros do STF.

A carta se tornou um poderoso recado da sociedade civil frente aos arroubos autoritários de Bolsonaro, que criticou o documento e seus signatários.

O presidente já disse que não precisa de “nenhuma cartinha” para defender a Constituição – ainda que ele mesmo tenha feito isso em 2018, para tentar apaziguar a relação com o STF, após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (então no PSL) falar que bastavam um cabo e soldado para fechar o tribunal.

Em mensagem enviada à coluna, Celso de Mello também criticou uma declaração de Bolsonaro, que disse em uma live que, se Lula for eleito, o petista vai transformar clubes de tiro em bibliotecas.

“O presidente da República (que julga ser um monarca absolutista ou que pretende ser um contraditório ‘monarca presidencial’), ao sugerir que sua derrota no processo eleitoral importará, caso haja vitória de Lula, em substituição de clubes de tiro por bibliotecas , tornou-se, inequivocamente , com tal afirmação, o Sumo Sacerdote que desconhece tanto o valor e a primazia da vida, dos livros e da cultura em geral quanto o seu dever ético de celebrá-los incondicionalmente”, escreveu o ex-decano do STF.

Para Celso de Mello, a “absurda” e “horrenda” visão de mundo de Bolsonaro equivale à “repulsiva fala necrófila (“ Viva a morte; abaixo a inteligência ”) pronunciada no passado, em tempos ominosos, logo no início da Guerra Civil espanhola, em 1936, contra o grande escritor e intelectual espanhol Miguel de Unamuno, então Reitor da Universidade de Salamanca, pelo general Millán Astray, seguidor falangista fiel ao autocrata (e impiedoso) Francisco Franco”.

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Democracia

Ministros do STF acham que cartas pela democracia são divisor de águas e alertam a Bolsonaro: ficará cada vez mais isolado

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a leitura das cartas em defesa da democracia, em atos espalhados em diversos estados e até no exterior, funciona como um divisor de águas que tira a Justiça Eleitoral do isolamento e deixa Jair Bolsonaro (PL) cada vez mais emparedado nos ataques contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral.

De acordo com o jornalista Valdo Cruz, do G1, integrantes do centrão, base de apoio do governo Bolsonaro no Congresso, também avaliam que os atos desta quinta-feira (11) servem de alerta para que o atual ocupante do Palácio do Planalto pare com os ataques sob o risco de “ perder a eleição ainda no primeiro turno”.

Segundo a reportagem, os ministros do STF avaliam que as cartas em defesa da democracia no Brasil deixam claro que “a sociedade civil e política não vai mais admitir, sem reação, os ataques do presidente Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro”.

Análise semelhante também teria sido feita por lideranças do centrão. “Esperamos que o presidente entenda o recado que está sendo dado hoje, de que ele precisa parar com esses ataques às urnas. Caso contrário, ele vai perder a eleição ainda no primeiro turno”, disse uma das lideranças do bloco parlamentar ouvido pela reportagem.

*Com 247

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Política

Assista ao vivo à leitura da Carta pelo Estado Democrático de Direito

O advogado José Carlos Dias sabe o que é enfrentar uma ditadura. Formou-se em direito na véspera do golpe militar, foi preso três vezes pela repressão e defendeu mais de 500 perseguidos políticos. Ele imaginava que, no Brasil democrático, poderia desfrutar de tranquilidade, alegria e paz.

“Quando me vejo com 83 anos precisando lutar, digo: ‘É fogo’. Mas é um compromisso que tenho. Enquanto eu estiver vivo, vou defender os direitos humanos e a democracia”.

Não é força de expressão. Neste 11 de agosto, em evento que começa às 10h na Faculdade de Direito da USP, ele será o responsável por ler o manifesto “Em defesa da democracia e da Justiça”.

O documento, assinado por entidades empresariais, centrais sindicais e organizações da sociedade civil, é uma resposta às investidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o processo eleitoral e o Estado democrático de Direito. Apelidado de “carta dos empresários” ou “carta das entidades”, soma-se a outro texto que também será lido nesta quinta, no mesmo local, por volta das 11h30: a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, que conta mais de 800 mil signatários.

 

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Opinião

O Brasil real que Bolsonaro quer esconder: Flow é tão popular quanto o bolsonarista Pingo nos Is

É bom lembrar que Bolsonaro, mesmo com todo o apoio que teve da mídia e do clero do dinheiro grosso no Brasil, só se elegeu por uma farsa montada por ele, Guedes e Moro, que consistia em condenar Lula sem provas, tirá-lo da eleição para Moro, de olho na presidência da República em 2022, virar ministro e iniciar sua carreira política. Do contrário, Lula venceria Bolsonaro com os pés nas costas, como apontavam as pesquisas.

Bolsonaro só não perdeu para Haddad por conta de outra farsa que armou, a da facada sem sangue e sem faca, para fugir dos debates, o que também teve total apoio da mídia para produzir o que produziu nesse país, a morte por covid de quase 700 mil brasileiros, 33 milhões de miseráveis vivendo na mais absoluta fome e uma incontável legião de trabalhadores vivendo dos bicos mais degradantes, que sequer pagam as despesas mais básicas.

Tudo isso, sem falar que a inflação está acima de dois dígitos, nível de desemprego idem, e uma inflação dos alimentos que é mais do que o dobro da inflação oficial, além dos juros que, mês a mês vão subindo e extorquindo a população que precisa de crédito.

O resultado é que mais de 80% das famílias estão endividadas, com um nível recorde de inadimplência .

Por isso Bolsonaro fala em golpe e não fala de feijão, de carne, de proteína, já que nem sobre o carboidrato ele pode abrir a matraca para mentir.

O Brasil está absolutamente colapsado, seja sob o ponto de vista econômico, seja social. A única coisa que cresceu muito nesse país foi o número de bandidos armados por Bolsonaro e as tragédias diárias por conta dessa política de lobby que sustenta e amplia a indústria das armas, sobretudo a Taurus.

Por isso, Michelle, que tem seu nome mais associado ao miliciano Queiroz do que o patrão, por conta dos cheques depositados por ele em sua conta e que consagrou o clã como formação de quadrilha e peculato, numa série gigantesca de esquema de laranjas e fantasmas envolvendo toda a falange, busca um discurso totalmente fora da realidade, invariavelmente apoiado por pastores vigaristas, charlatães que têm conexão direta com outros vigaristas que peregrinavam pelo gabinete do presidente e no MEC, como se viu no escândalo de corrupção do ouro, tendo no comando o ministro da Educação de Bolsonaro, Milton Ribeiro.

Ou seja, por si só, o sujeito, que teve como critério de governança a vagabundagem, tenta retomar aquela estética de que as histerias das redes sociais, armadas por milhões de robôs, deem conta de mentir o suficiente para negar o resultado trágico que Bolsonaro enfrenta nessas eleições por um bonde de absurdos que cometeu.

Bolsonaro está apostando no intermúndio digital, no Saci Pererê, no Caipora e em duendes para montar seu coreto com a mesma atmosfera que montou na Jovem Pan para se refugiar, usando para isso, recursos milionários para que comentaristas digam tolices e o transformem em slogan de berrante para o curral.

Agora mesmo, o programa Flow, que é uma das maravilhas da idiotice nacional, passou a ter espaço nessa guerra digital, organizada por bolsonaristas em que uma legião beligerante de robôs e pessoas de carne e osso, inflam a audiência de forma tão farsante quanto a facada, a cloroquina, a terra plana e outros mocotós que compoem essa geleia fascista neopentecostal.

Tudo isso para tentar falsificar uma narrativa equilibrada entre duas candidaturas, ignorando por completo o dia a dia amargo que os brasileiros vivem, sobretudo na hora em que se defrontam com um caixa de supermercado.

É essa a concepção de sucesso de Bolsonaro, e é assim que ele pretende seguir o curso de sua campanha, entre o medieval, o pentecostal e o digital; entre a mentira e a ocultação da verdade, com 100 anos de sigilo, já que não tem o que apresentar em quatro anos de governo e qualquer conquista do povo brasileiro, por alguém que trabalhou diuturnamente para massacrar os pobres e ampliar a pobreza e a miséria no país, enquanto faz discurso contra a urna eletrônica, contra a democracia, a favor da violência e de golpes que garantam poder e impunidade.

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Bolsonaro veta reajuste de verba para merenda escolar

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou nesta quarta-feira, 10, o reajuste aprovado pelo Congresso do valor repassado a Estados e municípios para a merenda escolar. Também vetou o reajuste do orçamento de institutos e universidades federais e de bolsas de permanência.

Segundo o Estadão, o veto refere-se à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as bases para o orçamento do ano seguinte – no caso, 2023. O detalhamento dos recursos será apresentado na proposta de lei orçamentária, que deve ser enviada ao Congresso até o final de agosto.

Hoje, pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o governo repassa apenas R$ 0,53 para alimentação de cada aluno matriculado na pré-escola e R$ 0,36 por aluno do ensino fundamental e médio. Nas creches, o repasse por criança é de R$ 1,07. O repasse é feito diretamente aos Estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento.

A LDO previa a correção, pela inflação, desses valores para a oferta de merenda escolar. O texto também blindava os orçamentos de universidades e institutos federais, evitando novos cortes de gastos na educação superior em 2023. O artigo previa que os recursos destinados a cada instituição no próximo ano não poderiam ser menores que os orçados em 2022 e ainda deveriam ser corrigidos pela inflação.

“Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição contraria o interesse público tendo em vista que incluiria valores mínimos específicos para programações do Ministério da Educação (referentes a universidades e institutos em geral, bolsa permanência e alimentação escolar), corrigidos na forma do teto de gastos, mas contabilizados dentro dos limites individualizados do Poder Executivo”, argumentou o Ministério da Economia.

Saúde

O presidente também vetou um dispositivo aprovado pelo Congresso Nacional que estipulava que as despesas em ações e serviços públicos de Saúde no próximo ano fossem corrigidas pela inflação e pela variação da população em 2022, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A proposição legislativa contraria o interesse público, pois adicionaria parâmetros de reajuste aos constitucionalmente previstos, restringiria a discricionariedade alocativa do Poder Executivo na implementação das políticas públicas, provocaria aumento do montante de despesas primárias com execução obrigatória e elevaria ainda mais a rigidez do orçamento, o que dificultaria não apenas o cumprimento da meta fiscal como também do teto de gastos e da regra de ouro”, diz o texto do veto.

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Política

Arthur Lira usou de FAB para atos partidários de Bolsonaro e aliados

O presidente da Câmara, Arthur Lira, usou voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a pelo menos oito eventos partidários no último mês, em que promoveu sua campanha e de aliados à reeleição. Além de ir ao lançamento da candidatura de Jair Bolsonaro com a camiseta “Bolsonaro 22”, Lira visitou o pai, prefeito Benedito de Lira, com voos pagos com dinheiro público.

Segundo Guilherme Amada, do Metrópoles, na noite de 27 de junho, uma segunda-feira, Lira embarcou em um avião da FAB para Maceió, capital de seu estado, com outros oito passageiros, cujos nomes são ocultados pela Aeronáutica. O motivo alegado para o voo foi “serviço/segurança”. No dia seguinte, recebeu Jair Bolsonaro ao lado de seu pai, Benedito Lira, ex-senador e atualmente prefeito de Barra de São Miguel (AL).

Nesse evento de entrega de moradias populares na cidade, Benedito de Lira aproveitou o discurso, transmitido pela estatal TV Brasil, para xingar uma pessoa na plateia: “Você não conhece a história de Alagoas, não. Saia daqui, vai embora, filho da puta”. Bolsonaro e Lira, também no palco, sorriram.

Um dia depois, na quarta-feira (22/6) cedo, Lira pegou outro avião da FAB para retornar a Brasília. A prática se repetiria mais duas vezes em julho, para que Lira fosse a sete eventos partidários.

Na noite de 23 de julho, um sábado, Lira voou de FAB de Maceió a Belo Horizonte. No domingo (24/7), embarcou de manhã da capital mineira ao Rio de Janeiro. A convenção do partido do presidente ocorreria naquele dia no Maracanãzinho, na Zona Norte. Lira vestiu naquele dia a camiseta “Bolsonaro 22”, mencionando o número do presidente antes do começo da campanha.

Depois do evento, retornou de FAB para Maceió. Fez eventos públicos com aliados e pré-candidatos em Pilar (AL) na segunda-feira (25/7) e Atalaia (26/7) na terça-feira (26/7). À noite, pegou outro voo da FAB para Brasília.

Após dois dias, Lira estava de volta a Maceió, também levado pela estrutura da FAB. Nesse périplo, foi a eventos partidários em Arapiraca (AL) e Maceió, no dia 30, e em Maragogi (AL) e Barra de São Miguel (AL) no dia 31.

Em Arapiraca, fez atos públicos com seus aliados que concorrem ao governo, Rodrigo Cunha, e ao Senado, Davi Davino. Já em Barra de São Miguel encontrou o prefeito Benedito de Lira, seu pai. À noite, voltou de FAB para Brasília.

Procurado, Arthur Lira afirmou que seus voos com a FAB buscam “agilizar o cumprimento de agenda” e “medidas de segurança”. “Tudo legal e seguindo as orientações dos órgãos institucionais”, afirmou.

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