Presidente afirmou que governo não cria vagas e pode apenas não ‘atrapalhar’.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou jovens desempregados nesta quinta-feira (21), em sua tradicional conversa com simpatizantes no cercadinho do Palácio da Alvorada.
O presidente disse que não cria empregos e fez imitações: “A culpa é do governo, cadê meu emprego?’ Você tem que correr atrás”.
A seguir, Bolsonaro disse que seu governo foi responsável pela criação de 3 milhões de postos de trabalho. Desemprego
No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos atingiu 26,3%, subindo a 30% no mesmo período do ano seguinte. No primeiro trimestre de 2022, recuou a 22,8%.
Em 2021, o Brasil criou 2.730.597 vagas formais, revertendo o fechamento de 191.455 mil vagas em 2020.
*Confira
Bolsonaro ironiza jovens que o responsabilizam por desemprego. “A culpa é do governo, cadê meu emprego?’ Você tem que correr atrás”.
Presidente disse que “não cria empregos”. Em seguida, afirmou que sua gestão é responsável pela criação de 3 milhões de postos de trabalho. pic.twitter.com/MDBXUbtsln
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Do site do Lula – A plataforma participativa “Juntos pelo Brasil” recebeu a maior participação popular da história da democracia brasileira: ao todo, foram mais de 13 mil propostas vindas de cidadãos comuns, movimentos sociais, coletivos de diversas origens, sindicatos e outras entidades, uma média de 500 por dia.
Ao longo de um mês, entre 20 de junho e 20 de julho, a plataforma teve mais de 277 mil acessos, incluindo pessoas que fizeram propostas, pessoas que baixaram as diretrizes do Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil e também as que leram as propostas feitas por outras pessoas. As diretrizes tiveram mais de 14 mil downloads.
Tudo isso será incorporado para formar o programa de governo do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil, que será representado na próxima eleição presidencial pela chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin.
Dentro dos três principais conjuntos de temas destacados no programa, os Direitos Humanos receberam mais propostas, cerca de 15% do total. A Educação veio em seguida, com 12%, e a Saúde teve 7%. O tema “Nova estratégia nacional de desenvolvimento justo, solidário, sustentável, soberano e criativo” respondeu por 5% das sugestões.
Toda essa participação aconteceu no site programajuntospelobrasil.com.br, onde as diretrizes e propostas ainda poderão ser lidas.
A coleta das sugestões populares é a primeira etapa do processo. Com o fim do prazo de contribuições, todas as propostas serão sistematizadas e entregues à Comissão de Redação do Programa de Governo do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. Por fim, elas serão organizadas e entregues às equipes de transição e dos futuros ministério.
elas serão organizadas e entregues às equipes de transição e dos futuros ministério.
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Intercept Brasil – Bolsonaro e militares nos distraem falando asneiras e questionando urnas, e o presidente da Câmara atropela sozinho Constituição, leis, regimentos para aprovar projetos de compra de votos.
“Arthur Lira é foda”, é assim que o presidente da Câmara se intitula em seu slogan de campanha para a reeleição. Esse valoroso representante da família tradicional brasileira não vê problema em usar o palavrão para destacar os seus feitos à frente da presidência da Câmara. Eu também não vejo e, a depender do ponto de vista, até concordo com o uso do termo para classificar Lira. Este homem tem operado verdadeiros milagres na política brasileira.
Antes de virar protagonista na política nacional, Lira era um deputado do baixo clero sem projetos e sem ideias para apresenta, assim como o seu então correligionário Jair Bolsonaro. Passou a ficar mais conhecido depois que passou a se dedicar a puxar o saco do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que ficou cinco anos preso por corrupção. Enquanto Cunha fazia o diabo na presidência da Câmara, Lira estava ao seu lado como um aprendiz.
Foi nesse período que ele aprendeu como um presidente da Câmara pode desrespeitar o regimento interno, chantagear o governo, comandar a distribuição de emendas do orçamento entre aliados e fazer manobras de todo tipo para garantir os interesses do Centrão. Lira ajudou a derrubar uma presidenta legítima e trabalhou duro para tentar evitar, sem sucesso, a cassação de Cunha, o seu golpista favorito.
Como se vê, Lira fez escola no golpismo e hoje coloca o know-how adquirido à disposição de um governo que coloca uma faca no pescoço da democracia a todo momento. Enquanto Bolsonaro e as Forças Armadas têm se dedicado a questionar as eleições, ele opera uma série de golpes na Câmara para tentar garantir a reeleição dos bolsonaristas nas urnas.
Nesta última semana, Lira superou o mestre Cunha. O modo com que ele tem rasgado o regimento interno da Câmara, a Constituição e a Lei Eleitoral atingiu um patamar de despudor que nem Cunha no auge do seu golpismo conseguiu.
Para poder desfrutar logo das consequências eleitorais da farra da distribuição de verbas para aliados, fez mágica na Câmara. Aproveitando-se da atenção voltada à PEC Kamikaze, descaradamente ilegal, Lira comandou na calada da noite a aprovação de um pacote de projetos que permite distribuição de verbas públicas em ano de eleição e aumenta o poder de barganha dos deputados sobre prefeitos.
A lei eleitoral veda a distribuição de bondades pelo governo às vésperas do pleito. Mas desrespeitar não é um problema para Lira, que conseguiu aprovar um projeto de lei que dá permissão ao governo para doar, mesmo em ano eleitoral, coisas como máquinas agrícolas, redes de pesca, tratores, cestas básicas, ambulâncias, entre outros. A farra com verbas públicas para bombar as campanhas eleitorais do bolsonarismo em todo o país agora está garantida.
Na mesma noite, um outro projeto de lei escandaloso foi aprovado para também aumentar o poder de barganha de deputados sobre prefeitos. O texto autoriza o remanejamento de verbas já empenhadas nos anos anteriores, podendo até mesmo que se altere a sua destinação. Agora, um deputado poderá alterar a finalidade de um recurso que já estava empenhado. Pior que isso: poderá trocar a empresa contratada que realizar a obra, o município de destino e até mesmo a natureza da obra ou serviço público.
Na prática, um deputado terá liberdade para, por exemplo, tirar verba de um projeto educacional destinado a uma cidade cujo prefeito decidiu apoiar Lula e mandá-lo para uma feira agropecuária da cidade de um prefeito que apoia Bolsonaro. Parlamentares bolsonaristas agora terão o poder de retaliar prefeitos que não apoiarem suas campanhas. É a legalização do uso do orçamento público para bancar uma farra eleitoral sem precedentes.
Os pareceres dos técnicos do Senado e da Câmara apontaram que as manobras comandada por Lira ferem uma série de princípios da Constituição, mas, obviamente, o cumprimento das leis não são um empecilho para os objetivos eleitoreiros dos bolsonaristas. O vale-tudo está normalizado. Esses dois absurdos foram aprovados no Congresso em 20 minutos, um tempo recorde. Não dá para negar que, a depender do ponto de vista, “Arthur Lira é foda” é mesmo.
Não podemos nos dizer surpresos. Esse é o modus operandi que Lira tem adotado desde que Bolsonaro se acochambrou com o Centrão. São muitos projetos votados a toque de caixa, no sistema de rolo compressor, sem o mínimo debate e pegando a oposição de surpresa. Temas sensíveis que requerem muita conversa, como a privatização da Eletrobras, a proposta de carteira de trabalho para jovens sem direitos trabalhistas e o fim da estabilidade do funcionário público, são pautados por Lira no fim do expediente, numa tentativa de pegar a oposição de surpresa.
Com o presidente da República comendo em sua mão e o Centrão no bolso, o todo-poderoso presidente da Câmara sente-se à vontade e ignora qualquer possível obstrução por parte da oposição. Para o professor e pesquisador da UERJ João Cezar de Castro Rocha, o show diário de falas absurdas de Bolsonaro tem justamente o objetivo de tirar o foco dos absurdos comandados por Lira nas votações da Câmara.
A aprovação do Orçamento Secreto, um escândalo que beneficiou com emendas bilionárias aliados do governo sem qualquer transparência, talvez seja a maior obra golpista de Lira até agora. Nesta semana, na esteira do rolo compressor que aprovou PECs ilegais, o Centrão conseguiu tornar o Orçamento Secreto ainda mais secreto. Como se já não bastasse omitirem os nomes dos parlamentares beneficiados com as verbas das emendas, agora o nome do relator-geral do orçamento também será ocultado.
Lembremos também da rapidez com que o presidente da Câmara conseguiu aprovar alterações do Código Eleitoral, que ainda passarão pelo crivo do Senado. No ano passado, em apenas 16 dias, Lira aprovou mudanças significativas nas regras eleitorais que valem já para este ano, como a censura de pesquisas às vésperas da votação e a desidratação dos poderes do TSE, cujas resoluções teriam que passar pelo crivo do Congresso.
O presidente da Câmara é o principal fiador do projeto bolsonarista. Ele tem o Orçamento Secreto na mão, o que lhe dá o poder de manter o Centrão unificado e fiel ao bolsonarismo. As chamadas “pedaladas fiscais” de Dilma — que nem eram pedaladas — são brincadeira de criança perto do que faz o bolsonarismo.
Arthur Lira é hoje o homem mais poderoso da República. Arthur Lira é mesmo foda. Diferentemente de Eduardo Cunha, que traiu a aliança com a presidenta, ele é bastante fiel ao bolsonarismo e faz o trabalho sujo para que o governo e o Centrão possam se sair bem na fita na próxima eleição. Graças ao seu trabalho, o Executivo e o Legislativo têm a tranquilidade para trabalhar juntos para assaltar os cofres do país e destruir a democracia. A apatia do país diante desse cenário é assustadora.
*João Filho
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Prisão de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
A polícia mineira prendeu, nesta sexta-feira (22), o bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto por ameaçar de morte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros políticos de esquerda, como Marcelo Freixo. As ameaças foram divulgadas em um vídeo nas redes sociais. A prisão do bolsonarista foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na quarta-feira (20).
Nesta quinta-feira, o A Postagem publicou uma matéria sobre a conduta do bolsonarista Ivan Pinto, com vídeos esclarecedores.
“Eu vou dar um recado para a esquerda brasileira, principalmente para o Lula: ô desgraçado, bota o pé na rua que nós vamos te mostrar o que nós vamos fazer com você. Anda com segurança armada até o talo, que nós da direita vamos começar a caçar você, essa Gleisi Hoffmann, esse Freixo frouxo do cara***, todos esses que te cercam, vagabundo”, diz o bolsonarista no vídeo que foi derrubado pelo Instagram e Facebook.
Em um outro trecho do material, Ivan Pinto ameaça nominalmente diversos ministros do STF e suas famílias: “mas principalmente esses vagabundos do STF. Se eu fosse você, Barroso, Fachin, Fux, Moraes, Lewandowski, Mendes, eu ficava nos EUA, em Portugal, na Europa, até vocês duas, vad***, Cármen Lúcia e Rosa Weber, sumam do Brasil, nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo. (…) Nós cidadãos de bem não toleramos gente escrota como vocês. (…)”.
Na quarta-feira, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) , usou o Twitter para denunciar as ameaças e alertou que “Querer a morte de adversários é a tônica do bolsonarismo. Acionamos as autoridades e não vamos tirar o pé das ruas para defender o povo e a democracia”.
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Ex-secretária, que já aplaudiu redução do teto para cachês em projetos que usam a lei, teve prestação de contas reprovadas, diz a Folha.
Regina Duarte, ex-secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro, terá que devolver R$ 320 mil por “Coração Bazar”, projeto financiado pela Lei Rouanet que teve sua prestação de contas reprovada.
Publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (21), o atual secretário, Hélio Ferraz de Oliveira, recusou o recurso de A Vida É Sonho Produções Artísticas, empresa da atriz com seus filhos, e manteve a reprovação de contas da peça.
Segundo reportagem da Veja que revelou o caso, a área técnica do ainda Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas de “Coração Bazar” em 2018. A atriz chegou a captar R$ 321 mil.
Em entrevista à revista, André Duarte, filho de Regina Duarte e um dos sócios da empresa, afirmou que a prestação de contas foi reprovada porque não apresentaram os comprovantes de que a pela não cobrou ingressos nas apresentações entre 2004 e 2005 —essa seria a contrapartida do projeto.
Apesar de usar o recurso para seus projetos, Regina Duarte já aplaudiu em suas redes sociais o anúncio do então secretário de fomento da Secretaria Especial da Cultura, André Porciúncula, que previa a redução do teto para cachês em projetos culturais realizados por meio da Lei Rouanet.
Em postagem no Instagram, Duarte, que chefiou a secretaria entre março e maio de 2020, definiu o corte como uma “novidade importante no setor cultural brasileiro”.
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Perda de foro permitirá atuação mais ampla do Ministério Público e Judiciário em denúncias relacionadas à pandemia.
As eleições presidenciais serão determinantes para o destino jurídico do presidente Jair Bolsonaro, diz a Folha.
A partir de janeiro de 2023, caso deixe o Palácio do Planalto, como indicam pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro poderá ser julgado pela Justiça comum, o que eleva as possibilidades de responsabilização penal.
No cargo, o presidente só pode responder a processos penais que tenham relação com o mandato. Para isso, ele deve ser denunciado pelo PGR (procurador-geral da República), Augusto Aras. É necessário ainda o aval da Câmara dos Deputados para que ocorra o julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Aras tem adotado uma postura considerada omissa diante das condutas do presidente.
Depois de três dias da apresentação feita por Bolsonaro a embaixadores contra o sistema eleitoral, o PGR publicou um vídeo antigo em que defende as urnas eletrônicas, mas não se manifestou diretamente sobre a conduta do mandatário, que, para especialistas em direito, em tese, são passíveis de cassação e impeachment.
Se perder o foro privilegiado, novas ações contra Bolsonaro poderão ser movidas por procuradores ou promotores pelo país, a depender da natureza do crime.
Na esfera cível, onde o presidente não tem foro, a reportagem identificou, a partir de ferramenta da empresa Digesto para consulta de processos públicos tribunais em primeira instância, dez processos por danos morais e por condutas relacionadas à pandemia em que Bolsonaro foi alvo direto no decorrer do mandato.
Em dois deles, houve condenação por danos morais —caso da ação do Sindicato do Jornalistas do Estado de São Paulo por ataques reiterados contra profissionais, julgada em primeira instância, e dos ataques de cunho sexual feitos contra a repórter da Folha Patrícia Campos Mello, com condenação confirmada em segunda instância.
Oito processos tratavam do desrespeito ao isolamento social recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), mas acabaram extintas sem julgamento.
A realização de motociatas em 2021 e a declaração em rede nacional no dia 24 de março de 2020, em que o presidente comparou a Covid-19 a uma “gripezinha” e pediu a volta à normalidade, são exemplos que motivaram pedidos de liminares que foram negadas.
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Sputnik Brasil – Em uma reunião com o MDB, o ex-presidente Lula anunciou que prepara, para a próxima semana, um encontro com embaixadores dos países que compõem o BRICS. De acordo com a Folha de São Paulo, a expectativa de aliados é que o debate sobre a eleição e a confiabilidade das urnas estejam na pauta, além da discussão de temas como mudança climática, fome, desigualdade e paz mundial, relata a mídia.
A intenção também é que o ex-presidente se encontre com diplomatas de outros países em grupo ou individualmente. De acordo com integrantes de sua campanha, o petista tem sido procurado pela chancelaria de outras nações.
Na segunda-feira (21), Bolsonaro convocou diversos embaixadores ao Palácio do Planalto para falar sobre as eleições e colocar em xeque o sistema eleitoral brasileiro.
Entretanto, segundo diplomatas ouvidos pelo jornal, as declarações do mandatário não devem mudar a opinião das missões sediadas em Brasília, uma vez que o conteúdo apresentado no Alvorada pouco divergiu de ataques anteriores contra o TSE.
Para embaixadores, o chefe de governo, com o evento, tentou desviar o foco de problemas que afetam seu governo, como a inflação e o preço dos combustíveis.
Na visão de Lula, Bolsonaro fez uma reunião que simboliza sua disposição a questionar o resultado do pleito de outubro caso seja derrotado. Aos emedebistas, o ex-presidente comentou ainda que, se houvesse fraude nas urnas, ele nunca teria sido eleito.
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Sputnik Brasil – A prolongada crise da falta de medicamentos no Brasil pode ganhar contornos mais graves caso nenhuma atitude seja tomada. Até soro fisiológico, insumo básico para tratamentos de saúde, está faltando em unidades hospitalares.
A Sputnik explica como o sumiço de remédios nas gôndolas de farmácias e em enfermarias afeta a soberania nacional.
Dados coletados por entidades de saúde e municípios apontam para a seriedade da situação: levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) feito com 2.469 prefeituras mostra o cenário do desabastecimento de remédios no Brasil. Segundo a pesquisa, mais de 80% dos gestores relataram sofrer com a falta de medicamentos para atender a população.
A falta de amoxicilina (antibiótico) foi apontada por 68%, ou 1.350 municípios que responderam à pergunta. A ausência de dipirona (anti-inflamatório, analgésico e antitérmico) na rede de atendimento municipal foi apontada por 65,6% — isto é, em 1.302 cidades da amostra consultada.
A dipirona injetável esteve na resposta de 50,6% e a prednisolona, usada no tratamento de alergias, distúrbios endócrinos e osteomusculares e doenças dermatológicas, reumatológicas, oftalmológicas e respiratórias, foi mencionada por 45,3% dos municípios consultados.
A magnitude do problema também foi mensurada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde): 87,6% de 113 unidades de saúde consultadas relataram que estão com dificuldades de aquisição de soro de volumes variados, sendo que 53% delas estão com estoques desse insumo fundamental abaixo de 25%. Em meio a essa escassez, uma reportagem do Jornal Nacional de terça-feira (19) mostrou, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), que quase 22 milhões de medicamentos perderam a validade em centros de distribuição que ficam em São Paulo e no Rio de Janeiro — um prejuízo calculado em R$ 243,7 milhões.
Afinal, como a soberania brasileira é afetada pela crise de medicamentos? Órgão fiscalizador da saúde pública do Brasil, o Conselho Nacional de Saúde emitiu um parecer a autoridades e municípios com orientações acerca da reposição dos remédios em 30 de junho, que também pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma inspeção de contratos e licitações, além de citar a questão da crise dos medicamentos como um atributo da soberania nacional prevista pela Constituição Federal de 1988.
Em seu primeiro parágrafo, o documento cita o artigo “1º da Constituição Federal de 1988, que prevê como fundamentos do Estado a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana”.
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Bolsonaro anuncia o golpe ao mundo: é hora de reagir
”Na segunda-feira passada, 18 de julho, Jair Bolsonaro deu um passo adiante na montagem golpista que anunciou quatro anos atrás.
Teve o desplante de encenar para cerca de quarenta embaixadores convocados ao Palácio da Alvorada o costumeiro show de mentiras a respeito do sistema brasileiro de votação e da brava conduta assumida por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no intuito de garantir o seu pleno funcionamento.
O objetivo do presidente era nítido: preparar o ambiente internacional para a manobra de negar o reconhecimento dos resultados da eleição de outubro, os quais, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, tendem a desfavorecê-lo.
Ainda que o tiro possa ter saído pela culatra, pois os segmentos lúcidos da opinião pública do mundo perceberam e repudiaram a manobra, é necessário reiterar a flagrante falsidade das afirmações presidenciais.
Em uso no país desde 1996, sem qualquer registro de fraude, o método eletrônico de votação tem se mostrado rápido e seguro. Conforme manifestação da embaixada de uma das nações que assistiram ao triste espetáculo palaciano, trata-se, na realidade, de um modelo mundial.
Há, porém, um detalhe assustador na pantomima executada pelo primeiro mandatário, de resto inócua.
Trata-se da insistência com que, lembrando a condição constitucional de chefe das Forças Armadas, acusou o TSE de alijar os militares do debate sobre o sistema de votação, como se o assunto lhes dissesse respeito.
A insistência no tema, quatro dias após o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, ter levado ao Senado uma absurda proposta de apuração paralela, denota um concerto de iniciativas que merece deixar a cidadania em cabível alerta.
Assim, a Comissão Arns, interpretando o sentimento de indignação que percorre a sociedade civil e entendendo ser dever de todos participar das iniciativas em defesa da democracia, vem a público afirmar: chegou hora de reagir!
É necessário que um amplo movimento, representando a vasta maioria dos brasileiros que optaram pela democracia, mostre quão isolados se encontram os que ameaçam a liberdade e o Estado de Direito.
Por isso, unimos nossa voz, de defensores dos direitos humanos, aos que entendem ser melhor prevenir do que remediar, sobretudo estando em jogo valores fundamentais.
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Um valor, mínimo que seja, já é o bastante para que possamos nos dedicar ao blog que, mais do que nunca, precisa estar conectado com esse momento que o país atravessa.
Por isso estamos apelando aos corações de nossos leitores para formar uma corrente solidária e se engajar na construção de um trabalho que busque contemplar, de forma rigorosa e de maneira isenta, a realidade que o país atravessa.
O blog nunca deixou de ser e de dizer, de forma categórica e definitiva, que é, com muito orgulho, parte do movimento progressista em que milhões de brasileiros, entre eles, leitores do Antropofagista, estão engajados.
Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.
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