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Lula propõe nova legislação trabalhista e sugere Alckmin para coordenar diálogo com empresários

Pauta é central em documento das principais centrais sindicais brasileiras, apresentado à futura chapa presidencial.

“Não adianta dizer que vamos mudar tudo. Nós queremos melhorar as coisas. Nós queremos uma nova legislação trabalhista para a realidade atual. Queremos um acordo em função da realidade dos trabalhadores em 2023. Não queremos voltar para trás. É na política que vamos discutir. Meu compromisso é que, chegando ao governo, pode preparar passagem de avião, vocês vão à Brasília para discutir”, declarou o petista.

“Queremos uma parceria com as centrais para reconstruir o Brasil, mas queremos também chamar os presidentes da Fiesp, da Febraban. Todo mundo vai sentar na mesa. E quero ouvir o compromissos de cada um sobre como pode ajudar a melhorar a vida do nosso povo. Vamos recuperar em quatro anos o que eles destruíram”, disse Lula.

No encontro, o petista fez a primeira aparição pública ao lado do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) depois que o Diretório Nacional do PT aprovou, na tarde da última quarta-feira (13), por 68 votos a 16, a indicação do ex-tucano para vice na chapa presidencial. Lula sugeriu que Alckmin coordene uma negociação entre sindicalistas e empresários.

“A mesa de negociação vai ser coordenada pelo vice-presidente, não pelo presidente. Vai ter os dirigentes sindicais e empresários. A gente não vai fazer nada na marra. A gente vai fazer negociando para a gente poder o direito de negociar a contratação coletiva e o respeito pelo que acordamos”, disse Lula.

O ex-presidente também falou sobre a situação dos trabalhadores de aplicativo. “A palavra empreendedor é bonita. Todo mundo quer trabalhar por contra própria sem chefe mandando. Mas você não pode ser empreendedor se você não tem direito a descansar, a férias, se não pode ficar Natal e Ano Novo junto da família. Se machucar, não tiver sistema que garanta que te ajude. Que tipo de empreendedor é esse? Precisam tratar os trabalhadores de aplicativo de maneira respeitosa. Não pode entregar comida passando fome”.

“A Prefeitura de Araraquara já criou dois aplicativos coordenados pela própria Prefeitura. Deu espaço para trabalhadores se organizassem. Um para carregar alimento, outros para passageiro. Lá em Araraquara, 90% da renda fica com os trabalhadores que trabalham no aplicativo, não com o dono do aplicativo. O plano que o Edinho está colocando em prática, é importante que conheçam”, afirmou Lula.

Revogação?

As propostas apresentadas a Lula e Alckmin foram aprovadas durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), e devem ser apresentadas a outros postulantes à Presidência da República e a candidatos a vagas na Câmara e no Senado. Leia a íntegra do documento.

O PT deve propor a revogação da reforma trabalhista no programa da federação partidária que formará com PV e PCdoB. A decisão foi tomada em reunião do Diretório Nacional da sigla realizada na tarde de quarta-feira (13), em São Paulo. O PSB, sigla de Alckmin, deve propor uma nova reforma trabalhista e a revogação de trechos da previdenciária, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

Um documento preliminar do PT indicava o termo “revisão” da reforma trabalhista, que foi alterado após as discussões no encontro desta quarta. A opção pela palavra “revogação” teve apoio de todas as correntes do partido, inclusive a de Lula. Para que o tema entre no programa de governo da chapa presidencial, no entanto, as siglas que compõem a federação devem estar de acordo.

*Com Brasil de Fato

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Política

Pastores lobistas visitaram Bolsonaro 45 vezes no Planalto

Áudio vazado do ex-ministro Milton Ribeiro indicava que os pastores lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos tinham o aval de Bolsonaro para negociar propina no MEC.

Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, suspeitos de pedirem propina a prefeitos para que o Ministério da Educação (MEC) liberasse recursos, estiveram 45 vezes no Palácio do Planalto desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A revelação foi feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao Jornal O Globo um dia depois do ministério ter negado as informações alegando um suposto risco à vida do presidente da República e de seus familiares. Partidos de oposição chegaram a se mobilizar contra a tentativa de manter os encontros de Bolsonaro com os pastores lobistas em sigilo.

Segundo os dados apresentados ao jornal, Arilton esteve 35 vezes no Planalto, enquanto Gilmar esteve outras 10 vezes. Os dados foram liberados pelo GSI devido a uma “recente manifestação da Controladoria-Geral da União quanto à necessidade de atender o interesse público”.

Gilmar é presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil e Arilton era seu assessor. Eles teriam montado um “gabinete paralelo” que controlava a distribuição de recursos do Ministério da Educação. O escândalo derrubou o chefe do MEC, o reverendo Milton Ribeiro.

Prefeitos confirmam corrupção no MEC em audiência no Senado

Em audiência pública realizada na Comissão de Educação do Senado, três prefeitos confirmaram o escândalo de corrupção envolvendo pastores no Ministério da Educação do governo Bolsonaro e deram detalhes de como a esquema funcionava. Áudio vazado do ex-ministro Milton Ribeiro indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar.

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos.

Braga chegou a ouvir um pedido de propina em barras de ouro durante um almoço com mais de 20 prefeitos em um restaurante de Brasília. “O pastor Arilton me disse: ‘Você vai me arrumar R$ 15 mil para protocolar suas demandas; depois que o recurso já estiver empenhado, como a sua região é de mineração, vai me trazer um quilo de ouro’. Eu não disse nem que sim nem que não, me afastei da mesa”, relatou ao Senado.

Dois prefeitos convidados – Calvet Filho, prefeito de Rosário (MA), e Hélder Aragão, de Anajatuba (MA) – negaram ter recebido esses pedidos. Eles, no entanto, tiveram recursos liberados.

“Todos os prefeitos que disseram que não aceitaram dar propina não tiveram nenhum recurso público empenhado. Todos os que tiveram recurso empenhado negam que tenham dado propina”, apontou o presidente da comissão, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

*Com Forum

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Planalto tentou impor sigilo a visitas de Jair Renan e empresário

GSI utilizou a prerrogativa de “potencial para colocar em risco a vida do presidente e de seus familiares”.

Depois da imposição de sigilo para as reuniões de Jair Bolsonaro (PL) com os pastores envolvidos em escândalo no MEC, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também atuou para ocultar idas de Jair Renan e do empresário Wellington Leite, ligado a ele, ao Palácio do Planalto. As informações constam no portal da Controladoria-Geral da União (CGU) e foram reveladas pelo jornal O Globo.

O quarto filho do presidente é investigado pela Polícia Federal (PF) em inquérito que investiga lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Ele depôs na última quinta-feira (7/4), em Brasília, e negou as acusações.

Para a tentativa de impor sigilo, a justificativa foi a mesma do caso do MEC: argumentar suposta infração à Lei Geral de Proteção de Dados e risco à vida do presidente e de seus familiares.

A PF investiga se, em novembro de 2020, Jair Renan atuou para que o grupo empresarial Gramazini conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional para tratar de um projeto de construção de casas populares, em troca de ter possivelmente recebido benefícios da empresa.

Um dos supostos benefícios seria um carro elétrico de R$ 90 mil dado ao personal trainer Allan Lucena, então parceiro comercial de Jair Renan. Depois do início das investigações, a defesa de Lucena informou que o automóvel foi devolvido aos empresários.

*Com Metrópoles

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Quem diria! Assista ao vídeo

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) fez um discurso repleto de elogios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (14) durante evento sindicalista em São Paulo.

Alckmin, que deve ser o vice na chapa presidencial junto a Lula para disputar as eleições de outubro, afirmou para dezenas de sindicalistas que a “luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país”. Ele ainda declarou: “Lula, Lula, viva Lula, viva os trabalhadores do Brasil.”

O ex-governador também disse aos representantes das centrais que estará com eles nas eleições para “somar esforços” e derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição.

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Política

STF decidirá sobre sigilo de reunião de Bolsonaro e pastores do MEC

Peça é assinada pelo deputado federal Professor Israel, que coordena a Frente da Educação, e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

O PSB quer que o STF derrube o sigilo determinado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no conteúdo das reuniões entre Jair Bolsonaro e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, pivôs do escândalo no Ministério da Educação, em crise que levou à queda de Milton Ribeiro.

A peça a ser apresentada ainda nesta quinta-feira é assinada pelo deputado federal Professor Israel, presidente da Frente da Educação no Congresso, e pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira.

No documento, eles pedem uma medida cautelar determinando que Bolsonaro “se abstenha de mobilizar a norma excepcional de sigilo para proteção estratégica eleitoreira, de campanha ou que não evidencia qualquer interesse público”.

O sigilo foi determinado após o repórter Patrick Camporez solicitar, via Lei de Acesso à Informação, dados sobre os encontros de Bolsonaro com os pastores.

*Com Metrópoles

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Pesquisa

Sensus/IstoÉ: Lula vence eleição no primeiro turno, aponta pesquisa

Levantamento mostra que rejeição alta do presidente Jair Bolsonaro ainda facilitaria vitória de Lula no segundo turno.

Pesquisa do instituto Sensus divulgada nesta quarta-feira (13) pela revista IstoÉ mostra que o ex-presidente Lula (PT) venceria as eleições presidenciais de 2022 em primeiro turno se o pleito fosse hoje. O petista obteria mais de 50% dos votos válidos segundo levantamento feito pelo instituto.

Lula aparece com 43,3% de intenções de voto, com uma ampla vantagem sobre os demais concorrentes. Nos votos válidos, descontados brancos e nulos, ele teria 50,8%, suficiente para uma vitória em primeiro turno. O presidente Jair Bolsonaro (PL) surge na segunda colocação com 28,8%.

Mais atrás estão Ciro Gomes (PDT), com 6,3%, João Doria (PSDB), com 2,6%,, e André Janones (Avante), com 2%. Na sequência aparecem Vera Lúcia (PSTU), com 1,1% e Simone Tebet (MDB), com 0,8%. Brancos e nulos chegam a 7,8% e 7,1% disseram não saber ou não responderam. O ex-juiz Sergio Moro (União) não foi incluído no questionário em razão de sua desistência.

Segundo o cientista político Ricardo Guedes, presidente do Instituto Sensus, o cenário aponta vitória em primeiro turno. “Com o atual quadro, Lula poderia ser eleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje”, declarou à IstoÉ.

*Com Forum

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‘Em 100 anos saberá’, responde Bolsonaro sobre motivo de sigilo para ‘assuntos polêmicos’

Usuário de uma rede social perguntou ao presidente: ‘Por que [em] todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato, você põe sigilo de 100 anos? Existe algo para esconder?’

O presidente Jair Bolsonaro respondeu nesta quarta-feira (13) a um usuário de uma rede social que “em 100 anos” serão conhecidos os motivos que levam o governo a impor sigilos sobre “assuntos polêmicos” que o envolvem.

Em mais de uma oportunidade, o governo decretou segredo sobre informações referentes a Bolsonaro solicitadas por meio da Lei de Acesso à Informação (veja casos ao final desta reportagem).

“Presidente, o senhor pode me responder por que todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato, você põe sigilo de 100 anos? Existe algo para esconder?”, indagou o usuário do Twitter Lucas Elias Bernardino em uma postagem de Bolsonaro sobre legalização do aborto.

“Em 100 anos saberá”, replicou o presidente ao internauta.

Em julho do ano passado, o governo impôs um segredo de 100 anos sobre informações dos crachás de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filhos do presidente.

Os dados foram solicitados pela revista “Crusoé”. Na ocasião, a Secretaria-Geral da Presidência disse que as informações estavam relacionadas “à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares” do presidente.

Em janeiro de 2021, o Palácio do Planalto decretou até 100 anos de sigilo ao cartão de vacinação de Jair Bolsonaro. A medida foi uma resposta à solicitação feita, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), pelo jornal “O Globo” sobre dados de doses de imunizantes aplicadas no presidente.

Ao determinar o sigilo, o governo declarou que os dados do cartão de vacinação “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” do presidente. No início do ano passado, o Brasil iniciava o processo de vacinação da população contra a Covid-19.

Além de levantar dúvidas sobre a eficácia das vacinas e de disseminar informações falsas sobre os imunizantes, Bolsonaro já declarou várias vezes que não se vacinará contra a Covid-19.

Em junho de 2021, o Exército impôs um sigilo de 100 anos ao processo interno que apurou a presença do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello — quando este ainda era general da ativa — a um ato político no Rio de Janeiro com apoiadores de Bolsonaro. O acesso aos documentos do procedimento havia sido solicitado através da LAI pelo jornal “O Globo”.

Lei de acesso

Sancionada em 2011, a Lei de Acesso Informação regulamentou dispositivo da Constituição que estabelece que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

De acordo com a legislação, estão subordinados à norma:

Os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Ainda segundo a lei, qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações a esses órgãos e entidades. O prazo para resposta deve ser de até 20 dias, podendo ser prorrogado por outros 10, mediante justificativa expressa.

O texto também prevê regras sobre processos de classificação, reclassificação e desclassificação de sigilos de dados.

Em relação a dados pessoais, a lei diz que o tratamento dessas informações deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

*Com G1

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Política

TCU abre processo para investigar compra de 35 mil unidades de Viagra pelas Forças Armadas

O procedimento foi aberto nesta terça-feira, 12, e tem como relator o ministro Weder de Oliveira. TCU vai apurar se houve superfaturamento.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para apurar superfaturamento na compra de 35 mil unidades de Viagra pelas Forças Armadas, informou o G1. O procedimento foi aberto nesta terça-feira, 12, e tem como relator o ministro Weder de Oliveira.

Na segunda-feira, 11, o deputado federal Elias Vaz (PSB) pediu explicações ao Ministério da Defesa sobre a aquisição dos comprimidos usados no tratamento da disfunção eréctil no homem.

Informações, disponíveis no Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal, mostram que os processos de compra foram homologados em 2020 e 2021 e seguem válidos neste ano. Unidades ligadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica realizaram oito pregões cada.

Processo do TCU vai apurar “desvio de finalidade em compras de 35.320 comprimidos de citrato de sildenafila, popularmente conhecido como Viagra, e a comprovação de superfaturamento de 143%”.

O Ministério da Defesa se justificou, alegando que o medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de hipertensão pulmonar arterial e que “os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais”.

*Com 247

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Política

Bolsonaro, o imbrochável, é escrachado no The Guardian por Viagra a militares

Jornal britânico ironizou a “farra da virilidade” praticada com dinheiro público pelas Forças Armadas Brasileiras.

O jornal britânico The Guardian ironizou a “farra da virilidade” praticada com dinheiro público pelas Forças Armadas Brasileiras, nesta terça-feira (12).

A reportagem começa dizendo que os opositores ao presidente Jair Bolsonaro (PL), estão exigindo respostas após a revelação de que as forças armadas do país gastaram dezenas de milhares de pílulas para impotência [sic].

“Devemos entender por que o governo Bolsonaro está gastando dinheiro público na compra de quantidades tão grandes de Viagra”, declarou o parlamentar Elias Vaz (PSB-GO).

E o jornal britânico prossegue citando a publicação do jornal O Globo sugerindo que as dosagens compradas eram geralmente usadas para tratar pênis, não pressão arterial.

“Como você se sente sabendo que estamos pagando pelo Viagra para as forças armadas?” a cantora brasileira Zélia Duncan perguntou a suas centenas de milhares de seguidores no Twitter. “Sinto-me impotente”, respondeu um.

O deputado carioca Marcelo Freixo (PT) disse que vai pedir ao Ministério Público que investigue a “indignação” erétil. “O governo Bolsonaro atrasou a compra de vacinas contra a Covid, mas aprovou a compra superfaturada de 35.000 comprimidos de Viagra para as forças armadas”, reclamou Freixo no Twitter.

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, criticou a “farra de gastos criminosos” e acusou Bolsonaro de destruir a credibilidade dos militares.

Ao final, o The Guardian descreveu a imagem que o presidente do Brasil transmite para o mundo . “Bolsonaro, de 67 anos, é um ex-capitão do Exército e paraquedista que encheu seu gabinete de militares e deu a entender repetidamente que estaria preparado para liderar uma “intervenção” militar contra as instituições democráticas do Brasil [sic]”.

“Observadores políticos qualificaram a “farra do Viagra” dos militares como uma vergonha para um presidente populista que frequentemente se vangloria de sua suposta virilidade, referindo-se a si mesmo como “ imbrochável ”[sic].

*Com Forum

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