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Milton Ribeiro, em ligação com a filha, diz que Bolsonaro ligou alertando sobre busca e apreensão

Em ligação grampeada pela PF no último dia 9 de junho, ex-ministro da Educação contou que sabia da possibilidade de operação da PF, de acordo com o Metrópoles.

Um grampo telefônico usado pelo Ministério Público Federal (MPF) para apontar indícios de envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e encaminhar para o STF parte da investigação sobre o escândalo no Ministério da Educação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que “o presidente” lhe alertou sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão.

Um grampo telefônico usado pelo Ministério Público Federal (MPF) para apontar indícios de envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e encaminhar para o STF parte da investigação sobre o escândalo no Ministério da Educação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que “o presidente” lhe alertou sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão.

“Hoje o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento, novamente, de que podem querer atingi-lo através de mim”, disse Ribeiro a uma filha, no último dia 9 de junho. “Ele acha que podem querer fazer uma busca e apreensão em casa. É muito triste”, declarou o ex-ministro.

A informação foi noticiada pela GloboNews na tarde desta sexta-feira (24/6).

A operação ocorreu em 22 de junho, quando Ribeiro e outros pastores foram presos, sob a acusação de tráfico de influência no ministério que ele chefiava.

Especialistas dizem tratar-se de um fato gravíssimo e que configura obstrução de justiça por Bolsonaro.

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Política

Faixa de caminhão na estrada de SP, “Bolsonaro te enganou”

Ação colocou três caminhões com mensagens de 30 metros quadrados; caminhoneiros integram base de apoio do presidente, segundo a Folha.

Três caminhões com faixas de 30 metros quadrados cada rodaram algumas dezenas de quilômetros da rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, nesta quinta (23), ostentando mensagens como “Bolsonaro te enganou”, “Bolsonaro traidor” e “R$ 7/litro – diesel do Bolsonaro”.

Quatro anos depois da greve de caminhoneiros que paralisou o país, o protesto ocorre num momento de insatisfação da categoria, parte importante da base eleitoral do presidente. Nos últimos dias, o preço do diesel ultrapassou o da gasolina e do etanol em diversos postos do país, algo inédito segundo o Sincopetro (sindicato representante dos postos).

A inversão é reflexo do aumento anunciado pela Petrobras na semana passada, que reajustou em 5,2% o preço da gasolina nas refinarias e em 14,2% o valor do diesel. Com o aumento, o preço do litro do diesel bateu a marca dos R$ 7.

Em maio de 2018, quando a greve da categoria gerou uma crise de abastecimento no país, o litro do diesel era vendido nos postos por pouco mais de R$ 4, em valores corrigidos. Jair Bolsonaro (PL), à época candidato à Presidência pelo PSL, apoiou o movimento e criticou os reajustes nos preços dos combustíveis, que, segundo ele, serviam para “tapar buraco de corrupção”.

A ação nas estradas desta quinta (23) foi articulada por um grupo de designers e comunicadores ativistas que assume já ter feito outras intervenções pelo país, mas prefere não se identificar. Entre os protestos do grupo estão lambe-lambes colados na avenida Faria Lima, centro financeiro da capital paulista, em 2021, com a foto do ministro da Economia, Paulo Guedes, sob o slogan “Faria Loser”, e cartazes com preços inflacionados de alimentos anunciados como “Bolsocaro”.

Integrantes do grupo afirmaram que a ação foi feita em parceria com caminhoneiros e que o objetivo é responsabilizar o governo Bolsonaro pelo que os ativistas chamam de traição à categoria, ilustrada pela disparada do preço dos combustíveis.

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Vídeos: Bolsonaro no S. João de Caruaru, em 23 segundos de discurso, ouve “Vai tomar no c*

Em uma das festas mais populares do Nordeste, onde tem apenas 19% das intenções de votos, Bolsonaro foi calado diante de uma multidão que rechaçou a tentativa de transformar o evento em palanque.

Mesmo com o DataFolha apontando um nocaute de Lula (PT) no Nordeste – onde o atual presidente tem 19% das intenções de votos frente a 58% do petista -, Jair Bolsonaro (PL) subiu ao palco da festa de São João de Caruaru, em Pernambuco. No entanto, durante o discurso relâmpago de 23 segundos teve que ouvir o coro que ecoa pelo Brasil: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”.

A presença de Bolsonaro foi anunciada por Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo e pré-candidato a senador pelo PL. Após o breve discurso, que resultou na reação da plateia, o presidente ficou escondido em um canto do palco, ao lado do pré-candidato a governador Anderson Ferreira (PL).

Diferentemente dos eventos convocados por ele, onde só comparecem a horda de apoiadores, a festa de São João do Caruaru, uma das mais tradicionais do nordeste, é aberta ao público.

Nas redes, diversos vídeos mostram o momento constrangedor, quando Bolsonaro sobe ao palco e inicia seu breve discurso abafado pelo coro da plateia.

“Caruaru, Pernambuco, boa noite. Capital do forró. Uma satisfação muito grande estar no Nordeste acompanhado de um ex-ministro de Pernambuco, o Gilson Machado. A todos vocês: que Deus ilumine cada um. E que Deus abençoe todo o Brasil. Muito obrigado a todos vocês”, foram as breves palavras do presidente, que foram encobertas pelo “datapovo”, como ele costuma falar da reação das pessoas nas ruas.

Confira:

*Com Forum

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Opinião

O que Bolsonaro chama de sigilo é, na verdade, ocultação de crime

Todos os dias o brasileiro é tolhido de ter informações de práticas de corrupção no governo Bolsonaro com o já manjado 100 anos de sigilo.

Enquanto os pobres nesse país, sequer têm o direito de pedir para serem tratados como cidadãos, o presidente da República, no cúmulo da individualidade, inclui como blindagem institucional a ocultação de crime, utilizando o nome de sigilo, que coloca qualquer denúncia que chegue perto dele e dos seus, com 100 anos de ocultação.

Qual propósito jurídico tem isso? Para que serve um absurdo como esse, que mutila a circulação de informação sobre o chefe da nação e seus parentes e aliados?

Isso é exercício de direito de um presidente que lhe garante ocultar crimes em nome de um suposto sigilo?

O presente clima que paira nesse país, é o de que Bolsonaro é considerado intocável. Pelo Congresso, sabemos o motivo, que se chama orçamento secreto, que faz parte do mesmo saco de absurdos, pois impede que a população saiba quais os termos utilizados por ele para distribuição de verbas públicas para aliados, tendo Arthur Lira como cão de guarda do Palácio do Planalto fazendo parte de um processo político que, a cada dia, amplia os poderes de um presidente, inclusive, colocando-se acima da própria justiça.

Assim, Bolsonaro condimenta outras práticas absolutamente repugnantes em que o próprio Estado e suas instituições se colocam em conflito com a sociedade.

O que os brasileiros esperam, como cidadãos, é ao menos esboço de paridade, de equidade e não essa ocultação de crimes que, de longe, sente-se o cheiro de podre, mas que se multiplicam as imposições de sigilo de 100 anos e, com isso, o discurso de moralidade de Bolsonaro não é confrontado com a realidade.

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Justiça

Desembargador que soltou Ribeiro é favorito ao STJ e tem histórico de decisões pró-governo

Responsável pela decisão que colocou em liberdade o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), é favorito para assumir uma das vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado também tem histórico de decisões alinhadas aos interesses do Palácio do Planalto.

Bello é um dos quatro desembargadores indicados pelo STJ para a escolha do presidente Jair Bolsonaro. Sua nomeação é defendida por Gilmar Mendes e tem a simpatia do chefe do Executivo, mas enfrenta a resistência do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes mesmo da decisão a favor de Ribeiro ser divulgada, colegas do desembargador ouvidos reservadamente pela equipe da coluna já avaliavam que ele deveria tirar o pastor da prisão.

Em agosto de 2020, Ney Bello suspendeu uma apuração aberta pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ministro da Economia, Paulo Guedes. O caso dizia respeito a supostas fraudes na atuação de fundos de investimentos geridos por uma empresa de Guedes que captaram recursos milionários de fundos de pensão de estatais. A investigação acabou arquivada pelo TRF-1.

Pouco depois, em outra vitória do governo, Ney Bello negou o afastamento de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente por entender que a medida seria excepcional, apesar das acusações contra o gestor envolvendo o desmonte de políticas ambientais.

Em janeiro deste ano, o desembargador atendeu ao pedido do advogado da família do presidente Bolsonaro, Frederick Wassef, e concedeu uma liminar que liberou parte da madeira apreendida em dezembro de 2020, na Operação Handroanthus, da Polícia Federal (PF), suspeita de ter origem em desmatamento ilegal.

Conforme informou a coluna, Bolsonaro tem simpatia pela indicação de Bello, que já trabalhou no gabinete do ministro Gilmar Mendes como juiz instrutor.

“Agora ele ficou ainda mais favorito. Uma vaga já é do Ney”, admite um dos quatro candidatos ao STJ, após ser informado da decisão que soltou Milton Ribeiro.

Conforme informou a coluna, Bolsonaro tem simpatia pela indicação de Bello, que já trabalhou no gabinete do ministro Gilmar Mendes como juiz instrutor.

“Agora ele ficou ainda mais favorito. Uma vaga já é do Ney”, admite um dos quatro candidatos ao STJ, após ser informado da decisão que soltou Milton Ribeiro.

Só há um problema, que o próprio presidente da República resumiu assim: “Eu gosto muito do Ney, mas ele precisa se resolver com o Kassio (Nunes Marques, do STF)”, disse Bolsonaro, segundo relatos obtidos pela equipe da coluna.

De acordo com um interlocutor do presidente da República, todos os quatro nomes da lista do STJ enfrentam alguma resistência.

“Os quatro candidatos têm vetos de pessoas que são importantes, que o presidente considera”, afirmou.

Mesmo assim, a avaliação nos bastidores é a de que Ney Bello está mais favorito do que nunca após ter tirado o pastor da prisão.

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Pesquisa

Datafolha: Lula tem 47% no primeiro turno, contra 28% de Bolsonaro

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 22 e 23 de junho em 181 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (23) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022.

Foram apresentados como pré-candidatos: Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), Felipe D’Ávila (Novo), Eymael (DC), Pablo Marçal (Pros), General Santos Cruz (Podemos), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Pesquisa estimulada de intenções de voto no 1º turno

  • Lula (PT): 47% (48% na pesquisa anterior)
  • Jair Bolsonaro (PL): 28% (27% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 8% (7% na pesquisa anterior)
  • André Janones (Avante): 2 % (2% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 1% (2% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (Pros): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Vera Lúcia (PSTU): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Em branco/nulo/nenhum: 7% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe: 4% (4% na pesquisa anterior)

Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram.

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 22 e 23 de junho em 181 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

*G1

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Matéria

Caso Milton Ribeiro: Delegado da PF diz que houve interferência na investigação

Em mensagem a colegas, Bruno Calandrini afirma não ter autonomia para investigar com independência e segurança institucional, segundo a Folha.

O delegado federal responsável pelo pedido de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirmou em mensagem enviada a colegas que houve “interferência na condução da investigação”.

Bruno Calandrini diz no texto que a investigação foi “prejudicada” em razão de tratamento diferenciado dado pela polícia ao ex-ministro do governo Jair Bolsonaro.

No texto encaminhado a outras pessoas que participaram da operação deflagrada nesta quarta (22), o delegado agradece o empenho, mas diz não ter “autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional”.

Calandrini conduz a apuração que culminou na Acesso Pago, ação que mirou os desvios no Ministério da Educação.

Na cúpula da PF, a reação foi de surpresa em relação à postura do delegado. A decisão da direção foi de abrir um inquérito para o caso dizendo que vai apurar as denúncias. Na prática, a apuração servirá para ver se Calandrini tem como provar o que está dizendo.

A PF alegou risco de segurança e restrições orçamentárias para manter o ex-ministro em São Paulo em vez de transportá-lo para Brasília.

Segundo ele, a ação da direção do órgão para supostamente evitar o translado demonstra a interferência e acarreta em falta de autonomia para que ele conduza a apuração com independência e segurança institucional.

“O deslocamento de Milton para a carceragem da PF em SP é demonstração de interferência na condução da investigação, por isso, afirmo não ter autonomia investigativa e administrativa para conduzir o inquérito policial deste caso com independência e segurança institucional”, diz trecho da mensagem.

No entendimento do investigador, a operação foi prejudicada por causa do suposto “tratamento diferenciado” concedido ao ex-ministro.

“A investigação envolvendo corrupção no MEC foi prejudicada no dia de ontem em razão do tratamento diferenciado concedido pela PF ao investigado Milton Ribeiro.”

Ainda de acordo com o texto do delegado, Ribeiro, apontado por ele como o “principal alvo” da operação, “foi tratado com honrarias não existentes na lei”.

Nos bastidores, integrantes da cúpula da PF afirmam que ficaram sabendo na noite anterior à operação de toda a logística que seria necessária para cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão e que, por isso, não foi possível fazer o planejamento adequado.

“Apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem à Brasília”, completa Calandrini em sua mensagem.

Calandrini diz ainda que comunicou ao seu superior a situação e que irá manter a postura “de que a investigação foi obstaculizada ao se escolher pela não transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão judicial”.

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Justiça

Justiça determina que Moro exclua trompetista petista de seu vídeo

Juíza dá prazo de dois dias para ex-juiz retirar imagem do músico de sua peça promocional.

https://twitter.com/Trom_Petista/status/1539960783785713675?s=20&t=53makOSsZwcKgTGkYaGBog

A juíza Ana Lúcia Ferreira, da 6ª Vara Cível de Curitiba, determinou que o ex-juiz Sergio Moro exclua de seu twitter a imagem do trompetista Reinaldo Soares Neto, que é um admirador de Lula. O músico não foi comunicado por Moro nem autorizou o uso de sua imagem na peça promocional do ex-ministro da Justiça. Moro tem dois dias para cumprir a decisão.

Na ação, o trompetista relata que vive de ser músico, tocando em bares e pelas ruas de Curitiba. A sua imagem aparece no final do vídeo de Moro. Reinaldo critica o ex-juiz pela condenação de Lula. “Manteve Lula encarcerado apenas para que ele não pudesse concorrer à Presidência da República, em 2018, em acordo com Jair Bolsonaro” – diz o músico na ação.

Ele afirma ainda que ter sua imagem atrelada à de Moro é motivo de “desonra e vergonha”. Ele ainda pediu na ação R$ 100 mil de indenização por danos morais, mas não foi atendido.

*Com Metrópoles

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Justiça

Desembargador Ney Bello ordena a soltura Milton Ribeiro

Decisão se estende a todos os demais presos na operação deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (22), segundo o 247.

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Ney Bello concedeu nesta quinta-feira (23) um habeas corpus ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, ordenando sua soltura, segundo o 247.

A decisão se estende a todos os demais presos na operação deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (22), incluindo os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de integrarem um gabinete paralelo que intermediava verbas do Ministério da Educação em troca de propinas.

“Num Estado Democrático de Direito ninguém é preso sem o devido acesso à decisão que lhe conduz ao cárcere, pelo motivo óbvio de que é impossível se defender daquilo que não se sabe o que é”, diz trecho da decisão de Bello.

O pedido de habeas corpus havia sido negado mais cedo por outro desembargador.

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