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Vídeo: Em Sergipe, Bolsonaro ouviu gritos de “Lula”

Bolsonaro acenou para apoiadores, mas entre o público na rua havia também eleitores de Lula, que se manifestaram.

Jair Bolsonaro (PL) cumpriu agenda de campanha eleitoral antecipada nesta terça-feira (17) no interior de Sergipe, e ouviu manifestações da população pela volta do ex-presidente Lula.

Ao participar da inauguração da duplicação de uma rodovia e, quando parou na cidade de Capela, ouviu vaias e gritos de “Lula!” de parte do público. Um outro vídeo registra jovens gritando “Lula” para o chefe do Executivo, que acena.

Durante o evento, quando Bolsonaro começou a apresentar os deputados federais de sua base de apoio que estavam presentes, o público presente saudava cada um deles com uma enorme vaia. Entre eles estão os deputados Bosco Costa (PL), Fábio Reis (PSD) e Gustinho Ribeiro (Republicanos)

Durante a agenda em Sergipe, Bolsonaro voltou a falar em armar a população e a ameaçar a processo eleitoral. “Para preservar a democracia não importam os meios”, disse ele.

Confira:

https://twitter.com/eufatimamara/status/1526632023472971778?s=20&t=T4jjhZajW-y_Eb7wKYA0og

https://twitter.com/bdebrasil13/status/1526603298370949121?s=20&t=LT_xMy0VPxG1FkpuVpxaXg

*Com 247

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TV bolsonarista ligada a Ciro Nogueira tem funcionários pagos pelo Senado

Repórteres e apresentadores estão lotados no gabinete da mãe do ministro-chefe da Casa Civil, a senadora Eliane Nogueira (PP).

A TV bolsonarista Piauí, conhecida por divulgar fake news e atacar diariamente a gestão da governadora Regina Souza (PT), tem em seus quadros de funcionários, jornalistas pagos pelo Senado e sócios denunciados por fraudes em órgãos de trânsito de vários estados do Brasil.

A emissora Web está diretamente ligada ao ministro-chefe da Casa Civil do Governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP), já que os funcionários da empresa, como o jornalista Dânio Sousa e o apresentador Rafael Dias, recebem salário como servidores comissionados do gabinete da mãe do ministro, a senadora Eliane Nogueira (PP).

Dânio Sousa, que é lotado no gabinete da senadora Eliane Nogueira, recebe um salário de R$ 3,8 mil pela função de “ajudante parlamentar pleno”, conforme consta no portal do Senado (senado.leg.br). O principal trabalho de Dânio Sousa na TV Piauí é fazer reportagens com acusações falsas e ataques ao governo do PT.

Já o apresentador Rafael Dias é também vice-presidente do Partido Liberal (PL) no Piauí. Ele recebe um salário de R$ 2,24 mil pelo gabinete de Eliane Nogueira, na função de “ajudante parlamentar júnior”.

A mãe de Ciro Nogueira era a primeira suplente do filho e assumiu o mandato quando ele foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.

Outras irregularidades envolvendo o portal e a TV Piauí já aparecem na composição societária. Segundo o portal El Piauí, uma das proprietárias do portal é a empresa Tecnobank Tecnologia, do advogado e empresário paranaense Carlos Alberto Santana.

Ligado ao grupo político de Ciro Nogueira, o empresário acumula dezenas de acusações de fraudes, participação em esquemas de desvio de recursos e outras irregularidades envolvendo órgãos de trânsito por todo o país. Ele também acumula participações em nove CNPJs nos estados de São Paulo, Paraná, Distrito Federal e Piauí. Sete dessas empresas estão ativas, incluindo o Portal TV Piauí, onde o empresário aparece como administrador da TV e sócio/representante legal da Solid Holding Ltda, que também compõe a sociedade da empresa.

O terceiro sócio da empresa é Brunno Dutra Rocha de Sousa, casado com a apresentadora da TV Piauí, Samantha Cavalca Sobreira. Porém, 16 de março deste ano, o nome de Samantha Dutra também figurava na sociedade da TV Piauí, no lugar de Brunno Dutra. A âncora também é umas das principais assessoras de Ciro Nogueira.

Empresário ligado a Ciro, na mira do MP de Contas

A investigação do Ministério Público de Contas apurou que a empresa Tecnobank, do empresário Carlos Alberto Santana operava como empresa laranja no mercado de registro de contratos financeiros de veículos junto ao Detran de São Paulo e detinha o monopólio do registro de veículos. De acordo com o MP, nem o Detran-SP sabia especificar o valor da taxa paga à Tecnobank.

De acordo com parecer do MP a empresa atuava como laranja na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), e que estava impossibilitada de atuar no ramo de registro de veículos por já operar o registro de gravames, segundo a resolução 689 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que proíbe a dupla atuação.

O escândalo resultou na demissão do então diretor de veículos do Detran-SP, Maurício Alves, que é ligado ao senador Ciro Nogueira. No entanto, o MP descobriu que esquema semelhante também ocorria em Pernambuco, onde a Tecnobank monopolizava registros de contrato de financiamento do Detran local.

*Com Forum

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PT avalia que ao radicalizar golpismo, Bolsonaro beneficia discurso de Lula

O PT avalia que o presidente Jair Bolsonaro erra ao exagerar no golpismo e acaba beneficiando o discurso do ex-presidente Lula de que um dos temas principais da eleição será uma escolha entre a defesa da democracia e a ameaça de autoritarismo.

Nas últimas semanas, Bolsonaro desencadeou uma série de ataques à democracia, como a graça concedida ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e discursos quase diários contra a urna eletrônica nos quais sugere a possibilidade de rejeitar uma derrota eleitoral e tentar um golpe.

A investida de Bolsonaro uniu a sociedade civil num discurso contra o presidente e levou o presidente do TSE, Edson Fachin, e seu futuro sucessor no Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, a fazerem discursos duros assegurando a lisura das eleições e o respeito ao resultado das urnas eletrônicas.

Para Lula, ao radicalizar cada vez e dizer, por exemplo, que nunca será preso, Bolsonaro transmite uma ideia de desespero aos seus aliados, passa recibo de provável derrota e deixa claro que tem de medo de ser detido depois de deixar a Presidência.

Guerra tucana

O PT tem acompanhado de camarote a crise do PSDB em torno da manutenção da candidatura presidencial do ex-governador João Doria. Uma ala tucana defende a saída de Doria do páreo e o apoio à senadora peemedebista Simone Tebet.

O desarranjo no ninho tucano poderia estimular, na visão do PT, mais atitudes como a do ex-ministro e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira, que afirmou que trabalharia a favor da candidatura de Lula já no primeiro turno. Mais tucanos históricos, críticos de Doria e descrentes quanto a Simone Tebet tenderiam, derrubada a candidatura própria do PSDB, a se manifestar a favor do voto no petista já na primeira etapa.

Ordem unida

Na tarde de segunda, em São Paulo, houve longa reunião no PT para unificar as ações de comunicação, agenda e política de Lula. O objetivo foi combinar a fusão das estruturas do partido com a do Instituto Lula para que atuem de forma coordenada durante a campanha eleitoral.

Disputa nas redes

O PT identificou nas redes sociais um movimento do bolsonarismo para tentar carimbar o casamento de Lula e Janja como um evento de ostentação. O partido tem procurado reforçar a dimensão pessoal do casório, que acontecerá amanhã em São Paulo.

Do ponto de vista político, o próprio Lula tem assumido a condição de apaixonado, na linha de “um homem que ama não quer briga com ninguém”. Nas redes sociais, o PT usa bastante a imagem de coração, num contraponto a Bolsonaro, que defende mais armas para a população.

PT e PSD em Minas

O palanque de Lula em Minas está sendo fechado. O PT apoiará a candidatura ao governo de Alexandre Kali (PSD). O partido também se movimenta para retirar Reginaldo Lopes (PT) da disputa pelo Senado e deixar a pista menos congestionada para Alexandre Silveira (PSD) tentar se reeleger.

*Kennedy Alencar/Uol

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A evangélica que pediu perdão público por voto em Bolsonaro: “A ‘gota d’água’ foi quando ele começou a imitar alguém com covid e falta de ar”

“Venho publicamente pedir perdão pelo meu voto equivocado para presidente da República do Brasil”.

Essa frase foi dita pela pastora Jacqueline Rolim, da Assembleia de Deus, em Brasília, em vídeo postado nas redes sociais. Com as mãos unidas em formato de prece, ela convida outros evangélicos a participarem de um protesto contra Jair Bolsonaro.

Eleitora do presidente em 2018, Jacqueline diz que a “gota d’água” para que se arrependesse a ponto de pedir perdão publicamente foi o dia em que Bolsonaro imitou pessoas com covid com falta de ar.

“Mudei de opinião durante a pandemia, quando ele começou a imitar alguém que estivesse morrendo sem ar. Ele não comprava vacina e ficava dizendo: ‘é só uma gripezinha e ficava imitando alguém arfando, tentando respirar’”, lembra.

“Eu tenho bronquite asmática. Eu sei o que é ficar sem ar. Isso me doeu e eu entendi que ele estava agindo com impiedade, como um anti-cristão totalmente.”

O vídeo do pedido de perdão, publicado em setembro do ano passado no Instagram e Facebook, chocou parentes e colegas de Jacqueline na igreja.

Ela chegou a ser excluída do convívio de alguns pastores. Mas acabou conhecendo e se aproximando de outras evangélicas que, como ela, se decepcionaram com Bolsonaro.

“Minha irmã me chamou de comunista no WhatsApp, ficou escandalizada. Pessoas da igreja me abandonaram e me rejeitaram. Até pessoas que eu conheço desde criança, que são pastoras, deixaram de me seguir nas redes sociais e não têm mais contato comigo, não querem conversa”, contou ela em entrevista à BBC News Brasil.

“Mas eu também conheci um grupo de mulheres evangélicas negras que pensam como eu e que querem mudar o que está acontecendo com o Brasil.”

*Com Viomundo

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Aliados pressionam Lira a passar por cima do TSE e derrubar vice da Câmara

Argumento é que assunto não diz respeito à Justiça Eleitoral; se confirmado, ato seria nova fonte de atrito entre Poderes.

Segundo a Folha, aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm defendido que seja descumprida uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no caso envolvendo a tentativa de bolsonaristas de trocar o vice-presidente da Casa.

Se levado a cabo, um ato de Lira em desacordo com uma decisão judicial poderia se tornar uma nova fonte de atrito com o Judiciário, além de implicar possível crime de desobediência por parte do presidente da Câmara.

Integrantes do Legislativo, no entanto, dizem que o TSE deveria rever o entendimento porque, segundo eles, não é competência do tribunal emitir ordens do tipo.

o PL pressionou o presidente da Câmara a retirar o ex-integrante da legenda Marcelo Ramos (AM) da vice-presidência da Casa e tentar emplacar um deputado da sigla no posto.

A ofensiva começou há cerca de um mês, mas foi intensificada após as críticas do amazonense à edição de decretos que reduzem o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e afetam a zona franca de Manaus.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em sua live semanal que pediu ao PL, seu partido, que destitua Ramos, que é seu opositor e trocou o PL pelo PSD de Gilberto Kassab.

Ramos recorreu ao TSE e conseguiu, no final de abril, uma decisão a seu favor, dada por Alexandre de Moraes, considerado pelo Planalto um adversário.

Na ocasião, Moraes determinou que o presidente da Câmara se abstenha de acatar qualquer deliberação do PL que busque afastar ou substituir o deputado da vice-presidência da Casa legislativa.

O ministro ainda terá que decidir sobre um recurso apresentado por Lira contra a decisão inicial. Caso o entendimento de que Ramos não pode ser afastado da vice-presidência seja mantido, líderes partidários alinhados a Lira apoiam que a medida não seja cumprida e que a Câmara resolva a situação conforme suas regras internas.

Na avaliação desses líderes, o Judiciário não pode intervir em uma situação “interna corporis”, ou seja, que deve ser solucionada internamente. Outros parlamentares ponderam, porém, que o objetivo real do discurso é pressionar Moraes ou o plenário do TSE a recuar.

Para um deles, a Câmara não tem que acatar decisão judicial que fira seu regimento interno e é preciso manter a separação de Poderes.

O argumento é parecido com o que vem sendo usado no episódio envolvendo o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão e também a perda do mandato. Deputados defendem que apenas a Câmara pode cassar seus próprios integrantes, e não o Supremo.

No caso de Ramos, aliados do presidente da Câmara argumentam que o PL tem direito de reivindicar o cargo de vice. Eles embasam o entendimento no regimento interno da Casa, que determina que o membro da Mesa Diretora que trocar de partido perde automaticamente o cargo que ocupa. A vaga, então, é preenchida após nova eleição.

Tal regra é reforçada por um artigo da Lei dos Partidos, que também estabelece a perda automática de função ou cargo na Câmara do parlamentar que deixar o partido pelo qual tenha sido eleito. O objetivo é manter a proporção partidária.

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MP Eleitoral abre investigação contra casal Moro e determina oitiva

Na última sexta-feira (13), o Ministério Público Eleitoral ordenou que o casal Sergio Moro e Rosângela Moro seja investigado por causa da transferência do domicílio eleitoral. O ex-juiz e sua esposa trocaram o título de Curitiba para São Paulo, mas há indícios que os dois não tinham residência fixa no estado paulista.

“Na Notícia de Fato, que foi formulada pela empresária Roberta Moreira Luchsinger, constam as principais suspeitas a respeito da inexistência de vínculo eleitoral com o Município de São Paulo, que pudesse justificar as transferências realizadas por eles no Cadastro Eleitoral (Sistema ELO), como já registrado anteriormente”, diz trecho da decisão.

“A conclusão a se extrair do exposto, portanto, é que a instalação de investigação sobre os fatos, diante do vínculo domiciliar alegado pelos Noticiados e do documento apresentado para comprová-lo no Cadastro Eleitoral (contrato de aluguel firmado pouco antes dos pedidos de transferência), é medida que se impõe, para que o episódio seja apurado e oportunamente avaliado pelo Ministério Público Eleitoral”, acrescenta o relatório.

A decisão destaca que é preciso que um cidadão tenha, no mínimo, três meses de residência fixa e há indícios que Moro e Rosângela não teriam esse tempo em São Paulo para justificar a mudança.

O promotor do caso informou que as explicações do ex-juiz e sua esposa não convencem. Por isso ele vê a “necessidade de aprofundamento das investigações para melhor compreensão dos fatos”. Os dois terão ainda que prestar depoimento.

“Pelo menos nesta fase investigatória, quando ainda não foram ouvidas testemunhas e colhidos eventuais elementos comprobatórios complementares, não se pode aceitar o fraco argumento de Sergio Moro de que tem vínculo com a cidade de São Paulo porque recebeu honrarias”, diz trecho da decisão.

“Solicito também o encaminhamento ao Ministério Público Eleitoral do número do procedimento investigatório no prazo de 10 dias, e indico para auxiliar nos trabalhos as seguintes diligências: oitiva dos profissionais do setor administrativo, inclusive síndico e responsável pela locação, bem como de funcionários e moradores dos locais indicados; oitiva dos investigados e pessoas por eles apontadas como eventuais testemunhas que comprovem o vínculo efetivo com a cidade de São Paulo. constatação no local do alegado domicílio eleitoral por investigadores da Política Federal, registrando a diligência em relatório com fotografias”, completa.

Moro é acusado junto com a esposa, Rosângela, pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) por suposta prática de crime eleitoral na transferência de seus domicílios eleitorais para São Paulo. A denúncia foi feita pela empresária Roberta Luchsinger e encaminhada ao Ministério Público Eleitoral do estado junto com uma notícia-crime.

A acusação afirma que o ex-juiz e a esposa fizeram a mudança de domicílio sem haver “qualquer vínculo” com São Paulo. Ambos se filiaram ao União Brasil e pretendem se candidatar à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal.

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Bolsonaro: Os brasileiros viviam melhor no tempo de Lula

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda (16), concordar que, no governo do ex-presidente Lula, os brasileiros viviam melhor. A declaração foi dada a seus apoiadores na porta do Palácio do Alvorada.

Ele culpa as medidas de distanciamento social adotadas durante a pandemia de covid-19 para salvar vidas e a guerra na Ucrânia pela situação da economia sob seu governo ser pior do que durante a gestão do petista.

“Falaram ‘no tempo dele [Lula], o povo vivia um pouco melhor do que hoje’. É lógico que vivia, concordo! Temos um pós-pandemia, do ‘fique em casa’, economia a gente vê depois, uma guerra, entre outros problemas”, afirmou Bolsonaro.

O comentário ocorreu em um momento em que ele acusava a gestão dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff de corrupção. E afirmou que a vida poderia ter sido ainda melhor se não houvesse desvio de recursos públicos.

“Mas lá atrás, se se vivia melhor, poderia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”, afirmou.

Bolsonaro vem sofrendo o impacto da inflação sobre a aprovação de seu governo e, portanto, de seus índices eleitorais.

Com a alta no preço do leite, da batata, do óleo de soja, do pão francês, da carne, do etanol, do diesel, o Brasil registrou a maior inflação para o mês de abril desde 1996, com o IPCA marcando 1,06%. A queda no poder de compra dos trabalhadores continua sendo a principal dor de cabeça de Jair Bolsonaro no caminho para a reeleição.

De acordo com o Dieese, o custo dos alimentos em abril cresceu nas 17 capitais avaliadas mensalmente pelos instituto. Com isso, o preço da cesta básica chegou a assustadores R$ 803,99 em São Paulo, R$ 788 em Florianópolis, R$ 780,86 em Porto Alegre e R$ 768,42 no Rio de Janeiro.

A última edição da pesquisa Genial/Quaest apontou que subiu de 51% para 59% os que avaliam que piorou a sua capacidade de pagar as contas nos últimos três meses.

Em novembro de 2021, 73% consideravam que a economia tinha piorado. Desde então, esse índice estava caindo até que estabilizou em 62%. Uma das razões para isso é que, enquanto 35% apontavam a economia como o maior problema do país em fevereiro, hoje já são 50% – um misto de arrefecimento da pandemia com a corrosão do poder de compra.

Os mais afetados são os pobres, que não contam com reservas e para quem a inflação traz fome. Lula se mantém com 56% de intenções de votos entre quem ganha até dois salários mínimos – Bolsonaro oscilou de 24% para 22% entre abril e maio nesse grupo. Já entre quem ganha mais de cinco salários por mês, Bolsonaro vence Lula por 43% a 36%.

A pesquisa aponta que a desaprovação ao governo Bolsonaro entre os que recebem o Auxílio Brasil de R$ 400 vinha caindo, mas também parou. Oscilou um ponto para cima, de 47% para 48% em um mês, dentro da margem de erro de dois pontos. A inflação vem comendo o benefício.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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Octávio Costa: ABI vai apoiar Lula porque não pode se omitir neste momento

O jornalista Octávio Costa, novo presidente da Associação Brasileira de Imprensa, explicou, em entrevista ao 247, por que a entidade decidiu abraçar a candidatura Lula. “É democracia contra o fascismo. Foi a ABI que pediu o impeachment de Collor. Não há imparcialidade neste momento. A única opção viável é Lula e não poderíamos nos omitir”, disse ele.

Na entrevista, Octávio também falou sobre a necessidade de valorizar o jornalismo, democratizar os meios de comunicação, recriar a comunicação pública e de garantir a segurança dos profissionais. “A grande imprensa tem a visão das elites”, disse ele. “A ABI é a casa do jornalista, mas também defende uma visão popular da sociedade”.

O novo presidente também explicou por que a ABI defende a volta da exigência do diploma e disse que o novo estatuto prevê a associação de comunicadores. “Vamos buscar novos associados e o alvo principal são os jovens”, afirmou. “A ABI tinha um efeito mobilizador muito grande no passado e precisamos retomar sua força. Precisamos ter o órgão vivo novamente”.

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Política

Bolsonaro e militares entram na mira de inquérito do STF que investiga organização criminosa

Apuração das milícias digitais é vista como principal anteparo contra investidas golpistas de Jair Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), militares e integrantes do governo entraram na mira da apuração sobre uma suposta organização criminosa investigada pela Polícia Federal por ataques às instituições e disseminação de desinformação, segundo matéria da Folha.

Isso ocorre devido à junção da apuração sobre a live de 29 de julho de 2021 —em que Bolsonaro fez seu maior ataque ao sistema eleitoral brasileiro— com o caso das milícias digitais, vinculação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações no Supremo Tribunal Federal.

Como mostrou a Folha, a investigação da PF sobre a live aponta que o uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas vem desde 2019 e envolveu, além de Bolsonaro, o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo também general Augusto Heleno.

Além de Bolsonaro e dos dois generais, entram na mira da PF a partir de agora o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o coronel do Exército Eduardo Gomes da Silva, responsável por apresentar as suspeitas de fraudes na live.

Também por ordem de Moraes, o caso das milícias digitais já havia sido abastecido com informações do inquérito das fake news e com dados da investigação aberta para apurar o vazamento do inquérito sigiloso sobre o ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral.

O procedimento também herdou o conteúdo do inquérito dos atos antidemocráticos de março de 2020, após pedido de arquivamento feito por Augusto Aras, Procurador-Geral da República indicado por Bolsonaro.

Agora, com o material sobre a live em que Bolsonaro atacou sem provas as urnas eletrônicas, o inquérito é classificado por investigadores como principal anteparo contra possíveis investidas golpistas de Bolsonaro até a eleição e no período pós-eleitoral.

Além de servir como espaço para investigar possíveis novos ataques, o inquérito deve se debruçar sobre todos os episódios em que o presidente e seus apoiadores atacaram as instituições e disseminaram desinformação desde 2019.

Devem entrar também na mira do caso das milícias digitais o vazamento do inquérito sobre o TSE, a disseminação de desinformação sobre vacinas e tratamento precoce e os preparativos para o 7 de setembro de 2021 quando o presidente ofendeu Moraes e também fez manifestações de cunho golpista.

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