
Autor: Celeste Silveira
Produtora cultural


Informações foram atualizadas na noite desta terça-feira (12/05) pelo Ministério da Saúde. País tem, ainda, 177.589 casos confirmados.
O Ministério da Saúde atualizou, na noite desta terça-feira (12/05), a situação da epidemia de coronavírus no Brasil. Até o momento, já foram registrados 12.400 óbitos por Covid-19, um aumento de 881 mortes nas últimas 24h, o que corresponde a 7,6% de variação em comparação aos dados divulgados nesta segunda (12/05).
Segundo a pasta, nem todos estes óbitos aconteceram em um dia, e o número inclui mortes que foram confirmadas por coronavírus apenas hoje, mas aconteceram há até dois meses. O país já é o sexto com mais mortes no mundo, de acordo com a plataforma Johns Hopkins, e o oitavo com mais casos confirmados.
Segundo o boletim, 177.589 pessoas já receberam o diagnóstico positivo desde o começo da epidemia no país, um crescimento de 5,4% (equivalente a 9.258 pacientes) em um dia. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas são as unidades federativas com maior quantidade de casos e óbitos no momento.
Para tentar segurar a disseminação da doença, alguns estados e municípios estão decretando o chamado lockdown e proibindo a circulação sem justificativas da população e o funcionamento de estabelecimentos além dos essenciais. O Ministério da Saúde deve divulgar, nesta quarta (13/05), mais detalhes sobre as diretrizes desenhadas pela pasta para flexibilizar ou aumentar o rigor do isolamento, de acordo com o quadro de cada localidade.
*Com informações do Metrópoles

Deputados europeus querem que a Comissão Europeia tome medidas contra o governo de Jair Bolsonaro diante de seu comportamento diante dos povos indígenas e o risco da pandemia do coronavírus.
Nas últimas semanas, a resposta à pandemia no Brasil colocou o país sob forte pressão no exterior, com ex-ministros alertando para a situação de pária do governo.
Na UE, a pressão também cresce contra o país.
De acordo com os deputados, Bolsonaro declarava antes mesmo de ser eleito que não demarcaria novas terras e flexibilizaria a proteção de áreas indígenas para permitir atividades como a mineração.
A carta denuncia uma série de medidas tomadas pelo governo e que ameaçam os direitos de indígenas e sua sobrevivência.
O documento também acusa o governo por ações cujo objetivo é o de minar a capacidade de ação da Funai.
“Todas estas medidas têm como objetivo a assimilação forçada dos povos indígenas a negação da sua identidade étnica e a expropriação das suas terras que, de resto, se pretende que sejam usadas para a mineração e produção de petróleo e gás, além de expansão da agricultura baseada no uso massivo de agrotóxicos, colidindo além de tudo com os compromissos realizados no Acordo de Paris”, alertam.
Mas a ameaça não se limita à questão de invasões. “Além dos ataques ao território, existem sérios riscos de contágios epidêmicos”, indicam os deputados. “Se na terra indígena Yanomami os casos de malária aumentaram 70% em 2019 com as invasões dos garimpeiros, imagine-se o que poderá acontecer com o coronavírus”, alertaram.
“A comunidade internacional não pode fechar os olhos ao que está acontecendo, ou corre o risco de se tornar cúmplice passiva deste flagelo”, alertaram. “Antes que a situação se agrave mais, é urgente agir e a UE tem esse dever de denuncia do atropelo de várias convenções internacionais”, completam.
*Com informações de Jamil Chade/Uol

O vídeo da reunião ministerial de 22 de abril é devastador.
Bolsonaro associou a troca do superintendente do Rio Janeiro à necessidade de proteger sua família, dizendo que ela está sendo perseguida.
Em seguida, o presidente acrescentou que, se não pudesse trocar o superintendente, trocaria o diretor-geral da PF e o ministro Sergio Moro.
Isso mostra porque nesta segunda-feira (11) o gabinete do ódio tocado pelos filhos de Bolsonaro, voltaram com a mesma cantilena no twitter #QuemMandouMatarBolsonaro. Mas leia-se, a família Bolsonaro está envolvida no caso de Marielle.
Isso, sem falar do que a PF já sabia sobre o envolvimento da milícia da Zona Oeste do Rio com o porto de Itaguaí.
Abre-se aí um parêntese, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, fornecia armas para a milícia da Zona Oeste, sobretudo a de Rio das Pedras aonde Queiroz costuma se esconder e aonde o patrão era Adriano da Nóbrega, que tinha mãe e esposa empregadas no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Ou seja, tudo está muito claro, só não vê quem não quer.
*Da redação

Uma pesquisa CNT/MDA apontou que a avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro aumentou é de 43,4%, resultando de soma de 32,3% dos que avaliam a gestão como “péssima” e 11,1% como “ruim”. Em janeiro a desaprovação era de 31%, somando as duas opiniões.
Ao todo, 32% dos eleitores aprovam o governo – 14,3% avaliam como “ótimo” e 17,7% como “bom”. E 22,9% como “regular”. Segundo os dados, 1,7% dos eleitores não soube ou não respondeu.
Em janeiro, 34,5% aprovavam a administração federal (9,5% de “ótimo” e 25,0% de “bom”). Naquele mês, 32,1% avaliavam como “regular”.
De acordo com o levantamento, 55,4% dos entrevistados não aprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro. Outros 39,2% aprovam.
Em janeiro, a aprovação pessoal de Bolsonaro era de 47,8%. A desaprovação era de 47%.
Segundo a CNT (Confederação Nacional dos Transportes), foram entrevistadas 2.002 por telefone, entre 7 e 10 de maio, com pessoas de 494 municípios, de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
*Com informações do 247


Os gastos sigilosos da Presidência com cartão corporativo, usado para bancar despesas de Bolsonaro, cresceram nos primeiros quatro meses do ano, mesmo quando descontado o valor da operação que resgatou brasileiros em Wuhan, na China, informa o Estadão.
Após a revelação de que a fatura de janeiro a abril havia dobrado, Bolsonaro justificou a alta com os custos da viagem, que utilizou aeronaves da FAB.
Nesta segunda-feira (11), Bolsonaro afirmou no Twitter que foram utilizados R$ 739.598, via cartão corporativo, com os três voos enviados ao país asiático para resgatar brasileiros do epicentro do novo coronavírus, em fevereiro.
Ao todo, as despesas sigilosas vinculadas ao presidente foram de R$ 3,76 milhões neste ano, conforme o Portal da Transparência.
Descontado o valor que Bolsonaro alega ter gasto com os voos, ainda sobram mais de R$ 3 milhões –o que representa alta de 59% em relação à média do que gastaram Dilma Rousseff e Michel Temer.
Cadê o extrato detalhado do cartão?
Bolsonaro vai agir como agiu no caso dos exames de coronavírus?
Agora tem Rachadinha do cartão corporativo também?
Combustível de avião da FAB sendo pago com o cartão corporativo do presidente? Que idiotice foi essa? Ele pensa que engana quem?
Mesmo essa história do voo é balela.
É dinheiro público. Tem obrigação de abrir a fatura.
Não é esse fascista que vive citando “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará?”
#mostraafaturabolsonaro.
Enquanto o governo mostra descaso com as longas filas enfrentadas por desempregados e informais para receber o auxílio emergencial de R$ 600 nas agências da Caixa Econômica Federal, quase 190 mil militares foram contemplados com o auxílio emergencial sem qualquer trabalho.
Dados do governo revelam que 189.695 militares da ativa receberam o auxílio emergencial, totalizando R$ 113.816.990,00.
Em nota enviada ao Blog, o Ministério da Defesa disse que “verifica a possibilidade de recebimento indevido de valores referentes ao auxílio emergencial, concedido pelo Governo Federal no período de enfrentamento à pandemia do coronavírus, por integrantes da folha de pagamentos deste Ministério”.
A pasta acrescenta: “Neste sentido, estão sendo adotadas as medidas para apuração do ocorrido, visando identificar se houve valores recebidos indevidamente, de modo a permitir a restituição ao erário e as demais considerações de ordem administrativo-disciplinar, como necessário”.
Procurada, a Caixa informou que é responsável apenas pelo pagamento dos auxílios emergenciais, cujos dados são processados pela Dataprev, com base em informações recebidas do Ministério da Cidadania.
Procurados, a Dataprev e o ministério ainda não se pronunciaram. Alegam que estão esperando as áreas técnicas se pronunciarem para saber o que aconteceu.
As queixas de informais, desempregados, microempreendedores individuais são muitas em relação ao coronavoucher. Muitos reclamam que já fizeram os cadastros no site da Caixa, mas, até agora, não tiveram resposta.
As filas em frente às agências da Caixa são intermináveis e se tornaram um risco para muita gente por causa da pandemia do novo coronavírus. Ou seja, além de não receberem a ajuda prometida pelo governo, as pessoas estão expostas a pegarem a Covid-19.
*Com informações do Correio Braziliense

Quando Bolsonaro volta a falar da sua “facada” que, na verdade, ninguém mais acredita, já se sabe que a história da morte da Marielle cruza ou chega mais perto do clã Bolsonaro, isso não falha.
No caso desta segunda-feira, pelo que se sabe sobre conteúdo do depoimento de Maurício Valeixo, nada a respeito da morte de Marielle veio à baila. Mas tudo indica que, apavorado com o teor do depoimento, o gabinete do ódio, sob o comando do próprio Bolsonaro e filhos, antecipou-se lançando a hashtag #QuemMandouMatarBolsonaro.
Esse novo foguetório pirotécnico vem no dia seguinte ao que o tal advogado de Bolsonaro mudou a versão da facada fake num programa da Band, aquela sem sangue e sem cicatriz, depois de, durante dois anos, dizer que o Psol seria o mandante do atentado, agora diz que foi o PT.
Recapitulando, Adélio desferiu a facada, mas não apareceu sangue e nem cicatriz e, no momento em foi imobilizado, logo a pós o suposto atentado, nem com a faca ele estava, sendo encontrada a uns 10 metros, dentro de um saco plástico, mostrando que Adélio é um sujeito organizado, pois conseguiu numa velocidade impressionante, dar a facada, colocar a faca num saco e arremessá-la a uma distância de 10 metros, sem que ninguém visse ou mesmo filmasse. Tudo isso em fração de segundos sem sofrer um único arranhão no meio daquela pantomima bolsonarista.
Esse é daqueles casos que, de tão comédia, precisam ser estudados pela Nasa.
O fato é que Bolsonaro, todas as vezes em que se sente pressionado pelo assassinato de Marielle, solta esse rojão. Aliás, usou também essa justificativa para tirar Valeixo do comando da PF, dizendo que ele não teve interesse em mandar a PF investigar pela terceira o caso da facada fake.
Ora, isso é ridículo. E por que é ridículo? Porque o próprio Bolsonaro é que pediu para não recorrer à decisão de arquivar o processo, ao contrário, disse que, se Adélio fosse condenado pelo crime, em dois anos estaria livre sem pagar pelo atentado.
Cada vez que Bolsonaro abre a boca para falar de Adélio, e ele sempre faz isso quando a polícia se aproxima do assassinato de Marielle, ele aumenta dois pontos na certeza que as pessoas vão tendo de que a facada foi uma farsa grotesca e que a família Bolsonaro está diretamente envolvida com a morte de Marielle, que teve como autor Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio Vivendas da Barra.
*Carlos Henrique Machado Freitas
O delegado Maurício Valeixo, ex-chefe da Polícia Federal, afirmou, durante o depoimento prestado na manhã desta segunda, 11, na sede da corporação em Curitiba, que o presidente Jair Bolsonaro lhe disse que não tinha nada ‘contra a sua pessoa’, mas queria um diretor-geral com quem tivesse mais ‘afinidade’.
A oitiva do homem de confiança do ex-ministro Sérgio Moro no inquérito sobre suposta interferência do presidente na PF teve início às 10h10 da manhã e ainda não terminou.
O depoimento de Valeixo foi agendado para a manhã desta segunda, após determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, relator da investigação que apura as acusações feitas por Moro a Bolsonaro quando anunciou sua saída do governo. O decano atendeu a pedido do procurador-geral da República Augusto Aras e determinou ainda a oitiva de outros quatro delegados, três ministros e da deputada Carla Zambelli.
Também estão previstas para esta segunda as oitivas do delegado Ricardo Saadi, ex-chefe da PF no Rio, e do diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem Rodrigues. Os depoimentos estão marcados para as 15h no edifício sede da corporação em Brasília.
*Com informações do DCM