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Empresa que atrasou entrega de vacinas foi denunciada por esquema de propina

A Intermodal Brasil Logística (IBL), empresa contratada pelo Ministério da Saúde para transportar as vacinas pediátricas contra a Covid-19 da Pfizer, já foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento em um esquema de propinas na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O Metrópoles teve acesso à íntegra do processo.

O suposto suborno dado a servidores da superintendência teria como objetivo agilizar o processo das apresentações de mercadorias na Zona Franca de Manaus e obter as chancelas sem as devidas vistorias. Com isso, a companhia seria beneficiada com incentivos fiscais.

A denúncia feita pelo MPF contra a IBL e outras duas empresas, por improbidade administrativa, foi apresentada em junho de 2016 pelo procurador Alexandre Jabur – que também fez parte da finada força-tarefa da Lava Jato –, mas ainda não foi aceita pela Justiça.

Os crimes teriam ocorrido em meados de 2007, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Rio Nilo. Trinta e uma pessoas foram denunciadas pelo MPF. Entre os acusados, estão o atual presidente da IBL Logística, Jonatas Spina Borlenghi, e o então gerente da empresa em Manaus, Neil da Silva Araújo, que admitiu o envolvimento da companhia no esquema.

Em março de 2015, a juíza Ana Paula Serizawa Silva Podedworny, da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas, condenou 30 réus por estelionato, formação de quadrilha, corrupção e falsidade ideológica. Nesse caso, Borlenghi foi o único absolvido, por falta de provas.

No ano seguinte, o MPF propôs a ação de improbidade administrativa contra as empresas.

Hoje, a IBL Logística tem apresentado problemas na entrega do imunizante para o público infantil. A vacinação contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) para crianças de 5 a 11 anos começou no último dia 14 no país. Levantamento feito pelo Metrópoles apontou que ao menos 11 estados e o Distrito Federal relataram atrasos na chegada das primeiras doses da vacina pediátrica.

Os contratos entre a IBL e o Ministério da Saúde foram firmados em dezembro do ano passado, no valor de R$ 62,224 milhões, com dispensa de licitação. O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um processo para investigar a contratação da companhia.

A Folha de S. Paulo revelou, no último domingo (16/1), que a IBL não tem experiência com vacinas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Esquema Homero

As investigações do Ministério Público apontaram a existência de uma organização criminosa na área de integração de mercadorias na Zona Franca de Manaus. Empresários de São Paulo simulavam a remessa de mercadorias para obter isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Por outro lado, os vistoriadores da Suframa facilitavam o ingresso de produtos, sem a devida conferência, “sequer da documentação necessária”, como narra a denúncia.

A ação foi apelidada pelos investigadores de esquema Homero, por ter como principal articulador o vistoriador Homero Cordeiro Tavares, que era na época um servidor antigo da Suframa. Ele coordenava a arrecadação da propina e sua distribuição aos demais integrantes do esquema, o que demonstrava uma organização hierarquizada, com divisão de tarefas e ações permanentes, segundo a acusação.

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Especialistas rechaçam nota negacionista do Ministério da Saúde de Bolsonaro que questiona efetividade das vacinas

O Ministério da Saúde divulgou neste sábado uma nota técnica que questionava a efetividade das vacinas contra a Covid-19 ao mesmo tempo em que atestava a eficácia do uso de hidroxicloroquina no tratamento da doença.

O documento foi usado para manter o uso do chamado ‘kit Covid’ no tratamento de pacientes que não estão internados com a doença.

A OMS não recomenda o uso desses medicamentos, enquanto diz que vacinas funcionam e seu uso na população.

Especialistas em saúde criticaram o texto e chamaram o documento de “negacionista”. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ainda não se manifestou sobre a nota.

Confundir, não esclarecer

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a avaliação sobre os imunizantes é baseada em “dezoito ensaios não finalizados, dos quais, oito ainda em fase de recrutamento, nove ainda não finalizaram o seguimento e um finalizado, mas ainda em fase insuficiente para a avaliação de segurança”.

Já a posição sobre a hidroxicloroquina vem de “treze estudos controlados e randomizados com direções de efeito favoráveis à hidroxicloroquina, com efeito médio de redução de risco relativo de 26% nas hospitalizações, altamente promissor para o uso discricionário e prosseguimento dos estudos”.

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“Seja o primeiro dos vencidos a apoiar Lula”, disse Brizola a Ciro em 2002. “Será importante na sua trajetória para o futuro”

Por Luís Costa Pinto, do 247 – Há 20 anos, na semana derradeira de uma campanha intensa que terminaria por sagrar o petista Luiz Inácio Lula da Silva enfim vitorioso depois de três derrotas consecutivas em eleições presidenciais, Leonel Brizola convocou o então candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, para um almoço reservado. Ciro fez questão de levar o jornalista que o assessorava: eu. O relato desse encontro só viria a público quando o 3º volume de “Trapaça – Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro” estivesse, enfim, nas livrarias físicas e virtuais (o que só acontecerá em março deste ano, em razão de atraso na produção da Geração Editorial provocados, entre outros fatores, pelas intermitências da pandemia). Em razão do centenário de Leonel de Moura Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, ex-deputado, uma das personalidades políticas mais fortes e marcantes da cena nacional, ocorrer no dia seguinte ao cometimento de mais um ato de insensatez por parte de Ciro Gomes (agora no PDT, sigla que foi fundada por Brizola ao voltar do exílio), antecipo-o aqui.

O relato que segue sempre esteve guardado em minha memória jornalística, além de dormir por duas décadas nas cadernetas de anotações que mantenho de passagens relevantes do dia a dia. Ele revela a dimensão do personagem Brizola e o diapasão que o separa de alguém como Ciro que, mesmo com 40 anos de vida pública, como ele se jacta de ter, não compreendeu o papel que a História lhe reserva:

Eis o trecho do livro:

“Em quatro dias, depois das declarações estapafúrdias sobre o papel de Patrícia Pillar, Ciro Gomes havia perdido seis pontos percentuais de intenções de votos entre eleitoras mulheres em todo o Brasil – caindo de 25% para 19%. José Serra, por sua vez, ganhara os mesmos seis pontos e passara de 15% para 21%. A partir dali e por mais um mês, a campanha do candidato do PPS viveu pequenos momentos de grandes desencontros e, para mim, pelo menos um grande encontro.

No dia 2 de outubro, última quarta-feira antes do primeiro turno da eleição, tínhamos entregado os pontos. Não havia mais chance de qualquer virada de última hora contra José Serra, do PSDB, capaz de forçar um segundo turno entre Ciro e Lula do PT. O petista venceria quaisquer adversários nos ensaios de segundo turno. A meta de todos passou a ser, portanto, sair com honrosos 12% a 15% dos votos e ficar em terceiro lugar na disputa.

No dia seguinte ocorreria o último debate entre os quatro candidatos melhor posicionados – pela ordem, Lula, Serra, Ciro e Garotinho – na TV Globo. Sem agenda eficaz de campanha, Ciro ficou no Rio. Estava um pouco deprimido. Tomei café no hotel, na Avenida Atlântica, e fui encontrá-lo na casa de Patrícia Pillar. Esperei bastante, cerca de uma hora e meia, até ser recebido. O candidato estava numa sessão de relaxamento.

– Tem compromisso para o almoço? – perguntou quando me viu.

– Não – respondi. – Mas, agora que bate onze horas. Quer almoçar já?

– Venha almoçar comigo e com o Brizola.

Imaginei que seria um compromisso político. Fizemos o tempo passar ligando para alguns colunistas e editores de jornais, finalizando os tópicos centrais do debate do dia seguinte. Antes de uma da tarde saímos em direção a Copacabana, onde morava o ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. Ao chegar ao prédio dele, numa esquina da Atlântica, estranhei a ausência de outras pessoas ou lideranças políticas. Tocamos a campainha. Pouco menos de um minuto depois, de calça jeans e calçando meias sem sapatos, camisa quadriculada em tons de azul, uma faca na mão e um pano de prato sobre o ombro, o engenheiro Leonel Brizola abriu a porta.

– Entrem. Estou só, é folga da moça que me ajuda – convidou. – Seremos só nós três. Vamos comer na cozinha mesmo. Estou terminando de cozinhar… rabada com agrião. Gostam?

Respondemos automaticamente que sim. E, mesmo que não gostássemos, as respostas não seriam diferentes. Ciro ficou conversando algo em torno de culinária e de cozinhas regionais. Eu aproveitei para observar ao redor. Não tinha dúvida do privilégio absoluto que era estar ali, na casa dele, no outono de um dos maiores políticos da História brasileira, salgando as feridas de uma campanha eleitoral em que amadurecia na derrota.

Brizola pôs uma garrafa de vinho, rótulo uruguaio, sobre a mesa retangular da pequena copa e nos avisou que era um Tannat. Mas, se quiséssemos, mudaríamos a uva. Não ousamos fazê-lo, claro. O velho lobo de tantas crises e tantas eleições não admitiu ajuda. Enquanto provava o caldo da rabada para saber se deveria colocar mais pimenta, ou não, reservava os maços de agrião. Avisou que o acompanhamento seria apenas pão.

– Meus amigos – começou a palestrar com o timbre gauchesco que se converteu em sua marca característica. – E não é que o sapo barbudo vai vencer? – disse aquilo e sorriu, referindo-se à piada que soltara em 1989, quando disputou palmo a palmo contra Lula a passagem ao segundo turno para enfrentar Collor. – Teremos um governo do PT, mas, não será um governo de esquerda exatamente como pensamos que podia ser, ousado; também não será um desastre como nossos adversários torcem, acusando-o de atrapalhado. Lula não tem nada de comunista, de extremista. Vai engolir a todos. Fique próximo dele, Ciro. Seja o primeiro a dar apoio incondicional a ele para o segundo turno – aconselhou.

– Não sei se é o melhor para mim, governador. Estou muito machucado pelo tanto que apanhei – respondeu o cearense.

– Esqueça isso. Vocês têm a mesma raiz, são do mesmo solo. Cresceram no mesmo terreno. Durante muito tempo insisti no erro de exigir posicionamentos do Jango que ele não podia assumir. Ficamos afastados por causa disso. Nossos adversários são as elites, o atraso, o Brasil conservador e arcaico defendido pela mídia, sobretudo pela Rede Globo. Se você tivesse chegado até aqui com chances de derrotar Lula, a Globo estaria com você como apóia Serra. Não fique atrás de Garotinho, e esse é o seu desafio. Cuidado com o Garotinho. Ele vai terminar inventando alguma história para dizer que você desistirá no último dia para apoiá-lo.

– Sem chance! – protestou Ciro.

– Sei disso. Mas ele dirá. O objetivo é desgastar você. Dou um conselho: seja o primeiro dos vencidos a apoiar Lula. Isso será muito importante na sua trajetória para o futuro. E você pode ser a voz ponderada alertando-o contra a Globo.

Eu acompanhava a conversa enquanto destrinchava os ossinhos do rabo do boi, separando carne e gordura e reservando o resto. O agrião fora posto na panela no momento preciso – nem antes da hora, o que o deixaria amargo e excessivamente murcho, nem depois, evitando que ficasse excessivamente crocante e travoso. Havia xícaras com as quais podíamos beber apenas o caldo formado durante o lento cozimento do prato principal.

– É para sentir o sabor exato do cozido. Os estancieiros uruguaios fazem assim. E no frio, ajuda a aquecer – explicou Brizola. Desde então, adotei como hábito pessoal beber caldos durante almoços ou jantares com carnes ensopadas ou mesmo com feijão. – Comida tem de reconfortar, não só alimentar – ainda ensinou.

Servi-me de mais uma taça de vinho. Esvaziei a primeira garrafa. O ex-governador perguntou se Ciro mudaria a uva. Negativa aceita, ele me pediu para abrir uma segunda garrafa do ótimo Tannat do Uruguai. Apurei o ouvido.

– Cuide para não errar mais em declarações sobre a Patrícia Pillar. No dia seguinte, é ela quem estará com você. O resto, some: só perseguem o poder. Não se intimide com essas pancadas. Elas são feitas para intimidá-lo – seguiu aconselhando Brizola.

– Sei disso, governador. Foi uma grande trapaça que fizeram comigo.

– Ciro, Ciro: se não há trapaça, não há política. A história da humanidade e a vida de cada um de nós é uma coleção de trapaças. O segredo é a forma como as superamos e quão vivo estaremos para contar a nossa versão.

Seguiram-se digressões sobre o caráter de Anthony Garotinho, sobre o erro que Brizola admitia ter cometido ao se conservar distante de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco deposto e perseguido pela ditadura militar, exilado entre 1964 e 1979.

– Juntos, teríamos vencido o Fernando Collor em 1989 e o Lula e o PT teriam amadurecido melhor – disse ele. Ainda lamentou a forma como Ciro fora triturado no Jornal Nacional depois da declaração sobre Patrícia Pillar.

– Até ali, a Globo tinha dúvidas sobre a viabilidade de apoiar Serra ou você. Naquele episódio, emboscaram-no na esquina e atiraram. Só tinham uma forma de fazer o serviço: bem feito. Destruíram você, para evitar riscos de uma volta por cima.

Ciro Gomes encheu os olhos d’água e mudou de assunto. Servi três xícaras de café que Brizola tinha acabado de coar. Olhei o relógio redondo, azul, sobre o portal da copa. Faltavam cinco minutos para três horas. Chegara a nossa hora. Teríamos de fazer, ainda, um media training para o debate do dia seguinte.

– Estarei sempre aqui. Tenha-me como um amigo – disse o ex-governador gaúcho e fluminense, tocando carinhosamente as costas de Ciro e conduzindo-o até a porta.”
Trecho do capítulo 2 (“Reencarnações”) do volume 3 de Trapaça – Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro, que está no prelo e em produção pela Geração Editorial. Será lançado em março de 2022 e haverá pré-venda na Internet.

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Rosa Weber cobra PF sobre inquérito que investiga Bolsonaro no caso Covaxin

Inquérito investiga se Bolsonaro comunicou indícios de corrupção nas negociações para compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, cobrou da Polícia Federal informações sobre o andamento do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de prevaricação por supostamente não ter comunicado aos órgãos de investigação indícios de corrupção nas negociações para compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde, informa o Correio Braziliense.

A decisão se dá em razão de ter se esgotado, no último dia 7, o prazo para que a corporação devolvesse os autos da investigação ao Supremo Tribunal Federal. A data marcou o final dos 45 dias de prorrogação que Rosa Weber concedeu para que os investigadores cumprissem diligências em aberto.

A prorrogação foi deferida em 22 de novembro de 2021, após a PF pedir que o Ministério da Saúde fosse instado a encaminhar cópia integral dos processos de importação e de contratação da vacina indiana. Além disso, a corporação solicitou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentasse os processos de autorização de uso emergencial do imunizante. A PF justificou os pedidos ao Supremo com a indicação de que o Ministério da Saúde havia classificado os processos relacionados ao contrato da Covaxin como sigilosos.

Rosa atendeu aos pedidos da PF, chancelados pela Procuradoria-Geral da República, por considerar que as diligências eram pertinentes ao objeto da investigação, proporcionais sob o ângulo da adequação, razoáveis sob a perspectiva dos bens jurídicos envolvidos e úteis quanto à possível descoberta de novos elementos que permitam o avanço das apurações.

A ministra ainda criticou o sigilo imposto pelo governo federal os documentos ligados às negociações da vacina indiana: “Cabe registrar ser de todo insólita a ação governamental de subtrair do acesso público informações alusivas à celebração de determinado contrato administrativo, cuja divulgação, a princípio, não parece capaz de pôr em risco a segurança da sociedade e do Estado, de modo a excepcionar a regra geral da publicidade”.

A investigação tem origem em uma notícia-crime oferecida pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) a partir das suspeitas tornadas públicas na CPI da Covid.

O caso foi levado ao STF depois que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão do parlamentar, Luís Ricardo Fernandes Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, afirmaram em depoimento à comissão parlamentar que o presidente ignorou alertas a respeito de suspeitas de corrupção no processo de aquisição do imunizante fabricado pelo laboratório Bharat Biotech.

No dia 24 de junho do ano passado, quase três meses depois de ter sido informado pelo deputado Luis Miranda sobre as possíveis irregularidades no processo de aquisição da vacina, o presidente ainda não havia acionado a PF para investigar o caso, conforme apurou o Estadão com fontes na instituição. O inquérito para apurar as denúncias apresentadas por Luis Miranda a Bolsonaro só foi instaurado no dia 30 de junho a mando de Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública.

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Política

PoderData: Bolsonaro é ruim ou péssimo para 22% dos que votaram nele

Dos que o elegeram, somente aproximadamente metade dos eleitores o consideram bom ou ótimo.

Pesquisa PoderData realizada de 16 a 18 de janeiro de 2022 mostra que 22% dos brasileiros que elegeram Jair Bolsonaro (PL) em 2018 não estão satisfeitos com seu trabalho como presidente. A taxa dos que votaram do presidente no 2º turno e hoje o consideram “ruim” ou “péssimo” variou 7 pontos percentuais para cima desde o fim de 2021.

No grupo de eleitores que votaram em 2018 em Bolsonaro, 53% agora o avaliam como “ótimo” ou “bom”. Essa taxa era de 46% há 1 mês.

Entre os eleitores que votaram em Fernando Haddad (PT) em 2018, são 87% os que consideram o atual ocupante do Executivo “ruim” ou “péssimo” . A taxa variou na margem de erro de 2 pontos percentuais desde o último levantamento.

No universo dos que votaram em branco ou nulo em 2018, são 69% os que acham Bolsonaro “ruim” ou “péssimo” –diferença de 14 pontos percentuais desde a última pesquisa (83%). Já entre aqueles que não votaram, o percentual é de 56%– eram 61% em dezembro de 2021.

A pesquisa PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360, foi realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes no período de 16 a 18 de janeiro de 2022. Foram 3.000 entrevistas em 511 municípios das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

TRABALHO DE BOLSONARO

Na 1ª rodada eleitoral do ano do PoderData, 53% disseram considerar o trabalho do presidente Jair Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”. Essa taxa variou 4 pontos para baixo em duas semanas, no limite da margem de erro do levantamento. Enquanto 25% acham “ótimo” ou “bom”.

DADOS GERAIS PARA 2022

Na média geral, quando se considera a população como um todo, Lula lidera com 42% das intenções de voto. O ex-presidente empata tecnicamente com a soma dos demais candidatos, considerando-se a margem de erro de 2 pontos percentuais. Bolsonaro fica em 2º lugar, com 28%, e Sergio Moro em 3º lugar.

Já no 2º turno, Lula derrotaria Bolsonaro por uma diferença de 22 pontos percentuais (54% X 32%), Moro por 23 pontos percentuais (49% X 26%), Ciro por 28 pontos percentuais (47% X 19%) e Doria por 32 pontos percentuais (48% X 16%).

*Com informações do Poder360

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Rogério Correia: Vamos dar nomes aos bois, o que Moro recebeu da A&M foi propina

O deputado federal afirma que a empresa “estava agradecendo com mimos o serviço milionário que o ex-juiz arrumou”.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) usou as redes sociais para afirmar que os pagamentos da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal ao presidenciável e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) devem ser classificados como “propina”, e não salário.

“Vamos dar nome aos bois, o que Sergio Moro recebeu da A&M foi PROPINA e não salário, afinal a empresa estava agradecendo com mimos o serviço milionário que o ex-juiz arrumou. 78% da receita da firma que contratou Moro veio de alvos da Lava Jato”, tuitou Correia.

O Tribunal de Contas da União (TCU) retirou, nesta sexta-feira (21), o sigilo de documentos que mostram os valores dos honorários pagos ao ex-juiz pela consultoria.

A decisão foi de Bruno Dantas, ministro relator da ação, que investiga irregularidades envolvendo a Operação Lava Jato e a Odebrecht. Dantas também tirou o sigilo de peças referentes à empreiteira que, até o momento, eram confidenciais.

O pedido foi apresentado por Lucas Rocha Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público de Contas.

Furtado afirma, na ação, que é necessário investigar “prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sergio Moro, mediante práticas ilegítimas de revolving door, afetando a empresa Odebrecht S.A., e lawfare, conduzido contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da chamada Operação Lava Jato”.

No dia 17 de janeiro, Furtado, havia encaminhado ofício ao presidente do órgão, Bruno Dantas, solicitando que os processos sobre a atuação de Moro na Lava Jato fossem tornados públicos.

O subprocurador justificou o pedido, afirmando que “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”.
TCU: 75% do faturamento da consultoria que empregou Moro vieram da recuperação de empresas da Lava Jato

Dados do (TCU), divulgados discretamente pela revista Veja nesta quinta-feira (20), revelam que 75% do faturamento da Alvarez & Marsal no Brasil vieram de empresas investigadas pela Lava Jato e que foram entregues pela Justiça à consultoria estadunidense que empregou Moro em processos de recuperação judicial.

“TCU informa: de tudo o que a A&M – que CONTRATOU Moro – recebe de hon. como Admin. judicial, 2,2MM, cerca de 75% (1,5MM) vem, por coincidência, de empresas enredadas na Lava Jato. Em 30 m a A&M recebeu, só da ODB, 24 milhões! Contratação de Moro foi um golaço para A&M! Que faro!”, tuitou o advogado Lenio Streck.

*Com informações da Forum

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Ei psiu, o blog Antropofagista precisa de você

Pra que não fique dúvida, o Antropofagista é um blog de esquerda, porém independente sem qualquer patrocínio, e estará sempre empenhado na campanha de Lula e, com ele, a volta da democracia.

O blog continuará a todo vapor em 2022 e, portanto, reiteramos aos nossos leitores que, na verdade, são nossos parceiros, para que colaborem com qualquer valor para seguirmos com o nosso trabalho que, mesmo tendo uma estrutura bastante enxuta, tem uma monetização irrisória e, por isso necessita de mais recursos para que o barco seja tocado.

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Lula dispara e já empata com Bolsonaro entre os evangélicos

Levantamento PoderData mostra que Lula vem avançando em boa parte do eleitorado evangélico, uma das principais bases e Bolsonaro, e que lidera entre católicos.

Recorte da pesquisa PoderData sobre a disputa presidencial, divulgada na noite desta quinta-feira (20), mostra que o ex-presidente Lula (PT) vem conquistando boa parcela do eleitorado evangélico, que foi uma das principais bases para a eleição de Jair Bolsonaro (PL). O petista já empata em intenções de voto entre este público com o atual presidente.

Segundo o levantamento, Lula disparou 10 pontos entre os fiéis da igreja evangélica com relação à pesquisa de dezembro e, agora, aparece com 36%. Já Bolsonaro caiu 3 pontos e soma 40% de intenções de voto entre este público. Como a margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, ambos estão tecnicamente empatados.

Já entre os católicos, que segundo pesquisa PoderData representam 42% da população brasileira acima de 16 anos, Lula lidera com 46% das intenções de voto. Bolsonaro, por sua vez, despencou 8 pontos entre os seguidores da Igreja Católica, em comparação com a pesquisa de dezembro, e agora marca 21%.
“Memória afetiva política”

Para Zé Barbosa Jr, teólogo e pastor da Comunidade Batista do Caminho em Campina Grande (PB), essa mudança de cenário, com Lula abocanhando parte do eleitorado evangélico que ajudou a eleger Bolsonaro, não surpreende.

Segundo o pastor, “muitos evangélicos foram ludibriados e levados como massa de manobra por falsos pastores e mestres. E a ofensiva foi (e ainda é) intensa de ataques à esquerda, demonização das lutas sociais e identitárias e ‘vantagens’ em ter um ‘presidente evangélico’ (mesmo Bolsonaro não sendo um)”.

“Mas, esquecem que a massa evangélica é, em boa parte, pobre e periférica e foram os primeiros a sofrerem na pele as consequências de um governo de destruição de direitos e políticas públicas que atingiam, essencialmente, essa massa”, disse o pastor.

*Com informações da Forum

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O texto publicado pela Folha não é polêmico; é racista

O texto publicado pela Folha não é polêmico; é racista, e faz parte de uma cruzada política de deslegitimação do movimento negro e do antirracismo. É uma reação ao avanço político e organizativo do MN e das vitórias conquistadas nos últimos 40 anos.

Diversas pessoas apontaram a indigência científica e política desse texto. No entanto, queria trazer um outro ponto. Essa cruzada não é aleatória: Em 2022 completamos 10 anos das aprovação das políticas de ações afirmativas federais e haverá a revisão da lei no Congresso.

Lembro que a discussão das Ações Afirmativas gerou uma controvérsia pública. Diversos intelectuais da elite brasileira se posicionaram contra as cotas, afirmando se tratar de um polêmica “racista e antibrasileira, importada dos EUA” (alguns mudaram de posição com o tempo).

O argumento do texto da Folha é o mesmo: o movimento negro e o antirracismo aparecem como um estrangeirismo. Insiste na comparação com os EUA, nega que o Brasil seja um país racista, se baseia no mito de democracia racial e estabelece pequenas exceções como norma.

Combater o movimento negro é combater um movimento de reinvenção do Brasil: a luta do MN colocou novas linhas e retirou outras dos livros de História, jogando luzes em séculos de opressão e violência escondido pela elite econômica, intelectual e política deste país.

Eles não suportam ver negros e negras afirmando sua existência e questionando as dinâmicas sociais racista do país. O negro, no projeto da burguesia branca, só serve para ocupar os lugares de servidão, não pode ocupar os lugares de poder.

Porque é este o debate de fundo: poder. O racismo é uma estrutura sócioeconômica que condiciona negros e negras, no caso brasileiro, aos piores indicadores sociais.

RACISMO CONTRA BRANCOS NÃO EXISTE!

Sobre o termo “neorracismo identitário”, trago mais algumas informações:
– Dos 10% mais pobres do Brasil, 75% são negros.
– Somos maioria nos empregos informais. 47% negros, 34% brancos.
– Somos maioria entre os que não têm acesso a esgoto: 42,8% negros 26,5% brancos.
– 75% das crianças mortas em razão das ações da polícia nas favelas do Rio de Janeiro são negras.
– Lares negros são os mais atingidos pela insegurança alimentar grave: 10,7% contra 7,5% brancos.

Informação é a agulha que estoura a bolha da fake news!
Compreendo quem optou por ignorar o manifesto racista publicado na Folha, mas penso que, especialmente nesta quadra da História, é fundamental rechaçar com veemência esses ataques. Há muita coisa em jogo, e não vamos abrir mão de denunciar e enfrentar os retrocessos.

Queremos um mundo onde possamos existir e viver com igualdade, liberdade, plenitude de direitos. E vamos lutar por isso com todas as forças.

Por fim, vamos propagar ideias negras na rede, o melhor antídoto aos polemistas de capuz branco.

*Do facebook de Dara Sant’Anna

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Política

Crise na Economia: Técnicos do Orçamento de 2022 pedem para deixar cargos

A expectativa é que a saída seja oficializada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias pelo governo.

Diante da crise na aprovação do Orçamento 2022, o ministro da Economia, Paulo Guedes, terá de lidar, ainda, com os pedidos de exoneração do subsecretário de Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, Luiz Guilherme Pinto Henriques, e o subsecretário de Gestão Orçamentária, Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira, de acordo com fontes ouvidas. A expectativa é que a saída seja oficializada no Diário Oficial da União nos próximos dias, informa o Metrópoles.

Henriques está de férias e não deve voltar para a função. Ele alegou motivos pessoais para a saída. Já Oliveira deixará o cargo de chefia, mas continuará em um cargo no ministério. A vaga de Henriques será ocupada por Fábio Pontes, outro funcionário da Economia.

Ambos trabalhavam sob a gestão de Esteves Colnago, secretário especial de Tesouro e Orçamento. Ele é responsável pela elaboração do orçamento do governo.

Crise do orçamento

Com o prazo para sanção do Orçamento de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro perto do fim, servidores federais pediram reajuste de até 28% em manifestações na terça-feira (18/1), em Brasília. Reunidos em frente ao Banco Central para chamar a atenção do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. Os funcionários públicos reivindicam o fim do congelamento salarial, que já chega a cinco anos. Eles também gritaram palavras de ordem, como “Fora, Bolsonaro” e “Fora, Guedes”.

A revolta do funcionalismo público começou após o Congresso Nacional aprovar o Orçamento de 2022, que cortou verbas da Receita Federal e reservou R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial exclusivo a policiais federais, em pleno ano eleitoral. O aumento para a categoria partiu de uma demanda do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

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