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Lula presidente

Guedes reconhece vitória de Lula e avalia que Bolsonaro está ‘ameaçado de prisão’

“Basta virar ex-presidente para ficar sob ameaça de prisão”. O ministro descreveu tal cenário como “absurdo” e afirmou que há uma “falha sistêmica”

247 – Em seu primeiro encontro com economistas da equipe de transição do próximo governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e avaliou que Jair Bolsonaro (PL) pode ser preso ao deixar o Palácio do Planalto.

e acordo com reportagem da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, Guedes disse que “não é razoável um país onde todo ex-presidente é ameaçado de prisão”. O ministro chegou a citar “Lula, Temer e, agora, o Bolsonaro”.

Guedes até fez menção ao golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff. “Ao relatar o jantar com Dilma, realizado há sete anos, Guedes disse que chegou a dar dois conselhos à então presidente: subscrever o ‘plano Temer’ e pedir ao Legislativo que fizesse uma reforma política. O ministro contou que, no encontro com a petista, apontou que a reforma era necessária, porque o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o então presidente do Senado, Renan Calheiros, eram investigados. Essa lista incluía, ainda, seu opositor, o então senador Aécio Neves. Naquela época, todos esses nomes estavam ameaçados de prisão, Guedes comparou o cenário com os dias de hoje e disse que ‘basta virar ex-presidente para ficar sob ameaça de prisão’. O ministro afirmou que há uma ‘falha sistêmica’”, diz trecho da reportagem.
Fique por dentro do 247.

Ainda de acordo com a reportagem, apesar de ter apresentado suas inquietações a respeito do futuro de Jair Bolsonaro pós-mandato, a conversa teve clima amistoso e o foco principal foi a conciliação de orçamentos.

*Com 247

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Opinião

Vitória de Lula tem dimensão histórica. Amplitude das alianças ajuda a reconciliar o País

Luis Costa Pinto – Cada um de nós, democratas brasileiros, saberá exatamente onde estava por volta das 8 horas da noite do próximo domingo. A lembrança ficará guardada no museu personalíssimo de experiências históricas de nossas memórias por anos a fio. Ao redor desse horário, talvez um pouco antes das 8 e meia, o Tribunal Superior Eleitoral terá concluído a contabilização dos votos presidenciais e vai divulgá-los de imediato.

Marque onde estará. Você lembrará desse 2 de outubro de 2022 como a geração de meus avós lembrava da invasão alemã à Polônia e à Tchecoslováquia, em 1939, do bombardeio à esquadra norte-americana do Pacífico em Pearl Harbor, em 1942 e, também, da entrada triunfal do Exército Soviético na Berlim devastada de 1945. Ou como a minha geração lembra do que fazia em 24 de abril de 1984, quando a emenda das Diretas Já foi derrotada no Congresso Nacional; do 25 de janeiro de 1985, quando Tancredo Neves foi eleito no Colégio Eleitoral derrotando a ditadura militar com as próprias ferramentas esgrimidas por elas contra nós; do 5 de outubro de 1988 quando se promulgou a Constituição que pôs fim ao entulho e à barbárie dos ditadores.

A sensação que teremos por todo o País, espraiando-se em rompantes descoordenados de alegria esfuziante e ruidosa, será a de que empurramos o espectro demoníaco e viscoso do fascismo bolsonarista de volta para a fossa de onde emergiu violentamente em 2018 depois dos vazamentos de gases tóxicos ocorridos a partir de 2013. Tapar a cloaca que permitiu a nuvem maligna de ódios gratuitos, preconceitos bizarros, reacionarismo torpe e “anticientificismo” (acho que criei o termo) atroz com um monólito imaginário terá a força de estar do lado dos vencedores em enredos de séries contemporâneas como Dark, Stranger Things, Years and Years e O Conto da Aia.

Desde 1º de janeiro de 2019, quando Jair Bolsonaro desfilou pelo Eixo Monumental de Brasília a bordo do rolls royce presidencial tendo o filho Carlos, o doidivanas 02, inapropriadamente dentro do veículo bancando o segurança do pai; até a noite da última terça-feira, quando um presidente surtado e apoplético, trajando uma camisa amarela ornada por um adesivo com a efígie dele mesmo, com cenário ambientado na vybe estética de uma caverna afegã da Al Qaeda, o Brasil preencheu positivamente todos os itens do roteiro descritivo de “Como as Democracias Morrem”. Vencemos e superamos todas as ameaças. E isso não é pouco, nem foi simples. Orgulhemo-nos, pois (nós, democratas e terrarredondistas que acreditamos na força e no poder das maiorias e na força gravitacional do Sol que faz os planetas, entre eles a Terra, cumprirem movimentos de rotação e de translação em torno de si e isso explica como e por que os dias se sucedem às noites, os anos vêm depois de 365 dias e 6 horas e a primavera brasileira desabrocha depois do inverno devastador da ignorância e da boçalidade).

Em 2018, há escassos quatro anos, éramos minoria e estávamos derrotados. Sabíamos dos erros e dos vícios do processo jurídico que havia levado o ex-presidente Lula à cadeia com o propósito de apartá-lo do processo eleitoral. O projeto de um grupo majoritariamente integrado por militares e mantido por empresas e empresários cansados de perder sucessivas eleições disputadas sob as regras do jogo democrático era eleger Bolsonaro e tutelá-lo. Criam ter capacidade e competência para governar usando o ex-capitão expulso do Exército por má conduta e flertes com terrorismo de extrema-direita. A aventura se revelou rapidamente insana e lançou o Brasil numa quadra distópica.

A distopia brasileira custou caro. Num dos primeiros atos de seu mandato assustadoramente desumano e vergonhosamente nefasto, Jair Bolsonaro praguejou contra o Código Nacional de Trânsito e a Lei Seca. Como se estivesse a testar os limites institucionais do País – e eles foram elásticos demais naqueles tempos em que assistíamos espantados ao desabrochar de Todo o Mal dos casulos onde dormia imóvel, mas não inerte, A Grande Peste – falou-se em revogar a obrigatoriedade de crianças menores de cinco anos andarem em cadeirinhas de segurança nos automóveis, em dobrar o número de pontos necessários para que infratores contumazes passassem por reciclagem dos Departamentos de Trânsito e, até, em permitir certo teor alcoólico nos motoristas. Aquilo era, já, as vesperais da morte.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e posto para funcionar efetivamente pelo ex-presidente Lula, foi vilipendiado em suas finalidades, destroçado em suas ferramentas e transferido para dentro do Banco Central onde se converteu em algo burocrático. A razão para se destroçar o Coaf, nos primeiros meses do mandato nefasto deste presidente demoniacamente vagabundo, foi o fato de o Conselho ter rastreado as primeiras de muitas operações irregulares do clã Bolsonaro com dinheiro vivo. O Coaf havia desvendado o esquema das “rachadinhas”, a corrupção insidiosa e vil pela qual o pai – Jair Bolsonaro – e seus filhos parlamentares extorquiam funcionários dos gabinetes e lhes roubavam o salário pago com dinheiro público em troca de não lhes exigir presença nas repartições. Com o beneplácito do então ministro da Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro, que havia operado o Poder Judiciário para prender Lula usurpando a Constituição e burlando a regra consagrada do Juiz Natural, o Coaf e depois a Polícia Federal foram subjugadas e se mantiveram acadelados sob a mão pesada e tosca de um presidente da República corrupto e despreparado.

Abateu-se sobre o mundo – e, obviamente, sobre o Brasil – a pandemia por coronavírus Covid-19. Caso houvesse uma nesga de boas intenções ou um traço de inteligência naquele espectro de torpeza e de vilania infernais de Jair Bolsonaro, O Idiota teria aproveitado para dar um susto na História e governar. O Congresso Nacional concedeu-lhe uma bazuca de ouro para fazê-lo, o Orçamento de Guerra, ou seja, a possibilidade de gastar o que houvesse em caixa a fim de erguer defesas no País contra o avanço da praga desconhecida e mortal. Ignorante, despreparado, canalha, desalmado, ele escalou governadores de estado, o Supremo Tribunal Federal e a Ciência em geral para justificar seus desmandos que se revelaram letais para os brasileiros: com menos de 3% da população mundial, vimos morreram aqui mais de 11% das vítimas de Covid-19 em todo o planeta. Essa estatística não é feita por números frios. É, isto sim, resultado de uma agenda mortífera alinhada com o que há de mais diabólico e nocivo. Qual jagunços reunidos em torno do líder do bando que tomava de assalto as pequenas propriedades do interior e currava as mulheres que encontrava pelo caminho, os militares associados ao bolsonarismo subscreverem esse roteiro perverso e chancelaram os ataques às instituições.

O Poder Judiciário, por meio de sua Corte Suprema, que havia posto um cacife sobre a mesa em 2016, abaixando a cabeça e fechando os olhos aos atalhos que os aventureiros pegaram naquele momento, de carona na jamanta desgovernada pilotada pela dupla de facínoras Eduardo Cunha e Aécio Neves, dobrou a aposta em 2018 ao fazer vista grossa às ilegalidades e inconstitucionalidades do ex-juiz Moro. Houve interferência direta no processo eleitoral e na vitória de Bolsonaro há quatro anos, eivada de ilegitimidade só por isso, mas, não apenas por isso. Contudo, assustado e acantonado ante os avanços da marcha de insensatos que seguia o presidente da República e se locupletava com os assaltos, as marretagens e os escombros ruinosos espalhados pelo Brasil como um cortejo de fim de mundo a ficar para trás à passagem do ungido pelo diabo, o Judiciário ensaiou reações.

E reagiu.

Primeiro, desfez a infâmia Histórica da condenação de Lula. A partir dali as forças de resistência foram se organizando e a resiliência heroica de alguns – como os advogados de defesa do ex-presidente, a força enternecedora do acampamento Lula, Livre, em Curitiba, a fortaleza resistente das bases do Partido dos Trabalhadores, o único dos grandes partidos que vinham desde a redemocratização. Nenhum deles sobreviveu às bombas atômicas desferidas pela Lava Jato a partir do roteiro ficcional forjado por procuradores, delegados federais e Sérgio Moro em Curitiba (com o auxílio do Tribunal Regional Federal da 4ª Região sediado em Porto Alegre).

Depois de desfazer o irreparável erro jurídico que foi a condenação de Lula, e a partir disso reconhecer, implicitamente, sem fazer meas culpas explícitos, seu papel decisivo para a eleição de Bolsonaro em 2018, o STF ofereceu à mídia tradicional brasileira uma porta de saída da armadilha do lava-jatismo. Ela havia construído para si os dispositivos com os quais acabou caçada e despida. Resistentes a autocríticas, porém, escassas empresas e raríssimos jornalistas admitiram seus erros e o co-protagonismo que tiveram nessa tragédia do Brasil contemporâneo. Não vejo heróis entre eles quando os miro a partir da perspectiva de cá – de quem estava desde sempre do lado certo da História.

Por fim, chegamos ao momento em que a virtude reencontrou a fortuna no Brasil: o Lula que deixou os 580 dias de infâmia e abuso judicial em Curitiba revelou-se ao País alguém melhor e ainda mais amplo do que o ex-presidente encarcerado pelos adversários que não conseguiram vencê-lo dentro da lei e das regras do jogo democrático. Lula viu a cena política nacional voltar a convergir para a figura gigantesca e carismática que ele é desde os tempos do movimento sindical.

Em que pese ter cumprido dois mandatos presidenciais inclusivos e dinâmicos, e de jamais ter abandonado a Constituição e os limites institucionais para chegar ao Poder ou para se preservar como “intocável” (porque jamais se viu assim), arquivou ressentimentos e costurou alianças. Uniu-se a Geraldo Alckmin, contra quem havia tido embates eleitorais e pálios políticos em tempos recentes.

A dupla Lula-Alckmin terminou por se revelar uma arma poderosamente eficaz contra as maledicências – deu match! – e permitiu que sonhos singulares fossem sonhados em conjunto. Na esteira desta semana que antecede o pleito do 1º turno, o ex-presidente da República e o ex-governador paulista exibem para o País e para o mundo a mais ampla, vistosa e vitoriosa (já, sim, admitamos. Há 85% de chances de tudo se resolver no 1º turno, posto que um 2º turno é mais inútil do que arriscado) aliança democrática formada por estas bandas. O imenso e generoso arco dessa aliança é revolucionariamente necessário porque a missão dada a estes dois homens, a partir das 8 horas da noite de domingo, quando cada um de nós se lembrará por anos a fio onde estava e o que fazia ao sair o resultado das urnas presidenciais de 2022, é a reconciliação do Brasil e dos brasileiros.

É preciso reconstruir a Nação, e isso só pode fazer quem nasceu para somar, como Lula, como Alckmin, e não quem vive para dividir, como o espectro demoníaco posto de volta no portal do inferno – devolvido por nós da mesma forma como Yemanjá rejeita as oferendas malsãs que lhe são feitas.

*247

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Tentativa de massacre em colégio: ‘A intenção era matar o maior número de crianças’, afirma PM-ES

Um jovem foi detido na tarde desta sexta-feira, 19, após invadir EMEF Eber Louzada Zippinotti, no Jardim da Penha, bairro da cidade de Vitória, no Espírito Santo.

Em entrevista exclusiva concedida ao Terra, o Major Isaac Rubim, da Polícia Militar (PM) do estado, confirmou que o rapaz, que tem 18 anos e é ex-aluno da instituição, estava tentando cometer um atentado dentro da escola.

“No depoimento ele afirmou que a intenção era matar o maior número de crianças”, disse o major. “Ele ainda disse que queria morrer em confronto com a polícia”.

O rapaz chegou a colocar uma tranca usada em bicicletas no portão da escola, para dificultar a fuga dos estudantes e a entrada da polícia. Primeiro, o suspeito tentou entrar pelo portão da escola, sem sucesso, ele pulou um muro na lateral do colégio.

O jovem chegou a invadir uma das salas, ameaçando alunos e o professor. Alunos das outras salas chegaram a fazer uma barricada com carteiras para tentar impedir a ação.

Antes de ser preso, o jovem acabou ferindo um estudante no nariz, em uma briga corporal, mas nenhum outro estudante se feriu na ação.

Junto dele, foram apreendidos um coquetel molotov, duas bestas (dispositivo de disparo de flechas) com flechas e facas, além das roupas utilizadas na ação.

Ainda segundo a PM, o jovem está detido na Delegacia de Homicídio de Proteção a Pessoa de Vitória e a Polícia Civil do estado vai conduzir investigações para tentar descobrir as motivações e se ele teve algum tipo de ajuda.

A Polícia Militar ainda informou que vai reforçar o policiamento na escola durante a próxima semana.

*Com Terra

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Marcos Coimbra: ‘probabilidade­ de vitória de Lula no 1º turno tem aumentado consistentemente’

Presidente do Vox Populi diz que o ‘eleitorado não precisa de mais tempo para escolher. Para a grande maioria, quanto menos tempo tivermos de Bolsonaro, melhor’.

O sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, especializado em pesquisas de opinião, afirma em artigo publicado na Carta Capital nesta sexta-feira (17) que a ‘probabilidade­ de vitória de Lula no 1º turno tem aumentado consistentemente desde o início do ano’.

O especialista explica as razões: “em primeiro lugar, porque as intenções de voto em Lula estão em crescimento. Em segundo lugar, o conjunto das pesquisas mostra que Bolsonaro não consegue crescer por nada que faça”.

Coimbra cita também o esvaziamento da ‘terceira via’. “A soma dos votos em outros nomes (sem considerar Ciro Gomes) foi de 15% para 5% dos válidos, entre janeiro e junho. O capitão melhorou 6 pontos porcentuais, de 28% para 34%, Ciro ficou igual e os demais foram para Lula. Resultado: Bolsonaro, que precisava ter um crescimento espetacular, reduziu a diferença para Lula em apenas 2 pontos. Ciro, que teria de subir estratosfericamente, não se moveu. Com isso, Lula se aproximou de uma vitória no primeiro turno, chance que aumentaria se a metade dos simpatizantes de Ciro, que pretende votar no petista no segundo turno, optar por fazê-lo já no dia 2 de outubro”.

O presidente do Vox Populi ainda relata que “pesquisas qualitativas em andamento sugerem que parcelas crescentes do eleitorado sentem que não precisam de mais tempo para escolher entre Lula e Bolsonaro, não se mostram interessadas em conhecer ‘novidades’ de última hora e não veem Ciro Gomes como opção. Para a grande maioria do povo, quanto menos tempo tivermos desse capitão, melhor”.

*Com 247

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Política

Inconformado com a iminente vitória de Lula, Estadão parte para baixaria e faz de seus leitores idiotas

O bolsonarismo, em última análise, é um produto conjugado, tendo a mídia como instrutora do que é bem e do que é mal.

Foi assim que ela incutiu na cabeça dos bolsonaristas o que é visto hoje nas redes sociais, num exercício de analfabetismo político raro no planeta.

Há na classe média uma escravidão mental que foi construída a partir de um modelo cívico-cultural,  moldado pela mídia que, antes, atendendo aos interesses da elite, produziu falácias recheadas de ódio em defesa sempre das classes dominantes, da Faria Lima e cia.

Ninguém escreveria o icônico editorial que entrou para a história do jornalismo brasileiro como o lixo dos lixos, assinado por Vera Magalhães em que compara um insano defensor de toda forma de maldade que o ser humano pode produzir, com um intelectual, humanista, gabaritado, qualificado como Fernando Haddad.

Vera Magalhães reclama de pagar um preço alto em função do artigo que escreveu, por encomenda, antes do segundo turno de 2018, “Uma escolha muito difícil”.

Pois bem, é difícil saber hoje quem tem um nível de rejeição maior, se Bolsonaro, Moro e sua Lava Jato ou a mídia industrial que inventou essas duas figuras que detonaram o país.

Certamente, temos que destacar que, no meio de tanto esgoto, o playboy tardio, Fernão Mesquita, do Estadão, este que aparece na foto em destaque, em campanha pelo hipoluto Aécio Neves, em 2014, é uma espécie de escapulário do tipo de gente que, através  de seus veículos de imprensa, se utilizaram da estupidez da classe média para se sentirem libertos de qualquer compromisso ético ou intelectual e utilizar o jogo político mais baixo, a partir do preconceito de classe para, de uma forma violenta, usurpar a informação para que jamais essa classe média, hoje bolsonarista, tivesse qualquer consciência cívica ou ideia de conjunto de uma sociedade tão gritantemente desigual.

Hoje, essa intolerância voltou à cena, numa tentativa de requentar um pedregulho que a própria mídia tem que carregar, por ser useira e vezeira da farsa da Lava Jato, como é comum nos falsos moralistas desse país que sempre apoiaram os maiores corruptos da nossa históricos que, quando governantes sempre levaram o Brasil ao caos.

Quando o Estadão faz seu leitor comprar o jornalão para dar de cara com uma mironga requentada, carregada de paspalhices, esturricadas e desmoralizadas pelo Intercept, pelo STF e, por último, pela ONU, ele está chamando seu leitor de otário, de idiotas, que não merecem um mínimo respeito de alguém que representa a extrema direita, mas de forma covarde, não assume, e o remédio é atacar Lula com patacoadas recicladas, o que não deixa de ser um claro sinal da confissão da falência da direita no Brasil.

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Mais uma vitória de Lula: STF suspende ação sobre Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve mais uma vitória no Judiciário com a suspensão, na noite desta sexta-feira (18), por meio de plenário virtual, da ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht. A decisão foi da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, informa Bela Megale de O Globo.

s ministros Gilmar Mendes e Kássio Nunes Marques acompanharam o voto do relator, Ricardo Lewandowski, que declarou que o uso do acordo estava vedado em relação ao petista na ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht para abrigar a sede de seu Instituto. É a primeira vez que um órgão colegiado do STF proíbe o uso desse acordo. A decisão pode ter reflexo direto em outros casos que usaram a leniência da empreiteira.

Com a decisão da Segunda Turma proferida nesta sexta-feira à noite no plenário virtual, essa ação contra Lula também seguirá suspensa. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e André Mendonça, que votam pela permanência da validade da leniência.

Os três ministros atenderam a um pedido da defesa de Lula, que desde 2017 tenta derrubar o acordo e argumenta que a leniência da Odebrecht foi firmada fora dos canais oficiais exigidos pela lei. O acordo, que teve a participação de autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, segue sendo usado em outros países com os quais foi compartilhado, em especial da América Latina. Os advogados de Lula afirmaram ainda que nunca tiveram acesso à íntegra da tratativa, o que os impossibilitou de exercer o direito da plena defesa do petista.

“Ora, não é possível deixar de consignar o espanto que causa, para dizer o menos, que essas tratativas, as quais versavam sobre bilhões de dólares, de resto sonegadas à defesa do reclamante e ao próprio Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, fossem conduzidas ‘de maneira informal’ , sem nenhum registro, inclusive no tocante às elevadíssimas quantias reservadas a outros países a título de multas e ressarcimentos diversos”, escreveu Lewandowski em seu voto.

Em seu voto, Kassio Nunes Marques firmou que “já foi deveras reconhecido pelo Relator e referendado por esta Segunda Turma o direito da defesa de acesso ao Acordo de Leniência no 5020175-34.2017.4.04.7000/PR, bem como às mensagens arrecadadas pela Operação Spoofing , tudo para garantir o exercício da ampla defesa em favor do reclamante, ora agravado, nos termos do enunciado da súmula vinculante n. 14 e do entendimento firmado nos autos da Rcl 33.543”.

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Para 2022, Financial Times aposta na derrota de Bolsonaro e na ampla vitória de Lula

Inflação alta e economia estagnada darão vantagem ao ex-presidente Lula, “apesar das bravatas” de Bolsonaro, aponta Michael Stott, editor de América Latina do jornal britânico .

O prestigiado jornal britânico Financial Times divulgou suas previsões para 2022. Entre elas, a vitória de Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL) por ampla vantagem na eleição presidencial do próximo ano.

Michael Stott, editor de América Latina do Financial Times, previu que, “apesar das bravatas”, Bolsonaro “terá um fim bem mais prosaico”.

Segundo o jornalista, a inflação alta e uma economia estagnada darão vantagem ao ex-presidente Lula, “favorito para vencer por ampla margem”.
Com Lula, PT supera 1,6 milhão de filiados no TSE

Partido preferido por 28% dos brasileiros, segundo recente pesquisa Datafolha, o PT bateu um recorde histórico ao atingir a marca de 1.607.225 filiados em 2021, quando Lula recuperou seus direitos políticos e iniciou a caminhada para voltar ao Palácio do Planalto em 2022.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 62 mil brasileiros se filiaram ao PT. O boom de filiações aconteceu em maio após Lula aparecer na liderança das intenções de voto em pesquisa Datafolha após retomar seus direitos políticos.

*Com informações da Forum

Telegram

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Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno

Lula tem 48% das intenções de voto; Bolsonaro soma 22%; Moro, 9% e Ciro, 7%
Candidatos da terceira via aparecem tecnicamente empatados; Doria tem 4%.

A pouco mais de nove meses das eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na disputa pela Presidência, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O petista tem hoje 48% das intenções de voto. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, Lula pode ter votos suficientes para garantir vitória já no primeiro turno.

Já o presidente Jair Bolsonaro, que se filiou recentemente ao PL para tentar a reeleição, soma 22% das intenções de voto. A disputa entre os nomes que tentam viabilizar uma candidatura de terceira via está embolada. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) é quem tem numericamente o melhor desempenho, com 9% das intenções de voto.

Já o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), somam respectivamente 7% e 4% dos votos. Há 8% que votariam em branco ou nulo, e 2% não opinaram.

O Datafolha ouviu 3.666 eleitores em 191 cidades, entre os dias 13 e 16 de dezembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

*Com informações de O Globo

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Política

Pesquisa Ipespe confirma vitória folgada de Lula

Agenda do Poder – Pesquisa eleitoral Ipespe (ex-Ibope), divulgada nesta sexta-feira, confirma a liderança absoluta do ex-presidente Lula no primeiro e segundo turnos. Segundo o instituto, Lula tem 42%; Bolsonaro, 25%; Moro 11%; Ciro, 9%; Doria, 2%; e Mandetta e Rodrigo Pacheco, 1%

Os números mostram que Moro cresceu três pontos percentuais e já ultrapassou Ciro Gomes, do PDT.

Veja o cenário 1:

Veja o cenário 2 do primeiro turno:

No segundo turno, Lula vence com folga todos os adversários.

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Lula obtém sua 20ª vitória na justiça contra Moro e caso do sítio de Atibaia é enterrado

A mesma mídia que elevou um vigarista como Moro à condição de herói, não tem a dignidade de ao menos colocar em destaque a 20ª vitória de Lula contra esse patife. Patife que até aqui segue impune, mais que isso, tratado, senão como celebridade pela mídia, como um juiz que cumpriu um bom papel de “combate à corrupção”, sendo que o próprio e seus meninos de Curitiba, comprovadamente, cometeram crimes de corrupção dentro do sistema de justiça. Crimes que são, em cerda medida, abonados até hoje pela mídia amiga da Lava Jato.

Em decisão nesta quarta-feira (29), a 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal voltou a rejeitar, por falta de provas, a ratificação de denúncia contra Lula no caso do Sítio de Atibaia, na vigésima vitória do ex-presidente no lawfare conduzido pela Lava Jato contra ele.

O que fica explícito é que a mídia brasileira tem uma dívida de gratidão com Moro por ele ter contribuído decisivamente com o golpe contra Dilma, mas sobretudo por ter acusado, condenado e prendido Lula sem qualquer prova de crime, o que levou Bolsonaro ao poder e o próprio Sergio Moro dar seus primeiros passos na política.

Mas vendo Dora Kramer dizendo que Moro pode não ter a mesma força dos tempos áureos do tapete vermelho da Lava Jato, ele ainda tem capital político para se arriscar numa aventura de se candidatar ao Senado. Dora fala de alguém que parece não ter cometido qualquer crime, de um juiz que não tenha obrigado o STF a anular todas as suas sentenças contra Lula por considerá-lo parcial, o que, em outras palavras, significa que o STF, mais do que afirmar que Moro não provou qualquer crime de Lula, cometeu crime de corrupção contra a própria toga que ostentava como se fosse a capa preta do Batman.

Na verdade, a mídia não aceita sequer associar da eleição de Bolsonaro à cafajestada de Moro, menos ainda associar o ex-juiz ao ministério de Bolsonaro, governo do qual foi ministro de uma super pasta. Casamento considerado pela mídia, na época, como uma espécie de Romeu e Julieta, de goiabada cascão com queijo mineiro.

Isso só mostra que a mídia brasileira é muito mais perigosa quando se autocensura para esconder fatos graves que atingem a vida de milhões de brasileiros, do que produzir meias verdades, induzir a sociedade a raciocinar por um viés de interesse dos barões da comunicação, que são servos do mercado, e tudo fica no ora veja.

Se a mídia não levanta lebre, ela espera que as pessoas esqueçam da existência da lebre.

É inacreditável um comportamento como esse em plena era da revolução informacional.

Agora, vem essa notícia de que, por falta de provas, não pesa mais sobre Lula qualquer acusação de crime de corrupção no caso do sítio de Atibaia em que foi acusado por Moro. Mas a mídia faz isso dentro de um limite que estabelece um conceito estatutário, que dá a notícia sem destaque para não ser acusada de censurar informações que não atendam aos seus interesses.

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