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Política

Lideranças do PT temem que mercado tente derrubar Lula para colocar Alckmin no lugar

Tucano seria um nome palatável para a ‘direita’ e para o mercado financeiro, segundo petistas.

A possibilidade de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser vice de Lula numa chapa para concorrer à sucessão de Jair Bolsonaro em 2022 gera temor em algumas lideranças do PT: elas veem a possibilidade de a presença do ex-governador estimular tentativas de derrubada de um eventual futuro governo.

De acordo com esse raciocínio, Alckmin é confiável e não faria movimentos para derrubar Lula. Mas o tucano seria um nome palatável para a “direita” e o mercado financeiro, o que facilitaria a movimentação pela queda de Lula caso o governo enfrente uma grave crise, é o que diz Mônica Bergamo, da Folha.

Setores do partido acreditam que o impeachment de Jair Bolsonaro não prosperou, em parte, porque o vice-presidente Hamilton Mourão poderia assumir a Presidência. Seria pior ter o general no comando do país do que suportar Bolsonaro.

Já lideranças que apoiam a chapa Lula/Alckmin afirmam que, para cair, é preciso estar em pé. Ou seja, para enfrentar ameaça de impeachment, o petista primeiro precisa se eleger, e a aliança ajudaria a liquidar a fatura até mesmo no primeiro turno.

No dia 3 de novembro, a coluna revelou que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa que una Lula e Alckmin para disputar a Presidência da República.

Segundo interlocutores, Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo: Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política. Ajudaria a governabilidade. E não transformaria a vice em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.

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A PGR-2 Lindôra Araujo corta microfone de presidente da OAB

A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, tentou nesta terça-feira (16/11) interromper a fala do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, durante o IX Fórum Jurídico Brasileiro, que acontece nesta semana em Lisboa, revela Guilherme Amado, do Metrópoles.

Lindôra é aliada do procurador-geral Augusto Aras na PGR. Santa Cruz, por sua vez, é um crítico da gestão de Jair Bolsonaro. Na sua fala durante o fórum, ele fez diversas ressalvas à atuação de Bolsonaro durante a pandemia.

Lindôra se notabilizou por posições negacionistas em relação ao avanço da Covid. Em 17 de agosto, ela disse em parecer enviado ao STF que “não é possível comprovar a eficácia da máscara de proteção”. A afirmação foi feita em resposta a dois pedidos de investigação contra Bolsonaro por não usar máscaras em aglomerações.

O posicionamento de Santa Cruz durante o evento não agradou a Lindôra, que moderava a mesa. O microfone de Santa Cruz foi cortado antes de ele terminar seu discurso. O público, por outro lado, gostou da fala do presidente da OAB e o aplaudiu de pé após a interrupção.

Quando as palmas terminaram, Lindôra assumiu o microfone e, rindo, disse que Santa Cruz havia feito um discurso político. “Eu não entendi que era um discurso político, mas de qualquer maneira agradeço a todos”, disse ela logo antes de encerrar o evento.

O curioso é que Santa Cruz já havia se defendido da crítica de Lindôra antes mesmo que ela fosse feita. Logo no começo da sua fala, quando enumerava as ações de Bolsonaro contra o combate a pandemia de Covid-19, Santa Cruz havia dito que não estava fazendo um discurso político, mas sim “resgatando a memória recente do país “.

Enquanto Santa Cruz falava, Lindôra dizia para os demais membros da mesa que o presidente da OAB estava abusando.

Veja o vídeo aqui

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Política

Vídeo: Lula é ovacionado no Instituto de Estudos Políticos, em Paris

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na tarde desta terça-feira (16), no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po). O evento, intitulado “Qual o lugar do Brasil no mundo de amanhã?, celebra os dez anos do título Doutor Honoris Causa concedido pela instituição ao ex-presidente.

Lula foi o primeiro latino-americano a receber o título desta que é uma das instituições mais respeitadas do mundo na área de ciência política e social. Em sua manifestação, Lula destacou a expansão da fome no Brasil, defendeu o legado ambiental e a preservação da Amazônia e opinou sobre a disputa entre Estados Unidos e China.

É um privilégio voltar a este anfiteatro histórico, onde estive há dez anos para receber o título de Doutor Honoris Causa da Sciences Po. Tenho hoje a oportunidade de renovar os agradecimentos e compartilhar impressões sobre as mudanças que ocorreram, desde então, no Brasil, na América Latina e em nosso planeta.

Quero primeiramente agradecer por este honroso convite à presidente da Fundação Nacional de Ciências Políticas, Laurence Bertrand, ao presidente do Observatório Político da América Latina e Caribe, Olivier Dabene, e a seu diretor-executivo, o professor Gaspard Estrada.

Disse em 2011 e reafirmo que estas homenagens não pertencem a mim pessoalmente, mas ao sofrido e corajoso povo brasileiro, em sua luta permanente por um país e um mundo mais justo, menos desiguais e mais democráticos.

Quero saudar os convidados, os professores e professoras, funcionários, alunos e alunas. Faço uma saudação especial aos estudantes brasileiros e latino-americanos, que a Sciences Po sempre acolheu nos momentos históricos mais difíceis para nossa gente. A solidariedade aos perseguidos do mundo é uma das mais admiráveis tradições do povo de Paris; tradição que felizmente persiste nesses tempos em que se dissemina o ódio e a intolerância.

Pessoalmente, tenho muito a agradecer pelo apoio e solidariedade que recebi de tantos amigos e companheiros na França, ao longo do período em que fui alvo de uma implacável perseguição judicial, política e midiática em meu país.

Agradeço especialmente ao Comitê Lula Livre da França, ao apoio que recebi de companheiros como François Hollande e Jeán-Luc Mélenchon, ao Conselho de Paris e à prefeita Anne Hidalgo, por minha nomeação com Cidadão de Honra de Paris. Foram gestos generosos que romperam o muro de silêncio sobre a nossa resistência no Brasil.

Confira:

*Com informações do 247

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Política

Vereador ensina a fraudar aplicativo e abre crise nas prévias do PSDB

A crise que ameaçou as prévias do PSDB no domingo foi deflagrada por um vereador de Tapiratiba, município de 12 mil habitantes no interior de São Paulo, informa Bernardo Mello Franco, em O Globo.

Edson Aparecido Moraes, conhecido como vereador Cabelinho, gravou um vídeo em que ensina a fraudar o aplicativo que definirá o candidato do partido à Presidência. Abaixo o link do vídeo.

A gravação viralizou entre dirigentes tucanos e levou aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a pedirem a suspensão das prévias.

“Eu sou o vereador Cabelinho e descobri uma coisa que não pode acontecer no aplicativo de votação do PSDB, que eu acho muito possível de ter uma fraude. Eu vou mostrar para vocês como pode ser burlado o sistema. O sistema é falho”, diz o vereador.

Em seguida, ele mostra uma relação de filiados e tenta se inscrever para votar nas prévias com o título de Nair Aparecida Belchior. O aplicativo aceita a inscrição, mesmo com a foto e o documento do próprio vereador.

Este vídeo viralizou 15 minutos antes da reunião. A reação geral foi achar que o aplicativo é uma porcaria, não vale nada — conta o ex-deputado Marcus Pestana, coordenador das prévias.

Mas o sistema é plenamente auditável, tudo vai ser esclarecido — acrescenta.

Na noite de domingo, os pré-candidatos João Doria e Arthur Virgílio afirmaram que a proposta de adiar as prévias era “imoral e inaceitável”. Sob pressão, o comitê de Leite foi obrigado a desistir da ideia.

De acordo com Pestana, a votação está mantida e será realizada no domingo, como estava planejado.

Assista ao vídeo aqui

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Economia

Bolsonaro leva o Brasil à recessão: ‘Prévia’ do PIB do Banco Central indica queda de 0,14% no 3º trimestre

Divulgação oficial do PIB será feita pelo IBGE em 2 de dezembro. Em setembro, foi registrada queda de 0,27% e, em 12 meses até setembro, houve alta de 4,22%.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,14% no terceiro trimestre de 2021 na comparação com os três meses anteriores.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

O IBC-BR do Banco Central é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os números oficiais serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2 de dezembro.

O resultado divulgado nesta terça-feira (16) pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.

O recuo da prévia do PIB no terceiro trimestre aconteceu após retração também nos três meses anteriores, entre abril e junho deste ano. Segundo a instituição, o IBC-Br registrou queda de 0,35% nesse período (valor revisado).

Com isso, o indicador apontou a possibilidade de uma recessão técnica, que se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do PIB.

Em 2020, o PIB do Brasil registrou queda de 4,1%, representando a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996.

Para 2021, analistas de instituições financeiras projeta alta de 5,3%, assim como o governo.

*Com informações do G1

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Privatização da Eletrobras subiu no telhado

Além das gigantescas dificuldades para que a privatização dos Correios seja aprovada no Senado, outra desestatização em que o governo aposta alto vai subir no telhado — a da Eletrobras. E é no TCU que o processo vai travar, é o que diz Lauro Jardim, em O Globo.

O Ministério Público de Contas liberou na primeira semana deste mês o parecer sobre a lei aprovada em julho pelo Congresso. O processo agora está no gabinete do ministro Aroldo Cedraz, que o relatará.

Só que no TCU dá-se como certo que Cedraz não liberará o processo para ser julgado pelo plenário dop TCU até 8 de dezembro, data em que o tribunal encerra os trabalhos deste ano. Depois, entra de férias e só volta a funcionar em 26 de janeiro.

E por que Cedraz vai sentar em cima da privatização da Eletrobras? Para dar um troco por ter sido atropelado pelo governo nas discussões do 5G no TCU.

A grande discussão deste processo se dará em torno do valor da outorga que será paga ao governo federal para que se tenha o direito de explorar a geração e a transmissão de energia elétrica.

Se o atraso, hoje um consenso no TCU, se confirmar, será mais um revés para Paulo Guedes, que esperava arrecadar R$ 60 bilhões com a venda de ações ordinárias da concessionária — desse total, R$ 25 bilhões iriam direto para o Tesouro, um dinheiro fundamental para as contas públicas em 2022.

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Mamata: Desembargador responsável por caso de Flávio Bolsonaro integra comitiva em Dubai

Deputado federal Hélio Lopes, ex-senador Magno Malta e vereador mineiro Nikolas Ferreira também aproveitam a mamata fornecida pelo governo federal.

O deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), o ex-senador Magno Malta e o vereador mineiro Nikolas Ferreira (PRTB) são algumas das pessoas que integram a comitiva do governo brasileiro na terceira viagem a Dubai em pouco mais de dois meses.

Passou quase despercebida, no entanto, a presença do desembargador Marcelo Buhatem, presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes). Marcado em uma foto junto do presidente e seus acompanhantes, Buhatem tem uma relação de longa data com o clã Bolsonaro.

Em abril de 2021, sob a gestão de Buhatem, a Andes condecorou Bolsonaro.

Além disso, em novembro de 2020, o jornalista Samuel Pancher, do Metrópoles, afirmou que ele havia se reunido para um encontro com Jair. O detalhe é que Buhatem era o desembargador responsável pelo caso das rachadinhas envolvendo Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

O “01” é acusado de enriquecer por ter se apropriado de salários de funcionários do gabinete que mantinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), à época em que era deputado estadual.

*Com informações da Forum

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Política

Salário de motoristas de militares salta de R$ 3 mil para R$ 18 mil após manobra

CGU apontou prejuízo de R$ 1,4 mi e recomendou apuração de responsabilidade, mas procedimento interno foi arquivado.

Uma estatal controlada por oficiais de alta patente da Marinha promoveu quatro motoristas da diretoria a assistentes, um cargo de confiança, o que elevou os salários individuais de R$ 3.400 a R$ 18,6 mil. A diferença foi de 447%, revela reportagem de Vinicius Sassine, da Folha.

A manobra, capitaneada pelo atual presidente da Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), foi considerada ilegal pela CGU (Controladoria-Geral da União), que apontou um prejuízo de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos.

Dois relatórios de auditoria da CGU recomendaram que a responsabilidade pelas promoções fosse apurada. Um dos documentos chegou a propor “devido ressarcimento” à Nuclep, uma estatal dependente da União para o pagamento de salários dos funcionários.

O caso acabou arquivado em uma apuração interna, sem apontamento de culpa ou dolo por parte dos diretores da estatal que promoveram seus motoristas. Também não houve ressarcimento ao erário. Os motoristas perderam os cargos de confiança.

Uma reunião da diretoria-executiva da Nuclep em 3 de agosto de 2016 aprovou a oferta dos cargos de confiança aos motoristas. Dois tinham o ensino fundamental completo, e dois, o ensino médio.

Estavam na reunião o contra-almirante da reserva Carlos Henrique Silva Seixas e o vice-almirante Liberal Enio Zanelatto. Seixas era diretor administrativo, e hoje é presidente da Nuclep. Zanelatto era diretor industrial da estatal. Hoje, é diretor industrial da Marinha.

“O diretor administrativo confirmou a proposta apresentada, manifestando-se favoravelmente à implementação”, registra a ata da reunião. A proposta foi aprovada por unanimidade.

O prejuízo aos cofres públicos em 2016 e em 2017 foi de R$ 1,4 milhão, conforme auditoria da CGU concluída em julho de 2018. A estatal deixou de reduzir ainda R$ 294 mil em horas extras, segundo a auditoria.

A empresa confirmou à CGU que os quatro motoristas continuavam a atuar como motoristas dos diretores, mas que acumulavam a função com outras, inerentes ao cargo de assistente.

Para tentar comprovar esse acúmulo, chegou a ser apresentado à CGU um atestado de um diretor do Arsenal de Marinha do Rio, com data de 12 de junho de 2018, em uma tentativa de comprovar a atuação de um motorista como assistente. Ele teria participado de uma reunião de trabalho na unidade da Marinha, com o presidente da Nuclep.

A explicação não convenceu os auditores, que mantiveram o apontamento da ilegalidade e as recomendações para que a prática deixasse de existir.

Ministro de Minas e Energia no governo Jair Bolsonaro, o almirante de esquadra da reserva Bento Albuquerque integrava o Conselho de Administração da Nuclep quando a CGU concluiu a auditoria sobre os motoristas dos diretores.

Ele começou a ser conselheiro em dezembro de 2016, quatro meses depois do ato da diretoria executiva.

As atas de reuniões do conselho disponíveis no site da Nuclep não registram discussões e deliberações a respeito dessa questão específica da promoção dos motoristas. Depois de ser apenas conselheiro, Albuquerque presidiu o colegiado de maio de 2019 a maio de 2020.

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Imagina isso: Bolsonaro afirma que as questões do Enem terão “a cara do governo”

Bolsonaro criticou, nesta segunda-feira (15/11), temas de redações anteriores.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não repetirão “absurdos” do passado e que a prova terá “a cara do governo”. Dá para imaginar a cara do Enem.

Na noite desta segunda-feira (15/11, em horário local), o chefe do Palácio do Planalto disse que, anteriormente, os temas de redação “não tinham nada a ver com nada”.

A declaração ocorre após uma debandada de 37 coordenadores do exame. Apesar do percalço, o governo garante que as provas serão aplicadas normalmente.

Bolsonaro assinalou, em Dubai, que o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, explicou o motivo das demissões e assegurou a realização da avaliação.

“O negócio é complexo. Conversei muito rapidamente com o Milton. É um absurdo o que se gastava com poucas pessoas. Inadmissível”, frisou.

O presidente usou o termo “tranquilidade” para resumir a aplicação das provas no próximo fim de semana.

“Ninguém está preocupado com aquelas questões absurdas. No passado, caíam temas de redação que não tinham nada a ver com nada. Agora, há realmente algo voltado para o aprendizado”, concluiu.

Debandada

Os servidores estão em pé de guerra com o presidente da instituição, Danilo Dupas. Desde semana passada, há um processo de desmonte da estrutura e saída de gestores técnicos de suas funções. Mais de 30 coordenadores pediram exoneração de cargos comissionados. A debandada começou com 12 nomes, mas cresceu depois de alguns dias.

A mobilização dos servidores do Inep contra a presidência do órgão teve como estopim a publicação de duas portarias no Diário Oficial da União. A primeira dispensa o presidente da autarquia de participar de tomadas de decisões. A outra, em trâmite no Sistema Eletrônico de Informações sob o nº 0797841, exime-o de integrar a Equipe de Tratamento de Riscos e Incidentes (Etir) de Brasília.

*Com informações do Metrópoles

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Vídeo – Lula: “Tenho “profundo respeito por Alckmin, mas que não busco vice quando ainda nem me lancei candidato”

Em coletiva de imprensa concedida no Parlamento Europeu, nesta segunda-feira, 15, o ex-presidente Lula (PT) disse que tem “profundo respeito” pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), mas que não busca vice para sua chapa quando ainda nem se lançou candidato. “Não estou discutindo vice ainda, porque ainda não coloquei minha candidatura”, declarou.

“Eu já tenho vinte e dois vices e oito ministros da Economia, quando eu ainda nem decidi ser candidato”, ironizou o ex-presidente. “O vice é uma pessoa que tem que ser levado muito a sério na relação com o presidente, porque ele pode ser presidente. Tem que ser uma pessoa que soma com o presidente e não que diverge do presidente”, declarou.

“Não há nada que tenha acontecido entre eu e o Alckmin que não possa ser reconciliado. Política às vezes é como um jogo de futebol, você dá uma botinada no cara, ele cai chorando de dor, mas depois que acaba o jogo, eles se abraçam e vão tomar uma cerveja e discutir o próximo jogo”, disse.

“Política é assim. Quando não há ofensa moral e pessoal, nas divergências políticas todo mundo joga bruto, porque todo mundo quer ganhar”, informou. “Quando eu decidir ser candidato, aí sim eu vou sair a campo para escolher um vice”, continuou.

Assista:

*Com informações do 247

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