As relações incestuosas entre o fornecedor de armas para o Comando Vermelho e o PL, partido de Bolsonaro, e a facção criminosa, parece que tem conexões não em um único lugar como a Alerj, tudo indica que há uma ligação de Claudio Castro na proteção ao Comando Vermelho.
Para os investigadores da Polícia Federal, ato do governador do RJ teria ajudado a manter elos de políticos com a facção.
Segundo o Estadão, que procurou o governo do RJ e a Alerj, o jornal aguarda retorno.
O que realmente está na mira da PF, e é considerada a primeira digital do chefe do estado fluminense, é o despacho do governador Claudio Castro sobre os tentáculos do Comando Vermelho dentro do Palácio Guanabara.
O ato, assinado por Castro, de estalão, obrigou a publicação de uma edição extraordinária do Diário Oficial do estado em 3 de setembro deste ano, na tarde do dia em que o ex-deputado TH Joias, Thiego Raimundo dos Santos Silva havia sido preso pela PF por lavagem de dinheiro, compra de armas e drones e relações pessoais suspeitas com o cefe da facção.
Nesse mesmo per[iodo, Claudio Castro exonerou às pressas o então secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani.
Com a prisão do suplente na manhã de 3 de setembro, Rafael Picciani formalizou o pedido pela sua exoneração da secretaria, tendo sido acolhido pelo governador Claudio Castro exatamente para garantir o afastamento imediato de TH Joias.
A manobra, segundo fontes ouvidas pelo Estadão, tinha como objetivo forçar a saída do cargo de TH Joias, evitando assim que a Alerj fosse obrigada a votar a manutenção ou relqaxamento da prisão, como mandam as regras do estado.
No dia de toda a movimentação, Castro foi às redes sociais falar sobre a manobra, hoje, vista como suspeita pela Polícia Federal. Disse ele:
“Por minha determinação, o deputado estadual, Rafael Picciani está retornan do ao seu mandato na Assembleia Legislativa, ele substitui o deputado estadual TH Joias, preso hoje em ação conjunta das Polícias, Civil, Federal e Ministério Público.”
Detalhe, o governador Claudio Castro aparece ao lado de TH Joias em fotos pela internet.
Moraes, que determinou a prisão de Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, nesta terça (3), dá a entender que todo o trâmite endossado e assinado por Castro, tenha relação com a necessidedade degarantir votos para 2026.
Por fim, Moraes determinou ao governo do Rio o fornecimento de todas as informações de acesso aos sistemas oline oficiais que tramitaram documentos referentes à exoneração de Picciani do cargo de secretário de estado, com horário, usuário responsável, logins de acesso e demais formas de acessos disponíveis.
Moraes mandou ainda que a imprensa oficial do estaqdo forneça dados e horários referentes ao pedido para a criação da edição extraordinária do dia 3 de setembro.
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Ministro mantém regras da PF e impede encontro no aniversário do vereador
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu negar o pedido apresentado por Carlos Bolsonaro para visitar o pai, Jair Bolsonaro, atualmente detido na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. De acordo com Otávio Rosso, 247, o vereador havia solicitado um encontro excepcional com Bolsonaro no próximo domingo (7), data em que completa aniversário.
A defesa argumentou que Carlos não conseguiria comparecer na visita previamente autorizada para terça-feira (2), devido a uma viagem. Por isso, requereu que o encontro fosse transferido para 7 de dezembro, quando o parlamentar celebraria mais um ano de vida.
O pedido afirmava que a mudança teria caráter humanitário, destacando: “Relator, requer-se apenas a alteração da data para dia 07 de dezembro de 2025 (domingo), coincidindo com o aniversário do filho, o que reforça o caráter humanitário e a pertinência da adequação ora pleiteada”.
Regras da PF impedem exceção Moraes, entretanto, manteve o calendário regular previsto pela Portaria 1.104/2024 da Superintendência da PF no Distrito Federal. O ministro frisou que as normas devem ser integralmente seguidas no cumprimento da pena do ex-presidente, mantido em sala de Estado-Maior.
Em sua decisão, Moraes registrou: “Ressalto, ainda, que o cumprimento da pena privativa de liberdade de Jair Messias Bolsonaro, em sala de Estado Maior nas dependências da Superintendência da Polícia Federal, deve seguir as regras previamente estabelecidas de visitação”.
A regulamentação prevê que familiares só podem visitar Jair Bolsonaro às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h, por trinta minutos, com limite de duas pessoas por dia — e sempre de forma individualizada.
Visita anterior já havia sido autorizada No início da semana, Moraes permitiu que Carlos e Flávio Bolsonaro visitassem o pai na terça-feira (2). A defesa, porém, explicou que Carlos estaria impossibilitado de comparecer e insistiu na remarcação para um domingo, o que contraria expressamente o protocolo da PF.
O episódio ocorre em meio a outros desdobramentos envolvendo Carlos Bolsonaro, que é investigado por suposto envolvimento com uma estrutura de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do pai — caso que motivou diligências da PF em janeiro de 2023.
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Uma reunião realizada entre membros da Força-Tarefa Lava Jato e membros do governo americano no MPF RJ em janeiro de 2016 passou despercebida da opinião pública – até agora.
Segundo um documento confidencial obtido pela Agência Pública, a reunião que durou dois dias (28 e 29 de janeiro) reuniu altos membros do MPF e executivos da SEC, a comissão de valores mobiliários do governo americano, que discutiram pormenores do acordo para dividir a verba da multa da Petrobras, incluindo “quais seriam os destinos aceitáveis” e como os brasileiros poderiam usá-lo, mais uma indicação que a criação da Fundação da Lava Jato fez parte das tratativas com os norte-americanos.
O documento em questão estava entre os arquivos reunidos no celular de Deltan Dallagnol que foram obtidos pela Polícia Federal na Operação Spoofing. Ele faz parte de novos documentos obtidos pelas repórteres da Pública durante a apuração para a audiossérie Confidencial – As Digitais do FBI na Lava Jato, lançada em parceria com a Audible em setembro (clique aqui para ouvir a audiossérie na Plataforma).
Durante a reunião, os procuradores americanos também ficaram sabendo de outras apurações que envolviam funcionários americanos de empresas investigadas pelo MPF. Entre elas, funcionários da petroquímica Braskem, das empresas de serviços de perfuração em alto-mar Ensco/Pride e Vintage Drilling, e da empresa de venda de asfalto Sargeant Marine.
Uma reunião realizada entre membros da Força-Tarefa Lava Jato e membros do governo americano no MPF RJ em janeiro de 2016 passou despercebida da opinião pública – até agora.
Segundo um documento confidencial obtido pela Agência Pública, a reunião que durou dois dias (28 e 29 de janeiro) reuniu altos membros do MPF e executivos da SEC, a comissão de valores mobiliários do governo americano, que discutiram pormenores do acordo para dividir a verba da multa da Petrobras, incluindo “quais seriam os destinos aceitáveis” e como os brasileiros poderiam usá-lo, mais uma indicação que a criação da Fundação da Lava Jato fez parte das tratativas com os norte-americanos.
O documento em questão estava entre os arquivos reunidos no celular de Deltan Dallagnol que foram obtidos pela Polícia Federal na Operação Spoofing. Ele faz parte de novos documentos obtidos pelas repórteres da Pública durante a apuração para a audiossérie Confidencial – As Digitais do FBI na Lava Jato, lançada em parceria com a Audible em setembro (clique aqui para ouvir a audiossérie na Plataforma).
Durante a reunião, os procuradores americanos também ficaram sabendo de outras apurações que envolviam funcionários americanos de empresas investigadas pelo MPF. Entre elas, funcionários da petroquímica Braskem, das empresas de serviços de perfuração em alto-mar Ensco/Pride e Vintage Drilling, e da empresa de venda de asfalto Sargeant Marine.
“Eu me lembro de que foi uma época muito interessante para estar no Brasil, uma época muito intensa”, disse. “Me lembro de ser um momento muito sério para estar no Brasil e tentei ser respeitoso quanto a isso”.
“Quanto à investigação da Petrobras, e falando apenas do ponto de vista da SEC e do que está disponível no registro público, não foi um caso típico do FCPA”, disse ele, referindo-se à lei Foreing Corrupt Practices Act, que permite ao governo dos EUA investigar casos de corrupção internaciona. “Porque não se tratava de alguém subornando um funcionário para conseguir um contrato ou acesso a algo. Era um esquema de apadrinhamento político, onde os benefícios para a Petrobras como empresa eram muito menos claros”
Para ele, entretanto, não havia interesse estratégico do governo norte-americano na parceria com a Lava Jato. Ele diz que a corrupção na petroleira brasileira “se tornou problema dos Estados Unidos quando a Petrobras veio e vendeu 10 bilhões de dólares em valores mobiliários”. A SEC monitora todas as empresas que vendem ações na bolsa de Nova York e fez parte, junto com o Departamento de Justiça, das investigações contra a Petrobras que renderam uma multa milionária ao governo dos EUA – 853 milhões de dólares, a maior já obtida até então com um acordo de leniência por corrupção internacional.
Essa foi a terceira reunião entre os membros da Força-Tarefa e o governo norte-americano registrada pelos documentos vazados. A primeira ocorreu entre 6 e 9 de outubro de 2015 e foi feita de maneira ilegal, por não ter sido avisada e nem aprovada pelo Ministério da Justiça. A revelação foi feita pela Agência Pública em parceria com o The Intercept Brasil.
Mas aquela primeira visita pode ter sido mais importante para o governo americano do que se sabia antes. Segundo outro documento obtido pela reportagem para a audiossérie, vieram para o Brasil mais representantes do governo americano naquela mesma época.
A revelação consta de uma lista de vistos concedidos a representantes do governo americano para o Brasil nos anos de 2015 e 2016. A lista foi enviada pela Secretaria de Estado das Relações Exteriores do Itamaraty ao Deputado Federal Ivan Valente após um pedido de esclarecimentos.
Agentes do FBI A lista revela que dois agentes do FBI, Michele Marie Tucker e Michael Roderick, vieram ao Brasil de 14 a 18 de setembro de 2015, aos cuidados do adido legal Steven L Moore, que esteve envolvido nas investigações da Lava-Jato e esteve na visita à sede do MPF em Curitiba.
Outros agentes do FBI que obtiveram visto para ir à Curitiba entre 3 e 10 de outubro foram Mark Schweers e Jeff Pfeiffer. Mas, na mesma semana, os advogados da SEC Spencer Evan Bendell e Lance Jasper, também vieram ao Brasil para participar da visita à Curitiba, e não estavam na lista oficial entregue por Deltan Dallagnol à PGR.
Além deles, outros nomes chamam a atenção: os agentes do FBI Deborah Ann Washignton e Christopher Joseph Sedmak vieram aos Brasil entre setembro e outubro de 2015 para prestar assistência ao adido Steve Moore.
O documento revela ainda que a agente Leslie Backshies, agente filha de brasileiros e que chegou a comandar o esquadrão de corrupção internacional do FBI, veio mais vezes ao Brasil do que se sabia. Há um registro de entrada entre 14 e 18 de julho de 2017. A visita chama a atenção porque ocorreram pouco antes a assinatura do acordo do governo americano com a Petrobrás, em setembro de 2017.
Leslie era uma das principais investigadoras envolvidas nos casos de corrupção envolvendo a Petrobras e Odebrecht, e foi descrita pelo seu chefe do FBI como tendo feito “um trabalho tremendo” e “crítico para o FBI” durante a parceria com o MPF de Curitiba. Sua trajetória foi retratada em uma reportagem da Pública em 2020.
Outros funcionários do governo americano estiveram por aqui naquela mesma época.
Entre os dias entre 12 e 16 de agosto de 2017, o procurador do Departamento de Justiça dos EUA, Mark Edward Bini, esteve em SP, aos cuidados de Deltan Dallagnol.
Thimothy S Pack, descrito como um “funcionário do FBI” vem “para prestar assistência administrativa” a Steve L Moore” de 10 a 27 de setembro de 2015.
O documento do Itamaraty também traz nomes de agentes secretos, militares e agentes da DEA que vieram ao Brasil no mesmo período – e que não têm relação com a investigação da Lava Jato. Abaixo, publicamos o documento na íntegra.
“Hawala Dealers” A relação com os americanos mais além da parceria é demonstrada por outro documento vazado, uma apresentação em PowerPoint feito por Deltan Dallagnol para uma apresentação sobre a Força-Tarefa Lava Jato na Universidade de Harvard, nos EUA, em abril de 2016.
No documento, Deltan explica que a origem da lava jato teve como origem o monitoramento de operadores Hawala Dealers – os doleiros –, uma comunidade que atraía enorme interesse e monitoramento do governo americano, segundo um documento diplomático da embaixada dos EUA em Assunção vazado pelo WikiLeaks.
No PowerPoint, Deltan Dallagnol também acusava o presidente Lula de fazer parte do “verdadeiro esquema criminoso” e detalhava como o MPF estava coordenando a campanha pela aprovação das 10 Medidas Contra a Corrupção.
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Governador do Rio, após operação do morticínio no Alemão, cantou de galo para o Brasil e trucou ministro do STF, relator da ADPF das Favelas. Agora, tudo é medo para o bolsonarista
Numa trama digna das novelas mais lendárias e intrincadas da política brasileira, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), parece ter entrado em um inevitável “modo pânico”, apurou a Fórum com fontes fluminenses no poder. O que começou como uma tentativa de se posicionar como o “xerife implacável” contra o crime organizado culminou, nesta quarta-feira (3), na prisão de um de seus aliados mais próximos: Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a detenção de Bacellar por obstrução de justiça e laços com o Comando Vermelho (CV) não é apenas um golpe no tabuleiro político fluminense, mas sim é um alerta vermelho para Castro, cuja gestão tem sido marcada por uma mistura de inépcia administrativa e proximidade suspeita com as engrenagens do crime que ele jura combater.
Vamos rebobinar essa “novela” desde o início, para entender como um governador sem brilho, que ascendeu ao cargo quase por acidente após o impeachment de Wilson Witzel em 2021, acabou se enredando numa teia que pode custar-lhe não só o mandato, mas a liberdade.
A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, batizada de “ADPF das Favelas”, foi ajuizada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e entidades de direitos humanos. O objetivo? Questionar a violência policial nas comunidades do Rio e impor balizas para reduzir a letalidade em operações. Inicialmente relatada pelo ministro Edson Fachin, a ação ganhou contornos históricos em fevereiro de 2025, quando Fachin votou pelo reconhecimento de um “estado de coisas inconstitucional” na segurança pública fluminense. Ele propôs medidas concretas: câmeras corporais obrigatórias para policiais, assistência à saúde mental dos agentes e restrições a incursões em áreas sensíveis, como escolas e hospitais.
O julgamento foi suspenso para negociações e retomado em abril de 2025, resultando na homologação parcial de um plano apresentado pelo governo Castro. Mas o roteiro complicou-se com mudanças imprevistas no STF: Luís Roberto Barroso aposentou-se antecipadamente em outubro de 2025, e Fachin assumiu a presidência da Corte em setembro, abrindo caminho para que Alexandre de Moraes fosse designado relator da ADPF em 28 de outubro. Moraes, conhecido por sua mão firme em casos de segurança e corrupção, rapidamente transformou a relatoria em um instrumento de escrutínio profundo.
É aí que
Castro entra em cena como o antagonista imprudente. Ignorando anos de decisões do STF que limitavam ações policiais em favelas, justamente para evitar massacres, o governador autorizou, no mesmo dia em que Moraes assumiu a ADPF das Favelas, 28 de outubro, a Operação Contenção nos complexos do Alemão e da Penha. O resultado? Um morticínio sem precedentes: 122 vítimas fatais, incluindo cinco policiais, na operação mais letal da história do Rio.
Castro, em vez de recuar, “cantou de galo” para o Brasil, posando como o homem que combate o crime “sem dó nem piedade”. Ele criticou abertamente a ADPF como uma “medida maldita” que algema a polícia e favorece facções como o CV, o Terceiro Comando Puro (TCP) e as milícias, ignorando cinicamente que seu próprio governo é acusado de ser permeado por essas mesmas quadrilhas.
Moraes não engoliu o desafio. Em novembro, durante uma audiência com entidades envolvidas na ADPF, o ministro converteu uma apuração preliminar (iniciada em agosto sob Fachin) num inquérito formal e sigiloso pela Polícia Federal (PF). O foco é investigar a infiltração do crime organizado no poder público estadual, incluindo esquemas de lavagem de dinheiro e conexões com agentes públicos. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, prometeu “tantos inquéritos quantos forem necessários”, com ênfase em provas sobre interações entre bandidos e estruturas estatais. Castro foi intimado a prestar esclarecimentos sobre a megaoperação, preservar evidências e colaborar com perícias independentes, um claro sinal de que o STF não toleraria mais bravatas.
Agora, o clímax: a prisão de Bacellar, decretada por Moraes nesta quarta (3), no âmbito da Operação Zargun. A PF acusa o presidente da Alerj de vazar informações sigilosas sobre a prisão de TH Jóias, ex-deputado e operador político do CV, permitindo que ele destruísse provas e fugisse. Moraes destacou “fortes indícios” de que Bacellar integra uma organização criminosa infiltrada no poder fluminense, com influência no Executivo estadual, leia-se o governo Castro.
Bacellar não é qualquer aliado: foi secretário do governo de Castro (2021-2022), relator do impeachment de Witzel (que alçou Castro ao poder) e cotado para disputar o governo em 2026, com apoio explícito de Jair Bolsonaro (PL), de quem é muito próximo. Ele também é réu em um julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder nas eleições de 2022, ao lado de Castro, envolvendo saques irregulares de mais de R$ 200 milhões da Fundação Ceperj e da Uerj para cabos eleitorais.
Agora, convenhamos: Num caso desses, Castro peitou o cara errado. Um governador que mal sabe como chegou ao cargo, sem carisma ou legado palpável, resolveu trucar não só o presidente da República, com quem já vivia às turras para agradar a extrema direita, mas também o “poderoso” Moraes, recém-empossado na relatoria.
A partir de hoje, com Bacellar atrás das grades e o inquérito da PF escavando laços profundos entre crime e Estado, Castro vive o pânico de quem sabe acordar dia desses e ser “a bola da vez”. Seu governo, dominado por milícias e facções em favelas inteiras, pode enfrentar intervenção federal, cassação no TSE ou pior: buscas e prisões que exponham conivências. O bolsonarista que posava de durão agora treme, e o Rio, mais uma vez, paga o preço de uma liderança fraca e conivente.
Enquanto o governo fluminense silencia sobre a prisão, o STF sinaliza e não titubeia: ninguém está acima da lei, nem mesmo os que se vendem como salvadores. Castro, outrora desafiador, agora reza para que a novela não termine em tragédia pessoal. O pânico é real. E, sejamos francos, merecido.
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O senador Alessandro Vieira apresentou um novo parecer para o PL 5.582/2025, o chamado “PL Antifacção”, recolocando no texto a criação do crime específico de facção criminosa e equiparando milícias a esse enquadramento. O substitutivo foi protocolado nesta quarta-feira (3) e está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
A movimentação ocorre após semanas de disputa entre governo e Câmara, onde a proposta foi relatada por Guilherme Derrite. Ele retomou pontos centrais defendidos pelo Executivo, que lançou a versão original do projeto. O texto prevê penas de 15 a 30 anos para integrantes de facções e incorpora medidas de caráter assecuratório sugeridas pelo governo.
O relator também retirou trechos incluídos pelos deputados que, segundo ele, eram inconstitucionais, como a proibição do auxílio-reclusão e a restrição ao voto de presos enquadrados no novo tipo penal. Esses dispositivos chegaram a ser alvo de críticas públicas de juristas e do Ministério da Justiça.
Ao mesmo tempo, Vieira buscou diálogo com a Câmara. Ele elogiou o trabalho de Derrite e manteve pontos que ampliam penas quando crimes como homicídio, ameaça, extorsão e estelionato forem cometidos por integrantes de facções.
O parecer ainda conserva regras mais rígidas para a progressão de regime, endurecendo o tratamento penal a quem integrar organizações criminosas. Outra mudança relevante é a criação de um fundo voltado exclusivamente ao combate ao crime organizado.
O mecanismo terá recursos separados do Fundo Nacional de Segurança Pública e será abastecido por um novo imposto aplicado às bets. Segundo estimativas do Banco Central, essa arrecadação pode alcançar R$ 30 bilhões anuais.
Para o relator, a destinação de verba está no centro de qualquer estratégia eficaz. “Entendemos que o principal fator que pode modificar a segurança pública no país e o combate ao crime organizado é a destinação de recursos orçamentários”, afirmou.
Vieira também avaliou que o aumento de penas e o endurecimento das regras de execução penal pressionarão ainda mais o sistema prisional. “Sabemos que o sistema penitenciário, já em estado de superlotação, será ainda mais demandado”, disse ao defender o fundo adicional e a reorganização da política de segurança.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou o parecer como “altamente satisfatório” e disse que a versão aprovada na Câmara havia desagradado ao governo. De acordo com o DCM, em entrevista coletiva, destacou que o novo texto acolhe as sugestões elaboradas pelo Ministério da Justiça ao longo de seis meses de consulta a especialistas e entidades.
Lewandowski enfatizou a qualidade do substitutivo apresentado pelo senador. “Eu acho que o projeto está altamente satisfatório, tem um elevadíssimo nível técnico e incorporou grande parte das nossas sugestões”, declarou. Ele citou contribuições de universidades, secretários estaduais de Segurança e setores internos da pasta.
O ministro afirmou ainda que o Executivo vê o texto com confiança. “Então, do ponto de vista do Poder Executivo, eu posso dizer que estamos bastante satisfeitos. É um projeto do senador Alessandro Vieira — um projeto, repito, tecnicamente muito bem elaborado”, disse.
Lewandowski demonstrou expectativa de que a Câmara receba bem o substitutivo, por entender que o parecer atende tanto às demandas do governo como às de parlamentares que defendem instrumentos mais firmes contra facções.
Ao final, reforçou que a proposta equilibra interesses dos dois Poderes. “Eu tenho certeza de que ele será muito bem acolhido pela Câmara dos Deputados, porque é um texto que satisfaz não apenas os desígnios e as pretensões que o Poder Executivo tinha em relação à questão do enfrentamento às facções, mas também atende ao anseio dos parlamentares no sentido de serem dotados, no Brasil, de instrumentos mais eficazes para o combate às facções”.
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Presidentes discutiram taxação, sanções e cooperação no combate ao crime organizado; segundo o republicano, ‘muita coisa boa resultará da parceria recém-formada’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira (03/12) que espera “boas notícias” sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros, um dia depois que realizou uma conversa telefônica com seu homólogo norte-americano Donald Trump. A posição foi dada em entrevista à TV Verdes Mares, de Fortaleza, onde cumpre uma visita oficial.
“Eu conversei seriamente com o presidente Trump sobre a necessidade do fortalecimento das duas maiores democracias do Ocidente, Brasil e Estados Unidos”, disse o mandatário, acrescentando otimismo quanto ao possível fim da medida. “Não tem sentido essa taxação, e eu disse para ele que é importante rever isso”.
Em relação à possibilidade de novos anúncios sobre eliminação de produtos taxados, Lula disse que “muita coisa vai acontecer”. “Você está vendo o meu sorriso de Mona Lisa, é porque estou convencido de que vão acontecer boas novidades”, afirmou.
Na terça-feira (02/12), Lula conversou com o republicano por cerca de 40 minutos, conforme o comunicado emitido pelo Planalto, no contexto da reaproximação entre os dois países após o tarifaço anunciado em julho por Washington.
“Da mesma forma que o povo brasileiro teve uma notícia ruim quando o presidente Trump anunciou a taxação, eu acho que está perto de a gente ouvir uma notícia boa, além de tirar alguns produtos nossos da taxação, o que ele fez”, apontou.
*Opera Mundi
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O episódio ocorreu em 2 de dezembro de 2025, durante uma reunião fechada da bancada do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, em Brasília. Segundo relatos de parlamentares presentes, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tomou a palavra de forma inesperada e surpreendeu os presentes ao pedir que os deputados orassem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e que o perdoassem.
O momento gerou um silêncio constrangedor na sala, dado o histórico de críticas e tensões entre a família Bolsonaro e o ministro, que é relator de inquéritos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, como o suposto plano de golpe de Estado. Contexto do Evento
Reunião da Bancada do PL: A sessão foi parte de uma agenda rotineira do partido, mas o discurso de Michelle trouxe um tom espiritual e conciliador, contrastando com o discurso político usual. Ela justificou o pedido afirmando ter sido informada de que Moraes “anda sempre com um terço na mão”, sugerindo uma possível inclinação religiosa do ministro, o que a motivou a recomendar: “Temos que orar e perdoar o Alexandre de Moraes.”
Reação dos Presentes: O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, teria reagido com um comentário leve, rindo e dizendo algo como “Eu prefiro as orações que o Malafaia fez pro Alexandre na Paulista”, referindo-se a um ato evangélico anterior. Um deputado anônimo foi ouvido nos corredores comentando o espanto geral: “Quem será que fez mais mal para o Bolsonaro: o Ciro ou o Moraes?” O pedido de perdão chocou especialmente por Moraes ser visto como “inimigo absoluto” pela horda bolsonarista.
Antecedentes Espirituais de Michelle Embora o evento de 2 de dezembro seja o mais direto ao pedido de oração e perdão coletivo, Michelle Bolsonaro tem histórico de expressões públicas de oração pelo ministro, sempre em meio a críticas às suas decisões judiciais. Esses momentos ocorreram em um contexto de “guerra espiritual”, como ela descreve as perseguições à família.
23 de novembro de 2025: Em um vídeo divulgado durante um evento do PL Mulher no Ceará (no dia em que Jair Bolsonaro foi preso preventivamente por ordem de Moraes), Michelle orou explicitamente pelo ministro, pedindo que ele “se arrependa de todos os seus pecados” e abençoando sua família. Ela criticou a “simbologia” da data da prisão (dia 22, após multa de R$ 22 milhões ao PL) e chamou o episódio de “injustiça”.
24 de novembro de 2025: Em outra reunião da bancada do PL, Michelle chorou ao relatar o sofrimento da família, tratou o processo contra o marido como “guerra espiritual” e revelou que “tem orado pelo ministro Alexandre de Moraes”, apesar de considerar as decisões do STF “cruéis”. Nesse encontro, ela também pediu união no partido e que não se antecipasse a discussão sobre as eleições de 2026.
Esses episódios refletem a abordagem de Michelle, que, falsamente, mescla fé evangélica com política, enfatizando orações pelos “inimigos” como forma de resistência espiritual. O pedido de 2 de dezembro, no entanto, foi o mais explícito em envolver a bancada partidária no ato de perdão coletivo, o que amplificou o impacto midiático.
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Cancelamento súbito abre espaço para negociação direta entre Alcolumbre e Lula
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu cancelar a sabatina de Jorge Messias prevista para esta quarta-feira (03), após avaliar que o governo poderia enfrentar uma derrota no plenário caso o nome do advogado‑geral da União fosse votado ainda nesta semana. A decisão desmonta o calendário que ele próprio havia anunciado e altera completamente a dinâmica da indicação.
Em comunicado oficial, Alcolumbre afirmou que ele e a presidência da CCJ haviam definido os dias 3 e 10 de dezembro para leitura de parecer, concessão de vistas, sabatina e votação da indicação. Segundo o presidente do Senado, “a definição desse calendário segue o padrão adotado em indicações anteriores e tinha como objetivo assegurar o cumprimento dessa atribuição constitucional do Senado ainda no exercício de 2025”.
O senador declarou que o Legislativo foi “surpreendido com a ausência do envio da mensagem escrita referente à indicação”, mesmo após o nome de Messias ter sido publicado no Diário Oficial da União.
Para Alcolumbre, essa ausência de comunicação formal configura uma “omissão grave e sem precedentes”, atribuída exclusivamente ao Executivo, e representa “interferência no cronograma da sabatina, prerrogativa do Poder Legislativo”. Diante disso, justificou o cancelamento para evitar “possível alegação de vício regimental no trâmite da indicação”, já que a sabatina não pode ocorrer sem o recebimento da mensagem presidencial.
De acordo com Cleber Lourenço, ICL,
Messias vinha dizendo a interlocutores próximos que já havia conquistado os votos necessários para aprovação no plenário. Aliados do advogado‑geral da União avaliavam que quanto mais o processo fosse adiado, maior seria o risco para Messias, e não para Alcolumbre. A principal missão do governo — e especialmente de Messias — vinha sendo manter esses votos firmes e resistir à pressão de Alcolumbre sobre os senadores.
A expectativa no governo era de que o envio formal da indicação ao Senado acontecesse nos próximos dias. O cancelamento súbito, no entanto, reabriu o jogo político.
Messias no jogo político Segundo membros da articulação do Senado, o movimento devolve a Alcolumbre tempo e controle sobre o processo. Com o calendário zerado, abre-se espaço para uma negociação direta entre o presidente do Senado e o presidente Lula, na tentativa de construir uma saída que impeça que a aprovação de Messias seja lida internamente como uma derrota de Alcolumbre.
O presidente da CCJ, Otto Alencar, declarou hoje que considera correta a decisão e reforçou o argumento de que o rito não poderia avançar sem a mensagem formal do Executivo. Otto afirmou ainda que, assim que o governo enviar a mensagem ao Senado, a sabatina será marcada em até 15 dias.
Já o relator da indicação, o senador Weverton (PDT), havia afirmado publicamente que Lula e Alcolumbre deveriam se reunir nesta semana para tratar do assunto e que vinha atuando como ponte entre os dois lados.
Nos bastidores, integrantes do Senado afirmam que o Planalto terá de reavaliar sua estratégia. A leitura é que Alcolumbre pretende evitar que a aprovação de Messias aconteça sob a narrativa de perda de controle da pauta. Com o cancelamento, reposiciona o processo, reorganiza o calendário e reequilibra a disputa antes de retomar a sabatina e a votação.
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A PF faz operação de busca e apreensão na 13ª Vara Federal de Curitiba, unidade que concentrou os processos da Operação Lava Jato
Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, a Polícia Federal (PF) realiza, nesta quarta-feira (3/12), uma operação de busca e apreensão na 13ª Vara Federal de Curitiba, unidade que concentrou os processos da Operação Lava Jato.
A determinação atende a reiterados pedidos do STF para que documentos relacionados a investigações anteriores à Lava Jato fossem enviados pela Justiça Federal do Paraná.
Entre os dados buscados estão informações do caso envolvendo o empresário Tony Garcia, que atuou como informante em apurações conduzidas pela vara então comandada pelo ex-juiz Sergio Moro.
À época, Garcia colaborou com investigações gravando, a pedido da Justiça Federal, autoridades com foro por prerrogativa de função, incluindo um integrante do Tribunal de Contas do Estado.
A operação tem como objetivo assegurar que o STF finalmente tenha acesso ao conjunto de documentos e registros que, segundo o tribunal, deveriam ter sido remetidos há meses para análise.
De acordo com o Metrópoles, a decisão de Toffoli se baseia em indícios de descumprimento reiterado de ordens judiciais, o que impede o avanço de apurações abertas no Supremo sobre possíveis irregularidades na condução de casos pré-Lava Jato.
]A Polícia Federal ainda não detalhou o material apreendido na ação. O Supremo Tribunal Federal também não se manifestou oficialmente até o momento.
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Líderes do Partido Liberal (PL) no Ceará se reuniram na Assembleia Legislativa durante um café da manhã da oposição e dispararam críticas contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, após ela atacar publicamente o acordo feito pelo partido com o ex-governador Ciro Gomes.
A reunião, marcada por declarações contundentes, refletiu a insatisfação com as declarações de Michelle, que haviam gerado um grande constrangimento entre os membros do PL local. A deputada estadual Dra. Silvana (PL), uma das principais vozes da oposição, usou termos fortes ao comentar o episódio.
“O que aconteceu ali foi um estupro político que eu não posso aceitar”, afirmou, repetindo uma expressão que havia sido usada momentos antes pelo deputado Lucenildo Mota (PDT), também presente no encontro. A declaração de Silvana destacou a indignação com o comportamento de Michelle, que, segundo ela, desrespeitou as lideranças locais do PL no Ceará.
A deputada ainda acrescentou que Michelle ultrapassou “todos os limites” e “desrespeitou todas as lideranças locais, que ficaram caladas”. “Aquilo foi horrível e eu tenho certeza que isso precisa chegar até a liderança maior”, disse Silvana, indicando que a questão deveria ser levada à cúpula do partido para uma solução.
Ela defendeu que problemas internos do PL deveriam ser resolvidos dentro do próprio partido, sem causar constrangimentos públicos, como ocorreu na situação envolvendo Michelle. De acordo com o DCM, o deputado estadual Alcides Fernandes, citado por Dra. Silvana, também se manifestou sobre o caso.
Fernandes, pré-candidato ao Senado, criticou os “parlamentares desinformados” que aproveitaram as declarações de Michelle para atacar o acordo costurado entre o PL e o PSDB de Ciro Gomes. O acordo visava apoiar Ciro na eleição para o governo do Ceará, e Fernandes afirmou que os críticos não sabiam “nem o nome do governador do Ceará”, insinuando falta de conhecimento sobre a política local.
“Quem conhece o campo aqui do estado somos nós”, afirmou Alcides, que é pai do deputado federal André Fernandes, presidente do PL no Ceará. Alcides também expressou sua solidariedade a Ciro Gomes, ressaltando que muitos ataques feitos à aliança do PL com o ex-governador eram injustos.
“Cada um que veio já foi orquestrado para atacar um cara que nem ainda declarou que é candidato a governador do Estado”, disse ele, referindo-se aos ataques indiretos a Ciro, que foram motivados pelas falas de Michelle.
Alcides ainda esclareceu que, apesar das críticas, ele perdoava Michelle Bolsonaro, entendendo que as palavras dela não refletiam a postura do seu marido, Jair Bolsonaro. “Ali não era a voz dele, que é a voz da conciliação. Então, eu perdoo a Michelle por tudo que ela fez”, declarou, tentando minimizar a situação.
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