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Mundo

Israel bombardeia Cisjordânia pela primeira vez em mais de 20 anos, deixando vários mortos e feridos

Sami Boukhelifa Em Jerusalém, Israel – 

Uma rara operação das Forças Armadas israelenses foi lançada nesta segunda-feira (19) em Jenin, na Cisjordânia ocupada, utilizando um helicóptero de combate. Ao menos quatro palestinos morreram, entre eles, um adolescente. Mais de 60 pessoas ficaram feridas.

As forças israelenses entraram na cidade de Jenin com o objetivo de prender “dois suspeitos” membros dos movimentos Jihad Islâmica e do Hamas em um campo de refugiados. No momento em que estavam deixando o local, grupos armados palestinos reagiram, resultando em violentos combates.

Um helicóptero Apache foi acionado e realizou um ataque aéreo na região de Jenin, algo comum na Faixa de Gaza, mas raro na Cisjordânia ocupada. Segundo as mídias locais, o último ataque desta envergadura data da Segunda Intifada, nos anos 2000.

Um fotógrafo da agência France Presse que cobre o incidente descreveu a intensidade dos confrontos como algo “incomum”. Ele afirma ter presenciado o helicóptero atirar ao menos dois mísseis. Um jornalista palestino está entre os feridos.

O objetivo do bombardeio foi abrir uma brecha para permitir a retirada dos soldados, “vítimas de uma emboscada”. Em comunicado, as Forças Armadas israelenses indicaram que “explosivos foram atirados contra as tropas”, que também “danificaram um veículo blindado”.

Como tem se repetido em Jenin, a incursão ocorre em uma área urbana, densamente povoada, colocando a vida de civis em risco. O acampamento conta com cerca de 23 mil pessoas e se situa em em uma zona palestina autônoma, conforme estabelecido nos acordos de Oslo de 1993.

Balanço de vítimas

A cada quinze minutos, os hospitais palestinos atualizam o balanço de vítimas. A ministra palestina da Saúde, Mai al-Kaila, ordenou o envio “urgente” de material médico, remédios e bolsas de sangue a Jenin.

Entre os mortos, há um adolescente de 15 anos e três homens com idades entre 21 e 29 anos. Um deles, Qassam Abou Saria, era membro da Jihad Islâmica, anunciou o grupo em comunicado. Sete soldados israelenses também ficaram feridos nos combates.

Os enfrentamentos continuavam até o meio da tarde desta segunda-feira, indicou o coronel israelense Richad Hecht. Segundo ele, os soldados tentam recuperar cinco veículos militares bloqueados no acampamento. “A operação deve continuar ainda durante horas e é muito difícil, há muitos tiros”, afirmou.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu “usar todos os meios possíveis para atingir elementos terroristas”. Já o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, se disse “extremamente preocupado” com a situação. Ele denunciou um aumento “excessivo do uso da força” e “homicídios ilegais” da parte das forças de Israel na Cisjordânia ocupada.

Desde o início do ano, 163 palestinos, 21 israelenses, um ucraniano e um italiano morreram em violências relacionadas ao conflito israelo-palestino.

*Com Uol

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Economia

Lula: “presidente do BC precisa explicar ao povo por que mantém taxa de juros de 13,75% em um país com inflação de 5%”

“A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque não tem explicação”, afirmou o presidente.

Na segunda edição do “Conversa com o presidente”, nesta segunda-feira (19), o presidente Lula (PT) voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros do Brasil, mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano, informa o 247.

Ele exaltou as melhoras econômicas do país, principalmente a queda da inflação, e reafirmou não haver motivos para juros tão altos. “Durante a campanha eu falava: ‘nós vamos abrasileirar o preço dos combustíveis, porque não tem explicação o Brasil ter preço internacional’. Começou a acontecer. Vai acontecer no combustível, vai acontecer no gás e vai acontecer em muitas outras coisas. Os alimentos estão baixando, a carne abaixou – já abaixou 27% em alguns lugares a carne -, o ovo, o óleo de soja abaixou. As coisas estão abaixando e é preciso abaixar muito mais”.

O presidente cobrou que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, explique à população as razões para o elevado patamar da Selic. “A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque também não tem explicação. O presidente do Banco Central precisa explicar, não a mim, que já sei porque ele não baixa, ao povo brasileiro e ao Senado, que o elegeu, porque ele mantém essa taxa de juros de 13,75% em um país que está com uma inflação anual de 5%”.

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Brasil

Ex-aluno invade colégio estadual no interior do Paraná; PM confirma uma morte

De acordo com informações, uma vítima morreu e outra foi encaminhada em estado grave para a Santa Casa de Cambé.

Um ex-aluno de 21 anos*, efetuou disparos de arma de fogo em outros dois estudantes no Colégio Estadual Helena Kolody, na Rua Estados Unidos, região central de Cambé, no norte do Paraná na manhã desta segunda-feira (19).

*Inicialmente a Banda B informou que tratava-se de um adolescente, porém, a PM confirmou que trata-se de um jovem de 21 anos.

Segundo informações da Polícia Militar Paraná, uma menina morreu e um menina ficou em estado grave encaminhada para a Santa Casa de Cambé. O colégio está isolado e neste momento há pais e moradores no entorno do local em busca de informações, segundo o Banda B.

O atirado teria pedido o histórico escolar, quando caminhou até os estudantes para efetuar dos disparos. A PM confirmou à Banda B que o suspeito está preso.

Nota do Governo do Paraná
O Governo do Paraná informa que um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, na manhã desta segunda-feira (19), alegando que solicitaria o seu histórico escolar. Segundo as informações iniciais, houve um episódio de violência, uma aluna morreu e outro aluno foi baleado e está internado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias e lamentou profundamente o ocorrido. Os secretários de Segurança Pública e da Educação estão a caminho da cidade. O ex-aluno já foi detido e encaminhado para Londrina.

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Política

Lula diz que União Europeia não pode ‘tentar ameaçar’ o Mercosul com punições

Presidente voltou a criticar europeus por novas exigências ambientais para fechar acordo comercial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a reclamar nesta segunda-feira (19) das novas exigências da União Europeia para concluir o acordo de livre comércio com o Mercosul, afirmando que o bloco europeu “não pode tentar ameaçar” o sulamericano.

O mandatário afirmou que vai justamente discutir essas questões durante sua viagem à Europa, quando vai se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron.

“Vou almoçar com o Macron e eu quero discutir a questão do parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul- União Europeia. Ou seja, a União Europeia não pode tentar ameaçar o Mercosul de punir o Mercosul se não cumprir isso ou aquilo”, afirmou o presidente durante transmissão ao vivo.

“Se somos parceiros estratégicos. Vocês não têm que fazer ameaça”, completou.

O presidente Lula se referia à aprovação pela Assembleia Nacional da França de uma resolução contra a ratificação do acordo comercial. Trata-se de uma resolução que não tem poder de lei, mas representa um revés político para as tratativas, tendo em vista o objetivo do brasileiro de concluir o tratado até o fim deste ano.

Os parlamentares franceses apontaram como motivo para essa resolução os prejuízos para produtores franceses por possível concorrência desleal, além de riscos ambientais.

Além disso, a União Europeia pressiona o Mercosul para incluir uma chamada “side letter”, com novas exigências ambientais.

Lula deu a declaração durante a sua segunda transmissão ao vivo nas redes sociais, chamada Conversa com o Presidente. Inicialmente, essas lives aconteceriam às terças-feiras, mas acabou adiantada por causa de compromissos do mandatário.

O presidente embarca na noite desta segunda-feira (16) para uma viagem oficial à Europa. Inicialmente, Lula vai para a Itália, onde terá reuniões, entre outros, com o presidente Sergio Matarella e com o papa Francisco, no Vaticano.

Na sequência, segue para Paris, onde participa da cúpula Novo Pacto Financeiro Global, evento organizado pelo presidente francês Emmanuel Macron, além de ter almoço de trabalho com o mandatário francês e discursar no evento Power Our Planet.

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Política

Fugiu? Dallagnol vai para os EUA e registra sorridente o seu embarque

Menos de 15 dias depois de a Mesa Diretora da Câmara confirmar a cassação do seu mandato como deputado federal, o ex-procurador-chefe da Lava Jato, Delta Dallagnol (Podemos-PR), fugiu para os Estados Unidos para “novas aventuras”, segundo publicação feita nos stories de seu perfil no Instagram por volta da 1h da madrugada desta segunda-feira (19), segundo o Agenda do Poder.

O advogado Tacla Duran afirmou que Dallagnol não poderia deixar o Brasil em meio a uma investigação contra si. “Fiquei sabendo que ele pegou o passaporte e viajou para Chicago. É bom lembrar que ele está sendo investigado. Ele diz que eu fugi porque ele já estava me investigando – não havia nada aberto contra mim. Mas contra ele, é público e notório que ele está sendo investigado em uma petição dentro do Supremo Tribunal Federal. E ele pegou o passaporte, anunciou e viajou. Quem é o fugitivo?”.

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Política

Moro diz que é senador durão e Tony Garcia retruca: ‘é ladrão e burrão’

O empresário Tony Garcia fez duras críticas ao ex-juiz suspeito Sergio Moro, rebatendo suas declarações sobre ser um “senador durão”. Segundo Tony, Moro não passa de um “ladrão” e “burrão” que cometeu crimes processuais e corrompeu o devido processo legal em sua atuação como magistrado.

As declarações de Tony surgiram como resposta às afirmações de Sergio Moro em uma entrevista ao Estadão, na qual ele buscava responder às perguntas mais comuns feitas sobre ele no Google. Quando questionado sobre o que ele é atualmente, Moro respondeu: “Sergio Moro era um juiz durão. Agora eu sou um senador durão também, combatendo o crime, aprovando leis com mais rigor para proteger as pessoas e garantir segurança pública, entre outras coisas.” O ex-juiz também se definiu como de “centro-direita” e expressou sua aversão a rótulos que simplificam as pessoas.

No entanto, Tony Garcia não poupou críticas ao ex-juiz. Ele destacou que Moro, longe de ser um juiz durão, cometeu crimes processuais e corrompeu o devido processo legal em suas ações. Segundo o empresário, Moro usou sua posição na magistratura para o “alpinismo jurídico” e destruiu milhões de vidas e empregos. Em vez de ser reconhecido como um juiz durão, Tony afirma que Moro merece o título de “juiz ladrão” e “senador burrão”.

Confira:

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Justiça

Julgamento de Bolsonaro no TSE começa na quinta. Veja acusações

Brasil de Fato – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá perder seus direitos políticos por oito anos caso seja condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em julgamento marcado para a próxima quinta-feira (22). Walter Braga Netto (PL), vice na chapa de 2022, também é acusado no mesmo processo, que tem duas datas adicionais caso o primeiro dia não seja suficiente: 27 e 29 também deste mês.

O processo começou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral apresentada pelo PDT em agosto de 2022, trazendo como questão a famosa reunião de Bolsonaro com embaixadores, realizada em 18 de julho de 2022. Na ocasião, o ex-presidente apresentou a representantes de outras nações uma série de mentiras sobre as urnas eletrônicas, repetindo diversos argumentos que vinha levantando antes do evento.

Estratégia eleitoral
“É inegável que o Senhor Jair Messias Bolsonaro aproveitou-se do evento para difundir a gravação do discurso com finalidade eleitoral, indissociável ao pleito de 2022. Isso porque o ataque à Justiça Eleitoral e ao sistema eletrônico de votação faz parte da sua estratégia de campanha eleitoral”, diz o pedido inicial da ação.

Por se tratar de uma questão eleitoral, portanto, o julgamento não focará na questão da possível violação ao Estado Democrático de Direito ao se atacar o sistema de votação do Brasil, ainda que o tema possa aparecer lateralmente nos votos de ministros. A ação do PDT afirma que Bolsonaro incorreu em duas condutas que levam à inelegibilidade, de acordo com lei eleitoral: abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social.

Abuso
O abuso de poder político não se confunde com o abuso de poder econômico e ocorre em situações em que o ocupante de um cargo público se vale da estrutura e de recursos estatais para causar desequilíbrio na disputa eleitoral. Ou, nas palavras da ação do PDT, “quando o agente público, valendo-se de condição funcional e em manifesto desvio de finalidade, desequilibra a disputa em benefício de sua candidatura ou de terceiros”.

Na argumentação do PDT, como os ataques às urnas faziam parte da plataforma política de Bolsonaro, com objetivo tanto de mobilizar seus simpatizantes quanto de angariar votos, a reunião com os embaixadores, realizada nas dependências do Palácio do Planalto e transmitida pela TV Brasil, se enquadra na definição legal de abuso de poder político: “Jair Messias Bolsonaro desvirtuou a realização do ato para propagar seu programa de campanha, que dentre poucas coisas, abarca os ataques à integridade do processo eleitoral como principal sustentáculo de discurso”.

“O que ocorreu foi a demonstração e posterior profusão de ideais vinculadas à candidatura à reeleição do Investigado, no contexto de uma reunião que deveria estar umbilicalmente interligada ao interesse público”, complementa o pedido.

Uso indevido
Já a acusação de uso indevido de meios de comunicação social está relacionada justamente à TV Brasil, emissora pública que integra a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Outro ponto levantado pelo pedido do PDT é que, além da transmissão pública, o discurso – baseado em fake news – foi divulgado em diversos perfis de redes sociais.

“É inegável que a veiculação de vídeos que carregam matéria de alta sensibilidade perante o eleitorado, mormente quando se trata de fatos sabidamente inverídicos, em redes sociais, possui reprovabilidade suficiente para caracterizar a gravidade do ato. O investigado utilizou do Palácio do Planalto, bem como também de todo aparato estatal, para desenvolver e difundir o conteúdo verbalizado na referida reunião, o que per se revela incontestável acinte ao princípio da isonomia”, diz o documento.

Minuta do golpe
Em janeiro deste ano, o PDT pediu que um documento encontrado na posse de Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro, fosse incluído na ação eleitoral sobre a reunião com os embaixadores.

O documento, chamado informalmente de “minuta do golpe”, era um rascunho de decreto presidencial que permitiria a Bolsonaro instaurar Estado de Defesa e realizar uma intervenção na sede do TSE em caso de derrota nas eleições. De acordo com o PDT, o documento é mais um indício de que o ataque à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas era parte da plataforma política bolsonarista.

O TSE aceitou a inclusão do documento no processo. Em depoimento ao tribunal em março, Torres afirmou que o documento era “lixo” e que não sabia a origem da redação.

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Economia

O que se sabia sobre economia global deixou de ser verdade, diz NYT

Para jornal norte-americano, caminhos para prosperidade e interesses compartilhados ficam cada vez mais obscuros

Do otimismo visto no Fórum Econômico de Davos em 2018 para 2023, as perspectivas para a economia global foram consideravelmente deterioradas, a ponto de se considerar uma década perdida tanto em termos regionais como na perspectiva global.

Em análise recente, o Banco Mundial alertou que “quase todas as forças econômicas que impulsionaram o progresso e a prosperidade nas últimas três décadas estão desaparecendo”, e o resultado pode ser uma “década perdida” não só em termos regionais, mas em nível global.

Apesar do volume de riquezas gerado, a globalização aprofundou as desigualdades e acelerou as mudanças climáticas – para saciar a demanda dos gigantes industrializados, se incentivou a pesca predatória e o desmatamento ilegal, e as instalações em mercados com mão-de-obra barata comprometeram nações sem padrões ambientais adequados.

O impacto econômico causado pela pandemia gerou uma onda global de crises de dívida, fortalecida pelo aumento das taxas de juros – e quando os EUA aumentam suas taxas de juros, os pagamentos de dívida ficam mais caros.

Sob o argumento de circulação livre de bens e de capital entre os mercados, os países mais pobres se viram obrigados a suspender restrições para a movimentação de capital dentro e fora das nações.

Fim de uma era
De acordo com o NYT, o ‘desconforto’ visto atualmente é um contraste à sensação de triunfo vista após o colapso da União Soviética em 1991, onde as chamadas ideias democráticas liberais poderiam representar “o ponto final da evolução ideológica da humanidade”.

O avanço da China
E o efeito foi o pior possível, ao ponto de diversos países adotarem uma austeridade muito rigorosa para conseguirem resgates do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se afundarem na miséria generalizada – o que ajudou a China a se tornar credor em diversos países, da Argentina à Mongólia.

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados usaram de seu poder para remover os bancos russos da rede internacional de pagamentos (SWIFT), mas a retaliação veio por meio da restrição chinesa ao seu mercado de consumo – e as relações políticas não estão longe desse quebra-cabeças.

Agora, economistas dizem que a adesão a uma “eficiência de mercado simplificada demais” se provou um erro, e não se sabe ao certo o que virá no lugar. “Talvez a única suposição em que se possa confiar com confiança agora seja que o caminho para a prosperidade.

*GGN

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Política

Lula vai à Europa, encontra-se com o Papa, Macron e duas personalidades italianas que o visitaram na prisão política

Joaquim de Carvalho*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido pelo Papa Francisco no Vaticano na próxima quarta-feira. Este será o segundo encontro entre Lula e o Papa. Em 2020, dois meses após deixar a prisão política, os dois se reuniram no Vaticano.
Mas este não será o único compromisso de alta relevância que Lula terá esta semana.

Na viagem que fará à Itália, ele se encontrará com o presidente daquele país, Sergio Mattarella, em audiência agendada também para quarta-feira. Na terça-feira, ele terá encontro com o professor Domenico De Masi, que o visitou na prisão política da Polícia Federal em 2019.

Após aquele encontro no carcere, o sociólogo, autor do best seller “Ócio Criativo”, declarou:

“O fato de estar mantido aqui como preso político não mudou em nada o prestígio dele lá fora. Lula continua sendo uma grande liderança do mundo, talvez a maior de todas”.

Domenico De Masi afirmou também: “Lula me disse que não vai trocar a sua dignidade por sua liberdade e me pediu para que cada um de vocês que estão aqui façam o mesmo Para ele, a luta da esquerda é uma luta de longo prazo, mas ao fim deste caminho haverá uma esquerda muito maior”.

Àquela época, quando a farsa da Lava Jato ainda não tinha sido revelada e Sergio Moro era um poderoso ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Domenico De Masi jamais imaginaria que, quatro anos depois, Lula estaria de volta à Presidência da República. Quem imaginaria?

Na quarta-feira, Lula se encontrará também com outra personalidade que o visitou no cárcere onde foi mantido graças à parcialidade de Sergio Moro. Trata-se de Roberto Gualtieri, hoje prefeito de Roma.

Um dos advogados de Lula, Luiz Carlos Rocha, acompanhou o encontro na prisão e viu Gualtieri chorar muito ao se encontrar com Lula, numa demonstração de que tinha a dimensão do grau de violência a que o o atual presidente do Brasil tinha sido submetido. Na época, Gualtieri representava a Itália no Parlamento Europeu.

“Eu li toda a sentença, e acho que aqui trata-se mais de um expediente para compensar a falta de provas do que uma qualificação genuína dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”, afirmou Gualtieri. “Pessoalmente eu não vejo nesse caso nada que indique um crime”, declarou ainda. Gualtieri também disse:

Àquela época, quando a farsa da Lava Jato ainda não tinha sido revelada e Sergio Moro era um poderoso ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Domenico De Masi jamais imaginaria que, quatro anos depois, Lula estaria de volta à Presidência da República. Quem imaginaria?

Na quarta-feira, Lula se encontrará também com outra personalidade que o visitou no cárcere onde foi mantido graças à parcialidade de Sergio Moro. Trata-se de Roberto Gualtieri, hoje prefeito de Roma.

Um dos advogados de Lula, Luiz Carlos Rocha, acompanhou o encontro na prisão e viu Gualtieri chorar muito ao se encontrar com Lula, numa demonstração de que tinha a dimensão do grau de violência a que o o atual presidente do Brasil tinha sido submetido. Na época, Gualtieri representava a Itália no Parlamento Europeu.

“Eu li toda a sentença, e acho que aqui trata-se mais de um expediente para compensar a falta de provas do que uma qualificação genuína dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”, afirmou Gualtieri. “Pessoalmente eu não vejo nesse caso nada que indique um crime”, declarou ainda. Gualtieri também disse:

“A situação do Brasil não é só um caso de solidariedade política dos socialistas europeus com o PT, é uma questão mais ampla, que afeta a qualidade do desenvolvimento internacional. É preciso estar atento, Europa não pode ficar indiferente a respeito do que ocorre aqui com relação à qualidade do processo democrático e ao presidente Lula”, afirmou.

Na quinta-feira, Lula estará em Paris, para encontros com outros chefes de estado. Ele estará na Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global e depois participará do jantar oferecido pelo presidente Emmanuel Macron aos chefes de delegação presentes.

*247

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Política

Vídeo – Vexame: Lula, ao vivo, interrompe programa da GloboNews para corrigir Jorge Pontual

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu intervir na última sexta-feira (16) quando viu que o jornalista Jorge Pontual, comentarista da GloboNews, deu a entender que um programa de habitação popular que vem recebendo críticas em Campinas (SP) seria ligado ao seu governo.

Os jornalistas do programa “Em Pauta” comentavam a construção de casas populares minúsculas, de 15 metros quadrados cada uma, para abrigar moradores da Ocupação Nelson Mandela, em Campinas. O projeto é do prefeito da cidade, Dário Jorge Giolo Saadi, e não tem qualquer relação com o governo Lula.

Ao criticar o tamanho das casas, entretanto, Jorge Pontual deu a entender que o projeto fizesse parte do programa Minha Casa Minha Vida, encabeçado pelo governo federal. “Eu tenho um nome para esse projeto infeliz. Minha casa não é vida”, disparou o jornalista.

Instantes depois, porém, a jornalista Eliane Cantanhêde pediu a palavra para informar que recebeu um recado de Lula, enviado através de sua assessoria de imprensa, fazendo questão de afirmar que o projeto de moradia popular em Campinas não é do governo federal.

“Nós temos um telespectador ilustre. O presidente Lula está assistindo o Em Pauta. Está lá em Belém. Boa noite, presidente, seja bem vindo ao nosso programa. E o presidente pediu para a assessoria dele fazer um pedido pra gente. Não é uma correção. Mas ele faz questão de enfatizar que esse programa dessa casinha é um programa de Campinas, não tem nada a ver com a União, não tem nada a ver com o governo federal e muito menos com o Minha Casa Minha Vida. Olha aí, presidente, cumprindo aqui o seu pedido”, declarou a comentarista.

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