Escalão avançado do GSI pousou em Orlando, nos Estados Unidos, na manhã de quarta-feira (28/12) para preparar a chegada de Jair Bolsonaro.
Segundo o Metrópoles, integrantes do chamado “escalão avançado” do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) desembarcaram em Orlando, na manhã desta quarta-feira (28/12), para preparar a chegada do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, prevista para os próximos dias.
O avião da Presidência que levou o chamado “Escav” decolou de Brasília às 0h48 da quarta e fez uma escala em Boa Vista (RR) na madrugada. Por volta das 5h30, a aeronave partiu de Roraima rumo a Orlando, onde pousou por volta das 9h30 no horário local (11h30, em Brasília).
Como a coluna noticiou mais cedo, Bolsonaro viajará para os Estados Unidos em um avião da Força Aérea Brasileira antes da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. A expectativa é de que o atual presidente da República embarque na próxima sexta-feira (30/12).
Na Flórida, onde pretende passar um período sabático, Bolsonaro deve ficar em uma casa num condomínio de brasileiros. Segundo auxiliares, a residência teria sido emprestada por um fazendeiro, cujo nome o entorno do presidente tenta manter em sigilo.
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Derrotado diz que fuga aos EUA é “fake”; ele negou também uma suposta “reunião de despedida”.
O presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) negou que está de saída para os EUA, mas uma equipe do chamado “escalão avançado” do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) desembarcou em Orlando na manhã desta quarta-feira (28), para preparar sua chegada.
O avião da Presidência que levou a equipe precursora de Bolsonaro decolou de Brasília às 0h48 da quarta e fez uma escala em Boa Vista (RR) na madrugada. Por volta das 5h30, a aeronave partiu de Roraima rumo a Orlando, onde pousou por volta das 9h30 no horário local (11h30, em Brasília).
Bolsonaro mente
Bolsonaro negou, mas viajará para os Estados Unidos em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) antes da posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. A expectativa é que ele embarque na próxima sexta-feira (30).
Ele deve passar um período sabático na Flórida. O presidente derrotado deve ficar em uma casa num condomínio de brasileiros. Segundo auxiliares, a residência teria sido emprestada por um fazendeiro, cujo nome o entorno do presidente tenta manter em sigilo.
Na foto em destaque, a marmota chegando nos EUA.
*Com Forum
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O presidente associou, falsamente, uma ligação entre a vacina contra a covid-19 e o vírus HIV em uma live feita em outubro de 2021.
Na mesma transmissão, Bolsonaro disse, sem apresentar provas, que a maioria das vítimas de gripe espanhola não teria morrido da doença, mas de “pneumonia bacteriana causada pelo uso de máscara”.
A investigação da PF concluiu que ambas as informações são falsas.
Intimado a depor no início do mês, Bolsonaro não respondeu ao prazo oferecido pela PF.
Investigadores entenderam que o presidente optou por ficar em silêncio no caso.
O documento da PF foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A PF diz que Bolsonaro cometeu os seguintes crimes e contravenções:
Art. 141 da Lei de Contravenções Penais: Provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto;
Art. 286 do Código Penal: Incitação ao crime.
A PF também mirou o ajudante de ordens da Presidência, o tenente Mauro César Barbosa Cid, que teria levantado as informações divulgadas por Bolsonaro.
Ele foi indiciado pelas mesmas condutas que o presidente e alegou, no curso da investigação, de que as falas estariam protegidas pela liberdade de expressão.
“Não se tratou de uma mera opinião, conforme defendido por Mauro Cid, mas sim de uma opinião de um Chefe de Estado, propagada com base em manipulação falsa de publicações existentes nas redes sociais, opinião essa, que por ter a convicção de que atingiria um número expressivo de expectadores, intencionalmente, potencialmente promoveu alarma”, disse a PF.
A conclusão final da corporação segue a mesma linha apresentada no relatório parcial do caso, enviado para o STF em agosto.
Em relatório, PF diz que informações são falsas. No documento entregue a Moraes, a Polícia Federal lista que as publicações que teriam embasado a narrativa divulgada por Bolsonaro “em nenhum momento mencionam a existência de que essas informações teriam sido provenientes de relatórios oficiais do governo do Reino Unido”, como inicialmente dito pelo presidente.
Observou-se que todas as publicações mencionadas pelo declarante, em nenhum momento, mencionam a existência de que essas informações teriam sido provenientes de relatórios oficiais do governo do Reino Unido, ou, ainda, que mencionados relatórios haviam sugerido que os totalmente vacinados estariam desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rapidamente que o previsto”Trecho de relatório da Polícia Federal
O mesmo entendimento se aplica aos supostos estudos citados por Bolsonaro de que a maioria dos mortos por gripe espanhola teria morrido por “pneumonia bacteriana” causada por uso de máscara, e não pela doença.
Neste caso, a PF diz que o discurso do presidente acabava por incentivar a população a deixar de usar as máscaras – medida preventiva contra a covid-19 que ainda estava em vigor no momento da live, inclusive com uso obrigatório previsto em lei.
“Ao ser feito um silogismo entre o uso de máscaras em razão da pandemia causada pela gripe espanhola e o uso de máscaras em razão da pandemia causada pela COVID-19, promoveu-se um verdadeiro desestímulo ao seu uso, quando naquele momento, por determinação legal, seu uso era obrigatório pela população”, disse a PF.
Bolsonaro não quis depor. No relatório entregue ao STF, a PF diz que intimou Bolsonaro tanto via AGU (Advocacia-Geral da União) quanto pelo seu gabinete na Presidência para prestar informações no caso no início deste mês.
Bolsonaro, no entanto, não respondeu à intimação no prazo e a PF considerou que o presidente optou por ficar em silêncio.
O UOL entrou em contato com o Palácio do Planalto, mas ainda não obteve retorno.
Qual o caminho agora? Uma vez concluído o inquérito, a PF informou que não indiciaria Bolsonaro em razão do entendimento do Supremo de que autoridades com foro não podem ser indiciadas pela Polícia Federal sem prévia autorização.
Com isso, o relatório deverá ser analisado pela PGR (Procuradoria Geral da República), que decidirá se arquiva o caso ou oferece denúncia contra Bolsonaro.
Nos últimos meses, a PGR arquivou as apurações derivadas da CPI da Covid no Senado, alegando falta de provas que justificassem a apresentação de uma denúncia.
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Lição esquecida: “Quando a política entra pela porta da frente dos quartéis, a disciplina sai pela porta dos fundos”.
O que diz sobre a capacidade de avaliação dos comandantes militares brasileiros o apoio que deram a Jair Bolsonaro para que se elegesse presidente, governasse e tentasse se reeleger?
Conheciam o candidato melhor do que ninguém. Como soldado, ele se destacou em provas de atletismo, especialmente corridas de curta distância. Ganhou por isso o apelido de “Cavalão”.
Uma vez salvou um colega de morrer afogado. Foi garimpeiro enquanto vestia a farda, o que era proibido. Planejou atentados à bomba a quartéis para reclamar por melhor salário.
Processado na Justiça Militar, negociou seu afastamento do Exército em troca da patente de capitão. Foi proibido de frequentar ambientes militares. Nem seus filhos podiam.
Em depoimento ao núcleo de pesquisas da Fundação Getulio Vargas, o general Ernesto Geisel, o terceiro presidente da ditadura de 64, referiu-se a ele como “um mal militar”. Foi o que foi.
Limitado intelectualmente, sem nunca ter lido um livro como admitiu e disso se orgulha, entrou para a política como um lobista informal das Forças Armadas que não o reconheciam como tal.
Elegeu-se e se reelegeu sete vezes como deputado federal do baixo clero. Na Câmara, jamais ocupou posição de destaque, presidiu alguma comissão técnica ou aprovou um único projeto.
Treze candidatos disputaram a eleição presidencial de 2018 – entre eles, três que haviam governado Estados, três ex-ministros, um ainda senador e outro empresário.
Por que os comandantes militares, liderados pelo general Eduardo Villas Bôas, preferiram apoiar Bolsonaro a qualquer outro nome? Logo Bolsonaro, que conheciam tão bem?
Porque Bolsonaro tinha mais chances de impedir a volta da esquerda (Lula-Haddad) ao poder, e também da centro-esquerda (Ciro Gomes). Porque com Bolsonaro voltariam ao poder.
Era um despreparado? Sempre souberam que sim. Jamais pensaram o contrário. Mas Bolsonaro seguiria suas ordens, abriria espaço para eles no governo, privilegiaria suas pautas.
Generais veem soldados e oficiais como pessoas que lhes devem obediência. Missão dada, missão cumprida. A missão dada a Bolsonaro resumia-se a uma coisa vital: esquerda, nunca mais.
Não há militares de esquerda em nenhuma das três armas. Houve até 64 quando os poucos foram expurgados. A formação dos militares é pela direita, sempre foi, não é de hoje e jamais mudará.
De resto, sentem-se superiores aos civis e julgam-se donos da última palavra quando enxergam ameaças à República que proclamaram por meio de um golpe. Os Patriotas são eles.
Goste-se ou não, por obra e graça dos seus líderes, as Forças Armadas sairão menores do que entraram na aventura protagonizada pelo único presidente que não se reelegeu.
Tanto mais porque avalizaram seus atos mais extremos e irracionais com base no mantra do general Eduardo Pazuello de “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Ordens absurdas que contrariam os regulamentos militares e as leis não se respeitam, aprendem os oficiais. Mas isso é só abobrinha. Se não fosse, não haveria golpes nem ensaios de golpe.
Não foi por obediência a Bolsonaro que os comandantes militares abrigaram na porta de quartéis milhares de radicais sublevados que pediam um golpe; foi por afinidade com eles.
Por que resistiram até hoje a retirá-los de lá? O que esperam acontecer para que se sintam dispensados de bater continência ao presidente eleito? Um milagre? Um atentado bem-sucedido?
Lula foi o presidente que mais encheu de dinheiro os cofres das Forças Armadas para modernizá-las; Dilma também. Bolsonaro encheu de dinheiro os bolsos dos oficiais; deu-se melhor.
A história do Brasil está repleta de páginas infelizes. No próximo domingo, mais uma será virada. É o que deseja a esmagadora maioria dos brasileiros.
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General Júlio Cesar de Arruda ocupará posto interinamente, até a posse do presidente eleito.
De acordo com a Folha, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou, em ato publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28), a nomeação do general Júlio Cesar de Arruda como comandante interino do Exército.
Arruda foi escolhido para o comando da Força pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nomeação definitiva dele para o cargo deve ser assinada só depois da posse de Lula, neste domingo (1º).
Também no Diário Oficial desta quarta, Bolsonaro exonerou, sob a justificativa de necessidade do serviço, o futuro comandante da Marinha, almirante de esquadra Marco Sampaio Olsen, do cargo de comandante de Operações Navais.
O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, já havia anunciado o nome de Arruda, e a troca de comando antes da posse já era esperada —ela deve ocorrer em cerimônia nesta sexta-feira (30).
Múcio foi anunciado como futuro ministro da Defesa em 9 de dezembro e assumiu o desafio de abrir interlocução com as Forças Armadas.
Como estratégia, o futuro ministro da Defesa anunciou que escolheria os oficiais-generais mais antigos de cada Força como comandantes, o que reduz a interferência do governo nas cúpulas de Exército, Marinha e Aeronáutica.
Com os primeiros movimentos, Múcio conseguiu marcar reuniões com os comandantes Freire Gomes (Exército) e Baptista Júnior (Aeronáutica), além do atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
O único que não se reuniu com Múcio foi o comandante da Marinha, Almir Garnier.
Interlocutores do futuro ministro dizem que o militar tem se mostrado resistente a tentativas de aproximação, diante da derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi o único a criar empecilhos para a transição, dizem pessoas ligadas ao novo governo.
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Informação já é conhecida, mas estava sendo tratada como sigilosa sob pretexto de não ferir a privacidade dos gabinetes dos parlamentares.
A Secretaria de Polícia do Senado Federal tinha decidido até a manhã desta terça (27) não revelar quem autorizou a entrada de dois suspeitos de terrorismo nas dependências da Casa.
A informação já era de conhecimento do órgão, mas a decisão era a de tratá-la como sigilosa para não invadir a privacidade do gabinete parlamentar que permitiu o acesso dos cidadãos ao parlamento.
No dia 30 de novembro, George Washington de Oliveira Sousa, preso por planejar explodir uma bomba nos arredores do aeroporto de Brasília, e Alan Diego dos Santos, apontado como seu cúmplice, foram à 32ª reunião extraordinária da Comissão de Transparências, Fiscalização e Controle.
Neste dia, por iniciativa do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), o colegiado discutia as denúncias da campanha de Jair Bolsonaro (PL) sobre uma suposta falta de isonomia nas inserções de propaganda no rádio durante o pleito.
A comissão levou para o debate bolsonaristas como Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro e integrante da campanha à reeleição do presidente, o jurista Ives Gandra e a influenciadora digital Barbara Destefani, responsável pelo canal “Te Atualizei” e investigada no inquérito das fake news.
Um dos alvos das críticas dos convidados era o Supremo Tribunal Federal (STF).
Os suspeitos de terrorismo estavam na plateia e viram o debate no mesmo plenário em que estavam parlamentares bolsonaristas como Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP).
O senador Randolfe Rodrigues enviou ofício para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) questionando quem autorizou o “acesso dos terroristas às dependências do Senado”.
A polícia legislativa já sabe como eles entraram na comissão.
*Mônica Bergamo/Folha
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Um hotel no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, foi evacuado, na tarde desta terça-feira (27/12), após uma denúncia de suspeita de bomba na região. Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão no local para averiguar a denúncia, É o quarto chamado semelhante em menos de quatro dias — e em dois casos foi confirmado se tratar de um artefato explosivo. A operação ocorre a cerca de dois quilômetros do hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado.
Segundo informações preliminares da Polícia Militar (PMDF), uma mochila azul foi encontrada próximo ao sistema de gás do Lets Idea Brasília Hotel. Um homem teria deixado a mochila no jardim do hotel e saído do local, segundo uma funcionária. Os policiais isolaram a área. Até o momento, não há informações sobre os objetos que estão na mochila. A operação conta com o apoio do Corpo de Bombeiros, informa o Correio Braziliense.
“Está sendo feito o primeiro procedimento, em que um robô vai até o objeto suspeito e passa um raio-X para identificar o que há dentro da mochila. Em outro ponto, um policial militar acompanha as imagens pela câmera. Tendo algo suspeito, é feito outro procedimento. Se for artefato, é retirado e levado para um local seguro para detonação”, afirmou o major Michello Bueno, porta-voz da PMDF.
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, estava na sede da Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), quando recebeu a informação da operação. “Estamos vendo uma tentativa, infelizmente, de trazer o terrorismo político para o Brasil, e não vamos aceitar. As investigações estão em andamento, pessoas foram presas, mais pessoas serão presas. Em relação a essa ocorrência, há equipes lá fazendo apuração e assim que houver o esclarecimento técnico, essas informações serão repassadas com total transparência”, disse em entrevista exibida no canal CNN.
Quarto caso em menos de uma semana
A suspeita de bomba aumenta um clima de terror que invade a capital federal na última semana. É a quarta suspeita de bomba em menos de quatro dias.
No domingo (25/12), as equipes detonaram um artefato de 40kg em uma área de mata do Gama. A bomba estava junto de dois coletes balísticos. Os policiais do Bope foram acionados por volta das 15h30 de domingo. Todo o processo de identificação, contenção e destruição da bomba levou mais de sete horas.
No dia anterior, o sábado (24/12), uma bomba foi encontrada no eixo de um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente à Concessionária V1. Horas depois, o empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso pelo atentado.
Em depoimento, o empresário afirmou ser um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), e que o objetivo do atentado era criar um clima de caos para instaurar um “estado de sítio”. George Washington de Oliveira Sousa mora no Pará, mas veio para Brasília em novembro, para participar do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército de Brasília, no Setor Militar Urbano.
O artefato próximo ao aeroporto seria explodido por meio de um dispositivo remoto. A perícia da PCDF identificou que houve tentativa de detonar a bomba. “Graças a Deus, conseguimos interceptar. Não conseguiram explodir, mas a perícia nos relata que eles tentaram”, frisou o diretor-geral da corporação, Robson Cândido. Peritos avaliam que a quantidade de explosivos seria capaz de romper o compartimento do tanque, mas ainda não há confirmações concretas.
Na sexta-feira (23/12), equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atenderam uma ocorrência de suspeita de bomba em um ônibus na 216 Sul. Após duas horas e meia de investigações, a corporação concluiu que não existia um artefato explosivo na mochila do suspeito — um homem de aproximadamente 30 anos.
*Com Correio Braziliense
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Depois de tudo o que todos sabem que Bolsonaro cometeu de insanidades, é difícil acreditar que vá passar apenas 2 ou 3 meses nos EUA, como afirma.
Sua encrenca com a justiça é muito maior do que se possa imaginar. Bolsonaro sabe perfeitamente bem que, se ficar no Brasil, inevitavelmente será preso.
Como ainda não há nada que o impeça de sair do país, Bolsonaro aproveita a sua condição de presidente da República até a meia-noite de sábado, e prepara sua viagem para esta quarta-feira.
Com certeza, com tudo o que deve à justiça brasileira, Bolsonaro não porá mais os pés em solo brasileiro.
O senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da covid, conhece bem os crimes cometidos por Bolsonaro e, por isso, pede que brasileiros façam vigília em aeroportos para impedir que o ainda presidente, ponha em prática sua fuga.
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Lula e Simone Tebet acabam de bater o martelo. A senadora do MDB aceitou convite para assumir o Ministério do Planejamento no futuro governo.
Lula e Simone Tebet acabam de acertar os ponteiros. A senadora do MDB aceitou convite para ser ministra do Planejamento no futuro governo, com a inclusão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) na pasta.
Tebet deve se encontrar com o presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no hotel onde ele está hospedado na capital federal para acertar detalhes de sua nomeação.
“Ela vai manter os programas todos que já estão no ministério. Não se falou de bancos [públicos], mas os detalhes ainda não foram dados. Além disso, vem a cota do MDB, que terá o Ministério de Cidades, provavelmente entregue a um deputado – não se sabe se será o José Priante – e terá o Ministério dos Transportes, que deverá ir para o senador Renan Filho”, informou Auler.
Não há data definida ainda para que Lula anuncie os nomes dos 16 ministros que faltam.
Alexandre Padilha, futuro ministro das Relações Institucionais, fala qual será o papel do Planejamento no futuro governo Lula e diz que Tebet sinalizou que irá aceitar o comando da pasta.
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O Brasil está sob grave ameaça terrorista de fascistas que estão amotinados nas áreas dos quartéis, onde contam c/apoio e proteção do Exército, mas a mídia hegemônica repercute o assunto como uma banalidade da paisagem nacional. As capas dos jornais são simplesmente vergonhosas. pic.twitter.com/Rwm6A6c18F
A continuidade dos acampamentos terroristas em frente aos quartéis – mesmo depois da tentativa de explosão de bomba nas imediações do aeroporto [24/12] e dos atentados terroristas em Brasília no dia da diplomação do presidente e vice-presidente eleitos [12/12] – indica que, no mínimo, o Exército Brasileiro pode ser considerado cúmplice do terrorismo.
Se o Comando do Exército não dissolver imediatamente as células de terroristas amotinados nas áreas sob administração militar, estará confirmando a desconfiança de envolvimento com o terrorismo e, além disso, estará afiançando a conversão do Forte Apache [Quartel General do Exército, em Brasília] em centro de comando do terrorismo fascista.
Tudo o que acontece nos acampamentos em frente aos quartéis é do pleno conhecimento do setor de inteligência do Exército e, também, do GSI – Gabinete de Segurança Institucional, comandado pelo general Augusto Heleno.
Nestas áreas estão amotinados militares da ativa e da reserva, integrantes da “família militar”, mercenários, empresários e outros tipos de bolsonaristas que atentam contra a democracia e o Estado de Direito.
Esses criminosos, que dispõem de um arsenal bélico formidável e estão fortemente armados, contam com a camaradagem dos comandos militares, que asseguram a eles infraestrutura, logística, parceria e, claro, segurança e proteção.
Além de oficiais da ativa que insuflam abertamente os baderneiros, como o sargento da Marinha lotado no GSI e o comandante da 10ª Região Militar, de Fortaleza, a esposa do general Villas Bôas já circulou alegremente pela célula terrorista na área do QG do Exército.
Lá, a senhora Maria Aparecida Villas Bôas foi festejada e homenageada como uma verdadeira celebridade.
Neste ambiente de familiaridade e camaradagem com os amotinados na frente dos quartéis, é difícil não se suspeitar do envolvimento dos militares com os atentados terroristas. Caso contrário, a outra hipótese é de que a inteligência do Exército e o GSI, que controla a ABIN, sejam totalmente incompetentes.
Reportagem da Revista Fórum [13/12] publicou denúncia de servidor da Polícia Federal lotado na Presidência da República que acusou o GSI de estar por trás dos bárbaros atos de terror perpetrados por fascistas em Brasília no dia 12 de dezembro.
De acordo com a fonte da matéria, “O GSI está na cabeça disso, e o uso da área do QG, que é militar, é do Exército, não é à toa”.
O servidor da PF sustenta, ainda, que a PM do DF, hiper bolsonarizada, é conivente com os terroristas. Prova disso é que até o presente momento, apenas três criminosos foram identificados, mas nenhum deles foi preso.
Já o executor da tentativa de explosão da bomba próximo ao aeroporto da capital federal, um modesto gerente de posto de combustível no Pará, cuja esposa recebeu auxílio emergencial, teria investido R$ 170 mil para a aquisição do arsenal de armas.
Quem financiou o armamento deste criminoso que confessou que o atentado foi decidido e planejado no acampamento na área do QG do Exército?
Bolsonaro é responsável, sim, pelo caos e clima de terror bolsonarista no país.
Mas Bolsonaro é instrumento de uma estratégia superior, concebida e bancada pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, que não desistem da guerra fascista contra a democracia, na perspectiva de um projeto de poder militar.
Assim como nos estertores da ditadura, os militares linha GSI/SNI podem estar produzindo novos “Riocentros” para incendiar o país, tumultuar a democracia, causar pânico e terror para, com isso, terem pretexto para fecharem o regime.
Truque manjado.
Sobram razões para o governo Lula extinguir o GSI, que é um enclave das cúpulas militares no coração do poder civil, e transferir para a reserva a maior parte do atual oficialato.
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